quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Médica lista 4 maneiras de acelerar o metabolismo e emagrecer mais rápido


A vida física ativa é que dita os resultados dessa proposta


Resumidamente, o metabolismo corresponde à um conjunto de reações químicas dentro do nosso corpo, que são necessárias para o bom funcionamento do organismo. Um processo que demanda energia e que, quanto mais acelerado for, mais energia gastará. Dessa forma, acelerar o metabolismo é a certeza de gastar mais calorias de maneira natural. Algo que impacta diretamente no emagrecimento saudável.

 

Por isso, com a ajuda da médica endocrinologista do Hospital São Marcelino Champagnat Dra. Luiza Esteves separamos quatro dicas valiosas para acelerar o metabolismo do seu corpo e, consequentemente, gastar mais calorias. Confira:

 

4 dicas para acelerar o metabolismo

1. Aumento de massa muscular

"O aumento de massa muscular e de massa magra faz com que o metabolismo basal cresça, porque o músculo é um tecido, que gasta mais energia ao longo do dia, mesmo quando você está parado do que a gordura, por exemplo. Então, quem tem mais músculo vai gastar mais energia ao longo do dia. É importante a prática e atividade física resistida com o objetivo de ganhar massa muscular para você poder aumentar o seu metabolismo", diz a doutora Luiza.

 

2. Exercício físico aeróbico

Caminhada, corrida, bicicleta e natação estão entre as opções que promovem o gasto calórico com direito a melhora na aptidão cardiovascular. "Há inúmeros benefícios cardiovasculares e para a saúde. Então, são importantes tanto para acelerar o metabolismo quanto para você melhorar a sua aptidão", complementa Esteves.

 

3. Sem dietas restritivas

Essa opção simplesmente deixa um sujeito sem energia, ou seja, haverá menos calorias com o entendimento do corpo, que estará bem o oposto daquilo que realmente é o seu objetivo.

"Se você está dando menos energia e menos calorias, seu corpo entende que está passando por uma situação de estresse e que precisa diminuir o gasto metabólico dele. Sendo assim, o que o nosso corpo faz? Se adapta e com isso diminui a taxa metabólica basal. Tem que ter cuidado com essas dietas restritivas quando são realizadas por tempo mais prolongado", orienta a médica.

 

4. Atividade física não programada

"Diminuir o tempo sedentário para quem faz trabalho a mais em home office, que fica o dia inteiro sentado. Fazer pausas a cada meia hora e levantar um pouco. Isso pode trazer benefícios para a saúde e, também, você vai ajustar aumentando um pouco mais seu metabolismo", encerra a Dra. Luiza Esteves.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/medica-lista-4-maneiras-de-acelerar-o-metabolismo-e-emagrecer-mais-rapido,ae6bf5583ffb0cff33e5a6112e62c989mt53qwn9.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Qual o segredo da longevidade?


O que leva uma pessoa a ultrapassar os cem anos de vida? Segundo pesquisadores da Universidade de Barcelona, na Espanha, não existe uma característica principal, mas muitos pequenos fatores que atuam em conjunto.

 

Os pesquisadores acompanharam Maria Branyas Morera, que morreu em agosto de 2024, aos impressionantes 117 anos, para entender o motivo de sua longevidade. Para se ter uma ideia, Maria, que nasceu em 4 de março de 1907, sobreviveu a duas guerras mundiais, à Guerra Civil Espanhola e a duas pandemias - a gripe espanhola e a Covid-19. E mesmo tendo contraído Covid-19 aos 113 anos, se recuperou totalmente.


Na visão dos pesquisadores, Maria tinha muitas coisas a seu favor: um estilo de vida saudável, bactérias benéficas em seu microbioma e uma genética que tem sido associada à longevidade. Ela seguia uma dieta mediterrânea, evitando o excesso de gordura e açúcares processados. Caminhava regularmente, até que a idade avançada tornou a caminhada muito difícil. Ela também não consumia tabaco nem álcool.

 

Como parte da dieta, Maria consumia muito iogurte, o que mantinha seu microbioma intestinal repleto da bactéria benéfica Bifidobacterium, conhecida por inibir a inflamação, que pode contribuir para um envelhecimento mais rápido. Além disso, ela possuía variantes genéticas que reduziam seu risco de níveis elevados de colesterol, doenças cardíacas, câncer e demência.

 

Os autores explicam que é muito difícil tirar conclusões sólidas com base na vida de uma única pessoa, mas é fato que genética e estilo de vida podem ajudar na saúde de uma pessoa, mas a causalidade da doença é geralmente uma questão de probabilidades e não de valores absolutos.

 

Cell Reports Medicine. DOI: 10.1016/j.xcrm.2025.102368.

 

Fonte: https://www.boasaude.com.br/noticias/21480/qual-o-segredo-da-longevidade.html?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Veja como a alimentação influencia a gordura no fígado


Uma dieta equilibrada é fundamental para proteger a saúde hepática e melhorar a qualidade de vida

 

Cuidar do fígado é essencial para manter o equilíbrio de todo o organismo. A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, tem se tornado um problema de saúde pública no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia, cerca de 20% da população brasileira apresenta essa condição, que atinge aproximadamente 30% das pessoas em todo o mundo.

 

A esteatose hepática ocorre quando há excesso de gordura nas células do fígado (hepatócitos), comprometendo seu funcionamento. Se não for diagnosticada e tratada, pode evoluir para quadros mais graves, como cirrose ou câncer hepático.

 

Causas da gordura no fígado

Segundo a nutricionista Vitória Alves Ribeiro, professora do curso de Nutrição da UniSociesc, o desenvolvimento da esteatose hepática está fortemente ligada ao excesso de calorias e ao consumo frequente de ultraprocessados, frituras, gorduras saturadas, açúcares e bebidas alcoólicas. Esse padrão alimentar favorece o ganho de peso e, consequentemente, o acúmulo de gordura no fígado.

 

Além disso, existem dois tipos principais de esteatose hepática:

 

Alcoólica: provocada pelo consumo excessivo de álcool;

Não alcoólica: geralmente associada ao sedentarismo, sobrepeso e distúrbios metabólicos.

"Por ser uma doença que na maioria das vezes não apresenta sintomas, o diagnóstico costuma ser feito por exames de imagem. Por isso, é fundamental acompanhamento médico, com um endocrinologista ou hepatologista, para investigar", recomenda.

 

Alimentos que devem ser evitados

Para pacientes com esteatose hepática, a alimentação desempenha um papel essencial no tratamento e controle da condição. Alguns grupos de alimentos precisam ser reduzidos ou até mesmo eliminados da dieta, já que podem sobrecarregar o fígado e agravar o acúmulo de gordura. Segundo a nutricionista, é preciso cuidado com:

 

Bebidas alcoólicas; 

Refrigerantes e sucos industrializados; 

Alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados, como pães e massas brancas;

Frituras e fast food; 

Embutidos e carnes processadas;

Manteiga, queijos gordurosos e carnes com muita gordura.

"Esses produtos estão diretamente relacionados ao agravamento da inflamação no fígado e ao aumento da gordura corporal", explica Vitória Alves Ribeiro.

 

Alimentos que ajudam a reverter o quadro de gordura no fígado

Se, por um lado, alguns alimentos prejudicam a esteatose hepática, por outro, uma dieta equilibrada pode ajudar a reverter o quadro. A especialista destaca a importância de uma alimentação rica em fibras, frutas, verduras, grãos integrais e gorduras boas.

 

Entre os nutrientes com efeito protetor, Vitória Alves Ribeiro cita os fitoesteróis, compostos encontrados em alimentos de origem vegetal que possuem estrutura semelhante ao colesterol e ajudam a reduzir sua absorção. "Eles contribuem para diminuir o acúmulo de gordura no fígado", explica.

 

As gorduras insaturadas — presentes no azeite de oliva, no abacate, nas castanhas e nas sementes — também devem ser consumidas. As proteínas magras e vegetais também contribuem para a saúde do fígado. "Uma ingestão maior de proteína vegetal — como feijão, lentilha e grão-de-bico — e de proteínas magras de origem animal está associada a uma melhora do perfil lipídico, com redução do colesterol LDL e triglicerídeos, menor inflamação e menor risco de mortalidade", afirma a nutricionista.

 

Perda de peso contribui para o tratamento

A perda de peso gradual, segundo Vitória Alves Ribeiro, é a forma mais eficaz de tratar a esteatose hepática. "Para os pacientes com a doença, endocrinologistas e nutricionistas recomendam uma perda de 7% a 10% do peso corporal. Essa redução já contribui significativamente para diminuir a gordura no fígado", explica.

 

No entanto, a nutricionista é cautelosa sobre a eficácia de dietas da moda, como o jejum intermitente ou aquelas muito restritivas em carboidratos, para o tratamento do problema. "O indicado é sempre ter um plano individualizado, equilibrado e sustentável. Algumas dietas podem funcionar a curto prazo, mas podem ser perigosas e levar a deficiência de nutrientes, além de não terem comprovação científica de eficiência para esta condição específica", alerta.

 

Mudanças simples, grandes resultados

Pequenas alterações nos hábitos cotidianos podem reduzir bastante o risco de desenvolver a esteatose hepática. Entre as principais recomendações, estão: 

 

Diminuir refrigerantes e doces; 

Priorizar alimentos in natura e minimamente processados; 

Incluir frutas, verduras e grãos integrais na dieta diária; 

Evitar fast food; 

Beber bastante água; 

Praticar exercícios físicos regularmente.

 

E, segundo a professora, não é preciso abolir completamente alimentos mais calóricos, como hambúrgueres e sobremesas. "O ideal é moderação e equilíbrio. Cortes muito abruptos podem gerar frustração e abandono da dieta. Inserir esses alimentos apenas ocasionalmente, de forma planejada, ajuda a manter a saúde sem perder o prazer de comer", orienta.

 

Por fim, a especialista reforça a importância do acompanhamento profissional. "O nutricionista vai ajustar a dieta de acordo com o estado de saúde do paciente, suas preferências e estilo de vida, de forma individualizada. Isso garante o equilíbrio nutricional, permite o acompanhamento da perda de peso e ajuda na prevenção de complicações", ressalta.

 

A esteatose hepática pode ser silenciosa, mas seus impactos são sérios. A adoção de hábitos alimentares saudáveis, atividade física regular e acompanhamento profissional são as melhores estratégias para prevenir e tratar a doença, garantindo mais qualidade de vida e proteção para o fígado.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-como-a-alimentacao-influencia-a-gordura-no-figado,93fea5aa1a39a5fa5a8bac3715f11cb1qn53h9do.html?utm_source=clipboard - Por Genara Rigotti - Foto: sweet marshmallow | Shutterstock / Portal EdiCase


segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Melhore sua qualidade do sono com essas dicas simples!


Especialista esclarece a importância do sono e dá dicas para dormir bem

 

O sono é uma necessidade básica que possibilita o descanso e permite o reequilíbrio corporal. Além disso, ele é fundamental para a recuperação física e mental, impactando em diversas outras funções do organismo. É o caso da regulação do metabolismo, melhora da memória, fortalecimento do sistema imunológico e equilíbrio dos hormônios

 

Dessa forma, dormir mal pode afetar o desempenho no estado de vigília, resultando em cansaço e indisposição. Sinais comuns de noites mal dormidas são alterações de humor, lentidão de raciocínio e queda do rendimento. 

 

De acordo com o especialista em emagrecimento, desempenho físico e distúrbios  hormonais, do Instituto SoulMaisUm, Dr. Neto Borghi, adotar uma rotina de sono de qualidade contribui para o controle do peso. Além disso, dormir bem auxilia na prevenção de doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão

 

Tempo ideal

Segundo a Associação Brasileira de Sono, a recomendação do tempo de sono ideal varia de acordo com a idade. Para os adultos a indicação é dormir de 7 a 9 horas por noite para que o corpo passe por todas as fases do sono. Já para as crianças esse número varia de 9 a 11 horas diárias. 

 

Dicas para uma boa noite de sono

Mantenha um horário regular para dormir e acordar. Assim, o cérebro e o corpo se adaptam a rotina, tornando o período de sono mais proveitoso.

Evite o uso de eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir. A luz azul dos dispositivos pode estimular o cérebro a ficar desperto.

Crie um ambiente tranquilo, escuro e silencioso no quarto. Investir em itens que promovam o aconchego, luzes baixas e aromas podem ser boas opções para auxiliar no relaxamento. 

Evite refeições pesadas e estimulantes à noite. Ingerir refeições leves evita indisposições que podem prejudicar a qualidade do sono. 

Pratique atividades relaxantes antes de dormir, como leitura ou meditação. Realizar ações que tirem o cérebro do estado de alerta permite uma noite mais tranquila.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/melhore-sua-qualidade-do-sono-com-essas-dicas-simples,107d48ca69e0e5c0747a2d24609d7665um56jwtq.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock

domingo, 5 de outubro de 2025

Nutróloga indica 4 alimentos que contribuem para a saúde feminina


Esses alimentos proporcionam benefícios variados ao organismo

 

Gravidez, menopausa e ciclo menstrual, ou seja, a vida da mulher é marcada por diversas fases e manter um plano alimentar saudável faz a diferença no dia a dia. Nesse sentido, a nutróloga Dra. Marcella Garcez vai indicar quatro alimentos para saúde feminina:

 

Os quatro alimentos para saúde feminina

Leite e derivados

Excelente fonte de cálcio, essencial para a saúde dos ossos e dentes das mulheres. Além disso, o iogurte grego é uma fonte de proteína de alta qualidade, importante para a construção e reparação dos tecidos musculares. As melhores escolhas são as versões não adoçadas.

 

Feijão preto

O feijão preto também é uma fonte importante de aminoácidos e fibras. Dessa forma, o consumo pode ajudar a manter a saúde digestiva e regular os níveis de açúcar no sangue, o que previne o diabetes tipo 2.

 

Salmão

O salmão é benéfico para a saúde cardiovascular das mulheres e ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas. Além disso, os ácidos graxos ômega-3 podem contribuir para a saúde mental, reduzem a depressão e a ansiedade.

 

Ovo

Os ovos são ricos em colina, que é importante para a saúde do cérebro e para a prevenção de defeitos congênitos durante a gravidez.

 

Palavra final

Alguns nutrientes são importantes conforme a fase da vida da mulher, mas não existe um superalimento capaz de resolver todos os problemas e carências nutricionais. "O mais importante é manter uma dieta equilibrada e variada para atender todas as necessidades do organismo", concluiu a Dra. Marcella Garcez.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nutrologa-indica-4-alimentos-que-contribuem-para-a-saude-feminina,85dc76f2897da43b6d5af70ebb737636myjanl73.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life