sábado, 11 de fevereiro de 2012

Como um celular sem sinal faz ligação de emergência?


Na verdade, não faz. Sem sinal, nenhum celular, de qualquer operadora, pode fazer uma ligação. O que pode acontecer é o aparelho realizar uma chamada de emergência por meio de outra operadora disponível no local. “Isso é possível porque a maioria dos celulares opera na mesma frequência, em torno de 1 800 MHz. É como o rádio, que capta o sinal de outras emissoras da região, bastando sintonizar”, explica Almir Meira Alves, professor de redes de computador e telefonia da Fiap. Quando aparece a mensagem “somente emergência”, isso significa que há outras redes por perto e, se precisar de ajuda, basta discar 190 ou 112 – a ligação será redirecionada para a Polícia Militar da região.

Não é preciso ter crédito para realizar esse tipo de chamada e não há custos adicionais. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o serviço que permite o encaminhamento das chamadas de emergência por meio de um roaming entre as operadoras é totalmente gratuito.

FONTES: Assessorias da Tim e da Vivo
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-um-celular-sem-sinal-faz-ligacao-de-emergencia - por André Bernardo

Ai, que dor de cabeça!


Ela também atormenta os mais jovens, comprometendo a atenção, a memória e, inclusive, o desempenho escolar

É comum encontrar por aí pais que entendem essa queixa como uma desculpa dos filhos para se livrar das aulas. Mas a verdade é que a reclamação, na maioria das vezes, tem fundamento. Uma análise da Sociedade Brasileira de Cefaleia, a SBCe, concluiu que mais de 5 milhões de crianças e adolescentes do país sofrem com dores de cabeça e, pior, 409 mil experimentam, no mínimo, uma sensação de estourar os miolos a cada dois dias. "Esse problema com as crianças não é de hoje, mas sempre foi menosprezado", lamenta o neurologista Marco Antonio Arruda, da SBCe.

Com uma incidência tão alta assim, não é de espantar que várias instituições tenham passado a investir em pesquisas sobre o tema. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) acompanhou 60 crianças entre 8 e 12 anos de idade durante 24 meses. Elas foram divididas em dois grupos. Um deles reunia quem nunca havia reclamado da chateação. No outro, ficaram os meninos e as meninas que padeciam de enxaqueca, um tipo de cefaleia que vem acompanhado de náuseas e sensibilidade à luz e ao barulho. "Analisamos a performance de todos na sala de aula", conta a neuropediatra e autora do trabalho, Thaís Rodrigues Villa. No segundo grupo, era preciso esperar pelo menos três dias após a última crise para que a pesquisadora pudesse observar a real repercussão do incômodo. "Descobrimos que esses pequenos, até mesmo naqueles dias sem dor nenhuma, apresentavam dificuldades de atenção visual, retenção de memória e velocidade no processamento das informações", completa Thaís.

Estudiosos da Itália, ao saberem dos resultados do trabalho da Unifesp, resolveram replicá-lo e encontraram evidências semelhantes. "O resultado mostra que não se trata de uma característica apenas das crianças brasileiras. As cefaleias prejudicam o desempenho escolar de jovens do mundo todo", revela Thaís. Os italianos chegaram à conclusão de que a garotada que vive com esse peso na cabeça rende 10% menos diante do quadro-negro. Uma possível explicação é que a enxaqueca prejudicaria o padrão de sono e o comportamento infantil. Em tese, ela poderia até favorecer o surgimento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. E, aí, as lições e provas ficam perdidas em meio a esse fogo cruzado.

Se todas essas informações ainda não o convenceram de que dor de cabeça infantil é um problema sério, talvez a estimativa da SBCe mude sua opinião: somadas todas as faltas, são mais de 2,4 milhões de dias letivos perdidos todo ano por causa desse tormento. E, se não bastasse, a intensidade e a frequência do distúrbio aumentam com a idade. Esse fenômeno é pior no grupo das meninas, principalmente entre as adolescentes. "Isso por causa das alterações hormonais que ocorrem nelas", justifica o neurocirurgião Eduardo Barreto, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia Funcional.

O pai e a mãe geralmente demonstram uma preocupação maior quando o pequeno apresenta crises tão fortes que precisa ser levado ao hospital. Mas não devemos esquecer que qualquer lamento, por mínimo que seja, já é um sinal de encrenca. Em um segundo momento, o estudo da Unifesp mostrou que a maioria dos pais se surpreendeu ao ver que o motivo do queixume não era brincadeira. "Achavam que só adultos podiam sofrer de enxaqueca", explica Thaís. Passado o choque inicial, eles aceitavam o tratamento sem empecilhos, realizado com medicações preventivas para corrigir as alterações químicas do cérebro responsáveis pelos sintomas dolorosos.

E a pesquisa ainda foi além. Os cientistas perceberam que, após sanar as crises que acometiam a meninada, o desempenho escolar se igualava ao dos colegas sem as dores, reforçando a importância de diagnóstico e terapia corretos. Manter um diário de episódios ajuda a identificar o tipo de cefaleia e, assim, auxilia o profissional a decidir a abordagem mais apropriada.

Para um alívio imediato durante os picos de dor na infância, é recomendado que a criança se deite em um ambiente silencioso, escuro e bem ventilado. Caso a cefaleia persista, indicam-se remédios como o ibuprofeno e o paracetamol, sempre com

Mais do que uma sensação dolorosa Uma dor intensa que surge de uma hora para outra muitas vezes pode indicar algo mais grave. Quando acompanhada de outros sintomas, como febre, os pais devem entrar em contato com o pediatra e levar a criança para uma boa avaliação. "Pode ser um caso de meningite ou até de hemorragia cerebral", alerta Eduardo Barreto. O mesmo vale para dores frequentes que não vão embora, mesmo após o jovem ter sido medicado. O neurologista é capaz de auxiliar, mas lembre-se de dividir todas as informações com o pediatra. Nessas horas, ambos são fundamentais.

O que evitar

Frutas cítricas
Chocolates
Leites e derivados
Ovos

O que dá alívio

Abóbora
Cerejas
Peras
Brócolis

Incidência do problema
75,5% reclamam de dores pelo menos 4 vezes por mês
17,9% nunca se queixaram de dor de cabeça
4,1% Sofrem com o problema entre 5 e 9 dias por mês
1,5% Têm dores uma vez a cada dois dias
1% Convive com o distúrbio quase que diariamente

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0346/familia/dor-cabeca-infanto-juvenil-666168.shtml - por Caroline Randmer • foto Alex Silva

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Trabalhar demais eleva risco de depressão, diz estudo


Trabalhar demais não aumenta só o cansaço, mas também o risco de desenvolver depressão. A conclusão foi obtida em estudo feito por pesquisadores britânicos e publicado na PLoS ONE.

Os pesquisadores recrutaram mais de 2.000 trabalhadores, entre 35 e 55 anos, de cargos diferentes. Eles foram acompanhados por seis anos e os cientistas notaram uma associação clara entre o excesso de horas trabalhadas e a depressão.

Os que trabalhavam mais de 11 horas diárias tinham mais chances de sofrer da doença. Em seguida, apareciam como grupos de risco as mulheres, os jovens e os mal-remunerados.

Desafio e remuneração

Ao logo do estudo, 66 participantes experimentaram episódios graves de depressão, especialmente os que trabalhavam mais do que oito horas por dia.

No entanto, homens com empregos desafiadores e bons salários apresentaram níveis de depressão menores em relação aos outros grupos, mesmo passando bastante tempo na empresa. Segundo os pesquisadores, gostar do que se faz e ter o apoio de subordinados para realizar o trabalho têm efeito protetor para eles.

Já entre as mulheres ter um bom cargo não protege da depressão, provavelmente porque elas possuem mais responsabilidades que os homens fora do trabalho.

Com relação aos mais jovens, os pesquisadores especulam que o alto nível de depressão tenha relação com o fato de terem que se dedicar à carreira ao mesmo tempo em que têm de enfrentar desafios na vida pessoal e financeira.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/01/27/trabalhar-demais-eleva-risco-de-depressao.jhtm

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Como emagrecer comendo chocolate


O que você pensaria se te contassem que existe um tipo de chocolate capaz de controlar seu apetite e ajudá-lo a emagrecer? Pesquisadores americanos fizeram um experimento nutricional com consumidores de chocolate amargo, monitorando os indicadores de saúde relacionados à alimentação, e garantem que ele é um redutor natural de apetite.

Nem todos os chocolates apresentam esse resultado: apenas o chocolate amargo (conhecido como dark chocolate em inglês), ingerido em doses moderadas, proporciona tal efeito. Os pesquisadores, que publicaram seu estudo na revista Nurition and Diabetes (Nova Iorque, EUA), procuraram 16 homens jovens para uma dieta pontuada com porções de dois tipos de chocolate: ao leite e amargo.

A cada trinta minutos, ao longo de cinco horas, os voluntários da pesquisa ingeriam 100 gramas de chocolate amargo ou ao leite, e eram perguntados a respeito de seus níveis de apetite. Aqueles que estavam na “dieta” de chocolate ao leite disseram ter maior vontade de comer alimentos doces e gordurosos.

Para que as impressões não ficassem apenas no discurso, todos os participantes ganharam um almoço ao estilo “tudo-o-que-puder-comer” logo depois do período de testes. Aqueles que passaram o dia à base de chocolate amargo consumiram em média 17 calorias a menos que o outro grupo. Mas qual o motivo dessa diferença?

Dentro do corpo, o que acontece é o seguinte: uma maior quantidade de gordura ajuda o alimento a passar pelo aparelho digestivo (estômago e intestino) mais rapidamente. Existe mais gordura no chocolate ao leite em relação ao amargo. Por essa razão, o amargo permanece mais tempo em digestão, nos dando a sensação de estarmos saciados, e automaticamente com apetite menor.

É preciso, no entanto, tomar cuidado com alguns produtos. O chocolate amargo de fato tem mais cacau e menos gordura que a “concorrência”, o que inclusive ajuda a evitar problemas cardiovasculares e diminuir o risco de diabetes. Mas a quantidade de outros componentes, como o açúcar, varia de acordo com a região em que o chocolate é fabricado.

O Brasil, por exemplo, é o quarto maior produtor de chocolate do mundo, mas as porcentagens de açúcar nas marcas daqui (inclusive nas de chocolate amargo) estão acima da maioria das outras nações representativas do setor. Para que realmente seja possível perder peso comendo chocolate amargo, é necessário analisar as informações nutricionais no verso da embalagem. [Rodale]

Fonte: http://hypescience.com/como-emagrecer-comendo-chocolate/ - Por Stephanie D’Ornelas

As 10 mais belas teorias já inventadas


Um famoso site de comentários científicos, Edge.com, resolveu fazer um diálogo aberto com mais de 200 pesquisadores, professores e especialistas em vários campos de conhecimento, para responder qual é, ao longo da história, a explicação científica preferida de cada um. Os entrevistados poderiam fazer a escolha baseados em quão profunda, bonita ou elegante eles consideravam cada teoria.

Os resultados, que incluem respostas de cientistas notáveis em várias áreas do conhecimento, foram mais diversificados do que se poderia imaginar. Algumas das teorias são amplamente conhecidas e todo mundo sabe pelo menos o básico do que tratam. Outras, no entanto, você talvez nunca tenha ouvido falar. Confira uma lista com dez das mais interessantes explicações científicas para o universo e para o ser humano:

10 – TEORIA DA RELATIVIDADE
O produto do estudo de Albert Einstein, no início do século XX, foi resultado de duas teorias que se complementam. Uma delas, a Relatividade Geral, é derivada dos estudos de Isaac Newton e enuncia que a gravidade, a grosso modo, é resultado do fato de um corpo de grande massa alterar a curvatura do espaço-tempo. Embora vários pontos da teoria da relatividade já tenham sido revistos ao longo do último século, os cientistas reconhecem seu valor no estudo da cosmologia moderna.

9 – COMO O CÉREBRO FUNCIONA
Neurologistas ainda não conhecem exatamente os mecanismos dos gânglios da base, um grupo de núcleos cerebrais que se interconectam com a maior parte do sistema nervoso. Esta área do cérebro seria livre da influência da consciência. Por essa razão, algumas decisões do ser humano não são tomadas de maneira tão racional: os gânglios é que fazem a primeira distinção entre o que é bom ou ruim e nos fazem optar rapidamente. Tempos depois (pode ser alguns minutos ou vários anos) é que a consciência avalia de fato o que foi decidido.

8 – FENÔMENO DA EMERGÊNCIA
O conceito lógico de emergência significa, basicamente, que não existe uma estrutura complexa por natureza. Em outras palavras: qualquer sistema, por mais complicado que pareça, pode ser “desmontado” numerosas vezes até chegar a mecanismos primariamente simples. Basta analisar, por exemplo, um formigueiro: se você observa uma única formiga, a interação dela com o meio em que vive é extremamente simples. Inseridas em uma colônia, contudo, passa a ser de grande complexidade e a fazer sentido na natureza.

7 – EFEITO PLACEBO E O REFLEXO CONDICIONADO
Em 1927, o físico Ivan Pavlov demonstrou na prática uma teoria que ficaria famosa e levaria seu nome. Ela enuncia, basicamente, que o corpo humano pode ser condicionado a responder de determinada maneira aos estímulos externos que recebe, e é possível forjar uma resposta do corpo apenas com um estímulo: o chamado reflexo condicionado. Mas nem todos sabem que essa teoria se aplica ao chamado efeito placebo dos medicamentos. Existem pessoas, por exemplo, que sentem a dor de cabeça passar antes que a aspirina que ingeriram possa fazer efeito: eles apenas acreditam que a aspirina alivia a dor e o corpo reage conforme esse estímulo.

6 – SISTEMAS CEREBRAIS FORA DE SINCRONIA
Alguns neurocientistas trabalham com a ideia de que o cérebro humano opera com dois sistemas paralelos, um cognitivo e o outro emocional. A teoria da falta de sincronia afirma que a adolescência e juventude são períodos em que as pessoas são inquietas e “explosivas”, justamente porque estes dois sistemas ainda não estão funcionando em sincronia no cérebro. Esse ajuste, conforme esta ideia, só ocorre entre os vinte e os trinta anos de idade.

5 – PERSONALIDADE MOLDADA PELO ACASO
Você já se perguntou se haveria nascido um ser humano totalmente diferente em seu lugar caso você não tivesse vencido a corrida dos espermatozóides? Esta é apenas uma das variáveis de uma teoria que enuncia, basicamente, que somos produto de uma série incontável de acasos. Os genes do pai e da mãe seriam apenas a primeira variável, mas há uma série de eventos biológicos antes e depois do nascimento que podem mudar, digamos, o “curso natural” das coisas.

4 – SOMOS AQUILO QUE FAZEMOS
Uma pessoa devolve uma carteira perdida porque é honesta ou é honesta pelo fato de ter devolvido uma carteira perdida? Segundo essa teoria, ambos os enunciados estão certos: as ações têm papel decisivo em definir a pessoa que somos. Colocado em outras palavras: se você pensa em devolver uma carteira, já sabe que está querendo ser honesto. E assim, automaticamente o é. Por essa razão, podemos passar a ser aquilo que fingimos ser; basta agir como tal.

3 – COMO OS GRUPOS AMPLIAM A VISÃO INDIVIDUAL
Durante as últimas eleições dos Estados Unidos, você deve ter visto que alguns estados são amplamente pró-republicanos e outros pró-democratas, e nem sempre era fácil achar algum que estivesse “em cima do muro”. Existe uma teoria que explica o motivo disso: dentro de um agrupamento, tendemos a absorver as ideias e a visão da coletividade. E mais: nós temos uma tendência natural a procurar pessoas que pensam como nós, e tentamos nos juntar a esse grupo. Em outras palavras, o ser humano prefere se aproximar de quem concorda com ele.

2 – TEORIA DA EVOLUÇÃO
Charles Darwin foi um dos cientistas mais lembrados pela votação do Edge.com. Suas postulações sobre a seleção natural, publicadas em “A Origem das Espécies” na metade do século XIX, continuam sendo base para a maior parte dos estudos evolutivos atualmente. Cientistas afirmam que poucas teorias, na história da humanidade, conseguiram dar conta de explicar um sistema complexo como a evolução humana com enunciados tão simples.

1 – TEORIA DO BIG BANG
A astronomia segue refletindo sobre o significado da teoria do Big Bang, a explicação mais famosa para o surgimento do universo. Cientistas modernos tentam enxergar além da suposta explosão: é possível que o universo observável pelos astrônomos seja apenas uma fração daquilo que o Big Bang originou. Ou então, olhando por outro ângulo, o “nosso” Big Bang seria apenas um evento entre vários, e poderia haver outros universos definidos por outras ocorrências. [MSN]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-mais-belas-teorias-ja-inventadas/ - Por Stephanie D’Ornelas

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mexa-se diferente!


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M&M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)

Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorES difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!

Autor desconhecido

Massagem reduz inflamação e aumenta produção de mitocôndria


Massagem não é brincadeira. Bem sabem os atletas, que contam com profissionais para aliviarem sua dor, se recuperarem, entre outros efeitos vantajosos e relaxantes da massagem.

Agora, uma base científica apoia uma boa sessão de massagem: segundo um novo estudo, a nível celular, a massagem reduz a inflamação e promove o crescimento de novas mitocôndrias no músculo esquelético.

O estudo envolveu a análise genética de biópsias musculares realizadas no quadríceps de onze homens jovens depois deles terem se exercitado até a exaustão em uma bicicleta estacionária.

Uma das pernas de cada participante foi aleatoriamente escolhida para ser massageada. As biópsias foram feitas em ambas as pernas antes do exercício, após 10 minutos de tratamento de massagem, e depois de um período de 2,5 horas de recuperação.

“Nossa pesquisa mostrou que a massagem diminui citocinas inflamatórias nas células musculares e promove a biogênese de mitocôndrias, que são as unidades produtoras de energia nas células”, disse Simon Melov.

O pesquisador acrescentou que a redução da dor associada com a massagem pode envolver o mesmo mecanismo de drogas anti-inflamatórias convencionais.

A pesquisa fornece a validação necessária para uma prática que está crescendo em popularidade. Os potenciais benefícios da massagem podem ser úteis para um amplo espectro de pessoas, incluindo idosos, pessoas com lesões músculoesqueléticas e pacientes com doença inflamatória crônica – nesses casos, terapias manipulativas, como massagem, podem ser justificáveis na prática médica.[ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/massagem-reduz-inflamacao-e-aumenta-producao-de-mitocondria/ - Por Natasha Romanzoti

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quem bebe chá verde envelhece melhor


Um estudo japonês concluiu que idosos que bebem regularmente chá verde podem ficar mais ágeis e independentes ao longo do tempo, do que idosos que não bebem o chá.

Muitas pesquisas já foram feitas sobre as propriedades do chá verde. A bebida contém substâncias antioxidantes que podem ajudar a diminuir o dano celular, que por sua vez pode levar a doenças.

No novo estudo, os pesquisadores decidiram examinar se o chá verde diminui o risco de fragilidade e deficiência à medida que as pessoas envelhecem. Eles acompanharam quase 14.000 adultos com idade de 65 anos ou mais durante três anos.

Os cientistas descobriram que aqueles que beberam mais chá verde foram menos propensos a desenvolver “incapacidade funcional”, ou problemas com atividades diárias e necessidades básicas, como se vestir ou tomar banho.

Especificamente, quase 13% dos adultos que bebiam menos de uma xícara de chá verde por dia tornaram-se funcionalmente incapacitados, em comparação com pouco mais de 7% das pessoas que bebiam pelo menos cinco xícaras por dia.

As pessoas que beberam pelo menos cinco xícaras por dia tinham um terço menos probabilidade de desenvolver a deficiência.

As que tomavam em média três ou quatro xícaras por dia tinham um risco 25% menor.

Embora não seja claro como o chá verde oferece uma proteção contra a deficiência, um estudo recente descobriu que extratos de chá verde parecem aumentar a força muscular da perna em mulheres mais velhas.

Entretanto, o estudo não prova que o chá verde sozinho mantém as pessoas ágeis à medida que envelhecem. Amantes da bebida geralmente têm dietas mais saudáveis, incluindo mais peixe, legumes e frutas, bem como mais educação, taxas mais baixas de tabagismo, menos ataques cardíacos e derrames, e maior nitidez mental. Eles também tendem a ser mais socialmente ativos e ter mais amigos e familiares em quem confiar.

Mas mesmo com esses fatores levados em conta, o chá verde em si foi ligado a um menor risco de deficiência.

Os cientistas alertam que, enquanto o chá verde e seus extratos são considerados seguros em pequenas quantidades, eles possuem um pouco de cafeína e vitamina K, o que significa que podem interferir com medicamentos que impedem a coagulação do sangue.[Reuters]

Fonte: http://hypescience.com/quem-bebe-cha-verde-envelhece-melhor/ - Por Natasha Romanzoti

10 dicas da ciência para criar filhos felizes


A missão de criar filhos nunca foi considerada fácil, mas há várias maneiras de orientar pais de primeira viagem. O site LiveScience elencou dez dicas úteis que os pesquisadores dão para educar crianças bem ajustadas. Confira:



10 – BRINQUE DESDE MUITO CEDO

Uma criança precisa de pais que possam representar uma companhia divertida nas horas alegres. Por essa razão, os cientistas destacam o papel fundamental das brincadeiras na vida entre pais e filhos desde a tenra infância. Brincadeiras agregam criatividade e saúde psicológica aos pequenos.

9 – SEJA POSITIVO

A agressividade infantil está diretamente relacionada ao clima emocional que a criança encontra em casa. E filhos que tiveram histórico de agressividade até os 5 anos de idade tendem a carregar essa característica adiante na vida. Dessa maneira, é importante evitar atitudes negativas na presença das crianças.

8 – ESTIMULE A AUTOCOMPAIXÃO

Uma criança não deve ser incentivada a reprimir seus pensamentos e sentimentos. Um filho saudável é aquele que sabe entender a si mesmo, nos erros e acertos, e os pais têm um papel crucial nesse sentido, com palavras e exemplos.

7 – OFEREÇA LIBERDADE

É primordial deixar os filhos saírem pouco a pouco das asas dos pais. Impedir que os filhos vivenciem determinadas situações não apenas atrasa a experiência das crianças, mas também origina problemas como ansiedade, individualismo e um fechamento natural a novas experiências. Se você é o tipo de pai que questiona os professores a cada nota ruim do filho na escola, é hora de repensar alguns conceitos.

6 – CONSERVE SEU CASAMENTO

Um dos maiores trunfos de educação dos filhos não está na sua relação direta com eles, mas sim entre você e seu cônjuge: um casamento estável aumenta as chances de segurança emocional dos pequenos. Pesquisas apontam que os problemas de insônia em crianças estão relacionados a casamentos desequilibrados, em que os filhos são forçados a escutar brigas no quarto ao lado quando precisam pegar no sono.

5 – VIGIE SUA SAÚDE MENTAL

Nenhuma criança consegue ser 100% estável mentalmente se seus próprios pais tiverem problemas nesse sentido. Mães deprimidas, por exemplo, contribuem para aumento do estresse desde a primeira infância. Esta situação se agrava porque trata-se de um período muito exigente, em que a mãe precisa atender a incontáveis chamados e choradeiras do bebê.

4 – BOM RELACIONAMENTO ENTRE MÃES E GAROTOS

Pode parecer novidade, já que a figura paterna sempre foi vista com mais importância nesse caso, mas os filhos meninos são os que mais precisam de uma presença feminina em casa. Estudos recentes apontam uma ligação estreita entre a boa relação mãe e filho, até a adolescência, com o sucesso das relações amorosas do rapaz anos depois.

3 – PERMITA A ARGUMENTAÇÃO

É claro que você não deve deixar seu filho sempre dizer aquilo que pensa a qualquer hora, mas um pouquinho
de “desrespeito” é algo saudável. Pais que sufocam completamente a argumentação das crianças durante uma discussão ajudam a criar adolescentes que não sabem lidar com situações de oposição. É necessário haver diálogo.

2 – NÃO FORCE A PERFEIÇÃO

A figura clássica de filhos reprimidos por não serem exatamente os melhores, em determinado assunto, é algo muito nocivo. Ninguém é perfeito e as crianças não podem sofrer em demasia por estarem aquém das expectativas. A melhora das habilidades do seu filho devem acontecer através de incentivo, não de pressão.

1 – CONHEÇA SEUS FILHOS

Uma boa educação é baseada em um conhecimento profundo. Quanto mais tempo passamos com os filhos, mais aprendemos com eles e a respeito deles. Esta dica serve para guiar seu trabalho nas outras nove: saber a personalidade, perfil emocional e características de seu filho ajuda a guiar o trabalho de educar em todas as situações. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/10-dicas-da-ciencia-para-criar-filhos-felizes/ - Por Stephanie D’Ornelas

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Saiba quais são os passos para mudar de carreira e conheça histórias de quem conseguiu

Seja por opção ou necessidade, muitos profissionais decidem dar um novo rumo a suas carreiras. A mudança de área ou, mais ousada, de profissão, pode parecer loucura para muita gente, principalmente, quando já se tem um emprego consolidado. No entanto, esse movimento é cada vez mais comum.

A fotógrafa Luciana de Francesco, 50 anos, ficou oito meses sem trabalho em 2010. Como tinha uma reserva de dinheiro, conseguiu passar pelo período de desemprego, mesmo tendo de sustentar a família. Em pouco tempo, a falta de perspectiva e de atividade começou a incomodar Luciana, que logo tentou arranjar uma nova ocupação.

"O que mais me afetava era ficar sem fazer nada, sem ter utilidade profissional", conta. Foi, então, que ela decidiu fazer um curso de designer de joias. "Meu irmão mora na França há dez anos, comercializando bijuterias de prata, que ele garimpa na Tailândia. Foi quando eu pensei em viver das peças que eu mesma poderia criar."

Como na época as finanças não iam bem para Luciana, ela resolveu fazer uma troca de favores com o professor do curso. "Eu pagava as aulas fotografando o portfólio dele, as peças que ele criava, os alunos durante as aulas, para a divulgação do curso", conta ela, que nunca tinha feito uma joia na vida e agora comercializa suas criações em um site.

Apesar de, eventualmente, fazer trabalhos como fotógrafa --principalmente, para divulgar suas próprias peças--, Luciana pretende conseguir se sustentar apenas com a atividade de designer em breve. "Hoje, vendo os meus anéis e colares de prata e as peças compradas por meu irmão na Ásia", conta.

Mudança total

O médico João Roberto Pereira Silva se estabeleceu em Ribeirão Preto (SP), após se especializar em cirurgia do coração e pulmão nos Estados Unidos. Ele tornou-se uma referência na cidade e também passou a dar aulas. Na década de 1980, tirou um período sabático de três meses em Natal (RN).

Como sempre gostou de cozinhar, se ofereceu para trabalhar em um bar da cidade, para adquirir experiência em uma cozinha comercial. Gourmet e enólogo autodidata, em 1984, desiludido com a profissão, João Roberto jogou o estetoscópio para o alto e decidiu encostar a barriga no fogão.
Com o apoio da mulher, o médico deixou de operar e, na época, abriu um pequeno restaurante de culinária francesa em Ribeirão Preto. O local tinha apenas 18 mesas e só atendia com reservas. Em 1997, o ex-cirurgião foi eleito chef do ano pelo "Guia Quatro Rodas".

"Em 2010, após 27 anos, encerrei as minhas atividades como ‘restaurateur’", conta João Roberto, que, aos 70 anos, já iniciou uma nova etapa profissional. "Agora, presto consultoria para restaurantes, escrevo e dou aulas sobre vinho e vou começar um curso sobre como fotografar refeições", afirma ele, que também produz ervas orgânicas e é autor do livro "Uvas e Vinhos - O Prazer da Descoberta" (Editora Nova Conceito).

Traçando planos

Voltadas para as pessoas que desejam se encontrar profissionalmente, muitas empresas se lançaram ao mercado, principalmente nos Estados Unidos, com o objetivo de ajudar nessa mudança. São as chamadas empresas de "coaching", que identificam habilidades de um profissional e traçam um plano para realçá-las e, assim, proporcionar uma tomada de decisão mais certeira.

"Essa onda de empresas que se dedicam ao 'coaching' está bem consolidada no mercado norte-americano e londrino, mas também chegou com força ao Brasil", afirma Ana Leme, diretora-geral do braço brasileiro da empresa de consultoria inglesa The Talent Business. "No 'coaching' são escalonadas várias ações, que podem ser tomadas simultaneamente, como se dedicar a um cursou ou conversar com profissionais da área almejada", explica a consultora. A seguir, veja os sete passos básicos para quem quer mudar de carreira:

Passo a passo da mudança*

1. Defina claramente o por quê da mudança. Essa é a chave do processo. Muitas vezes, uma transformação menos radical, como tentar uma nova função na mesma área, resolverá os seus problemas;

2. Investigue seu potencial para a nova carreira. Avalie o que te fez ter sucesso e o que te fez fracassar na antiga. Esse processo é difícil e, às vezes, requer a ajuda de um profissional para buscar o novo caminho;

3. Além de discutir a mudança com a família, fale com seus amigos sobre seus novos planos. Eles podem ajudar a clarear as suas ideias;

4. Procure cursos e palestras sobre a área que pretende seguir. Fique aberto ao aprendizado. É um momento de recomeçar;

5. Durante a transição, acione sua rede de contatos. Avise a todos que está mudando de área;

6. Tenha uma reserva financeira que mantenha seu nível de vida por pelo menos seis meses. Reveja seus gastos e economize no que puder. Nem sempre é possível manter o mesmo padrão durante a transição;

7. Tomada a decisão de mudar de profissão, mantenha o otimismo. Toda pessoa deve ser feliz em sua profissão --e deixar um trabalho que não te dá prazer é uma maneira de alcançar a felicidade.
*Fonte: Sílvia Magalhães, da empresa de coaching Adigo/SP

Fonte: http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2012/02/03/saiba-quais-sao-os-passos-para-mudar-de-carreira-e-conheca-historias-de-quem-conseguiu.htm - por Márcia Pereira