quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Nutróloga dá 7 dicas para emagrecer em 30 dias


A constância influencia na conquista de um resultado positivo de emagrecimento

 

Emagrecer está longe de ser o assunto da "moda", ou seja, sempre há vários questionamentos para quem quer dar um "upgrade" quanto a sua condição física. Paralelamente, há muitas pessoas que iniciam essa meta no desespero. E para evitar essa iniciativa, a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, revelou sete dicas para emagrecer em 30 dias. Confira:

 

Primeiramente, é possível emagrecer rápido?

"Emagrecer de forma saudável e sustentável em apenas 30 dias pode ser um desafio, mas é possível começar a alcançar resultados significativos com algumas mudanças no estilo de vida. É sempre bom lembrar que o emagrecimento rápido pode não ser adequado para todas as pessoas e que é fundamental priorizar a saúde em vez de metas inatingíveis", explica a Dra. Garcez.

 

7 dicas para emagrecer em 30 dias

1. Alimentação leve

A recomendação é para monitorar o tamanho das porções alimentares, comer com moderação, em pratos que reduzem o consumo de calorias e de três a seis refeições diárias em intervalos regulares para evitar excessos e manter o metabolismo ativo.

"Priorize alimentos naturais, equilibrados e nutritivos, como frutas, legumes, verduras, grãos integrais, proteínas magras, proteínas vegetais e gorduras saudáveis. Evite alimentos muito processados, ricos em açúcares, gorduras modificadas e excesso de sódio", detalha Garcez.

 

2. Sem lanches desnecessários com hidratação correta

"Evite comer entre as refeições. Caso seja necessário, opte por lanches saudáveis, como frutas ou castanhas. Mantenha seu corpo hidratado ao longo do dia. A água é insubstituível, pode ajudar a controlar o apetite e auxiliar na digestão", reforça a profissional.

 

3. Diga não a dieta restritiva

"Dietas muito restritivas e severas podem ser prejudiciais à saúde e dificultar a manutenção do peso a longo prazo", relata.

 

4. Rotina de exercícios físicos

Não importa o esporte, isto é, permaneça em movimento. Busque aquilo que lhe dá prazer para que os resultados tornem-se questão de tempo. O único recado é para se envolver com "overtraining", excesso de treino.

"A atividade física moderada, regular e sustentada é essencial para a perda de peso saudável e manutenção do peso corporal. Sendo assim, combine atividades aeróbicas com exercícios de resistência para queimar calorias, aumentar o metabolismo e fortalecer os músculos", indica.

 

5. Sono leve sem bebida calórica

"O sono adequado é essencial para a recuperação do corpo e para o controle do apetite. Tente dormir de 7 a 9 horas por noite. Além disso, refrigerantes, sucos industrializados e bebidas alcoólicas são ricas em calorias vazias e podem atrapalhar o emagrecimento", aconselha.

 

6. Manutenção do stress

"O stress pode levar ao aumento da ingestão de calorias e ao ganho de peso. Portanto, pratique atividades que ajudam a relaxar, como meditação, ioga ou hobbies que lhe tragam prazer", complementa.

 

7. Acompanhamento

"Todo emagrecimento acima de 10% de peso corporal idealmente deve ter o aval do seu médico de confiança ou o acompanhamento de um médico especializado para avaliar a saúde em equipe multidisciplinar. Para, dessa forma, organizar as necessidades, ajudar a criar um plano alimentar e de exercícios adequado, além de estabilizar fatores emocionais e objetivos individuais", finaliza a Dra. Marcella Garcez.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nutrologa-da-7-dicas-para-emagrecer-em-30-dias,d4fbc2731143b0d0922435de81deaa29mu8wmlf7.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

Equoterapia: tratamento com cavalos que favorece a saúde mental das pessoas


Transforme vidas com a equoterapia: conheça os incríveis benefícios do tratamento com cavalos para saúde física e emocional

 

A utilização de cavalos em tratamentos terapêuticos tem se destacado como uma abordagem inovadora no cuidado à saúde física e emocional. A equoterapia, prática consolidada no Brasil desde a década de 1990, consiste em intervenções assistidas por cavalos, enfocando aspectos físicos, mentais e sociais. Seu crescimento reflete a busca por terapias complementares ao tratamento convencional, envolvendo profissionais de áreas como fisioterapia, psicologia, pedagogia e fonoaudiologia.

 

Voltada principalmente para pessoas com necessidades especiais ou em reabilitação motora, a equoterapia propicia ganhos notáveis em qualidade de vida. O movimento tridimensional do animal estimula o corpo do praticante, favorecendo o desenvolvimento do equilíbrio, coordenação e percepção corporal. Em 2025, a prática já conta com regulamentação e centros especializados espalhados por todo o Brasil, sendo reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

 

O que é equoterapia e como funciona?

A equoterapia é uma abordagem terapêutica interdisciplinar que utiliza o cavalo, seu movimento e o ambiente estável para atingir objetivos terapêuticos e educacionais. Durante as sessões, o praticante é estimulado a interagir com o animal de maneiras variadas, desde a condução, até exercícios específicos montados. O ritmo e a temperatura corporal do cavalo proporcionam sensações táteis e posturais, promovendo relaxamento muscular e ativação de grupos musculares importantes.

 

Cada sessão é adaptada conforme as necessidades do paciente, sendo orientada por uma equipe multidisciplinar. No Brasil, os principais beneficiados são pessoas com paralisia cerebral, autismo, síndrome de Down, lesões medulares e transtornos de ansiedade. Crianças e adultos podem ser atendidos, respeitando sempre a avaliação profissional individualizada.

 

Quais benefícios a equoterapia oferece?

Entre os diversos resultados observados, os ganhos motores recebem destaque. O contato direto com o cavalo melhora o tônus muscular, a postura e a marcha, além de proporcionar avanços em equilíbrio e coordenação motora, essenciais na reabilitação física. Já sob o ponto de vista psicológico, há relatos de progresso em autoestima, controle emocional e sociabilidade, com impacto significativo nas relações interpessoais.

 

Fortalecimento muscular - O praticante realiza exercícios durante os movimentos do cavalo, proporcionando estímulo muscular contínuo;

Estimulação cognitiva - A dinâmica do ambiente desperta atenção, memória e raciocínio;

Promoção da autonomia - O vínculo estabelecido com o animal incentiva a autoconfiança e independência;

Desenvolvimento social - O trabalho em equipe e a convivência em grupo favorecem as habilidades de comunicação.

Adicionalmente, pessoas com quadros de ansiedade, depressão ou dificuldades de socialização podem perceber progresso no convívio e nas relações afetivas. No cenário esportivo, a equoterapia pode até ser utilizada como ponto de partida para a prática do hipismo adaptado.

 

Como encontrar centros de equoterapia e quais cuidados são necessários?

Com a expansão da equoterapia pelo território nacional, diversos centros passaram a oferecer acompanhamento especializado. Para garantir eficácia e segurança, recomenda-se buscar instituições registradas, que contem com supervisão de profissionais qualificados. Antes de iniciar, é fundamental realizar avaliação médica e obter autorização para a prática, observando restrições específicas para cada condição de saúde.

 

Os cuidados também envolvem o bem-estar dos cavalos utilizados no processo. Animais treinados, calmos e saudáveis são essenciais para a condução das terapias, além de ambiente limpo e seguro. Pais e responsáveis devem acompanhar as sessões e esclarecer dúvidas com a equipe técnica, estimulando uma participação ativa no desenvolvimento do praticante.

 

Equoterapia é indicada para quais situações?

A terapia assistida por cavalos possui indicações bastante abrangentes, indo além das patologias neurológicas ou motoras. Crianças com distúrbios de aprendizagem, adultos em reabilitação ortopédica, idosos que desejam promover a funcionalidade e pessoas em tratamento psicossocial podem se beneficiar dos recursos da equoterapia. Cada caso é avaliado criteriosamente para definir a frequência, os objetivos e até mesmo a escolha do animal conforme o perfil do paciente.

 

Pessoas com deficiência física ou motora;

Indivíduos com transtornos do neurodesenvolvimento, como autismo;

Pacientes em recuperação pós-acidente ou cirurgia;

Pessoas com quadros de ansiedade, depressão ou dificuldades comportamentais;

Indivíduos em processo de inclusão social.

 

A presença do cavalo como agente mediador revela potencial terapêutico em diversos contextos, tornando a equoterapia uma alternativa relevante nos cuidados com a saúde e no suporte ao desenvolvimento humano.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/equoterapia-tratamento-com-cavalos-que-favorece-a-saude-mental-das-pessoas,4d1430c3f2e774682ea50d33a3f9c4e24u7p6qwc.html?utm_source=clipboard - Por: Carlos Vieira - com uso de Inteligência Artificial / Giro 10

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Pele saudável no verão: 5 dicas para mantê-la macia e hidratada


A estação de maior exposição solar requer atenção contínua, hidratação reforçada e muita proteção

 

Com o aumento da temperatura, os cuidados com a pele devem ser redobrados para mantê-la saudável e protegida. A combinação de sol intenso, dias mais secos, banhos frequentes e maior exposição ao ar livre pode comprometer a barreira cutânea, favorecendo ressecamento, irritações e até o agravamento de dermatites.

 

O verão de 2024-2025 foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). No fim deste ano e no início de 2026, não será muito diferente. A estação promete ser marcada por temperaturas acima da média e chuvas irregulares no Brasil, conforme tendências climáticas e a previsão de transição para o fenômeno La Niña.

 

Vivian Galindo, dermatologista e professora do curso de Medicina da Unic Beira Rio, lembra que as mudanças bruscas de temperatura, comuns ao longo do ano e ainda mais frequentes no verão, impactam diretamente a saúde da pele. "O corpo sofre alterações com a mudança de temperatura e, nesse campo, incluímos pele, cabelos e lábios. É necessário o uso de produtos que promovam a reidratação e mantenham a oleosidade natural", destaca.

 

A seguir, a dermatologista lista 5 cuidados essenciais com a pele para a temporada de verão. Confira! 

 

1. Use sabonete apenas nas áreas necessárias 

A médica reforça que alguns hábitos comuns no dia a dia também interferem na saúde da pele. No calor, a tendência é tomar mais banhos, o que contribui para a remoção da oleosidade natural que protege o corpo, devido ao uso excessivo de sabonete.

Regiões como axilas, pés e área íntima devem ser higienizadas com sabonete devido à maior concentração de suor e microrganismos. Aplicá-lo em todo o corpo em todos os banhos pode fragilizar a barreira cutânea, tornando a pele mais sensível, áspera e suscetível a inflamações.

 

2. Dê preferência aos sabonetes syndet

É benéfico porque eles são formulados com surfactantes suaves e pH próximo ao da pele. Diferentemente dos sabonetes tradicionais, que podem ser mais alcalinos e agressivos, os syndets reduzem o risco de ressecamento, irritação e sensibilidade, sendo ideais para peles delicadas, secas ou com condições como dermatites. Ao preservar melhor a hidratação e o equilíbrio do microbioma cutâneo, eles deixam a pele mais macia, confortável e saudável após a limpeza.

 

3. Dispense o uso de buchas

O atrito excessivo causado por elas pode remover a camada protetora natural, levando ao ressecamento, irritações e até microlesões. Além disso, as buchas acumulam facilmente umidade e microrganismos, tornando-se um ambiente propício para fungos e bactérias que podem causar infecções ou agravar condições cutâneas já existentes.

 

4. Hidrate o corpo inteiro após cada banho 

Aplicar um hidratante logo após o banho ajuda a repor a umidade perdida e a selar a água ainda presente na pele. Até 3 minutos após o banho, ela está mais permeável para receber melhor a hidratação. Esse hábito mantém a pele mais macia, flexível e protegida contra agressões externas, contribuindo para sua saúde e aparência a longo prazo.

"Manter a pele hidratada é essencial para prevenir coceira, descamação e o aspecto opaco. Se mesmo hidratando surgirem sintomas como vermelhidão ou fissuras, é importante procurar um dermatologista", orienta Vivian Galindo.

 

5. Aplique protetor solar diariamente

O protetor solar age formando uma camada de defesa na superfície da pele. Os filtros físicos refletem ou dispersam a radiação, enquanto os filtros químicos a absorvem e a transformam em calor inofensivo. Dessa forma, o produto reduz a intensidade da radiação que penetra na pele, preserva as células, mantém a barreira cutânea mais íntegra e contribui para uma pele mais saudável, além de prevenir o envelhecimento precoce, manchas e o risco de câncer de pele.

 

6. Cuide dos lábios

A dermatologista também chama atenção para os lábios, área frequentemente afetadas pelo ressecamento. O hábito de umedecer os lábios com a língua deve ser evitado, pois aumenta a evaporação de água e intensifica as rachaduras.

"Adotar uma rotina de skincare adequada às altas temperaturas contribui não apenas para a estética, mas para a saúde geral da pele. O verão é um período de maior exposição e, por isso, requer atenção contínua, hidratação reforçada e muita proteção solar", conclui Vivian Galindo.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/pele-saudavel-no-verao-5-dicas-para-mante-la-macia-e-hidratada,0665df9212918cfb1597657b6143e1e71koz7buy.html?utm_source=clipboard - Por Camila Souza Crepaldi - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Como agir diante destas 13 situações de emergências domésticas


De quedas e cortes a choques, acidentes dentro de casa exigem calma e conhecimento; especialistas explicam as atitudes corretas e os erros que colocam vítimas em risco

 

Acidentes domésticos acontecem de forma repentina e, muitas vezes, em situações aparentemente inofensivas. Uma queda no banheiro, um gole de produto de limpeza ou uma refeição apressada podem ser fatais. Nessas horas, saber como agir faz toda a diferença — seja você a vítima ou alguém que esteja perto.

 

Crianças e idosos estão entre os mais suscetíveis a esse tipo de ocorrência. Se possível, recomenda-se que todos os adultos façam um curso de primeiros socorros em local credenciado, para saber como agir com segurança em casos de acidentes. Também é importante ter à mão números como 192 (SAMU), 193 (Corpo de Bombeiros) e 190 (Polícia Militar). A seguir, saiba como agir diante das principais situações de emergência e como evitá-las.

 

1. Quedas

Ao presenciar uma queda, evite levantar ou mover a pessoa. Primeiro, avalie a situação com calma: verifique se ela está consciente e respirando; se há sangramento intenso; dor forte, especialmente no pescoço ou nas costas; dificuldade para se mover; formigamento ou sinais de confusão mental.

Mesmo que a vítima pareça bem, não permita que ela se levante rapidamente, sobretudo se a queda tiver sido de uma altura significativa. "Um detalhe que não pode ser esquecido é: o fato de o acidentado conseguir se movimentar não exclui a possibilidade de fraturas ou entorses", alerta Gustavo Fernandes Moreira, coordenador médico do departamento de Emergência do Hospital de Urgências de Goiás (HUGO), unidade pública em Goiânia gerida pelo Einstein Hospital Israelita. Na dúvida, acione imediatamente o socorro médico.

 

2. Parada cardíaca

Quando, de repente, o coração para de bombear sangue, o corpo entra em colapso em segundos. A pessoa pode perder a consciência, ficar sem pulso e apresentar respiração irregular ou ofegante, além de dor intensa no peito, falta de ar, tontura e palpitações. Nesses casos, cada segundo conta: acione imediatamente o serviço de emergência.

Em seguida, inicie a reanimação cardiopulmonar (RCP). Posicione-se ao lado da vítima, coloque as mãos sobrepostas no centro do peito e faça compressões firmes e rápidas, entre 100 e 120 por minuto. Se houver um desfibrilador externo automático (DEA) disponível, ligue o aparelho e siga as instruções de voz. Continue as manobras até a chegada da equipe de socorro.

 

3. Choque elétrico

A primeira atitude diante de um choque elétrico é jamais tocar na vítima antes de desligar a fonte de energia. Parece óbvio, mas muitas pessoas se esquecem e acabam também eletrocutadas. Assim que o ambiente estiver seguro, afaste fios com ajuda de objetos com materiais isolantes, como madeira, plástico ou borracha. Nunca use água, já que ela conduz eletricidade e pode agravar o acidente.

Em seguida, verifique se a pessoa está consciente, responde a estímulos e respira normalmente. Caso contrário, ligue imediatamente para o SAMU (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) e inicie as compressões cardíacas até a chegada da equipe.

 

4. Queimaduras

Em episódios de queimadura, retire com cuidado anéis, pulseiras e relógios próximos à área afetada. Em seguida, jogue água corrente fria (não gelada) por cerca de 15 a 20 minutos, o que ajuda a aliviar a dor e reduzir o dano nos tecidos. Cubra a região com um pano limpo e úmido. Procure atendimento médico se a queimadura for extensa, profunda ou atingir rosto, mãos, pés ou articulações.

"Nunca estoure as bolhas, que funcionam como uma proteção natural da pele, nem tente remover roupas grudadas", alerta o médico de família e comunidade Wilands Patrício Procópio Gomes, do Einstein Hospital Israelita. Não aplique gelo, que pode agravar a lesão, nem pomadas ou receitas caseiras, como pasta de dente, margarina ou clara de ovo. "Essas substâncias podem até piorar o quadro, aumentando o risco de infecção", reforça Gomes.

 

5. Cortes e sangramentos

Para cortes simples e pequenos, o básico costuma resolver bem: lave o local com água corrente e sabão neutro para remover impurezas e reduzir o risco de infecção. Em seguida, faça pressão com um pano limpo ou gaze para estancar o sangramento. Quando ele cessar, cubra com um curativo. Se estiver ajudando alguém, use luvas.

"Nas diretrizes mais recentes, há uma mudança importante para sangramentos graves: se for muito intenso no braço na perna e não parar com pressão direta, use um torniquete. Pode ser com um produto de versão comercial próprio para esse fim ou, se não estiver disponível, improvisado com um pano largo e resistente", ensina Moreira.

O torniquete deve ser colocado entre 5 e 7 centímetros acima do ferimento e apertado firmemente até que o sangramento pare. É fundamental anotar o horário da aplicação e, uma vez colocado, não remover até a chegada ao hospital.

Evite o uso de algodão em cima do corte, já que ele gruda e dificulta a cicatrização. E nunca tentar retirar objetos encravados. "Se o corte for profundo ou extenso e não parar de sangrar após 10 minutos de pressão firme, ou se houver sinais de infecção depois, com vermelhidão, calor ou pus, procure um médico", afirma Moreira.

 

6. Engasgo

As recomendações para manejar um engasgo foram atualizadas em outubro pela Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês). Quando um objeto ou alimento obstrui a respiração, a vítima pode ficar agitada, pálida, com os olhos arregalados, a respiração ruidosa e colocar as mãos em volta do pescoço.

Para crianças e adultos conscientes, a nova diretriz recomenda alternar cinco golpes nas costas seguidos de cinco compressões abdominais (Manobra de Heimlich), repetindo o ciclo até que o objeto seja expelido ou a pessoa fique inconsciente. Se a vítima perder a consciência, posicione-a no chão com cuidado, acione imediatamente o serviço de emergência e inicie a RCP, começando pelas compressões torácicas.

Caso o objeto engolido retorne, retire-o apenas se estiver visível e acessível. Nunca insira os dedos às cegas na boca, pois isso pode empurrar o objeto mais profundamente nas vias aéreas.

No caso de bebês menores de 1 ano, alterne entre cinco golpes nas costas e cinco compressões torácicas (no centro do peito) usando dois dedos, até que o objeto seja expelido. Se ele perder a consciência, acione o serviço de emergência e inicie RCP.

 

7. Desmaio

Deite ou sente a pessoa imediatamente para evitar quedas e possíveis lesões. Afrouxe roupas apertadas e, se não houver sinais de trauma, eleve um pouco as pernas para facilitar o fluxo de sangue ao cérebro. Certifique-se de que as vias aéreas estejam livres, removendo qualquer objeto da boca que possa dificultar a respiração, e permaneça ao lado da vítima até que ela recobre a consciência. "Não jogue água ou substâncias no rosto, não ofereça líquidos ou alimentos enquanto ela estiver inconsciente e nunca a sacuda", alerta Gomes.

 

8. Envenenamento e intoxicação

O principal erro nesses casos é tentar provocar o vômito. Essa atitude pode queimar ainda mais o esôfago quando a substância volta ou levar o conteúdo tóxico aos pulmões. "Lave a boca e as mãos da vítima e identifique a substância ingerida para levar a embalagem ou o nome ao serviço de saúde", orienta Wilands Gomes.

Vá diretamente ao hospital. Não ofereça leite, água, chá ou qualquer líquido sem orientação médica. A melhor conduta é a prevenção: mantenha produtos de limpeza, medicamentos e venenos trancados e fora do alcance de crianças e animais de estimação. Tenha sempre à mão o telefone do Centro de Informações Toxicológicas (Brasil: 0800 722 6001) para orientações, inclusive em situações aparentemente leves.

 

9. Picadas de insetos

Geralmente, picadas de insetos podem ser tratadas em casa. A orientação é lavar o local com água e sabão e aplicar compressa fria para aliviar a dor e o inchaço. Antialérgicos e analgésicos podem ser usados em reações leves. Se houver ferrão, como nas picadas de abelha, remova-o com cuidado, usando uma pinça ou até as unhas, mas sem espremer o local, para evitar que mais veneno se espalhe.

Não use fogo, álcool em excesso ou objetos cortantes e jamais tente sugar o veneno com a boca. Procure ajuda médica imediatamente se a pessoa apresentar falta de ar, inchaço no rosto ou na garganta, tontura, náusea intensa ou mal-estar generalizado. Esses sinais indicam reação alérgica grave (anafilaxia), que pode ser fatal.

 

10. Picadas de animais peçonhentos

Quando o ferimento é causado por cobra, escorpião, aranha ou outro animal peçonhento, a agilidade no socorro é fundamental. O único tratamento eficaz é o soro antiveneno específico, disponível apenas em hospitais.

Após lavar o local com água e sabão, leve a vítima imediatamente ao pronto-socorro ou ligue para o SAMU. Enquanto isso, mantenha-a calma, com o membro afetado imobilizado e, se possível, abaixo do nível do coração. Evite movimentos desnecessários, pois eles aceleram a circulação do veneno.

Jamais faça torniquetes, cortes, sucção do veneno ou aplique gelo, folhas, alho, fumo ou qualquer substância caseira. Se for seguro, identifique ou leve o animal que causou o acidente para o hospital, para auxiliar na escolha do soro correto.

 

11. Afogamento

Só retire a pessoa da água se souber nadar. Caso contrário, há risco de você também se afogar. Se possível, ofereça um objeto que flutue, como boia, pedaço de isopor ou galho comprido, e tente ajudar sem entrar na água.

Após o resgate, verifique se ela está respirando. Se estiver inconsciente e sem respiração, inicie imediatamente as compressões torácicas. A ideia de virar a vítima de cabeça para baixo para "tirar a água do pulmão" não funciona — a prioridade é restabelecer a circulação e a oxigenação do sangue. Em casos de quedas ou suspeita de trauma, tenha cuidado extra com a coluna cervical, evitando movimentar o pescoço. Ligue para os serviços de emergência (192 ou 193).

 

12. Hipotermia

A hipotermia ocorre quando a temperatura do corpo cai abaixo de 35°C. Ela não acontece apenas em situações de frio intenso — idosos, pessoas em casas mal aquecidas ou indivíduos molhados em temperaturas moderadas também estão em risco. Os sinais de alerta incluem tremores intensos, confusão mental, fala arrastada, sonolência excessiva, perda de coordenação motora e pele muito fria.

Ao identificar o quadro, é fundamental aquecer rapidamente a pessoa, removendo roupas molhadas e envolvendo-a em cobertores secos. O aquecimento deve começar pelo centro do corpo (peito, pescoço, abdômen e virilha) antes das extremidades, utilizando compressas mornas ou o calor do próprio corpo.

O aquecimento deve ser gradual, ou seja, nada de mergulhar a pessoa em água quente ou aproximá-la de aquecedores, pois isso pode causar queimaduras, arritmias cardíacas ou choque. Não dê álcool, que acelera a perda de calor. Se a situação não se estabilizar, chame ajuda médica.

 

13. Convulsão

A maioria das convulsões dura menos de dois minutos e para sozinha. Afaste móveis e objetos pontiagudos e apoie a cabeça da pessoa em crise para evitar traumas. Não coloque nada dentro da boca da vítima, tampouco tente "desenrolar" a língua. Observe o tempo da crise, pois essa informação é importante para a equipe médica.

Quando os tremores cessarem, a vítima vai ficar confusa e sonolenta por alguns minutos. Vire-a de lado, para evitar que se engasgue caso vomite, e deixe-a descansar até recuperar totalmente a consciência. Não ofereça água, comida ou medicação. Chame o resgate médico se a convulsão durar mais de 5 minutos, houver várias crises seguidas, for a primeira vez ou se ela se machucou.

 

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/como-agir-diante-destas-13-situacoes-de-emergencias-domesticas,2bd608913baa0d40e47ed207ae22f5edvchch18e.html?utm_source=clipboard - Por: Thais Szegö – Foto cidadãoconsumidor

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Dicas para incluir atividades físicas na sua rotina


A prática de exercícios auxilia em uma melhor qualidade de vida

 

Inserir atividades físicas regulares na rotina é possível por meio de simples ajustes. É o caso de optar por escolhas de hábitos mais saudáveis, como realizar caminhadas, usar as escadas ao invés de elevadores, fazer pequenas pausas para se alongar e investir em exercícios leves. Dessa forma o corpo se mantém ativo, impulsionando no bem-estar do organismo.

 

Uma dica importante para auxiliar nesse processo é reservar um horário fixo do dia para a realização das atividades a fim de garantir constância. Além disso, considerando que o corpo é composto por uma série de sistemas que se conectam, a alimentação também impacta diretamente na saúde.

 

De acordo com o nutrólogo, especialista em emagrecimento, desempenho físico e distúrbios hormonais, do Instituto SoulMais, Dr. Neto Borghi, para aqueles que desejam uma vida mais saudável e buscam o emagrecimento, a escolha dos alimentos é um dos fatores mais importantes. Por isso, para manter uma dieta balanceada é preciso priorizar alimentos ricos em nutrientes e controlar as calorias.

 

O profissional esclarece que a alimentação influencia na prática de atividades físicas. Isso porque as refeições são as responsáveis por fornecer energia para a prática dos exercícios. Desse modo, ingerir proteínas, carboidratos complexos e gorduras saudáveis contribui para ativar o metabolismo e manter a massa muscular durante a perda de peso.

 

Dicas de exercícios físicos

Muitas pessoas não praticam atividades físicas pela impossibilidade de frequentar uma academia ou centro de treinamento. Porém, movimentar-se pode ser um hábito realizável em casa e sem equipamentos especiais. Confira abaixo as principais indicações que auxiliam a sair do sedentarismo.

 

Polichinelos

Agachamentos

Flexões

Prancha

Abdominais

 

“Esses exercícios são ótimos para serem feitos em casa. Eles não exigem equipamentos e são eficazes para queima de calorias e tonificação muscular. Além disso, atividades como subir e descer escadas, dançar e pular corda também são boas opções para aumentar o gasto energético.”, explica o especialista.

 

O ideal é praticá-los pelo menos de 3 a 5 vezes por semana, com sessões de 30 a 60 minutos. Essa regularidade permite ao corpo se manter ativo, impulsionando a queima calórica contínua. Uma outra dica para aumentar a adesão aos exercícios é variar os tipos de atividades, trabalhando diferentes grupos musculares e evitando o tédio.

 

Bons hábitos

Além dos exercícios físicos e da alimentação, outros hábitos influenciam na qualidade de vida. Dormir bem, manter uma boa hidratação e gerenciar o estresse são costumes que ajudam na perda de peso, na disposição e no bem-estar.

 

Além disso, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, evitar bebidas açucaradas e controlar o tamanho das porções também são práticas fundamentais. Assim, ter uma rotina e disciplina com alimentação e exercícios facilita a adoção desses hábitos a longo prazo.

 

Fonte: https://www.saudeemdia.com.br/noticias/dicas-para-incluir-atividades-fisicas-na-rotina.phtml - Foto: Shutterstock