terça-feira, 6 de março de 2012

É melhor correr na rua ou na esteira?


Adotar a corrida como prática esportiva é, sem dúvida, um grande passo em direção a uma vida mais saudável e uma cintura fina. Na hora de gastar a sola do tênis, há quem adote a esteira, um dos aparelhos mais concorridos nas academias. Já outros não trocam a suadeira ao ar livre por nada. "A escolha do piso em que se vai correr deve se basear nos objetivos do indivíduo", afirma o educador físico Bruno Modesto, que é pesquisador da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo (USP) e instrutor de primeiros socorros do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.

Em outras palavras, o futuro corredor precisa ter em mente se quer se exercitar só para relaxar ou, por outro lado, para competir nas inúmeras corridas de rua Brasil afora. Outro ponto fundamental é checar a possibilidade de dar as passadas em ruas, praças e parques -- caso essa alternativa esteja fora de alcance, o jeito mesmo é ficar na velha e boa esteira. "Iniciantes ou sedentários podem começar no aparelho e evoluir posteriormente para a corrida de rua, que apresenta mais dificuldades de percurso sem contar a influência de fatores ambientais", completa Modesto.

"Uma das principais vantagens da esteira é a possibilidade de controlar o ritmo da corrida. Além disso, nela é mais fácil aprender a mecânica correta do movimento, o que deixa o atleta mais eficiente", diz Bruno Modesto. "Ao alternarmos a velocidade e a inclinação do equipamento, pode-se fazer um trabalho progressivo e adequado, inclusive para indivíduos com sobrepeso ou obesos", afirma o professor.

Para o ortopedista André Pedrinelli, da Faculdade de Medicina da USP, o recomendado é treinar nos dois pisos, já que ambos apresentam prós e contras. "A esteira oferece mais amortecimento para as articulações que o asfalto, além de garantir um melhor controle do esforço e, portanto, dos resultados", diz Pedrinelli. Segundo ele, correr na engenhoca gera menos impacto e, consequentemente, diminui-se o risco de lesões. "O sistema de absorção de impacto do equipamento ajuda principalmente os que estão acima do peso", confirma Bruno Modesto.

A esteira também é ótima para dias chuvosos ou para fugir do frio e do calor extremos. Mas muita gente acha monótono correr olhando sempre o mesmo cenário, em ambiente fechado e sem interação com outras pessoas. "A corrida ao ar livre permite contato com a natureza, diferentes paisagens, novos lugares e percursos a ser explorados. Além disso, possibilita reunir amigos e formar grupos, o que aumenta a motivação e faz a diferença para que pretende se manter ativo", avalia Bruno Modesto.

Outra diferença é que o gasto energético na rua é maior. Isso porque a mecânica dos movimentos não é a mesma. No chão, o indivíduo fica sujeito a diversas variações de rota, como subidas, descidas, curvas e inúmeras irregularidades no terreno que aumentam a demanda do organismo e contribuem para um maior consumo calórico. Todos esses desvios fazem com que mais grupos musculares se envolvam na atividade e ainda desenvolvem o sistema de equilíbrio -- chamado de propriocepção --, o que não acontece na esteira.

Veja, então, qual alternativa se adapta às suas características e preferências, calce o tênis e dê a largada rumo à boa forma. Se possível, varie o ambiente e o piso, já que, como vimos, há pontos positivos e negativos em todos eles. Mas, nos dois casos, na esteira ou na rua, é fundamental buscar a orientação de um profissional de educação física. Ele vai planejar o treinamento e dosar o esforço sempre de acordo com as suas condições.

As vantagens de cada piso

Esteira
• Gera menos impacto nas articulações
• Menor risco de lesões
• Melhor controle do esforço e dos resultados
• Mais indicada para iniciantes e para quem está acima do peso
• Ideal para dias chuvosos, muito quentes ou frios demais

Rua
• Diferentes paisagens e contato com a natureza
• Maior socialização
• Maior gasto energético devido às irregularidades do terreno
• Envolve mais grupos musculares
• Desenvolve o sistema de equilíbrio --propriocepção

Fonte: http://saude.abril.com.br/emagrece-brasil/rua-ou-esteira.shtml - Por Marcia Melsohn

segunda-feira, 5 de março de 2012

Quem pega um resfriado e por quê?

Imagine a seguinte situação: se você ficar resfriada e for exposta a 100 pessoas, quantas vão pegar a doença e por quê?

Segundo os médicos, as taxas de transmissão podem variar de 50 a 80% (ou seja, das pessoas que estiveram em contato com o doente, 50 a 80% podem exibir sintomas). Quanto ao porquê de alguns serem poupados, há muitas possibilidades.

“Há centenas de tipos de vírus do resfriado, e eles têm diferentes taxas de infectividade”, disse a Dra. Elizabeth Jacobson.

“A exposição anterior ao vírus em questão deve levar a imunidade, mas a imunidade pode diminuir ao longo do tempo, e os vírus sofrem muitas mutações”.

A resistência pode ser comprometida por uma série de fatores, desde a privação de sono a doenças respiratórias subjacentes. Imunodeficiência, causada por medicamentos ou doenças, também podem predispor uma pessoa a pegar um resfriado.

As pessoas que lavam as mãos com menos frequência ou tocam seus olhos e nariz com mais frequência são mais propensas a pegar um resfriado, assim como aquelas que gastam mais tempo ao lado de uma pessoa infectada.

Além disso, a Dra. Jacobson diz que é possível ter um resfriado sem sintomas perceptíveis, que variam de tipo para tipo de vírus e de pessoa para pessoa.

Comunicabilidade também depende da quantidade de vírus nas secreções da pessoa doente. É mais elevada no início do resfriado, e começa a cair depois de três ou quatro dias.

Além disso, a temperatura do ar e a umidade podem afetar quanto tempo os vírus do resfriado podem sobreviver em superfícies inanimadas.[NewYorkTimes]

Fonte: http://hypescience.com/quem-pega-um-resfriado-e-por-que/ - Por Natasha Romanzoti

Exercício físico pode substituir remédio para depressão

O exercício físico pode ser a nova arma contra a depressão. De acordo com estudo norte-americano publicado no Journal of Clinical Psychiatry, sua ação no organismo pode ser tão eficaz quanto a adoção de uma segunda medicação para pacientes cuja primeira droga não tenha surtido o efeito desejado.

A pesquisa constatou que níveis moderado e intenso de exercício diário pode desempenhar as mesmas funções da segunda droga antidepressiva. Não existe um exercício ideal, esse depende das características dos pacientes. Essas descobertas são resultado de um estudo de quatro anos, conduzido pelo UT Southwestern's Psychiatry em parceria com o Cooper Institute.

Fonte: Blog da Saúde

domingo, 4 de março de 2012

Descoberto o segredo da vida eterna?


A autofagia é um processo fundamental aos seres vivos. A partir dela, cada componente das células é renovado. Em experimentos com moscas e ratos, cientistas verificaram que estimular a autofagia faz com que haja aumento da longevidade. Assim, seria teoricamente possível manipular a duração da vida através da autofagia. E uma cientista sueca descobriu que isso poderia ser feito através de uma proteína.

O termo “autofagia” sugere a ideia de “comer a si mesmo”. Neste processo, uma membrana envolve o material celular inutilizado e se associa a um lisossomo. O lisossomo, por sua vez, quebra em moléculas menores as organelas velhas, que precisam ser substituídas.

A pesquisadora sueca Karin Håberg descobriu que existe uma proteína, chamada de SNX 18, que se liga às membranas autofágicas e pode remodelá-las. Esse papel da SNX 18 ficou provado quando ela experimentou desativar a produção da proteína pelo DNA: imediatamente após a interrupção, a atividade autofágica declinou.

Quando, ao contrário, a produção de SNX 18 foi super estimulada, o número de membranas autofágicas em ação aumentou. Com isso, conforme explica a cientista, fica evidente que a autofagia é diretamente dependente da influência dessa proteína, e futuramente poderemos regular a autofagia em animais através desse controle. [ScienceDaily, Foto]

Fonte: http://hypescience.com/descoberto-o-segredo-da-vida-eterna/ - Por Dalane Santos

sábado, 3 de março de 2012

Como nunca mais precisar fazer uma dieta


Conheça a melhor forma de perder peso, com as dicas do nutricionista Hala El Shafie:

MONITORE SEUS HÁBITOS
Tente entender quando está comendo demais. Durante algumas semanas, mantenha um registro da sua alimentação, assim você pode ver o que está comendo e porque. Se você tem um trabalho estressante e ataca mais gorduras à noite, considere-se um “comedor de estresse”. Para outras pessoas, pode ser tédio, tristeza ou solidão – há uma série de razões pelas quais nós comemos além da fome. Trabalhe para aliviar essas emoções e você verá o progresso na alimentação.

NÃO PASSE FOME
Muitos pensam que comendo menos vão emagrecer. Mas a falta de comida gera um impacto direto em seu metabolismo, e a partir do momento em que você volta a comer, seu corpo vai ganhar muito peso. Se não estamos nos alimentando direito – especialmente de proteínas – nossas reservas musculares ficam fracas. Dietas não funcionam se não forem sustentáveis.

COMEÇANDO DIREITO
Você deve tomar café da manhã. Seu corpo fica sem comida durante o sono, e pular a primeira refeição faz ele segurar gordura, e ir para o “modo de sobrevivência”. Uma vez que você estabelece uma rotina alimentar adequada, você vai perder peso. Mas passar fome só vai deixar seu corpo confuso.

NÃO NEGUE VONTADES
Evitar alguns alimentos continuamente cria uma fixação mental. Se você se permitir, a mística e a excitação diminuem. Obviamente, chocolate e doces todos os dias vão fazer você engordar, mas uma ou duas vezes na semana está ok.

MANTENHA A VARIEDADE
Olhe para os hábitos dos outros e note como elas comem as mesmas coisas em todos os cafés da manhã e nos almoços. Mire na variedade, nas cores e na atração. Foque no que deve ser bom para sua dieta.

A PALAVRA COM C
Não tenha medo dos carboidratos. Carboidratos complexos, como arroz e pão integral, são muito importantes, já que mantém o açúcar no sangue estável, são bons para o humor e contém minerais essenciais. Eliminar um grupo inteiro de alimentos implica em deficiências em minerais. Você não precisa comer uma quantidade enorme, mas um pouco.

VÁ NO SEU TEMPO
É importante manter o seu horário para as refeições, o que significa não comer enquanto assiste televisão, lê ou trabalha no laptop. Se você não se concentra na comida é quase como não comer. Tire seu tempo para aproveitar a refeição. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/como-nunca-mais-precisar-fazer-uma-dieta/ - Por Bernardo Staut

sexta-feira, 2 de março de 2012

Saiba como organizar o tempo de estudo para concurso público


Para muita gente, agora que o carnaval acabou é que o ano começou de verdade e com esse início de ano, começam também novos desafios, novos concursos, novas etapas da vida e as tradicionais resoluções de ano novo. Para ajudar esses que só estão engrenando agora e muitos outros concurseiros a começar o ano e os estudos com o pé direito, falarei na coluna de hoje sobre a montagem e a importância do quadro horário.

Uma das perguntas mais recorrentes em minhas palestras e pelo contato do meu site é, sem dúvida alguma, qual deve ser a quantidade de horas recomendada e ideal para assegurar um estudo de qualidade e a aprovação? A resposta que sempre dou é: “a quantidade de horas que você tiver disponível para o estudo”, porque não existe fórmula mágica para ser aprovado em um concurso, o que existe é muito trabalho, muito esforço, muita dedicação e motivação para transformar sua vida e servir ao público.

Dois dos principais valores para a boa administração do tempo são a flexibilidade e a responsabilidade e estes estão relacionados, diretamente, à criação de seu quadro horário. As duas dimensões especificadas se remetem, respectivamente, a conseguir adaptar-se às disponibilidades de horário e poder montar, livremente, o horário de estudo (modificando e substituindo as tarefas conforme a necessidade) e cumprir e respeitar os horários, de saber que sem esforço e algum sacrifício não é possível obter resultados.

Mas, afinal, o que é um quadro horário?

Todos sabem o que é um quadro horário, mas poucos se dedicam a sua montagem. Ele é uma das mais eficientes formas de organização de tempo por conseguir deixar visível as horas disponíveis para realizar suas atividades. Objetivamente trata-se de uma tabela com linhas e colunas – sendo as colunas os dias da semana e as linhas as horas do dia – nas quais você preencherá as atividades que realiza levando em consideração as horas livres. Essas horas livres podem ser convertidas, futuramente, em horários de estudo. Por exemplo, você vai para o trabalho/curso/faculdade/escola de ônibus? Quanto tempo dura a viagem? Se for de 30 minutos, você acaba de descobrir 1h de estudo, por dia, que não pode passar despercebida.

Como sei se estou dividindo certo o meu horário?

Preocupo-me bastante com respostas de certo ou errado, porque em preparação para concursos não existe certo ou errado e sim adequado ou inadequado para cada concurseiro. O melhor quadro é aquele com o qual você se sente mais confortável e aquele que você realmente irá respeitar. Mas existem alguns padrões que devem ser sempre levados em consideração. Vamos a eles.

Na montagem de seu quadro horário, você identificou tempos “quebrados”, nesses horários, você inseriu alguma atividade complementar ao seu estudo? (Leitura de jornais, informativos, rever mapas mentais etc.); Definiu o tempo vago que será convertido em tempo de estudo? Procurou fazer outras otimizações (colocar algumas contas em débito automático ou pagá-las pela internet para evitar ir ao banco, fazer comida para alguns dias, dirigir ou se exercitar ouvindo a matéria ou um áudio livro sobre a matéria etc.) Levou em conta tempo de sono e descanso diário e semanal? O tempo de estudo é compatível com seus objetivos e dedicação? Não adianta ter 12 horas de estudo disponíveis e não se dedicar ao estudo, divagar para o que poderia ou gostaria de estar fazendo. Por vezes, 2 horas é mais do que o suficiente. Mas, de maneira geral, 15 minutos de estudo não são o bastante para garantir sua aprovação tão cedo.

O próximo passo da montagem de seu quadro horário é, justamente, separar as matérias. Ou seja, fazer um quadro horário de estudo.

Como organizar as matérias?

Após definidas quantas horas você tem para estudar, liste as matérias que cairão na prova/concurso e estabeleça uma hierarquia baseada exclusivamente no gosto. Se você gosta dela, se não gosta, se é indiferente. Não vá taxando as matérias, apenas separe. Note que aquelas com as quais se identifica menos, normalmente, são, também, as que você menos sabe e, por isso, merecem mais atenção.

Algumas matérias são essenciais em todos os concursos, como língua portuguesa. Quase todos os concursos, hoje em dia cobram direito e Constituição Federal é uma matéria essencial. O ideal é dividir as matérias por blocos de uma hora e revê-las o maior número possível de vezes em uma semana. Se você ainda não sabe quais são as matérias mais importantes, confira no edital que você deseja, se há algum tipo de peso distinto para as matérias e em quais você deve investir um pouco mais de blocos de tempo.

Em meu site você terá acesso a outras instruções e exemplos de como montar o seu quadro horário e de como distribuir as matérias. Fique a vontade para montar e explorar as possibilidades que esse ano reserva para você. Não se esqueça que você é senhor do seu tempo e saber aproveitar isso é vital para uma boa preparação. Portanto, mãos à obra e bons estudos!

Fonte: UOL - Por Willian Douglas

William Douglas é juiz federal, professor universitário, escritor e conferencista.
Foi primeiro colocado em diversas seleções.

As 10 profissões que mais tiram o sono


Se sente cansado? Poderia ser pior. Você poderia ser um ajudante profissional trabalhando na casa de um paciente ou um advogado.

Isso porque essas duas profissões foram classificadas como as ocupações mais privadas de sono recentemente, com uma média em torno de sete horas de sono por noite – que é uma hora a menos de sono por noite do que os médicos recomendam.

Policiais, médicos e economistas também formam as primeiras cinco carreiras mais privadas de sono.
No outro extremo do espectro, trabalhadores florestais e de exploração madeireira são os mais bem descansados, com uma média de sete horas e vinte minutos de sono por noite.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção e Pesquisa Nacional de Saúde americanos, nenhuma profissão analisada chegou às oito horas de sono recomendadas por noite. As informações contidas no estudo são baseadas nas respostas de 27.000 adultos que foram entrevistados sobre hábitos de sono.

Veja a lista completa de profissões mais privadas de sono:
1. Profissionais de saúde que trabalham em casa
2. Advogados
3. Policiais
4. Médicos
5. Economistas
6. Assistentes sociais
7. Programadores de computador
8. Analistas financeiros
9. Operadores de construção
10. Secretários

As profissões mais descansadas não se saíram muito melhor, com média de apenas alguns minutos preciosos de sono a mais do que as profissões mais privadas de sono. Os mais descansados são os:
1. Trabalhadores florestais e madeireiros
2. Cabeleireiros
3. Representantes de vendas
4. Barmans
5. Trabalhadores de construção
6. Atletas
7. Paisagistas
8. Engenheiros
9. Pilotos de aeronaves
10. Professores

Os especialistas afirmam que, não importa sua profissão, nível de estresse ou se você trabalha ao ar livre ou em uma mesa, a qualidade do sono pode ter efeitos sobre a força de trabalho. Sendo assim, as pessoas devem fazer um balanço dos seus hábitos de sono e fazer melhorias sempre que possível.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/as-10-profissoes-que-mais-tiram-o-sono/ - Por Natasha Romanzoti

quinta-feira, 1 de março de 2012

Alerta! Muitos ataques cardíacos não causam dores no peito


Dores súbitas no peito é o marco clássico de um ataque cardíaco. Mas um grande estudo mostra que muitas pessoas que são levadas para hospitais devido a ataques cardíacos nunca tiveram tais dores, e, como resultado, acabam não tratando o evento de maneira rápida.

As consequências podem ser especialmente mortais no caso de mulheres jovens ou de meia idade. Em um novo estudo, com 1,1 milhões de pessoas, surpreendentes 42% das mulheres admitidas em hospitais por ataques cardíacos nunca tiveram uma dor no peito. Elas também têm mais chance de morrer após um ataque; a taxa de mortalidade entre as mulheres, no estudo, foi de quase 15%, comparado a 10% entre os homens.

“O que vemos é que muitas das mulheres não têm a clássica apresentação de um ataque cardíaco”, afirma o médico John G. Canto, autor do estudo. “Então elas podem não reconhecer um ataque cardíaco, e possivelmente algumas dessas pacientes chegam tarde demais para os procedimentos de salvamento”.

Doenças cardíacas são a causa principal de mortes entre homens e mulheres em todo o mundo, matando cerca de sete milhões por ano. Até a década de 80, o ataque era considerado um problema principalmente masculino, e muitos estudos que focavam apenas em homens formaram um quadro típico, e estreito, dos sinais de um ataque cardíaco: dor no peito, falta de ar e dor radiante no pescoço, costas, mandíbula e braços.

Mas pesquisas melhores, desde então, mostraram que além das mulheres exibirem esses sintomas, elas também têm mais chances de mostrarem outros menos associados com um ataque, como distúrbios de sono e fadiga severa inexplicável nos dias e semanas anteriores, assim como suar frio, fraqueza e tontura durante o ataque.

No novo estudo, Canto e seus colegas usaram dados do registro nacional americano de pessoas admitidas em hospitais por ataques cardíacos, entre 1994 e 2006, para analisar as diferenças nos sintomas e níveis de mortalidade entre homens e mulheres.

As análises mostraram que as dores no peito são de fato o sintoma mais frequente de um ataque cardíaco, tanto em mulheres quanto em homens. Mas uma minoria considerável dos pacientes, cerca de 35% do total, nunca apresentou as dores.

Em mulheres com menos de 55 anos que tiveram ataques cardíacos, mas não apresentaram desconforto no peito, o risco de morte no hospital foi de duas a três vezes maior do que homens com a mesma idade e sintomas clássicos de ataque. Mas “a diferença declinou e quase desapareceu com o aumento de idade”, afirma Canto.

Ninguém sabe exatamente porque os sintomas de ataque cardíaco são diferentes entre homens e mulheres, mas Canto especula que muitos fatores podem estar envolvidos, incluindo hormônios. Muitas mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais, por exemplo, tendem a ter vasos sanguíneos e artérias mais “grudentos” do que homens.

“Nós também sabemos que entre as mulheres, especialmente as mais jovens que tiveram ataques cardíacos, o mecanismo de formação do coágulo sanguíneo no coração pode ser diferente do que entre homens jovens”, afirma.

Canto afirma que aqueles que estão tendo um ataque cardíaco, mas não sentem as dores no peito, podem não se dar conta do que está acontecendo, e quando se apresentam para um tratamento, o médico pode não considerar imediatamente a possibilidade de um ataque, principalmente no caso de mulheres. Como resultado, as chances de ir imediatamente para cirurgia ou outros procedimentos caem.

Para o médico Mario Garcia, da Associação Americana do Coração, a realidade é que muitos médicos tendem a não pensar que mulheres jovens tenham ataques cardíacos, e elas também não procuram tanta atenção médica nesse caso.

“Homens são rápidos para correr até um especialista”, afirma Garcia, que não esteve envolvido no estudo. “As mulheres se preocupam mais com o marido do que com elas mesmas”. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/alerta-muitos-ataques-cardiacos-nao-causam-dores-no-peito/ - Por Bernardo Staut

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Para as mulheres depressão e enxaqueca andam de mãos dadas


Um novo estudo demonstrou que as mulheres que têm enxaquecas são cerca de 40% mais propensas a desenvolver depressão do que as mulheres que nunca tiveram enxaquecas.

Na pesquisa, os cientistas analisaram o risco de depressão entre 36.154 mulheres que participaram do Estudo da Saúde das Mulheres. Nenhuma das mulheres tinha depressão no início do estudo.

As pacientes foram divididas em quatro grupos: aquelas com enxaqueca com aura, as com enxaqueca sem aura, as com histórico de enxaqueca, mas que não tiveram no ano passado, e as sem histórico de enxaqueca. Aura são distúrbios visuais, como luzes piscando, às vezes associados com a enxaqueca.

Durante cerca de 14 anos de acompanhamento, 3.971 mulheres foram diagnosticadas com depressão. Os resultados mostraram que mulheres com enxaqueca eram 36% mais propensas a desenvolver depressão em comparação com mulheres sem histórico de enxaqueca. Mulheres com histórico de enxaqueca tinham 41% mais chances de sofrer de depressão.
O risco aumentado de depressão associado à enxaqueca era o mesmo com ou sem aura.

“Este é um dos primeiros estudos grandes a examinar a associação entre enxaqueca e o desenvolvimento de depressão ao longo do tempo”, disse o pesquisador Tobias Kurth. “Esperamos que os nossos resultados encorajem os médicos a falar com seus pacientes com enxaqueca sobre o risco de depressão e as potenciais formas de prevenir a doença”. [WebMD, foto de Patrick Denker]

Fonte: http://hypescience.com/enxaqueca-aumenta-risco-de-depressao-em-mulheres/ - Por Natasha Romanzoti

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Os 10 piores erros para cometer em uma entrevista de emprego

Atender o celular ou parecer desinteressado são com certeza ações muito erradas quando se pretende causar uma boa impressão em uma entrevista de emprego. Mas uma nova pesquisa mostra que isso é apenas a ponta do iceberg, quando o assunto é deixar sua marca em uma seleção.

Além dos comportamentos altamente errados – e comuns – que incluem mandar mensagens de texto durante a entrevista, se vestir de maneira inapropriada, mascar chicletes e falar mal de antigos chefes, o novo estudo revela algumas das experiências mais estranhas que já aconteceram nesse tipo de situação. Entre elas:
• O candidato trouxe um livro de “como entrevistar” junto com ele;
• O candidato perguntou, “qual empresa é essa mesmo?”;
• A candidata pediu para o entrevistador esperar durante uma entrevista por telefone. Quando ela voltou para a linha, disse que tinha conseguido um encontro romântico para sexta-feira;
• O candidato apareceu para a entrevista usando uma roupa de escoteiro, e não explicou por que;
• O candidato falou que pontualidade era um dos seus pontos fortes, mas chegou 10 minutos atrasado;
• No caminho para a entrevista, o candidato ultrapassou e mostrou o dedo do meio para uma pessoa em outro carro, que por acaso era a que ia entrevistá-lo;
• O candidato tirou os sapatos durante a entrevista;
• O candidato pediu um gole de café do entrevistador;
• Quando um candidato não conseguiu um trabalho em uma prisão, ele voltou e pixou o muro;
• O candidato foi preso por autoridades federais durante a entrevista porque uma checagem de antecedentes mostrou que ele era um fugitivo;
• A candidata comentou que ela não tinha certeza se o trabalho valia “ligar o carro”.
“Parece impossível que candidatos atendam um celular durante uma entrevista, ou usem bermuda, mas escutamos essas histórias fantásticas toda hora”, afirma Rosemary Haefner, vice-presidente de recursos humanos da CareerBuilder, responsável pelo estudo.

Para sorte dos entrevistados, ela coloca que ser diferente da massa – de uma maneira certa – é tipicamente um ponto positivo para a maior parte das empresas.

Haefner afirma que uma apresentação de sucesso decorre de uma junção da personalidade do candidato, sua experiência profissional e as necessidades da empresa. Ela recomenda as seguintes dicas:
• Faça a sua pesquisa: antes da entrevista, faça uma pesquisa online das novidades da empresa, a seção “quem somos nós”, com informações da companhia, e a lista de produtos e serviços que ela oferece.
• Mantenha a boa apresentação: durante a entrevista, mantenha-se positivo e evite falar mal de antigos empregos.
• Prepare exemplos e ideias: traga um resumo da sua vida, das situações em que você conseguiu se sair bem e vencer desafios. Esteja pronto para dividir ideias que você pode trazer para o posto almejado.

Essa pesquisa se baseou em conversas com mais de 3 mil profissionais de recursos humanos. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/os-10-piores-erros-para-cometer-em-uma-entrevista-de-emprego/ - Por Bernardo Staut