sexta-feira, 9 de outubro de 2020
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
9 cuidados para a pele não sofrer com o uso de máscara
Cuidados diários com a pele podem evitar danos causados pelo uso da máscara
As máscaras são essenciais para evitar a
proliferação e transmissão do COVID-19 entre as pessoas. Entretanto, o uso
prolongado e contínuo delas desencadeou vários problemas de pele, desde
irritações, descamações e erupções, até mesmo surtos de espinhas e cravos.
Não à toa, já se fala em um problema novo: a
"maskne", que seria a acne causada pelo uso de máscaras de proteção.
E o que fazer quando isso acontece? Quais cuidados tomar com a pele?
A Academia Americana de Dermatologia listou nove
maneiras de prevenir o desenvolvimento de problemas de pele decorrentes do uso
da máscara facial.
1 - Limpe e hidrate a pele diariamente: Ter uma
rotina diária de cuidados com a pele pode prevenir diversos problemas na derme.
O indicado é sempre usar produtos suaves e sem fragrâncias.
O que passar de acordo com o tipo de pele:
Pele oleosa (ou para climas quentes e úmidos) - gel
hidratante
Pele normal ou mista - loção hidratante (é mais
líquida que o creme hidratante e é absorvida mais rapidamente pela pele)
Pele seca ou muito seca - creme hidratante (é mais
consistente e sua absorção na pele é mais demorada)
Os componentes indicados são: ceramidas, ácido
hialurônico e dimeticona.
2 - Proteja os lábios: O uso constante da máscara
pode causar tanto pele seca quanto lábios rachados. Para manter os lábios
hidratados e saudáveis é indicado o uso de vaselina como protetor labial.
O recomendado é usar o produto depois de lavar o
rosto, antes de colocar a máscara e antes de dormir.
3 - Evite passar maquiagem ao usar a máscara: A
possibilidade de obstruir os poros e causar erupções cutâneas na pele é maior
ao usar maquiagem e colocar a máscara por cima. Se for necessário o uso de
maquiagem, o ideal é usar produtos "não comedogênicos" ou "livre
de óleo".
4 - Evite produtos ou tratamentos que possam irritar
a pele: O uso da máscara - ainda que por um curto período - pode resultar em
uma pele mais sensível. Por isso, para não estimular irritações, é importante
que se evite o uso de produtos e tratamentos agressivos para a pele, como
esfoliantes, peelings químicos ou retinóides.
5 - Use menos produtos de skincare caso a pele fique
irritada: Ao cobrir o rosto com a máscara, certos produtos podem passar a
irritar a pele. Quando isso acontecer, o recomendado é retirar da sua rotina
produtos como: ácido salicílico, retinóides e loção pós-barba.
6 - Escolha a máscara certa: Pode não parecer, mas
escolher qual máscara usar e qual tecido é o mais recomendado é tão importante
quanto se proteger do coronavírus. Isso porque, ao mesmo tempo em que você pode
estar se protegendo do vírus, você também pode estar causando problemas na sua
pele.
Por isso, ao escolher uma máscara, busque as que
oferecem as seguintes indicações:
Ajustável e confortável (principalmente na região do
nariz, do queixo e nas laterais)
Tecido respirável, natural e macio, como o algodão
(especialmente na parte interna da máscara e para quem tem acne ou pele oleosa)
A escolha da máscara certa reduz vários possíveis
problemas de pele, e também evita que você fique o tempo todo tendo que
ajustá-la no rosto e correr o risco de transferir os germes dela para as mãos.
Tecidos e fibras sintéticas, como nylon, poliéster e
rayon, podem causar irritações e erupções na pele.
7 - Faça uma pausa da máscara: O recomendado é
deixar a pele respirar por cerca de 15 minutos a cada 4 horas. É importante
que, antes de retirar a máscara, você se certifique que está em um ambiente
seguro e que tome as medidas sanitárias antes de fazê-lo.
Dos lugares considerados seguros para retirar a
máscara são:
Ao ar livre (se certificando de que está a pelo
menos dois metros de distância das pessoas)
Dentro do carro, quando estiver sozinho
Em casa
8 - Lave a máscara: A lavagem da máscara remove
tanto as sujeiras e bactérias externas alojadas, quanto a oleosidade e as
células da pele que se acumulam dentro dela.
Além disso, diversas organizações de saúde
recomendam que as máscaras sejam sempre lavadas após o seu uso, tanto em uma
máquina de lavar quanto manualmente.
Para a lavagem é necessário se certificar de:
Lavar a máscara em água quente (a menos que as
instruções indiquem o contrário)
Usar sabão ou detergente hipoalergênico e sem
fragrância
9 - Consulte um médico dermatologista: Para casos
persistentes de acnes ou doenças de pele, como rosácea, é muito importante
procurar ajuda profissional de um médico dermatologista. Isso porque só ele
poderá fazer um diagnóstico preciso sobre a sua condição e criar um plano de
tratamento adequado para você.
Fonte: https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/36856-9-cuidados-para-a-pele-nao-sofrer-com-o-uso-de-mascara
- Escrito por Redação Minha Vida
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
10 hormônios que afetam o emagrecimento e como regulá-los
Saiba como o desequilíbrio hormonal pode influenciar na perda de peso e quais são as substâncias que prejudicam esse processo
O emagrecimento é um processo que depende de vários
fatores além da alimentação. Entre esses elementos que contribuem para a
redução de peso está a regulação hormonal. Por isso, para emagrecer de forma saudável,
os níveis hormonais precisam estar equilibrados.
Como explica Henrique Passos, médico
endocrinologista e ortomolecular, os hormônios são produzidos nas glândulas
endócrinas e cada tipo exerce uma função específica no organismo. Essas
substâncias naturais são capazes de regular as ações biológicas do nosso corpo
- como o nível de açúcar no sangue, orientando as células quando é preciso
metabolizar a glicose.
"Os hormônios funcionam como mensageiros,
orientando a célula sobre o que fazer e o que produzir. Eles atuam como chaves
para ligar e desligar o processo metabólico. Sem chaves, não há a ligação. Por
outro lado, se tiver em excesso, o corpo pode diminuir o número de fechaduras
(receptores das células) para tentar manter a harmonia metabólica. Logo, a
falta e o excesso dessas substâncias são prejudiciais", explica o
especialista.
Nessa lógica, os hormônios podem afetar a regulação
do peso (para mais ou para menos) por direcionarem o metabolismo do corpo.
"Eles são responsáveis pela quantidade de calorias que gastamos durante o
dia. Se estiverem desregulados, não tem jeito: perder peso e até construir mais
músculos ficará bem difícil", afirma o médico.
Desta forma, é importante compreender como essas
substâncias agem no corpo e quais delas dificultam o processo de redução de
peso. Confira a seguir dez hormônios que estão presentes no nosso organismo e
podem atrapalhar o emagrecimento:
Hormônios que prejudicam o emagrecimento
Cortisol
De acordo com o médico Henrique Passos, o cortisol é
um hormônio que desempenha diferentes funções no corpo, atuando no controle de
estresse, na redução de inflamações, no funcionamento do sistema imunológico,
entre outras. No que diz respeito ao peso, ele contribui para a glicemia de
jejum e função muscular.
Porém, quando os níveis de cortisol estão altos, um
dos sinais desse desequilíbrio no indivíduo é o humor bem irritado junto com o
aumento de peso. 'A pessoa ganha alguns quilos na balança, pois há um aumento
da gordura abdominal e diminuição da massa muscular", pontua o médico.
Grelina e GH
A grelina é o hormônio responsável pelo estímulo da
ingestão alimentar. "É ela que diz para o cérebro que você quer comer em
breve ou agora", diz Passos. Normalmente, o pico de grelina costuma
acontecer antes das refeições, mas as taxas do hormônio variam ao longo do dia.
Ocorre que a grelina ajuda na diminuição do excesso
de gordura ao estimular a produção de GH, o hormônio do crescimento, que também
é fundamental para o metabolismo da gordura e manutenção da massa muscular,
comenta Passos.
É comum que, após os 30 anos, os níveis de GH caiam
bastante no organismo do indivíduo - assim como seus efeitos no corpo. Porém,
isso pode piorar com hábitos como sedentarismo, tabagismo, dieta inadequada e
sono de má qualidade.
T3 e T4
Você provavelmente já ouviu falar nos hormônios
triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), muito relacionados ao hipertireoidismo e
hipotireoidismo. Ambos são produzidos pela tireoide, uma glândula localizada no
pescoço, logo abaixo da laringe.
Segundo o endocrinologista, uma das funções do T3 e
T4 é regular o metabolismo, ou seja, como cada célula do corpo gasta energia -
o que influencia diretamente no processo de emagrecimento.
"Quando a tireoide produz muito T3 e T4, nosso
metabolismo acelera. Quando a tireoide produz pouco, o oposto acontece. Se os
hormônios estiverem em nível baixo (hipotireoidismo), seu metabolismo fica
lento. O resultado é, entre outros problemas, a dificuldade de perder peso',
esclarece Passos.
Leptina
A leptina é um hormônio que controla o apetite e a
saciedade. Trata-se de uma substância produzida pelas células adiposas do corpo
que sinalizam ao hipotálamo que há acúmulo de gordura e que ajustam o consumo
alimentar.
"Em outras palavras, o hormônio adapta seu
comportamento alimentar conforme seus estoques de energia. Se a quantidade de
gordura for grande, mais leptina é produzida. Esse processo, contudo, pode
gerar resistência à sua ação, quadro muito comum em indivíduos obesos",
revela o médico.
Contudo, se ocorrer perda brusca de gordura, a
leptina baixa bastante, o apetite aumenta e, ao mesmo tempo, o funcionamento do
metabolismo também reduz - o que dificulta a perda de peso. Por isso, o ideal é
que o hormônio esteja sempre em equilíbrio. "E para quem deseja emagrecer,
o processo deve ocorrer de forma gradual", aconselha o endocrinologista.
Insulina
Bem famosa por sua relação com o diabetes, a
insulina é um hormônio produzido no pâncreas e responsável pela redução da
glicemia (taxa de glicose no sangue), uma vez que é a substância que regula a
entrada de glicose nas células.
Com o ganho de peso e o aumento do tecido adiposo, o
pâncreas sente mais necessidade de produzir insulina. Entretanto, quanto mais
hormônio é produzido, mais as células tendem a se proteger do excesso dele, o
que gera a resistência insulínica. E um dos principais riscos da resistência
insulínica, além do diabetes tipo 2, é a obesidade.
Testosterona e estrógeno
Conhecidos por serem nossos hormônios sexuais, a
testosterona e o estrógeno também influenciam no peso. Presente tanto em homens
quanto mulheres, a testosterona é essencial no desenvolvimento da massa
muscular. Por isso, baixos níveis do hormônio podem levar ao ganho de peso.
Já o estrógeno, que também atua nos organismos
feminino e masculino, tem efeito contrário à testosterona: altos níveis desse
hormônio levam ao ganho de massa gordurosa - o que favorece, inclusive, a
presença de gordura localizada em diferentes partes do corpo.
Irisina
A irisina é um hormônio recém-descoberto.
Identificado em 2012 pela comunidade científica, a substância é liberada pelas
células musculares por meio do estímulo de exercícios físicos. "Por isso,
ela favorece a termogênese e a oxidação de gordura. Ou seja, provoca maior
perda calórica", afirma Passos.
Desse modo, quando a irisina está desregulada, o
emagrecimento também é comprometido por tornar o processo mais lento. Portanto,
além impactar diretamente na redução do peso e ganho de massa magra, a prática
de atividade física também é importante para equilibrar os níveis deste
hormônio.
Serotonina
Outro hormônio muito associado à prática de
atividades física, a serotonina é uma substância que tem diversas finalidades
no corpo, além de promover a sensação de felicidade. Uma delas é atuar no
apetite. "Se a serotonina estiver baixa, a pessoa tem mais desejo em comer
doces e carboidratos refinados", pontua Passos.
Como controlar os hormônios
Embora cada hormônio seja produzido por um conjunto
de células diferentes e em regiões distintas do corpo, o conselho para manter
sua produção sob controle segue um padrão. De acordo com Passos, se a pessoa
não tiver nenhuma deficiência hormonal, a melhor estratégia para equilibrar as
taxas hormonais é com o estilo de vida saudável.
A indicação do médico inclui ter noites de sono de 8
horas por dia, evitar alimentação com comidas gordurosas e ultraprocessadas,
evitar o excesso de bebidas alcoólicas, modular o estresse, fazer atividades
físicas, entre outros componentes.
Reposição hormonal ajuda?
A reposição hormonal com medicamentos é um método
procurado por quem tem seus hormônios desregulados - principalmente mulheres na
época da menopausa, para atenuar sintomas como ondas de calor e secura vaginal.
Embora essas substâncias sejam capazes de ditar a
velocidade do metabolismo, intimamente ligado à perda de peso, nem sempre a
reposição hormonal é indicada. "Em alguns casos, uma simples mudança na
alimentação pode equilibrar os níveis hormonais", aponta Passos.
Em geral, o endocrinologista indica que os pacientes
tentem guiar a regulação hormonal pela via comportamental, seguindo as
recomendações sobre um estilo de vida saudável. "Incentivo os pacientes a
terem uma rotina com mais atividade física, uma dieta melhor e opções alternativas.
A medicação vem por último", diz o médico. Além disso, segundo o
especialista, a dica de bons hábitos não é exclusiva para as mulheres que não
podem repor os hormônios.
Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/36851-10-hormonios-que-afetam-o-emagrecimento-e-como-regula-los
- Escrito por Maria Beatriz Melero
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Novas normas orientam exercícios físicos para quem precisa cuidar do coração
É melhor ler a reportagem até o fim, porque nem todos os tipos de atividade física são bons para os pacientes com problemas de coração.
Exercícios sem riscos para o coração
A Sociedade Europeia de Cardiologia divulgou as
primeiras recomendações sobre esportes e atividade física em todos os tipos de
doenças e riscos cardíacos.
"Com o aumento dos níveis de obesidade e
estilos de vida sedentários, a promoção da atividade física é mais crucial
agora do que nunca. O exercício regular não só previne doenças cardíacas, mas
também reduz a morte prematura em pessoas com doenças cardíacas
estabelecidas," disse o professor Antonio Pelliccia, do Instituto de
Medicina e Ciência do Esporte (Itália).
"A chance de o exercício desencadear uma parada
cardíaca ou ataque cardíaco é extremamente baixa," disse o professor
Sanjay Sharma, da Universidade de Londres, também membro do painel de
especialistas que elaborou as novas recomendações. Mas Sharma ressalta que
"pessoas completamente inativas e com doença cardíaca avançada devem
consultar seu médico antes de praticar esportes."
O documento cobre de exercícios de lazer a esportes
competitivos, para pessoas com doenças cardíacas ou apenas com condições que
aumentam o risco de doenças cardíacas, como obesidade e diabetes.
Também há recomendações e aconselhamentos sobre
exercícios durante a gravidez ou em ambientes especiais, como em grandes
altitudes, em alto mar, em áreas poluídas e em temperaturas extremas.
O documento afirma que é improvável que os gases do
trânsito diminuam os benefícios da atividade física para a saúde cardíaca em
pessoas que se exercitam nas cidades.
Exercícios de intensidade moderada
Da mesma forma que adultos saudáveis de todas as
idades, as pessoas com doenças cardíacas devem se exercitar na maioria dos
dias, totalizando pelo menos 150 minutos por semana de exercícios de
intensidade moderada - intensidade moderada significa aumentar a frequência
cardíaca e respiratória, mas ainda ser capaz de manter uma conversa.
Para pessoas obesas ou com pressão alta ou diabetes,
as diretrizes recomendam exercícios de fortalecimento (por exemplo, levantar
pesos leves) pelo menos três vezes por semana, além de exercícios aeróbicos
moderados ou vigorosos, como andar de bicicleta, correr ou nadar.
Doença arterial coronariana
A doença arterial coronariana é o tipo mais comum de
doença cardíaca e é causada pelo acúmulo de depósitos de gordura nas paredes internas
das artérias. Se as artérias ficarem completamente bloqueadas, isso pode causar
um ataque cardíaco.
A maioria das pessoas com doença arterial
coronariana pode praticar esportes competitivos ou amadores, de acordo com as
novas recomendações.
"Pessoas com doença arterial coronariana de
longa data que desejam fazer exercícios pela primeira vez devem consultar seu
médico primeiro," ressalta o professor Pelliccia. "O objetivo é
ajustar a intensidade da atividade de acordo com o risco individual de causar
um evento agudo, como um ataque cardíaco."
A atividade física regular e moderada também é
recomendada para prevenir o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum, chamado de
fibrilação atrial. Pessoas com fibrilação atrial que estejam tomando
anticoagulantes para prevenir acidente vascular cerebral devem evitar esportes
de contato devido ao risco de sangramento.
Pessoas com marcapassos não devem ser desencorajadas
a praticar esportes (exceto esportes que envolvam colisões) por causa do
dispositivo. No entanto, elas precisam adaptar sua escolha de acordo com a
doença.
"Se você achar que o exercício causa
palpitações ou falta de ar incomum ou desconforto no peito, reduza sua
atividade e marque uma consulta com seu profissional de saúde," recomenda
o professor Pelliccia.
Em casos mais graves, qualquer pessoa com dor no
peito por mais de 15 minutos deve chamar uma ambulância.
Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=novas-normas-orientam-exercicios-fisicos-cardiacos&id=14321&nl=nlds
- Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
20 erros de raciocínio lógico que afetam suas decisões
Você faz milhares de decisões todos os dias, mas será que elas são racionais?
Provavelmente não. Desde o que você vai comer no
almoço até se você deve fazer uma grande mudança de carreira ou não, a pesquisa
científica sugere que há uma série de obstáculos cognitivos que afetam o seu
comportamento. E, em certos casos, eles podem impedir que você aja da forma
mais correta ou sensata.
1. Viés da âncora
As pessoas confiam demais na primeira informação que
ouvem (que, obviamente, pode não ser a mais sensata ou mais correta). Por
exemplo, em uma negociação salarial, quem fizer a primeira oferta estabelecerá
uma variação razoável de possibilidades na cabeça de cada um dos envolvidos.
2. Disponibilidade heurística
As pessoas superestimam a importância das informações
que estão disponíveis para elas. Por exemplo, uma pessoa pode argumentar que
fumar não é perigoso para a saúde porque conhece uma pessoa que fumava três
maços por dia e viveu até os 100. Um caso isolado certamente não representa um
cenário completo dos malefícios do fumo.
3. Efeito da popularidade afeta seu raciocínio
lógico
A probabilidade de uma pessoa adotar uma crença
aumenta baseada na quantidade de pessoas que já possuem essa crença. Essa é uma
forma poderosa de “pensamento de grupo” e é a razão pela qual muitas vezes
reuniões são improdutivas.
4. Viés do ponto cego
Falhar em reconhecer seus vieses cognitivo é um viés
em si. As pessoas percebem vieses cognitivos e motivacionais nos outros muito
mais frequentemente que em si mesmas.
5. Viés do suporte de escolha
Quando as pessoas escolhem algo, tendem a se sentir
positivas sobre sua escolha, mesmo que ela tenha falhas. Como o fato de que
você ama seu cachorro, mesmo que ele seja agressivo e morda as pessoas às
vezes.
6. Ilusão da aglomeração
Essa é a tendência de ver um padrão em eventos
aleatórios. Ocorre em muitas falácias de jogos de azar, como a ideia de que
vermelho é ou mais ou menos provável de aparecer numa roleta depois de uma
rodada de vermelhos.
7. Viés da confirmação
Nós tendemos a prestar atenção somente em
informações que confirmam a nossa percepção das coisas – por exemplo, você
acredita somente em um determinado dado que pode corroborar seu pensamento
sobre a mudança climática, mas desconsidera toda uma pesquisa científica que
descobriu o contrário.
8. Viés do conformismo
As pessoas favorecem evidências anteriores a novas
evidências ou informações que possam surgir. Por exemplo, demoramos para
aceitar que a Terra era redonda porque muitos se agarravam a um “entendimento
antigo” de que o planeta era plano.
9. Viés da informação
A tendência de procurar informações quando elas não
afetam ações. Mais informação não é sempre melhor. Com menos dados, as pessoas
podem às vezes fazer predições mais precisas.
10. Efeito avestruz
A decisão de ignorar informações negativas ou
perigosas “escondendo” a cabeça no chão, como um avestruz. Por exemplo,
investidores checam os valores de suas ações com muito menos frequência durante
uma fase ruim de mercado.
11. Viés do resultado
Esse é o ato de julgar uma decisão baseado no seu
resultado, e não em como a decisão foi tomada no momento em que foi feita. Só
porque você ganhou bastante dinheiro em um cassino de Las Vegas, não significa
que ter apostar todo seu dinheiro em uma noite é uma decisão inteligente.
12. Superconfiança
Algumas pessoas confiam demais nas suas habilidades,
o que as levam a tomar riscos maiores em suas vidas diárias. Especialistas são
mais propensos a esse viés que leigos, visto que são mais convencidos de que
estão certos.
13. Efeito placebo
A simples crença de que algo terá um efeito em você
causa de fato um efeito. Em medicina, pílulas que não contêm droga nenhuma
muitas vezes provocam as mesmas respostas fisiológicas que a droga real.
14. Viés pró-inovação
Acontece quando o proponente de uma inovação
supervaloriza sua utilidade e desvaloriza suas limitações.
15. Recência
A tendência a pesar as últimas informações mais
fortemente que as mais anteriores. Investidores frequentemente fazem decisões
ruins porque pensam que o mercado vai sempre ser como é hoje.
16. Saliência
A tendência a se concentrar nas características mais
facilmente reconhecíveis de uma pessoa ou conceito. Por exemplo, quando pensa
na morte, uma pessoa pode temer mais uma queda de um avião do que um acidente
de carro, que é muito mais provável.
17. Percepção seletiva
Isso é permitir que nossas expectativas influenciem nossa percepção do mundo. Por exemplo, em um jogo de futebol, a torcida de cada time sempre se lembra do adversário cometendo mais faltas.
18. Estereotipagem
Ocorre quando esperamos que certa pessoa ou grupo
tenha determinadas características mesmo sem conhecê-los de verdade. No
dia-a-dia, os estereótipos nos ajudam a identificar rapidamente amigos e
inimigos, mas as pessoas frequentemente abusam deles, usando-os para fazer
julgamentos sem informações reais.
19. Viés da sobrevivência
Um erro que ocorre quando nos focamos apenas em
exemplos sobreviventes, nos fazendo julgar erroneamente uma situação. Por
exemplo, você pode pensar que ser empreendedor é fácil porque não ouviu muitos
exemplos de empreendedores que falharam, apenas dos que foram bem sucedidos.
20. Viés do risco zero
Sociólogos descobriram que seres humanos amam a
certeza e a segurança, mesmo quando elas são contraprodutivas. Assim, preferem
tomar decisões que venham sem riscos, ainda que não sejam as melhores.
[BusinessInsider]
Fonte: https://hypescience.com/20-erros-de-raciocinio-logico/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
- Por Natasha Romanzoti