sábado, 17 de setembro de 2011

Como escolher produtos mais sustentáveis


Cada vez mais o consumidor procura produtos sustentáveis, mas encontra dificuldades na identificação de produtos verdes e, muitas vezes se depara com o fantasma do greewashing, ou seja, produtos que adotam uma “cara” verde, mas não necessariamente são fabricados de forma sustentável. Newton Figueiredo, presidente do Grupo SustentaX, selo sustentável de qualidade, dá algumas dicas sobre como o consumidor pode analisar quão verde é o produto que pretende comprar e não se deixar enganar por marcas suspeitas.

1. Prefira produtos produzidos em sua região: de forma prática, primeiramente, o consumidor deve-se colocar na posição de São Tomé: ver para crer. Comece pela etiqueta que informa a origem do produto e verifique sua procedência. Prefira os produzidos em sua região. Evite comprar similares fabricados em outros países. Ao comprar produtos de outros países, reduz-se o recolhimento de impostos municipais e estimula-se o desemprego e a falta de serviços e infraestrutura pública.

2. Confira a composição do produto: verifique se o que está sendo dito na frente do produto realmente consta em sua composição e você poderá ter interessantes surpresas. Se, por exemplo, estiver comprando um pão-de-queijo, confira na sua composição se ele realmente tem queijo.

3. O que importa é o conteúdo, não a embalagem: não se deixe levar pela embalagem, se é reciclada ou não. Isso, neste momento de análise, não é importante. O que é importante é saber se o produto é agressivo à sua saúde e à de sua família. Uma prática que está se tornando comum é reduzir embalagens e aumentar o porcentual reciclado para estimular a venda desses produtos como “mais sustentáveis”. Cuidado! Nessa lista existem produtos nada ecologicamente amigáveis e outros agressivos à saúde humana.

4. Selos Verdes são uma boa indicação: uma maneira de ajudar a identificação de produtos sustentáveis é por meio dos chamados Selos Verdes, como o selo Procel para eletrodomésticos e eletrônicos, o FSC e CERFLOR para madeiras e papéis e o SustentaX para produtos e serviços sustentáveis. Na área de orgânicos existem o IBD e EcoCert, dentre outros. Os selos são uma forma de mostrar ao mercado que passaram por análises rigorosas para a sua obtenção.

5. Fique atento à “picaretagem verde”: identifique as estratégias usadas para passar por sustentáveis, produtos que não são:
a) Selos emitidos pelos próprios fabricantes;
b) Termos genéricos também são muito usados como 100% natural, 100% ecológico, eco, amigo da natureza (eco-friendly) e variações do tipo;
c) Informações sem comprovação imediata ou termos científicos. Como, por exemplo, informar que um produto, como sabão em pó, pode reduzir o consumo de água; ou então um amaciante economizar energia;
d) Informações redundantes, como testes e dados obrigatórios, como detergentes que colocam “testados dermatologicamente” ou azeites com zero de colesterol;
e) Excesso de imagens da natureza: reparem se há muito verde ou imagens de animais;
f) Falar que o produto é “neutralizado” em carbono. Desconfie da simples neutralização que não torna o produto sustentável. A neutralização é válida após a revisão e efetiva redução dos impactos ambientais da cadeia produtiva. É o final e não o começo;
g) Produtos concentrados. Só porque foi retirada a água do produto não o torna “verde”. É importante que ele não faça mal à saúde;
h) “Sem cheiro”. O importante é o fabricante demonstrar que o produto apresenta baixa toxidade, por critério reconhecido.

De acordo com Figueiredo, quando produtos não apresentam selos de sustentabilidade, o consumidor pode procurar pelos cinco atributos essenciais de sustentabilidade:

1. Salubridade: evite produtos com odores (normalmente esses odores decorrem de componentes orgânicos voláteis que podem fazer mal à saúde).
2. Qualidade: procure por produtos com qualidade comprovada. Nem todas as tintas são iguais, por exemplo. Várias não têm teste de aderência e, a primeira vez que você for fazer uma limpeza, pode sair na esponja.
3. Responsabilidade social: questione a procedência. Por exemplo, se for comprar uma areia em uma loja de construção pergunte se vem de uma empresa confiável, sem trabalho infantil, escravo.
4. Responsabilidade ambiental: questione a procedência. Por exemplo, ao comprar objetos de madeira pergunte sobre a legalidade.
5. Comunicação responsável: Procure por marcas nas quais você identifique ética e genuinidade na comunicação.

Fonte: UOL – por PAULA FURLAN

Aulas de teatro e circo evitam recaídas de dependentes químicos


Atividades lúdicas aumentam recuperação em 40%; psiquiatras, pacientes, palhaços e atores sobem juntos ao palco

Montar espetáculos teatrais e fazer visitas lúdicas a outros dependentes em recuperação pode evitar que usuários de drogas abandonem o tratamento convencional, com base na combinação entre psicoterapia e medicamentos. Essa é a proposta da companhia AmarGen, formada por profissionais da área de saúde mental, palhaços, dançarinos e atores. “Não há levantamento oficial, mas, pelas nossas estimativas, adesão ao processo de reabilitação de 'pacientes artistas' é aproximadamente 40% maior em comparação com tratamento sem intervenções circenses e cênicas”, diz o psiquiatra, bailarino e palhaço Flávio Falcone, criador do projeto, desenvolvido na organização não-governamental (ONG) Núcleo de Arte e Saúde Corpo Consciente, em São Paulo.

As peças teatrais são inspiradas em depoimentos dos próprios pacientes, “para que o dependente se identifique com a situação e seus parentes ou acompanhantes adquiram consciência das reais dificuldades de enfrentar um processo de reabilitação”, explica Falcone, que trabalha no Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) de São Bernardo do Campo. A companhia aposta também em palestras inusitadas: interlocutores vestidos de palhaço esclarecem as dúvidas dos pacientes e informam, de maneira descontraída, sobre os desafios do tratamento e a necessidade sobre manter a abstinência.

Para ser voluntário não é necessário ter formação específica. “É possível ajudar costurando roupas para as apresentações ou colaborando na montagem de cenários, por exemplo. Não exigimos especializações, apenas boa vontade”, diz o criador do projeto. Saiba mais no site da companhia AmarGen: http://www.amargen.org.br.

Fonte: Revista Mente e Cérebro

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Os sete mandamentos para um casamento feliz


Segundo a psicóloga Magdalena Ramos e o psicanalista Eduard Tàpias, algumas dicas ajudam a melhorar a relação:

1 – Falar e calar nas horas certas. Mais ainda, saber não perguntar quando já sabe a resposta.

2 – Conhecer tão bem os defeitos e as qualidades do outro que é até capaz de esquecê-los quando é preciso.

3 – Saber andar lado a lado, mesmo quando seu destino é diferente do destino do outro.

4 – Ser capaz de dividir os sonhos de forma que eles deixem de ser “meus” e passem a ser “nossos”.

5 – Perder a noção dos dias da semana e das horas do relógio, mesmo que apenas por alguns instantes, quando estão juntos.

6 – Surpreender o companheiro com presentes e mimos, sem data marcada nem hora certa.

7 – Descobrir prazer nas coisas que se repetem todos os dias e temperar o relacionamento com humor.

Fonte: Revista Vida Simples - Por Karla Precioso

Músicos têm menos problemas auditivos na velhice


Música para os ouvidos

Músicos idosos sofrem menos problemas relacionados à audição do que as pessoas que não são músicas.

O declínio auditivo é uma condição comum entre idosos, eventualmente piorando com o passar dos anos - por volta dos 80 anos, mais da metade da população apresenta declínio auditivo.

Mas os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Rotman, no Canadá, descobriram que a incidência desse declínio auditivo é menor entre os músicos.

Ganho de 20 anos

O estudo incluiu 74 músicos e 89 não-músicos - um músico foi definido como alguém que começou a aprender música até os 16 anos de idade e que continuava tocando até a data do estudo.

Os cientistas descobriram que ser músico não traz qualquer vantagem no teste monotonal, que avalia a capacidade de ouvir um som que vai ficando cada vez mais baixo.

Entretanto, em três outros testes, os músicos apresentaram uma clara vantagem em relação aos não-músicos.

Na idade de 70 anos, em média, um músico apresenta a audição similar à de um não-músico com 50 anos - um ganho de 20 anos na conservação da habilidade.

Ganho cerebral

Mais importante, os três testes nos quais os músicos apresentaram vantagens se fundamentam no processamento auditivo no cérebro, enquanto o teste monotonal não.

Isto sugere que tocar instrumentos por toda a vida compensa as alterações relacionadas ao envelhecimento no cérebro dos músicos, o que provavelmente ocorre porque os músicos usam seu sistema auditivo em um nível mais elevado em uma base regular.

Em outras palavras, use-o ou perca-o.

Fonte: Diário da Saúde

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

7 soluções para desbancar o cansaço e recarregar a energia


O sono e o cansaço ao fim de um dia longo e estressante são normais. Mas, se isso se tornar rotina, roubando sua energia e seu ânimo, está na hora de mudar de atitude e recuperar a alegria de viver.

Conheça alguns truques capazes de te encher de energia e disposição:

- Banhos de contraste matinais e jatos de água fria nos braços são verdadeiros despertadores — sobretudo quando a causa do sono crônico é pressão baixa.

- Se tempo é o seu problema, faça rapidamente um banho frio nos braços: mergulhe durante alguns segundos os braços na pia ou em um balde com água gelada até a altura dos cotovelos.

- Assim como a pressão baixa, o sono e o cansaço podem ser combatidos com uma massagem matinal com uma escova de cerdas naturais.

- Uma caminhada ao ar livre e em um local agradável também faz bem se a causa do cansaço for um desgaste físico ou mental. Esportes mais leves, como ginástica, corrida ou bicicleta, também revigoram.

- Chá de urtiga, de raiz de gengibre, de espinheiro-branco ou de visco são estimulantes. Beba 2 ou 3 xícaras por dia.

- Uma bebida á base de plantas bastante estimulante é o chá de ginseng. Para prepará-lo, adicione 1 colher (chá) cheia de ginseng picado em 1 xícara de água fervente. Reserve durante 10 minutos e coe. Beba 2 xícaras diárias.

- Um preparado de chá de musgo-islandês também pode reanimá-la, caso você esteja se sentindo exausto.

Fonte: Revista Vida Simples - Por Karla Precioso

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mau hálito em crianças merece atenção


Estudo publicado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que 63% das crianças com idade entre 3 e 14 anos apresentam mau hálito. Na maioria das vezes as crianças não são capazes de identificar o problema sozinhas, e cabe aos pais identificar e procurar ajuda para o filho, já que odores na boca podem estar relacionados à limpeza incorreta da boca ou até problemas no aparelho digestivo.

Gilberto Pucca, coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, recomenda que a higienização do dente seja feita logo que esses comecem a despontar na gengiva. "Na medida em que uma criança tem mau hálito, ela pode ter problemas de relacionamento com outras crianças, a mesma coisa que acontece com adultos. E o que é mais grave é que a pessoa que tem, principalmente a criança, não sabe que tem. Então é importante que no caso especifico das crianças, os pais fiquem atentos a essa questão. Primeiro: para evitar possível problema social. Segundo: para fazer o tratamento indicado para o caso", explica dr. Pucca.

Fonte: Blog da Saúde