sábado, 25 de fevereiro de 2012

Blog do Professor José Costa, 100.000 acessos!


Este blog foi iniciado em maio de 2009 e, em menos de 3 anos, chegou a marca de 100.000 páginas visitadas, um feito que agradeço a Deus por ter me dado a persistência em atingir o objetivo de oferecer qualidade de conteúdos aos leitores que acessam o blog, através de um trabalho realizado com compromisso, responsabilidade e respeito aos leitores. O blog abrange conteúdos de educação, esporte, saúde, cultura e cidadania extraídos de revistas, jornais e sites confiáveis oferecendo o que há de melhor na internet para os seus leitores.

Quero agradecer aos visitantes que passaram para ler um post através de pesquisa no google; aos amigos do facebook, twitter, orkut; aos leitores cativos, os que acessam de vez em quando e até aqueles que passaram por curiosidade e não mais voltaram; aos que comentaram ou criticaram alguma postagem de maneira construtiva e contribuíram para o engrandecimento do blog.

Um obrigado especial aos parceiros do blog por acreditar no meu trabalho: Inove Planejados, Colégio O Saber, Academia Saúde Total, Parafusos Mil, Churrascaria Recanto da Serra, Comercial Santo André, Drogaria Preferencial, Serrana Suvinil, Osbat Baterias, Auto Escola Serrana, Lindolar Móveis, Lok Car, Galeria Jandrade, Visótica, Supermercado Nunes Peixoto, Ethos Incorporadora, Milton Som. Todos vocês contribuem para a história e engrandecimento deste modesto blog.

Espero que em pouco tempo comemoremos a marca de 200.000 visitas. Continue acessando ao blog: http://professorjosecosta.blogspot.com salve em favoritos, recomende aos amigos e familiares, pois eles também merecem ler um bom blog.

Muito obrigado a todos!

Professor José Costa

Qual o mínimo de exercícios necessários para ficar em forma?

Um grupo de cientistas do Canadá questionou: qual é o mínimo de exercícios necessário para ficar em forma?

A resposta parece ser: muito menos do que a maioria de nós pensa – desde que estejamos dispostos a trabalhar um pouco.

Para provar essa ideia, os pesquisadores da Universidade McMaster reuniram recentemente vários grupos de voluntários. Um grupo era composto de homens e mulheres de meia-idade e sendentários, porém saudáveis. O outro consistia em pacientes de meia-idade e idosos que haviam sido diagnosticados com doença cardiovascular.

Os pesquisadores testaram a frequência cardíaca máxima de cada voluntário e o pico de potência em uma bicicleta ergométrica. Em ambos os grupos, os picos não foram muito elevados; todos os voluntários estavam fora de forma e, no caso dos pacientes cardíacos, indispostos. Mas eles, bravamente, concordaram em realizar um recém-criado programa de ciclismo.

Grande parte das pessoas já ouviu falar em intercalar atividades extenuantes com períodos de descanso. Quase todos os atletas competitivos fazem, estrategicamente, uma ou duas sessões de treinamento intercalado a cada semana para melhorar velocidade e resistência.

Mas os pesquisadores canadenses não queriam que os voluntários colocassem poucas sessões de atividades intercaladas nas rotinas dos exercícios normais. Em vez disso, os pesquisadores queriam que os grupos praticassem exclusivamente exercícios com intervalos.

Durante anos, muitas organizações têm recomendado que para ter uma boa saúde é preciso fazer 30 minutos ou mais de atividade contínua, um exercício de intensidade moderada, como uma caminhada, cinco vezes por semana.

Mas milhões de pessoas não praticam atividades físicas moderadas; na verdade, não fazem quase nenhum exercício. Quando questionados sobre o porquê disso, a maioria dos entrevistados responde que “não tem tempo”.

Atividades intercaladas, no entanto, requerem pouco tempo. Elas são, por definição, curtas. Mas se a maioria das pessoas pode tolerar atividades em intervalos, e se, por sua vez, os intervalos promovem os mesmos benefícios para saúde e boa forma, não têm sido muito investigado.

Há vários anos, os cientistas McMasters testaram um treino punitivo, conhecido como treinamento intercalado de alta intensidade, que consistiu em 30 segundos de esforço a 100% na frequência cardíaca máxima da pessoa. Depois de seis semanas, estas sessões desgastantes produziram alterações fisiológicas nos músculos das pernas de homens jovens semelhantes as mudanças promovidas por longas horas de sessões semanais de ciclismo na bicicleta ergométrica, embora os exercícios realizados tenham gastado 90% menos tempo.

Reconhecendo, no entanto, que poucas pessoas estão dispostas ou têm condições de praticar exercício a todo vapor, os pesquisadores também desenvolveram um treino mais tranquilo, mas ainda de maneira cronometrada e abreviada. Esta rotina modificada consistia em um minuto de esforço intenso a cerca de 90% na frequência cardíaca máxima, seguido por um minuto de recuperação. O esforço e a recuperação são repetidos 10 vezes, em um total de 20 minutos.

Apesar do curto período de tempo deste programa, após várias semanas de prática, tanto os voluntários sedentários quanto os pacientes cardíacos apresentaram melhorias significativas na saúde e na forma física.

Os resultados foram especialmente notáveis em pacientes cardíacos. Eles apresentaram “melhorias significativas” no funcionamento dos vasos sanguíneos e coração.

Pode parecer contraditório que o exercício extenuante seria produtivo ou mesmo inteligente para pacientes cardíacos. Mas, até agora, ninguém desenvolveu problemas cardíacos por conta dos exercícios.

Quase tão surpreendente quanto os resultados é o fato de os pacientes cardíacos terem abraçado a rotina. Embora suas avaliações sobre a percepção de esforço ou a sensação de desconforto a cada rodada de intervalos tenha sido elevada e, provavelmente, precisa, com uma média de 7 ou mais numa escala de 10 pontos, eles relatam desfrutar mais as sessões intercaladas do que o exercício moderado contínuo.

O trabalho duro é curto, por isso é tolerável.

Os cientistas notaram outros benefícios em estudos anteriores. Para os voluntários sedentários, porém saudáveis, duas semanas de treinamento intenso possibilitou a formação de muito mais proteínas celulares envolvidas na produção de energia e oxigênio. O treinamento também melhorou a sensibilidade à insulina dos voluntários e a quantidade de açúcar no sangue, diminuindo o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Com isso, os cientistas fizeram um pequeno experimento, acompanhando pessoas com diabetes tipo 2. Eles descobriram que, mesmo com uma simples sessão de um minuto intenso e um minuto de descanso, com 10 repetições, a dosagem de açúcar no sangue melhora ao longo do dia seguinte, particularmente após as refeições.

Claro, o estilo de treino intenso não é o ideal ou o necessário para todos. Segundo os cientistas, se a pessoa tiver tempo para treinamentos compostos por exercícios regulares de resistência de 30 minutos ou mais deve mantê-los. Há ciência mostra que estes treinamentos são muito eficazes na melhoria da saúde e da boa forma.

Mas se houverem restrições de tempo para manter longas sessões de exercício, consulte um médico para verificar a possibilidade de pedalar rapidamente em uma bicicleta ergométrica ou correr por cerca de um minuto, com o objetivo de aumentar a frequência cardíaca em cerca de 90% do máximo. [NYTimes]

Fonte: http://hypescience.com/qual-o-minimo-de-exercicios-necessarios-para-ficar-em-forma/ - Por Dalane Santos

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Especialistas falam dos cuidados que pais devem ter com a internet

Perigos reais

O diretor da organização não-governamental Safernet, Rodrigo Nejm, faz um alerta a pais e adolescente de que a web (rede mundial de computadores) e o mundo virtual são territórios tão perigosos quanto os da vida real.

"Principalmente para as crianças que, muitas vezes, têm domínio técnico, mas não têm consciência das consequências de publicar algumas informações e de que há criminosos disfarçados [na web]", disse ele.

Rodrigo Nejm disse que, da mesma maneira que os pais orientam os filhos a se cuidar quando estão em uma praça pública, também devem ter critérios para definir limites quando navegam na internet.

Riscos do mundo virtual

A coordenadora do Portal da Terceira Idade, Anísia Spezia, concorda com o diagnóstico sobre os riscos do mundo virtual, mas lembra que esse não deve ser uma preocupação, apenas, dos pais.

Os idosos também ficam expostos na rede e, sem orientação adequada, acabam caindo em armadilhas.

"A terceira idade é dona do seu próprio nariz. Enquanto com os adolescentes as mães continuam dando conselhos sobre a conduta na internet, nem sempre há um filho que faça a mesma coisa com os pais", disse ela.

Vigilância

Essa discussão dominou o debate Conectando Gerações e Ensinando Uns aos Outros: Descobrindo o Mundo Digital com Segurança, que marcou as comemorações do Dia Mundial da Internet Segura. O debate ocorreu na sede da Procuradoria Regional da República em São Paulo.

A procuradora Janice Ascari disse que a vida virtual não é diferente da vida pessoal e, por isso, é preciso estar sempre vigilante.

"Isso não é querer ter controle da vida do filho, é apenas uma atitude de primeiros educadores e de exemplos que eles vão ter para o resto da vida. Por isso, devemos auxiliá-los quanto à melhor maneira que eles devem se comportar na sua vida," afirmou.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cuidados-pais-com-internet&id=7450&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Poluição do ar causa problemas de coração e cérebro


Segundo três novos estudos recentes, as pessoas expostas a níveis mais elevados de poluição do ar têm um risco maior de derrame, ataque cardíaco e deterioração cognitiva.

O impacto da poluição sobre o coração e o cérebro foi observado tanto a curto como a longo prazo.

Um estudo americano de âmbito nacional que seguiu cerca de 20.000 mulheres por mais de uma década descobriu que a respiração dos níveis de poluição do ar comumente encontrados em muitas partes do país acelera a queda na memória e atenção.

Outro estudo em Boston descobriu que nos dias em que as concentrações de poluentes de tráfego sobem, o risco de derrame também sobe. As chances aumentaram em mais de 30%, mesmo em dias classificados pelo índice federal de qualidade do ar como “moderados” na poluição (ou seja, correspondentes a um mínimo de perigo para a saúde).

“Mesmo níveis que a Agência de Proteção Ambiental diz que são seguros, estamos vendo efeitos reais na saúde”, disse Gregory A. Wellenius, professor de epidemiologia na Universidade Brown e autor principal do estudo entre poluição e derrame. “Nós vimos esses efeitos no prazo de 12 a 14 horas após os níveis de poluição subirem”.

Estudar a relação entre poluição e saúde é difícil, pois muitos fatores estão envolvidos e é difícil estabelecer uma relação de causa e efeito direta.

Mas uma ligação entre poluentes no ar e declínios na saúde cardiovascular tem sido apontada pelo menos desde a década de 1990, quando a pesquisa epidemiológica sugeriu que a respiração em ar contaminado aumenta as taxas de doença cardíaca.

Os possíveis efeitos de curto prazo da poluição eram os mais confusos, com alguns estudos demonstrando que não há risco imediato. E pouco se sabia sobre o impacto da inalação de emissões e partículas de ar sobre a função cerebral e a demência.

Os pesquisadores tentaram esclarecer melhor o impacto a curto prazo da poluição do ar através do estudo de 1.705 vítimas de derrame.

Eles cruzaram as informações com os índices de qualidade de ar da Agência de Proteção Ambiental, que avalia os níveis de poluição em seis categorias gerais, começando com “bom”, e, na pior das hipóteses, “perigoso”.

Depois de controlar idade, hipertensão e uma série de outros fatores de risco para derrame, os pesquisadores encontraram um risco 34% maior da doença em momentos que os níveis de poluição aumentaram de “bom” para “moderado”.

O efeito foi particularmente forte quando os pesquisadores analisaram os níveis do chamado carbono negro e dióxido de azoto, dois marcadores de poluição do tráfego.

A redução dos níveis de poluição do ar em apenas 20%, uma meta “realizável” segundo os cientistas, teria evitado cerca de 6.000 das 184.000 internações por derrame somente na região nordeste dos EUA em 2007.

Em um outro estudo francês, os cientistas reforçaram a ligação entre a exposição a curto prazo à poluição do ar e doenças cardiovasculares. Eles descobriram que uma variedade de poluentes comuns – monóxido de carbono, dióxido de azoto, dióxido de enxofre e outros – eleva o perigo imediato de uma pessoa ter um ataque cardíaco.

Respiração de poluentes pode causar danos de várias maneiras, como inflamação associada a doenças cardíacas, aumento do ritmo cardíaco e engrossamento do sangue, o que pode causar a formação de coágulos sanguíneos e acelerar a aterosclerose, ou endurecimento das artérias.

As menores partículas de poluição, mais finas que 2,5 mícrons de diâmetro – ou cerca de um trigésimo da largura de um cabelo humano – são particularmente eficazes em se infiltrar no corpo. Há alguma evidência de que elas podem penetrar o cérebro através das fossas nasais.

Uma terceira pesquisa seguiu 19.409 mulheres nos Estados Unidos entre as idades de 70 e 81 anos por cerca de uma década, observando mudanças na cognição a cada dois anos. Declínios na memória e função executiva, incluindo a capacidade de planejar e fazer ou realizar uma estratégia, é normal conforme as pessoas envelhecem.

Mas o estudo mostrou que mulheres com níveis mais elevados de exposição a longo prazo à poluição do ar tiveram “significativamente” mais declínios rápidos na cognição do que aquelas com menor exposição a poluentes.

Cognitivamente falando, esta maior exposição é como se você tivesse envelhecido um extra de dois anos. Se houvesse um tratamento, não só poderia retardar o aparecimento da demência por mais dois anos, como pouparia milhões de casos da doença nos próximos 40 anos.[NYTimes]

Fonte: http://hypescience.com/poluicao-do-ar-causa-problemas-de-coracao-e-cerebro/ - Por Natasha Romanzoti

Corra para enxergar bem


É correr para ver!

Agora você tem mais um excelente motivo para fazer sua corrida matinal: incluir o treino na rotina é um ótimo jeito de manter a visão funcionando a mil

Muita gente já saiu correndo por aí em nome da boa forma, do coração, de uma vida menos estressante e até mesmo do controle do estresse. O que ninguém desconfiava é que os frequentadores das pistas de cooper, dos parques e de calçadões gozariam não apenas dos consagrados benefícios cardiorrespiratórios e psicoemocionais do exercício. Eles teriam um bônus — e, no caso, todos os créditos iriam para os olhos. É o que dá para ver com nitidez graças a duas pesquisas recém-publicadas na revista americana Investigative Ophthalmology and Visual Science.

Os estudos acompanharam quase 30 mil atletas durante mais de sete anos e fornecem evidências de que a prática regular de corrida reduz o perigo tanto de catarata quanto de degeneração macular, as duas principais causas de cegueira no mundo. O coordenador dos trabalhos, o epidemiologista Paul Willians, doLawrence Berkeley National Laboratory, vai além. Ele sugere que seria uma boa medida para os corredores incluir etapas mais vigorosas nos treinos — se estiverem bem condicionados, é claro. Isso porque pessoas que exigem mais dos pulmões e do coração obtêm ainda mais ganhos em termos de acuidade visual.

Na pesquisa que focou o impacto do esporte sobre a catarata, homens que corriam 64 quilômetros por semana — ou 9 por dia — apresentaram um risco 35% menor de ter a doença do que os que corriam só 16 quilômetros por semana ou pouco mais de 2 quilômetros diários. A investigação também concluiu que aqueles com melhor aptidão cardiorrespiratória tiveram risco significativamente menor de ter catarata.

No outro trabalho, o pesquisador comparou três grupos de corredores, conforme o percurso que perfaziam todo dia: até 2 quilômetros, de 2 a 4 quilômetros e mais de 4 quilômetros. Os que corriam mais apresentaram um risco de degeneração macular até 54% menor do que os que corriam menos. Já os que corriam na faixa de distância intermediária mostraram 19% menos probabilidade de desenvolver a doença.

O oftalmologista Nilton Kara José, professor da Universidade de São Paulo e da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, aprova a notícia dos trabalhos californianos. Para ele, o recado é claro. "Não podemos abrir mão de nossa natureza: somos animais caçadores e temos um organismo feito para se manter em movimento", diz ele. "Por isso é razoável imaginar que a corrida faça bem para o nosso corpo todo, incluindo os olhos."

O oftalmologista Marinho Jorge Sacarpi, chefe do Centro de Oftalmologia Esportiva do Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo, dá mais uma explicação para os benefícios da corrida: "O sedentarismo contribui para doenças como diabete e hipertensão, que provocam catarata e degeneração macular".

Essas doenças fragilizam os vasos e podem causar micro-hemorragias no fundo dos olhos, que liberam toxinas e prejudicam o fornecimento de nutrientes para as células do globo ocular. Na catarata, esses estragos se traduzem na opacidade do cristalino, uma das lentes dos olhos. Já na degeneração macular, células da retina que transmitiriam as informações de imagem para o cérebro morrem de uma espécie de inanição, já que o sangue com nutrientes deixa de circular a contento por ali.

As pesquisas americanas ainda precisam detalhar o mecanismo protetor da corrida. Enquanto isso, segundo os oftalmologistas, ninguém precisa encarar uma maratona por semana para enxergar mais. Até porque não são tantas pessoas que conseguem alcançar esse nível de desempenho. "E mesmo os atletas que cumprem 64 quilômetros semanalmente não suportam esse ritmo durante toda a vida", tranquiliza Marcos Paulo Reis, professor de educação física, ex-técnico da nossa seleção olímpica de triatlo e autor do livro Programa de Caminhada e Corrida, lançado por SAÚDE!. O conselho desse expert aos candidatos a atletas com olho de lince é procurar um médico e um preparador físico. E aí tirar o pó dos tênis.

Arme seus olhos

Exercícios ao ar livre exigem que você defenda seu olhar com alguns acessórios. Equipe-se no mínimo com boné ou viseira, que protegem contra a luz solar e retêm o suor. Seria bom que também usasse óculos escuros com filtro solar. Eles não só bloqueiam os raios de sol como minimizam o contato com poluição, pólen e insetos em geral. Se usar lentes, lance mão de lubrificantes específicos para evitar o ressecamento dos olhos e passe o protetor solar na testa com moderação — do contrário o creme poderá escorrer e causar irritação.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0310/corpo/conteudo_450320.shtml - por GIULIANO AGMONT -
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Por que emagrecer é tão difícil?


Boa parte da população está de dieta. As pessoas estão se sentindo motivadas pelo desejo de serem mais saudáveis e de se sentirem mais confortáveis com o seu próprio corpo. Mas o processo do emagrecimento é difícil, e nem sempre os objetivos de perda de peso são atingidos.

De acordo com a médica Dra. Jessica Bartfield, da Universidade Loyola (EUA), fazer dieta é como aprender um instrumento. É preciso prática e boa instrução, e a pessoa vai cometer alguns erros.
Dentre eles, ela aponta alguns dos principais motivos que podem causar o fracasso da dieta:

- subestimar o número de calorias consumidas: para manter um maior controle da quantidade de calorias ingeridas, a pessoa deve fazer anotações. Isso ajudará na conscientização da alimentação e dos excessos, facilitando a manutenção do regime.

- superestimar a prática de exercícios: para facilitar a perda de peso, é necessário aumentar a quantidade de exercícios praticados, mantendo uma média de 30 minutos de atividade moderada ou vigorosa na maioria dos dias da semana.

- mau planejamento de refeições: para manter a energia e não deixar o metabolismo desacelerar é preciso manter um fluxo estável de glicose durante o dia. Para isso, não se pode passar mais de cinco horas sem que a pessoa faça um lanche ou refeição.

- sono inadequado: dormir menos que seis horas por dia pode desregular os níveis de hormônios no corpo, estimulando o apetite.

Antes de começar qualquer programa de emagrecimento é importante que a pessoa consulte um médico, para que a perda de peso aconteça de forma saudável.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/blogboasaude/ - por Ana Cláudia Xavier

Meu caminho para esta quaresma


Jejuarei de julgar os outros. Descobrirei Cristo que vive neles.

Jejuarei de palavras que ferem. Direi frases que curam.

Jejuarei do egoísmo. Viverei na gratuidade.

Jejuarei da inquietude. Procurarei viver com paciência.

Jejuarei do pessimismo. Encher-me-ei de esperança.

Jejuarei de preocupações. Confiarei mais em Deus.

Jejuarei das queixas. Darei graças a Deus pela maravilha da minha vida.

Jejuarei da angustia. Rezarei com mais frequência.

Jejuarei da amargura. Praticarei o perdão.

Jejuarei da importância que dou a mim mesmo(a). Serei compassivo(a) com os outros.

Jejuarei da preocupação com as minhas coisas. Comprometer-me-ei com o anúncio do Reino.

Jejuarei do pessimismo e desalento. Encher-me-ei do entusiasmo da fé.

Jejuarei de tudo aquilo que me separa de Jesus. Tentarei viver mais perto d’Ele.

FELIZ QUARESMA!

Autoria desconhecida.

Fonte: http://umolharespiritual.blogspot.com/2011/04/meu-caminho-para-esta-quaresma.html

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade 2012

Este ano, a campanha tem como tema “Fraternidade e Saúde Pública” e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf.Eclo 38,8). O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2012 é “Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos, e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (p. 12 do Texto-Base).

A Campanha da Fraternidade 2012 ainda apresenta seis objetivos específicos:

- Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável.
- Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade.
- Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe.
- Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa sociedade.
- Despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e à reivindicação do seu justo financiamento.
- Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde” (cf. p. 12 do Texto-Base da CF).

Oração da Campanha da Fraternidade 2012

Senhor Deus de amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.
Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.

Fonte: http://www.arquidiocesebh.org.br/site/noticias.php?id_noticia=3148

O poder da fé


A ciência comprova que a espiritualidade pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes. Atenua também os sintomas de enfermidades como AIDS e câncer, além de melhorar a qualidade de vida e diminuir a violência

Aos 25 anos, a relações-públicas Bruna Paranhos foi surpreendida em seus exames de rotina com um diagnóstico revelador: estava com um nódulo no seio. Ao consultar um mastologista do Hospital A. C. Camargo (SP), descobriu que precisava realizar uma biópsia e verificar a gravidade do problema. O resultado sairia somente em duas semanas. “Foi uma época sofrida, mas me entreguei à fé. Pedia a Deus todos os dias pela minha cura, comecei uma corrente de orações, e nunca tive dúvida de que a minha fé me curaria”, diz. Otimista, retornou ao hospital e viu a surpresa do oncologista ao constatar que o nódulo não era grave. “O especialista imaginou que eu estava com um carcinoma (tumor maligno), mas, no fim das contas, ele era benigno e nem foi preciso retirá-lo”, conta.

Essas e outras histórias são muito comuns na rotina de hospitais de todo o mundo. Porém estão longe de ser crendice popular ou misticismo. A ciência comprovou que a fé pode até curar. Nesse contexto é importante destacar que a espiritualidade e a religião são fatores diferentes. Para Niura Padula, neuropediatra e pesquisadora da Universidade Paulista de São Paulo (Unesp), a religião é uma somatória de dogmas e ritos preconizados por um determinado grupo. “Já a fé é a conexão com algo mais profundo, não precisa necessariamente estar ligada a nenhuma religião, mas sim com o exercício de ética, da moral, da caridade e solidariedade”, explica.

Espiritualidade e cura
O pesquisador e médico Francisco Habermann (Unesp-Botucatu), também afirma que o conceito de espiritualidade está ligado ao conhecimento da alma humana. “A espiritualidade independe de qualquer formalidade e ultrapassa o de religião”, complementa.

A ligação entre espiritualidade e saúde é conhecida desde o início das culturas mais antigas. Mas, desde que a ciência começou provar as origens das doenças “físicas”, foi feita a divisão: religião cuida do espírito e ciência, do corpo. “Agora se sabe que além do corpo também temos o lado espiritual, e podemos unir ambos e chegarmos à espiritualização da medicina. Assim podemos fazer melhores diagnósticos e aprimorar os processos de cura”, diz o especialista Niura.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a espiritualidade como um fator que não deve ser desprezado, porque pode gerar equilíbrio e declara que, quando ela é bem empregada, o resultado observado é um reflexo positivo na saúde psíquica, social e biológica, tal como o bem-estar do indivíduo.

"A OMS reconhece a espiritualidade como um fator que gera equilíbrio"

Cultivando a espiritualidade
Que crer é importante é um fato, mas como fortalecer a fé? Para cultivar a espiritualidade é preciso acreditar na vida, ser positivo e crer que há uma razão para os acontecimentos. Para Ricardo Monezzi, pesquisador e psicobiólogo do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é importante acreditar no próprio potencial e em dias melhores. “A fé é algo profundo, um sentimento que transcende o corpo, por isso é necessário confiar em uma força superior. É um processo individual, e cada um precisa descobrir como cultivar esse sentimento”, diz. Confira algumas dicas para aumentar a fé:
• Converse com pessoas espiritualizadas e busque conselhos.
• Conviva com o próximo, tentando sempre se colocar em seu lugar nas adversidades (seja altruísta e solidário).
•A meditação é um exercício cerebral que foca o pensamento e traz conforto e tranquilidade, além de melhorar a memória.
• Pratique técnicas de respiração: a maneira como respiramos pode afetar como pensamos e também como agimos.
• Conheça as terapias orientais que buscam estabelecer o equilíbrio da energia. Ioga é uma ótima opção.
• Concentre-se no dia de hoje. O amanhã é incerto e o passado não retorna. Pense que você só tem o dia de hoje para viver.
• Procure uma religião que combine com o que você acredita.
• Se mesmo assim tiver dificuldades, procure ajuda de um terapeuta. Com a terapia, você poderá encontrar algumas respostas e se reestruturar em momentos difíceis.

"A fé atua em diversas áreas cerebrais, principalmente no sistema límbico, que é responsável pelas emoções"

E foi comprovado cientificamente que pessoas espiritualizadas podem diminuir o risco de alguns tipos de doenças como as cardiovasculares, o diabetes, acidentes vasculares cerebrais (AVC), infartos e insuficiência renal. Além de amenizar os sintomas de doenças crônicas como AIDS e câncer

Ao adquirir o autoconhecimento e a aceitação proporcionados pela fé, o indivíduo consegue mudar seus hábitos, como melhorar a alimentação, praticar atividade física, ter um sono reparador e manter o equilíbrio nos pensamentos e atitudes. A espiritualidade também ajuda a combater a depressão, já que atenua os sentimentos de amargura, raiva, estresse e mesmo ressentimentos.

“A fé atua em diversas áreas cerebrais, principalmente no sistema límbico, que é responsável pelas emoções. Ela ainda reforça o sistema imunológico, prevenindo diversas doenças”, afirma Ricardo Monezzi, pesquisador e psicobiólogo do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele explica que os indivíduos espiritualizados, independentemente da religião, demonstram ser menos violentos, pois pensam no próximo, são altruístas e muitas vezes demonstram ser mais solidários.

Além disso, pessoas espiritualizadas cometem menos suicídio, ficam menos tempo internadas nos hospitais e geralmente têm mais qualidade de vida. “Elas acreditam que a vida tem um objetivo e aceitam as adversidades com mais clareza e não se sentem desamparadas nos momentos difíceis”, relata o pesquisador Monezi.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Toronto (Canadá), liderada pelo professor de Psicologia Michael Inzlicht, constatou que a fé pode diminuir a ansiedade, a depressão e o estresse. Os participantes realizaram um teste, conhecido como Stroop, onde foram analisadas as atividades cerebrais dos indivíduos, e foi comprovado que a crença tem um efeito calmante cuja consequência é a diminuição da ansiedade, bem como o medo de enfrentar o que nos parece incerto e desconhecido.

“Existem pesquisas com Ressonância Nuclear Magnética Funcional, que demonstram áreas específicas do cérebro que se ‘acendem’ em orações ou meditações”, pontua Niura. Entretanto, Habermann destaca que, apesar de os recursos tecnológicos terem registrado inusitados mecanismos da fisiologia cerebral, principalmente na área das emoções, ainda há muito o que se descobrir nesse assunto.

Novo paradigma
Como tem reagido a medicina convencional diante dessa nova realidade? De acordo com Paulo de Tarso Lima, coordenador do Setor de Medicina Integrativa e Complementar do Programa Integrado de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e autor do livro Medicina Integrativa – a cura pelo equilíbrio (MG editores), os profissionais da saúde entenderam que o ser humano precisa cuidar do corpo, mente e espírito. E atualmente, em algumas escolas de medicina, os alunos já possuem matérias sobre a importância da espiritualidade no processo de cura.

“Há um movimento global na área da saúde que identifica as necessidades dos pacientes e visa respeitar as decisões de cada um, independentemente das crenças ou valores”, afirma. Para que isso ocorra, a conversa entre paciente e médico é fundamental. Com o diálogo, o profissional saberá no que a pessoa acredita e poderá informar que há bases científicas que comprovem que a espiritualidade auxilia no processo de cura.

O médico deverá abordar o paciente de forma humana, entender e explicar o que há por trás das doenças e discutir como ele vê a doença e a cura. “Os médicos precisam respeitar seus pacientes. Escutá-los com atenção e indicar tratamentos que possam ajudar nesse processo”, explica Lima .

A prática médica tem mostrado aos profissionais da saúde — convencionais ou não — a importância da fé como coadjuvante da cura dos males orgânicos. Além de curar, cultivar a fé muda os hábitos, torna os indivíduos mais saudáveis, atenua sintomas de doenças, pode levar à cura e traz um sentido na vida de cada um. Crer é preciso.

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/106/artigo246102-1.asp - Por Samantha Cerquetani

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Ler para lidar com os males da alma


A Biblioterapia pode diminuir a ansiedade, depressão, fobias e até mesmo melhorar a autoestima entre diversos tipos de público e faixas etárias

Ao escolher um bom livro, o leitor pode viajar para outro espaço e época e conhecer personagens únicos que podem marcá-lo para sempre. Quem costuma ler sabe bem como é. Já foi comprovado que os benefícios vão além do entretenimento. Desde as antigas civilizações acreditava-se que a leitura poderia proporcionar alívio às enfermidades. Porém o nome específico de biblioterapia (terapia por meio de livros) surgiu apenas no século XX. Inicialmente, ela era recomendada para pessoas portadoras de conflitos internos como depressão, medos, fobias e para idosos. Hoje, após anos de pesquisa, sabe-se que a leitura terapêutica pode trazer diversos benefícios para diferentes tipos de pessoas em faixas etárias distintas.

Essa terapia complementar pode ser aplicada em grupo ou individualmente. De acordo com Lucélia Paiva, autora do livro A arte de falar da morte para crianças (Editora Ideias & Letras), a leitura proporciona o aumento da autoestima e pode ser aplicada em processos de desenvolvimento pessoal, educacional ou em quadros clínicos. “As histórias podem levar a mudanças, pois auxiliam o indivíduo a enxergar outras perspectivas e distinguir opções de pensamentos, sentimentos e comportamentos, dando oportunidades de discernimento e entendimento de novos caminhos saudáveis para enfrentar dificuldades”, diz.

Para quem é indicada a terapia complementar?

A prática tem sido usada em várias situações clínicas, na qualidade de terapia complementar. Confira:

- luto (divórcio ou morte)
- depressão
- hospitalizações
- falta de perspectiva na vida
- doenças crônicas
- dificuldades para se relacionar
- presidiários
- idosos
- dependências
- traumas
- ansiedade
- desemprego
- estresse e bullying

Para Clarice Fortkamp Caldin, autora do livro Biblioterapia: um cuidado com o ser (Porto das Ideias Editora), a leitura, ao descortinar um outro mundo, uma outra realidade, permite ao ser humano exercitar o imaginário, assumir as características de determinados personagens especialmente admirados, refletir sobre suas atitudes e aliviar suas angústias. “Isso só acontece com a leitura do ficcional, que permite a liberdade de interpretações”, afirma. Além de todos esses benefícios, a biblioterapia também amplia a compreensão intelectual, desenvolve senso de pertencimento, dá inspiração, corrige ou elimina comportamentos nocivos ou confusos, e além disso pode diminuir a ansiedade e a solidão.

Profissionais como psicólogos, educadores, bibliotecários e assistentes sociais, quando bem preparados e treinados, podem aplicar a terapia por meio de livros. O especialista, primeiramente, identifica o problema a ser tratado, para depois selecionar a obra que será utilizada. Em seguida, são feitos o compartilhamento das experiências e o acompanhamento do impacto do material escolhido.

Ao ler um texto, o indivíduo constrói um texto paralelo, ligado às suas experiências e vivências pessoais, o que o torna diferente para cada leitor. A literatura tem o poder de mexer com as emoções porque admite a suspensão temporária do que se conhece por descrença. Isso significa que durante a leitura, ele passa a acreditar nos acontecimentos dos livros e esquece dos próprios problemas, causando o bemestar e assim diminuindo a dor.

"Com a leitura terapêutica o leitor se distancia de sua própria dor e também é capaz de expressar seus sentimentos e ideias, possibilitando uma percepção mais aguçada de sua situação de vida. A partir daí desenvolve-se ainda uma forma de pensar criativa e crítica. Ler também diminui o sentimento de solidão, e estimula uma maior empatia com outras pessoas"

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/106/ler-para-lidar-com-os-males-da-alma-a-246206-1.asp - Por Samantha Cerquetani