quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quem fica muito tempo sentado morre mais cedo

Um estudo de enorme alcance, que pesquisou a rotina de mais de 222 mil cidadãos australianos ao longo de três anos, passa uma mensagem bem clara sobre o hábito de passar muito tempo sentado: pessoas que passam mais de quatro horas diárias sobre uma cadeira são até 40% mais propensas a encurtar a própria vida.

É claro que este índice médio de 40%, conforme explicam os cientistas, só se aplica àqueles que realmente abusam do ato de sentar, passando mais de 11 horas por dia nesta posição. Entre oito e onze horas, a mesma taxa cai para 15%.

No entanto, ainda que os médicos estejam certos de que é desaconselhável ficar tanto tempo sentado, não se sabe exatamente porque isso é tão ruim. As principais evidências são as mesmas que se verificam no sedentarismo: exercícios físicos regulares têm efeitos positivos quanto aos triglicerídeos e a pressão sanguínea.

Ou seja, o principal prejuízo não é o fato de estar sentado em si, mas o de não se mover. Em uma sociedade onde a tecnologia nos facilita a vida, evitando cada vez mais que tenhamos que sair de casa para cumprir nossos afazeres, é cada vez mais complicado tornar o exercício físico algo rotineiro. [WebMD]

Fonte: http://hypescience.com/quem-fica-muito-tempo-sentado-morre-mais-cedo/ - Por Dalane Santos

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conheça os tipos de micoses e veja como tratar e prevenir


No calor e na umidade, os fungos encontram o ambiente ideal para se reproduzirem. O jeito é tomar cuidados básicos para barrar esses micro-organismos e não comprometer o visual.

Apareceram algumas manchinhas brancas ou vermelhas e as danadas começaram a coçar? É bem provável que seja uma micose, nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos. No verão, por conta do calor excessivo e da umidade, esses micro-organismos podem aparecer e comprometer a aparência da pele, das unhas e dos cabelos. Existem cem tipos de fungos que estão em toda parte (até em nossa pele, eca!) só esperando um ambiente propício para se reproduzirem.

Entre as micoses mais comuns destacam-se a dermatofitose, a pitiríase versicolor e a onicomicose. É, os nomes são complicados mesmo. Mas é só reagir e aprender a tirar de letra essas vilãs invisíveis para não fazer feio durante a estação.

Micose de Pele

Existem dois tipos mais comuns de micoses superficiais: a dermatofitose e a pitiríase versicolor. A primeira causa manchas avermelhadas, escamativas e com bordas bem nítidas, que coçam. “Os fungos se localizam na parte externa da pele, ao redor dos pelos ou nas unhas, alimentando-se de uma proteína chamada queratina. Aparecem em qualquer parte do corpo, principalmente em áreas úmidas e quentes que sofrem atrito, como embaixo das mamas, virilha e dedos dos pés, o famoso pé de atleta”, alerta a dermatologista Márcia Pontes, membro da International Society of Dermatology.
Já a pitiríase versicolor é bem comum e uma de suas características é soltar uma escama muito fina, como se fosse farinha. “Esse tipo de micose aparece na parte superior dos braços, costas, pescoço e rosto, e tem forma arredondada”, explica a dermatologista Meire Brasil Parada. Geralmente não coça e por isso é normalmente ignorada. Mas não importa qual seja o tipo de micose de pele, é possível evitá-la seguindo cinco regrinhas.
Você precisa…
… evitar temperatura quente no banho e não exagerar no uso de sabonetes e sabões degermantes (aqueles que prometem matar todos os germes e bactérias), já que costumam causar ressecamentos ao retirar a oleosidade natural da pele.
… enxugar-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e também a virilha. Se possível, usar o secador no modo frio para secar essas áreas.
… nunca usar toalhas compartilhadas, especialmente se estiverem úmidas ou mal-lavadas. No vestiário, nem pensar em sentar-se no banco sem roupa.
… evitar roupas justas e de tecidos sintéticos. Preferira sempre fibras naturais, como o algodão, que deixam a pele respirar e não retêm o suor. O mesmo vale para roupas íntimas.
… cuidar também do bem-estar, já que o estresse pode baixar a resistência imunológica e abrir brecha para os fungos atacarem.

Micose de unha

A onicomicose (é isso mesmo!) ocorre geralmente nos pés. A aparência não é nada agradável. As unhas podem ficar densas, quebradiças e ter a coloração alterada. Algumas vezes até descolam da pele do dedo. O fungo da unha também pode infectar outras partes do corpo, principalmente as áreas próximas, como os pés, provocando a temida frieira.
Para combatê-la, você deve…
… usar chinelos em vestiários, chuveiros públicos e ambientes molhados, como próximo à piscina. E até no próprio banheiro
de casa, caso alguém da família tenha o problema.
… aproveitar o calor para aposentar os sapatos fechados. Mas, de preferência, não use a mesma sandália por dois dias seguidos.
… na manicure, levar o próprio material de casa e não retirar totalmente a cutícula, que tem a função de proteger as unhas. Não basta esterilizar cortadores, tesouras e alicates. Reaproveitar lixas de unha, espátulas ou palitos de madeira também causa o problema.
… evitar esmalte escuro por longos períodos, pois podem acobertar os primeiros sintomas da doença.

Bicho geográfico

Pés e bumbum são as áreas mais afetadas pela larva migrans, conhecida como bicho geográfico. É uma doença causada por parasitas intestinais das fezes de cães e gatos, que penetram e caminham sob a pele, formando um túnel tortuoso e avermelhado. E dá-lhe coceira.
Para prevenir, é necessário…
… evitar andar descalça em locais frequentados por cães e gatos. E ao ver um cachorro na praia, cuidado em dobro!
… se tiver um animal de estimação, recolher as fezes e estimular os outros donos a fazerem o mesmo.
E, claro, não levar os bichinhos à praia.

Candidíase

É chato, mas é verdade: a candidíase vem com toda força no verão por conta do calor. “Trata-se de um fungo que está presente no organismo, principalmente no intestino, e que pode se proliferar e se espalhar caso haja queda de resistência imunológica”, alerta o ginecologista Antônio Júlio de Sales Barbosa, do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. O corrimento tem uma aparência de leite coalhado, provocando coceira e até cansaço.
Para evitar, é preciso…
… alimentar-se e dormir bem, não deixando brecha para
a imunidade cair.
… evitar ficar com biquíni molhado por muito tempo, já que o fungo adora ambientes úmidos.
… dispensar as calças justas e os tecidos pesados como o jeans
e a lycra, que impedem a ventilação.
… não deixar a calcinha pendurada no box do banheiro, ambiente cheio de fungos. O ideal é lavá-la e deixá-la secar ao sol e ainda passar com ferro quente.
… não se sentar diretamente na areia ou no banco de vestiário, locais propícios para focos de fungos. É melhor colocar uma canga ou toalha.
… não dividir toalhas e biquínis.
E se já aconteceu?
A vilã pegou você? Aí, não tem alternativa: é preciso iniciar um tratamento. Procure imediatamente um dermatologista.
No caso das micoses de pele e bicho geográfico, em geral, o profissional indicará uma medicação tópica e, nos casos mais graves, medicamento via oral. Já se for corrimentos, procure com urgência um ginecologista. O tratamento pode ser apenas uma pomada local ou medicação oral, mas também uma associação dos dois.

Fonte: http://revistalunna.uol.com.br/bem-estar/saude/conheca-os-tipos-de-micoses-e-veja-como-tratar-e-prevenir/ - por Daniela Venerando - Foto: Thinkstock/GettyImages

terça-feira, 17 de abril de 2012

Colégio Graccho: 60 anos de história na educação sergipana

Em 21 de abril de 2012, o Colégio Graccho completará 60 anos de serviços prestados à sociedade sergipana, especialmente as crianças e jovens, através da excelência na educação e valorização do conhecimento.

Com a administração competente de “Seu” José, a pedagogia do amor de Tia Lalia na direção, a inovação de Neto na vice-direção e a colaboração de seus irmãos nas coordenações pedagógicas, o Colégio Graccho se tornou em uma das melhores escolas de Sergipe, oferecendo o que há de melhor na educação.

Tenho orgulho de fazer parte desta história por 22 anos, de 1988 a 2009, contribuindo com o seu engrandecimento através das aulas de educação física e basquete para os alunos do 2º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.

Nos 22 anos que trabalhei no colégio, o vi crescendo e se modernizando para oferecer as melhores condições de estudos para os seus alunos.

Quando ingressei no colégio, as aulas de esportes eram realizadas no ginásio esportivo José Silva de Souza na Rua Frei Paulo e as aulas curriculares no Grêmio Escolar Graccho Cardoso, como era chamado na época, na Rua Zaqueu Brandão. Em 1992, com a construção do novo prédio no mesmo terreno do ginásio, os alunos do ensino fundamental e médio foram transferidos para lá e os da educação infantil continuaram no prédio antigo até 1998, quando o espaço foi vendido e transformado no Colégio Estadual Djenal Queiroz. Em 1999, com a aquisição de uma nova área vizinha ao colégio, a educação infantil foi transferida. Ao mesmo tempo, o Graccho construiu o parque aquático e o parque infantil.

O esporte sempre foi destaque no Graccho, por diversas vezes sagrou-se campeão de basquete, voleibol, pólo aquático, natação, Karatê, Judô, futsal, handebol em todas as competições que participou. O Graccho também disputou competições regionais da Rede de ensino Anglo e Pitágoras nos estados da Bahia, Minas Gerais e Alagoas, levando o nome do esporte sergipano além fronteiras.

O Graccho, ao longo dos anos, vem realizando diversos eventos envolvendo seus alunos, tais como: Joguinhos Olímpicos, Gincana, Fecac, Feira Junina, Formaturas, Espetáculo, Páscoa e Vestibulinho transformando o estudar em prazer. O sucesso dos eventos é conseguido com a participação e envolvimento de todos os que fazem a família Graccho: alunos, professores, coordenadores, funcionários e direção.

Colégio Graccho, 60 anos de história, tradição, pioneirismo e inovação.

Professor José Costa

Aprenda a prevenir o câncer de boca

Tabagismo e álcool aumentam as chances de desenvolver essa doença

O câncer bucal é uma doença grave que pode levar à morte se não for diagnosticada e tratada em seu estado inicial. Apesar das campanhas esclarecedoras sobre o câncer na cavidade bucal, ainda não foi observada uma redução nos índices de sequelas ou mortalidades causadas por essa doença nos últimos 20 anos.

A incidência de câncer bucal entre os homens é o dobro que a das mulheres, predomina nos indivíduos idosos. A presença de hábitos como o tabagismo, o alcoolismo e a alta exposição aos raios do sol aumenta a prevalência da doença.

Entre 60 e 80% das lesões são reconhecidas no estágio avançado, por isso o auto-exame e as visitas periódicas ao dentista são muito importantes. É cada vez mais necessária uma grande mobilização de todos os cirurgiões dentistas para uma campanha de educação a respeito do câncer bucal, no sentido de desenvolver uma atitude mais positiva com relação a este assunto.

O paciente deve realizar um auto-exame pelo menos duas vezes ao ano, em um local bem iluminado e diante do espelho bem próximo do rosto. O primeiro passo é remover as próteses (dentaduras ou próteses parciais removíveis), fazer uma boa higienização, escovar dentes, língua e a parte interna das bochechas. Em seguida, observar a pele de rosto e pescoço, avaliando a presença de manchas ou pintas atípicas na região.

No caso dos lábios, o paciente deve verifica se há ulcerações com bordas endurecidas, feridas ou áreas dormentes. Qualquer ulceração deve ter um prazo de cerca de quinze dias para cicatrizar. Na parte inferior da boca e das bochechas podem surgir manchas esbranquiçadas, caroços, áreas dormentes, presença de úlceras ou manchas arroxeadas. Na língua e gengiva, é necessário observar a coloração, presença de aftas, ulcerações, aparecimento de caroços, áreas dormentes ou dolorosas.

Diante de qualquer um desses sintomas, o paciente deve procurar o seu dentista o mais rápido possível, já que como todo tipo de câncer, o câncer bucal se diagnosticado a tempo, tem melhores chances de tratamento e cura.

Amanda Davanço – Odontologa

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/saude/materias/11920-aprenda-a-prevenir-o-cancer-de-boca

segunda-feira, 16 de abril de 2012

10 Mitos sobre o aquecimento global

O clima do nosso planeta é muito dinâmico, como tudo na natureza. Mas a partir dessas mudanças, muitas pessoas criam mitos e questões. Como podemos realmente dizer que a Terra está aquecendo e os humanos são os culpados? Aqui você pode vai ver o que os cientistas sabem e o que não sabem sobre as mudanças climáticas.

10 – O CLIMA MUDOU ANTES
O mito: Mesmo antes do efeito estufa e dos gases liberados por ações humanas, o clima da Terra já estava mudando, e por isso nós não somos responsáveis pelo aquecimento global atual.
A ciência: As mudanças climáticas passadas sugerem que o clima reage de acordo com a energia colocada e retirada, de maneira que se o planeta acumular mais calor do que libera, as temperaturas globais vão subir.
No momento, o CO2 está gerando um desequilíbrio energético que aumenta o efeito estufa. Mudanças climáticas antigas mostram evidências de que nosso clima é sensível ao gás carbônico.

9 – MAS ESTÁ FRIO LÁ FORA!
O mito: O planeta não pode estar esquentando, pois o último inverno foi um dos mais frios, como é possível o aquecimento global?
A ciência: Temperaturas locais, medidas de forma individual, não têm nada a ver com o aquecimento global de longo termo. As mudanças de estação locais podem esconder o movimento climático planetário.
Para encontrar tendências climáticas, é preciso analisar as mudanças de temperatura por um longo período de tempo.

8 – O CLIMA ESTÁ ESFRIANDO
O mito: O aquecimento global parou e a Terra está começando a esfriar.
A ciência: A última década, entre 2000 e 2009, foi a mais quente já registrada. Mas o aquecimento global é compatível com climas mais frios. Novamente, o que vale são os registros de longo termo. E nesse caso, infelizmente, a Terra está aquecendo.

7 – A CULPA É DO SOL
O mito: Na última centena de anos, a atividade solar tem aumentando, gerando o aquecimento global.
A ciência: Nos últimos 35 anos de aquecimento global, o sol mostrou uma tendência de se resfriar, enquanto o clima tem esquentado. Para o último século, o sol pode sim explicar um pouco do aumento das temperaturas, mas apenas uma pequena parcela.
Um estudo publicado no ano passado mostrou que mesmo durante um período de baixa atividade solar, a Terra continuou a esquentar.

6 – NEM TODOS CONCORDAM
O mito: Não há consenso de que o planeta esteja realmente aquecendo.
A ciência: A maior parte dos cientistas climáticos concorda que o aquecimento global “humano” está acontecendo. Você pode ver essa tendência na diminuição das notícias sobre discussões a respeito disso. Não há mais argumentação.

5 – O DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) NÃO É UM POLUENTE
O mito: “Os perigos do dióxido de carbono? Diga isso para uma planta, o quão perigoso é”.
A ciência: Apesar do gás ser realmente fundamental para a fotossíntese das plantas, ele é um poluente (por exemplo, na acidificação dos oceanos) e seriamente ligado ao efeito estufa. Quando o calor é liberado da superfície terrestre, parte da radiação fica presa por gases estuda, como o CO2. Esse efeito é que está aumentando as temperaturas globais.

4 – CIENTISTAS ESTÃO CONSPIRANDO
O mito: Milhares de e-mails entre cientistas climáticos vazaram em novembro de 2009, e revelaram dados encobertos que conflitavam com as pesquisas que afirmavam o aquecimento global.
A ciência: Sim, um hacker teve acesso e divulgou os e-mails e documentos. Mas não existe conspiração, já que diversas outras pesquisas foram feitas, não necessariamente envolvendo esses cientistas.

3 – NÃO SE PREOCUPE, NÃO É TÃO RUIM
O mito: Alguns apontam que há evidência histórica de que períodos mais quentes são bons para a humanidade, enquanto o frio é catastrófico.
A ciência: Os cientistas climáticos afirmam que os pontos positivos do aquecimento são esmagados pelos negativos, na agricultura, na saúde humana, na economia e no meio ambiente. Por exemplo, um estudo de 2007 mostra que um planeta mais quente aumentaria a propagação da vegetação na Groenlândia; mas isso também significaria mais escassez de água, mais e maiores queimadas e maior desertificação. Não parece muito bom.

2 – A ANTÁRTIDA ESTÁ COM MAIS GELO
O mito: O gelo que cobre a Antártida está expandindo, ao contrário da crença de que está derretendo devido ao aquecimento global.
A ciência: O argumento de que o gelo está expandindo na Antártida omite a diferença entre o gelo terrestre e o marítimo. “Se você estiver falando do lençol de gelo, nós esperamos ganho no interior do território, mas perda do gelo periférico”, afirma o cientista Michael Mann. Medições atuais mostram que a camada de gelo da Antártida está diminuindo, em saldo negativo, e contribuindo para o aumento do nível dos oceanos. No caso do gelo marítimo, as tendências variam muito, por isso é complicado chegar a um dado exato.

1 – OS MODELOS CLIMÁTICOS NÃO SÃO DE CONFIANÇA
O mito: Os modelos são repletos de pressupostos para que se encaixem nos dados coletados. Não há forma de saber se eles são de confiança.
A ciência: Modelos já conseguiram reproduzir com sucesso as temperaturas globais de 1900, na terra, no ar e nos oceanos. “Modelos são simplesmente uma formalização para que possamos entender melhor os processos que governam a atmosfera, os oceanos, etc”, afirma Mann. Ele adiciona que certos processos, como a maneira com a qual as nuvens respondem às mudanças atmosféricas, são incertos, e diferentes modelos já foram apresentados.
Mesmo assim, afirma Mann, certas previsões são baseadas na física e química fundamentais (como as feitas para o efeito estufa), o que resulta em previsões robustas, independentes dos pressupostos.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/10-mitos-sobre-a-mudanca-climatica/ - Por Bernardo Staut