quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Descubra por que dormir menos de 6 horas prejudica a saúde


Privação do sono pode favorecer o ganho de peso e aumentar o risco de doenças inflamatórias

 

Dormir menos de seis horas por noite tornou-se rotina para muitas pessoas, mas a privação de sono provoca desequilíbrios silenciosos que afetam todo o organismo. A falta de descanso interfere na regulação hormonal, no metabolismo e na imunidade, além de aumentar o risco de doenças inflamatórias e cardiovasculares.

 

Conforme Márcio José Evangelista Júnior, professor do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, o sono é um dos pilares mais importantes para o bom funcionamento do corpo. "Durante o sono profundo, ocorre a regeneração celular, o equilíbrio dos neurotransmissores e a consolidação da memória. Quando essa fase é interrompida, o corpo entra em um estado de estresse contínuo, com aumento do cortisol e maior desgaste físico e mental", explica.

 

Privação de sono contribui para o ganho de peso

O especialista ressalta que a privação de sono também afeta o metabolismo da glicose e a liberação de insulina, o que pode contribuir para ganho de peso e resistência insulínica. "É comum as pessoas culparem apenas a alimentação pelo aumento de peso, mas dormir mal também desregula os hormônios da fome e da saciedade, como a grelina e a leptina", alerta.

 

Riscos do café em excesso

Outro ponto de atenção é o uso de cafeína como forma de compensar o cansaço devido às poucas horas de sono. "O café estimula o sistema nervoso central e mascara a fadiga, mas o consumo em excesso, especialmente após o meio da tarde, pode atrasar a liberação de melatonina, prejudicando ainda mais o sono. O que poucas pessoas sabem é que a cafeína também reduz a absorção de ferro e cálcio, podendo causar deficiências nutricionais com o tempo", explica o professor.

 

Sinais de alerta do corpo diante da privação de sono

Quando o descanso não é suficiente, o corpo dá sinais. "Dormir bem é mais do que descansar, é um processo biológico de reparo que garante o equilíbrio do corpo e da mente. Quando o sono é negligenciado, o organismo reage com sinais sutis, como fadiga constante, irritabilidade e queda de imunidade. O ideal é reconhecer esses alertas antes que se tornem problemas maiores", destaca Márcio José Evangelista Júnior.

 

Hábitos que favorecem o sono e a recuperação do corpo

Além das recomendações mais conhecidas, como evitar telas antes de dormir e manter horários regulares, o professor lista hábitos pouco lembrados que favorecem o sono e a saúde metabólica:

 

Reduzir a luz artificial branca à noite: luzes frias inibem a produção natural de melatonina; prefira iluminação amarelada e suave;

Evitar treinos intensos à noite: o exercício físico muito próximo da hora de dormir eleva a temperatura corporal e o nível de adrenalina, dificultando o relaxamento;

Manter o ambiente com temperatura levemente fresca: o corpo precisa reduzir a temperatura interna para entrar no sono profundo;

Cuidar da hidratação: a desidratação interfere na oxigenação cerebral e pode causar despertares noturnos;

Evitar cochilos longos no fim da tarde: eles atrasam o ciclo circadiano e dificultam o sono noturno.

Além disso, é importante evitar a alimentação pesada pouco antes de dormir, pois o processo de digestão exige atividade metabólica e gastrointestinal intensa, o que mantém o corpo "em alerta" em vez de relaxado. Alimentos gordurosos ou muito condimentados podem causar refluxo, azia e desconforto abdominal, dificultando o adormecer e reduzindo a qualidade do sono profundo.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/descubra-por-que-dormir-menos-de-6-horas-prejudica-a-saude,ee884889db8277b1258db6f84a00ef297undn0ul.html?utm_source=clipboard - Por Bianca Lodi Rieg - Foto: Pixel-Shot | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

5 informações essenciais sobre arritmia cardíaca e morte súbita


Alterações no batimento do coração podem indicar doenças e exigir tratamento médico

 

Em 12 de novembro, ao se celebrar o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e da Morte Súbita, o alerta sobre a importância dos cuidados com o coração ganha destaque. Esse órgão, que trabalha de forma constante para manter o corpo em funcionamento, pode apresentar alterações elétricas que comprometem sua cadência natural — as chamadas arritmias cardíacas.

 

Em um organismo saudável, o coração costuma bater entre 60 e 100 vezes por minuto, em um ritmo regular e quase imperceptível. Quando esse compasso falha, o que era rotina pode se transformar em risco. As arritmias cardíacas, causadas por distúrbios elétricos que alteram o batimento do coração, vão desde palpitações leves até situações graves de parada cardíaca.

 

De acordo com dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI), as arritmias estão associadas a 15% a 20% de todas as mortes no mundo, sendo responsáveis por cerca de 5 milhões de casos de morte súbita por ano. Nos Estados Unidos, por exemplo, o número estimado varia entre 180 mil e 250 mil mortes anuais relacionadas a esse tipo de evento.

 

Informação pode salvar vidas

A professora de cardiologia da Afya Brasília, Rosangeles Konrad, explica que a arritmia ainda é um tema cercado de desconhecimento. "A maioria das pessoas associa o problema apenas à sensação de coração acelerado, mas nem sempre há sintomas perceptíveis, e é aí que mora o perigo", alerta. 

 

Segundo a médica, a informação pode salvar vidas. "Conhecer os sinais e os fatores de risco é tão importante quanto ter um desfibrilador por perto. Quando o coração perde sua cadência normal, a sobrevivência depende de minutos", alerta. 

 

Para auxiliar no entendimento da doença, a especialista lista 5 informações essenciais sobre arritmia cardíaca e morte súbita que todos deveriam saber, fundamentais para identificar sinais de alerta, buscar ajuda médica a tempo e entender como prevenir esse tipo de emergência. Confira!

 

1. Nem toda arritmia é perigosa, mas todas merecem atenção

Um coração saudável bate em um ritmo firme e constante, como um relógio. Quando esse ritmo se altera, acelerando, desacelerando ou ficando irregular, chama-se de arritmia. Algumas são passageiras e podem estar ligadas ao estresse, ao excesso de café ou à falta de sono. 

Outras, porém, podem indicar doenças cardíacas mais graves e exigir tratamento. O importante é não ignorar sintomas como palpitações, tonturas ou desmaios, pois eles podem ser sinais de que algo não vai bem e precisam ser investigados por um médico.

 

2. A morte súbita nem sempre dá sinais prévios

A morte súbita cardíaca costuma acontecer de forma inesperada, inclusive em pessoas aparentemente saudáveis. No entanto, há fatores de risco bem conhecidos, como histórico familiar, doenças cardíacas pré-existentes, prática esportiva intensa sem acompanhamento médico e uso de drogas ou anabolizantes. 

Realizar check-ups regulares e exames cardiológicos simples, como eletrocardiograma, ecocardiograma e teste ergométrico, pode identificar precocemente quem tem maior risco e, assim, literalmente salvar vidas.

 

3. Sintomas leves podem esconder algo sério

Cansaço fora do comum, falta de ar, palpitações ou a sensação de que o coração "bate forte" ou "falha" podem parecer algo simples, mas não devem ser ignorados. Muitas arritmias começam de forma discreta e, se não tratadas, podem se agravar com o tempo, aumentando o risco de problemas sérios, como acidente vascular cerebral (AVC) ou insuficiência cardíaca. 

Hoje, exames e tecnologias acessíveis, como o Holter, monitores portáteis e até relógios inteligentes que registram o ritmo do coração, ajudam a identificar essas alterações cedo, quando o tratamento é mais simples e eficaz. Quanto antes o diagnóstico é feito, maiores são as chances de manter o coração saudável.

 

4. Há tratamento e tecnologias a favor do coração

O tratamento das arritmias depende do tipo e da gravidade do quadro, podendo envolver o uso de medicamentos específicos, ablação por cateter, procedimento que elimina o foco elétrico anormal, além de dispositivos como marcapassos e desfibriladores implantáveis, que ajudam a controlar o ritmo cardíaco e prevenir complicações graves. 

Essas tecnologias têm salvado muitas vidas e permitem que os pacientes mantenham uma rotina normal. O acompanhamento regular com um cardiologista especializado é essencial para ajustar o tratamento e garantir que o coração siga no ritmo certo.

 

5. Prevenção é o melhor remédio e começa com o estilo de vida

Cuidar do coração é cuidar do que mantém a vida pulsando. Controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue, evitar o cigarro, manter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física com orientação são atitudes simples que fazem uma enorme diferença. Esses hábitos reduzem o risco de arritmia, infarto e morte súbita, e mostram que, no fim das contas, a prevenção ainda é o melhor tratamento.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-informacoes-essenciais-sobre-arritmia-cardiaca-e-morte-subita,081db89cb5b98c18851dc4f5999c3462jtsdntkd.html?utm_source=clipboard - Por Beatriz Felicio - Foto: freshcare | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 11 de novembro de 2025

Como dormir rápido: dicas práticas para melhorar o sono


Descubra dicas eficazes para conseguir dormir em poucos minutos e melhore sua qualidade do sono com hábitos simples e naturais

 

A busca por estratégias eficientes para adormecer rapidamente é um tema recorrente na rotina de muitas pessoas. A dificuldade para descansar pode estar relacionada ao estresse acumulado, ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos ou a hábitos inadequados antes de ir para a cama. Técnicas simples e mudanças comportamentais já demonstraram impacto significativo quando aplicadas de maneira consistente. A preparação adequada para o sono é fundamental para quem deseja melhorar a qualidade do descanso noturno sem a necessidade de medicamentos.

 

Pequenas ações no cotidiano podem transformar a forma como o corpo reage ao momento de repouso. Pessoas que investem em hábitos mais saudáveis, aliados a ambientes propícios para dormir, costumam relatar melhora significativa na rapidez com que adormecem. Para obter resultados satisfatórios, é importante testar diferentes métodos e identificar quais se adaptam melhor ao próprio perfil.

 

O que fazer para pegar no sono rapidamente?

Entre as dicas para dormir rápido, destaca-se a criação de uma rotina relaxante antes de deitar. Atividades calmantes preparam naturalmente a mente para o descanso, reduzindo a tensão acumulada ao longo do dia. Algumas pessoas encontram bons resultados ao praticar exercícios respiratórios controlados: respirar profundamente algumas vezes pode ajudar o sistema nervoso a desacelerar. É interessante investir em técnicas como o método 4-7-8, que consiste em inspirar por quatro segundos, segurar a respiração por sete segundos e expirar lentamente por oito segundos. Repetir este ciclo algumas vezes costuma favorecer o relaxamento.

 

Além disso, evitar luzes intensas e sons estimulantes faz parte de uma higiene do sono eficiente. Ambientes escuros ativam a produção de melatonina, hormônio responsável pela regulação do sono. Outra recomendação relevante é limitar o consumo de estimulantes, como cafeína e nicotina, especialmente no período noturno. Manter o local bem arejado, com temperatura amena e um colchão adequado também contribui para o adormecimento em menos tempo.

 

Quais hábitos atrapalham o sono?

Algumas atitudes prejudicam não apenas a rapidez, mas também a qualidade do sono. O uso constante de equipamentos eletrônicos até tarde da noite é um dos principais fatores, pois a luminosidade das telas inibe a produção de melatonina. Outro hábito comum é levar preocupações para a cama; pensamentos acelerados tendem a dificultar o relaxamento. Refeições pesadas antes de dormir também podem comprometer o metabolismo, resultando em desconforto e insônia. Durante a noite, a redução de ruídos e de estímulos visuais intensos faz diferença.

 

Evitar bebidas energéticas: Bebidas com alto teor de cafeína prolongam o estado de vigília.

Não praticar atividades físicas intensas perto da hora de dormir: Exercícios tardios elevam a temperatura corporal e deixam o organismo em alerta.

Não permitir interrupções desnecessárias: Sons e luzes inesperadas podem acordar o cérebro, mesmo durante fases profundas do sono.

 

Como criar um ambiente favorável para dormir melhor?

O local onde a pessoa dorme influencia diretamente o início do sono e a sua continuidade. Um ambiente calmo, com pouca luminosidade e ausência de barulhos externos, favorece o adormecimento. Apostar em cortinas black-out, máscara para os olhos e protetores auriculares, se necessário, pode ser uma alternativa interessante para quem mora em áreas barulhentas ou expostas à luz. Aromas relaxantes, como lavanda, também são aliados reconhecidos neste processo.

 

Ajuste a iluminação: Opte por luzes mais suaves e quentes à noite.

Controle a temperatura: Quartos frescos auxiliam na indução do sono.

Organize o ambiente: Evitar bagunça visual reduz estímulos desnecessários ao cérebro.

Prefira roupas confortáveis: Tecidos macios e ajustados à estação do ano garantem maior conforto.

 

A adoção dessas dicas para dormir rapidamente tem demonstrado eficácia para diferentes perfis. Experimentar métodos variados, ajustar o ambiente e dedicar um tempo para relaxar antes de dormir costumam gerar melhorias em poucos dias. Um sono de qualidade impacta diretamente a disposição e a produtividade durante o dia, reforçando a importância de investir em boas práticas noturnas. Em caso de dificuldades persistentes para adormecer, recomenda-se buscar orientação especializada para avaliação detalhada.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/como-dormir-rapido-dicas-praticas-para-melhorar-o-sono,095bb4103611d755bc1bc75b7280a1208fvmrorh.html?utm_source=clipboard - Por: Carlos Vieira com uso de Inteligência Artificial / Giro 10 - depositphotos.com / AllaSerebrina

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Tenha estes hábitos e reduza drasticamente os riscos de ter um AVC


Os fatores de risco envolvem desde histórico familiar até escolhas relacionadas ao estilo de vida. Por isso, compreender quais ações ajudam a prevenir essa emergência médica é fundamental para qualquer pessoa interessada em manter uma rotina saudável.

 

Nos últimos anos, a preocupação com a saúde cardiovascular ganhou destaque no cotidiano. Em especial, diante da crescente incidência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Brasil e no mundo. Muitos especialistas ressaltam que cuidados simples podem reduzir de forma significativa a probabilidade de sofrer um AVC. Pequenas mudanças na rotina, aliadas à informação de qualidade, fazem diferença na proteção do cérebro contra danos irreversíveis decorrentes desse evento.

 

O AVC acontece quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, podendo ser isquêmico ou hemorrágico. Os fatores de risco envolvem desde histórico familiar até escolhas relacionadas ao estilo de vida. Por isso, compreender quais ações ajudam a prevenir essa emergência médica é fundamental para qualquer pessoa interessada em manter uma rotina saudável.

 

Quais hábitos diários podem diminuir o risco de AVC?

Adotar hábitos saudáveis pode ser a principal arma contra o Acidente Vascular Cerebral. Entre os cuidados mais recomendados está a prática regular de atividade física. Assim, exercícios aeróbicos, caminhadas, natação e ciclismo contribuem para a boa circulação sanguínea, o controle do peso e a redução do estresse, todos fatores essenciais para afastar o AVC.

 

A alimentação equilibrada também se destaca como elemento-chave na prevenção. Por isso, optar por uma dieta rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais e fontes magras de proteína ajuda a controlar pressão arterial, colesterol e glicose. Além disso, reduzir o consumo de sal, carnes processadas, alimentos ultraprocessados e gorduras saturadas colabora para manter o sistema cardiovascular funcionando corretamente.

 

Por que controlar a pressão arterial é fundamental?

A hipertensão é considerada um dos fatores de risco mais significativos para o Acidente Vascular Cerebral. Por isso, manter a pressão arterial dentro dos valores recomendados pelos órgãos de saúde reduz de maneira expressiva as chances de um evento isquêmico ou hemorrágico. Esse controle pode ser alcançado com o acompanhamento médico regular, uso correto de medicamentos - quando prescritos - e o ajuste no estilo de vida, sobretudo no que se refere ao consumo de sódio.

 

Além das consultas periódicas, algumas atitudes cotidianas colaboram para o controle da pressão. Entre elas estão:

 

Evitar excesso de sal na comida;

Praticar atividades físicas regularmente;

Evitar consumo exagerado de bebidas alcoólicas;

Manter o peso corporal adequado;

Controlar o estresse através de técnicas de respiração, relaxamento e lazer.

 

Como a prevenção do AVC está ligada à saúde mental e ao abandono de vícios?

Fatores emocionais e o abuso de substâncias também impactam a saúde cerebral. O tabagismo, por exemplo, danifica as paredes dos vasos sanguíneos, facilitando o desenvolvimento de placas de gordura que podem causar bloqueios. Já o consumo excessivo de álcool eleva a pressão arterial e compromete o ritmo cardíaco, aumentando o risco de AVC.

 

Cuidar da saúde mental é igualmente relevante. O estresse crônico, a depressão e a ansiedade podem desencadear hábitos prejudiciais, como má alimentação e sedentarismo. Além disso, níveis elevados e constantes de estresse favorecem a produção de hormônios que interferem negativamente na pressão e na glicose. Buscar orientação de profissionais especializados e reservar tempo para o lazer é uma estratégia eficiente nessa prevenção.

 

Quais exames e acompanhamentos médicos ajudam a evitar o AVC?

O acompanhamento regular com profissionais de saúde é indispensável na prevenção de doenças cardiovasculares. Alguns exames são especialmente recomendados para quem deseja monitorar fatores de risco, como:

 

Medição da pressão arterial - preferencialmente a cada consulta médica;

Exames de colesterol e triglicérides - ajudam a identificar alterações que exigem ajustes na dieta ou uso de medicamentos;

Avaliação da glicemia - monitoramento importante para pessoas com ou sem diagnóstico prévio de diabetes;

Eletrocardiograma - análise da atividade elétrica do coração, podendo revelar doenças silenciosas;

Ultrassonografia das carótidas - identifica placas que podem dificultar o fluxo sanguíneo cerebral.

A associação entre visitas regulares ao médico, acompanhamento dos índices laboratoriais e a execução de exames preventivos constitui uma estratégia robusta contra o AVC. O diagnóstico precoce de alterações permite intervenções rápidas que podem salvar vidas e evitar sequelas.

 

Criar uma rotina de autocuidado, baseada em práticas comprovadas, reduz o risco do Acidente Vascular Cerebral e contribui para uma vida mais longeva e com qualidade. Cada passo em direção a hábitos mais saudáveis fortalece a proteção contra essa condição, que ainda representa uma das principais causas de óbito entre adultos.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/tenha-estes-habitos-e-reduza-drasticamente-os-riscos-de-ter-um-avc,45456946c2f3ae15b280476a2a495e93xrg9duse.html?utm_source=clipboard - depositphotos.com / pressmaster - Por: Valdomiro Neto - com uso de Inteligência Artificial / Giro 10

domingo, 9 de novembro de 2025

Saiba quais exercícios e quanto tempo de atividade é recomendada para perda de peso


Muitas pessoas se deparam com dúvidas sobre a frequência e a intensidade ideais de atividade física ao tentar eliminar o excesso de peso. Veja a recomendação de entidades especializadas no assunto.

 

Iniciar uma rotina de exercícios físicos é uma das estratégias mais eficazes para quem busca perder peso de forma saudável. O tema ganha destaque especialmente porque a perda de peso envolve não apenas o gasto calórico. Afinal, a atividade também promove fortalecimento muscular, a manutenção da saúde óssea e a melhora do condicionamento geral do corpo. O aumento do movimento corporal, acompanhado de uma alimentação balanceada e sono de qualidade, favorece a redução do percentual de gordura sem comprometer a massa magra, aspecto essencial para o metabolismo e a vitalidade ao longo dos anos.

 

Muitas pessoas se deparam com dúvidas sobre a frequência e a intensidade ideais de atividade física ao tentar eliminar o excesso de peso. Segundo recomendações de grandes organizações da área da saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), praticar de 150 a 300 minutos semanais de exercícios aeróbicos de intensidade moderada já oferece benefícios importantes tanto para a prevenção de doenças quanto para o controle do peso corporal. Ademais, atividades que elevam a frequência cardíaca são opções bastante acessíveis e eficientes para quem deseja emagrecer de maneira consistente. Entre elas estão a caminhada acelerada, corrida, ciclismo ou circuitos funcionais.

 

Quais exercícios físicos mais ajudam na perda de peso?

Quando o objetivo principal é a queima de gordura, a escolha de exercícios físicos certos faz diferença no tempo e na qualidade dos resultados. Entre as modalidades mais indicadas estão:

 

Atividades aeróbicas: Caminhada, corrida, natação e ciclismo favorecem o gasto de energia, ajudando a criar o déficit calórico necessário.

Treinos intervalados de alta intensidade (HIIT): Alternar períodos curtos de esforço máximo com descansos proporciona maior aceleração metabólica, promovendo a queima de gordura mesmo após o término do treino.

Exercícios de resistência muscular: Musculação, pilates e treinamento funcional contribuem para o ganho de massa magra, aumentando o metabolismo basal e beneficiando a perda de peso a longo prazo.

A combinação dessas atividades potencializa os resultados, especialmente quando associada ao acompanhamento profissional que ajusta a intensidade e a frequência dos treinos conforme a individualidade física de cada um.

 

Qual a quantidade recomendada de exercícios para perder peso?

O volume ideal de exercícios físicos para quem busca emagrecer pode variar de acordo com o perfil e os objetivos de cada pessoa. Ainda assim, instituições como o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) sugerem um mínimo de 250 minutos semanais de exercícios moderados. Assim, essa quantidade pode ser distribuída em sessões diárias de cerca de 50 minutos, cinco vezes por semana.

 

Dividir esse tempo entre diferentes modalidades contribui para evitar a monotonia e reduzir riscos de lesão.

Intercalar treinos de força e atividades aeróbicas promove o fortalecimento muscular e a proteção contra doenças ósseas e metabólicas.

Mantendo essa frequência, é possível observar evolução tanto na redução de peso quanto no condicionamento físico geral.

 

Vale destacar que cada pessoa tem características próprias, como idade, nível de condicionamento e histórico de saúde, que influenciam no ritmo de progresso. Por isso, a individualização e o acompanhamento orientado são fundamentais para garantir a segurança e a eficácia do plano de emagrecimento.

 

Como exercícios físicos impactam a saúde além da perda de peso?

Os benefícios da prática regular de exercícios físicos vão além da simples diminuição do peso corporal. Estudos indicam que o movimento constante fortalece ossos e músculos, auxilia na prevenção de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer, e ainda promove melhora significativa na qualidade do sono e no humor.

 

Entre os ganhos mais aprofundados, estão:

 

Melhora do equilíbrio e da postura, reduzindo o risco de quedas, especialmente em pessoas acima dos 30 anos.

Regulação hormonal, importante para o bem-estar mental e emocional.

Redução do risco de morte prematura em até 17%, conforme algumas pesquisas recentes.

Prevenção de doenças cardiovasculares, hipertensão e problemas metabólicos.

Adotar uma rotina que inclua diferentes tipos de atividades, mesmo na maturidade, contribui para conservação da força muscular, preservação da densidade óssea e, principalmente, elevação da qualidade de vida.

 

Estudos indicam que o movimento constante fortalece ossos e músculos, auxilia na prevenção de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer, e ainda promove melhora significativa na qualidade do sono e no humor

 

Como equilibrar treino, alimentação e descanso ao buscar emagrecer?

A perda de peso sustentável depende do equilíbrio entre exercício físico, alimentação adequada e períodos de recuperação. Dormir bem e manter uma rotina estruturada são essenciais para o corpo responder positivamente aos estímulos dos treinos e promover mudanças que vão além do visual. É a regularidade nessas três frentes - movimento, nutrição equilibrada e repouso noturno - que permite resultados mais consistentes e previne o temido efeito sanfona.

 

O autoconhecimento, aliado ao suporte de profissionais qualificados, permite adaptar planos de acordo com os objetivos, respeitando as individualidades e promovendo bem-estar ao longo do processo. Assim, o emagrecimento se transforma não só em uma meta estética, mas em uma conquista para a saúde integral do organismo.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saiba-quais-exercicios-e-quanto-tempo-de-atividade-e-recomendada-para-perda-de-peso,acb69e44a1b15fdf1acb83c533baf5e6kf7qavsz.html?utm_source=clipboard - depositphotos.com / SimpleFoto - Por: Valdomiro Neto