Imunidade alta ajuda na recuperação da COVID-19; saiba quais alimentos consumir e quais evitar
Com a repercussão que as fake news tomam nas redes
sociais você já deve ter visto alimentos milagrosos que supostamente
"curam a COVID-19", não é mesmo? Já foi provado que isso é mentira e
que não existe nenhum alimento capaz de acabar com a pandemia.
Mas uma coisa que não podemos negar é que a
alimentação é primordial para passar pelo período de recuperação da COVID-19.
Sobretudo para pacientes que se infectaram e conseguem se tratar em casa e até
mesmo os que receberam alta do hospital e devem receber cuidados no lar.
"Sabemos que o estado nutricional adequado é
fundamental para a manutenção e recuperação da saúde. Quem possui uma boa
alimentação e apresenta um estado nutricional adequado, garante o bom
funcionamento do organismo e, consequentemente, uma recuperação mais rápida no
caso de qualquer doença, o que não será diferente com a COVID-19", explica
a nutricionista Simone Silva, especialista da Clínica Simone Neri.
Alimentação saudável na recuperação da COVID-19
O sistema imunológico é um conjunto de células que
desempenham a função de proteger o corpo contra micro-organismos estranhos,
como os vírus. Portanto, quando a imunidade está baixa, o corpo fica
desprotegido e propenso a infecções.
A alimentação tem o papel de manter esse sistema
atuante, fornecendo a ele os nutrientes capazes de ajudá-lo a responder aos
invasores. "Uma ótima forma de não termos uma baixa na imunidade é apostar
em uma refeição ajustada e completa, com alimentos ricos em vitaminas, minerais
e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico de forma
natural", indica a nutricionista Simone Silva.
Opte sempre por alimentos in natura como frutas,
legumes, verduras, diversos tipos de grãos, tubérculos, oleaginosas, raízes,
carnes e ovos. "Inclua na alimentação fontes de vitaminas A, C e D,
ômega-3, zinco e ferro, que podemos encontrar em alimentos como limão, laranja,
abacaxi, kiwi, brócolis, couve, espinafre, feijão, beterraba, grão de bico,
aveia, amêndoas e castanhas, peixe, banana, leite", recomenda a
nutricionista Nathali Loyola.
Evite alimentos ultraprocessados
As recomendações do Guia Alimentar Brasileiro
apontam que a base de uma alimentação saudável é aquela com alimentos in natura
ou minimamente processados. Os ultraprocessados, como cereais matinais, caldos
e temperos instantâneos, biscoitos, sorvete, refrigerantes, produtos
congelados, fast-food entre outros devem ser evitados por serem ricos em
aditivos, açúcar, sódio e conservantes. "Esses alimentos são
inflamatórios, prejudicando o sistema imunológico e contribuindo para a vulnerabilidade
ao vírus", fala Nathali.
A nutricionista Simone Silva esclarece que os
alimentos ultraprocessados e com alta densidade calórica são nutricionalmente
desbalanceados, o que exige um esforço maior do organismo para metabolização. O
seu consumo em excesso está diretamente associado ao desenvolvimento de doenças
crônicas, como obesidade, diabetes e hipertensão - fatores de risco para a
COVID-19.
Hidratação é essencial
Beber água é fundamental para transportar nutrientes
e oxigênio no sangue. E se a hidratação é essencial quando estamos saudáveis,
quando estamos enfermos ela é ainda mais necessária. "Uma desidratação
pode piorar o quadro de saúde, atrapalhando o funcionamento adequado das
células e prejudicando o sistema imunológico contra a infecção", fala Simone.
Para adultos, a recomendação média é de dois litros de água por dia.
Hidratação é essencial
Beber água é fundamental para transportar nutrientes
e oxigênio no sangue. E se a hidratação é essencial quando estamos saudáveis,
quando estamos enfermos ela é ainda mais necessária. "Uma desidratação
pode piorar o quadro de saúde, atrapalhando o funcionamento adequado das
células e prejudicando o sistema imunológico contra a infecção", fala Simone.
Para adultos, a recomendação média é de dois litros de água por dia.
Exemplo de cardápio saudável
A nutricionista Simone descreve como um bom café da
manhã aquele que tem uma boa fonte de proteína (ovo, leite, iogurte),
preparações à base de carboidratos (pães integrais, tubérculos), sementes fonte
de fibras (quinoa, chia, linhaça) e frutas rica em vitamina C, antioxidante que
aumenta a resistência do organismo (laranja, goiaba, limão, acerola, abacaxi).
Já no almoço e jantar, ela indica incluir uma fonte
de carboidrato (arroz, batata, mandioca), proteína (carnes magras) associadas a
leguminosas (feijão, lentilha), legumes e verduras.
Confira abaixo um exemplo de cardápio ensinado pela
nutricionista Nathali Loyola. Lembrando que este é apenas um exemplo, sendo
necessário consultar especialistas da área de nutrição para que o seu caso seja
avaliado individualmente, assim como as porções indicadas.
Café da manhã: suco de acerola sem açúcar + 2 fatias
de pão integral com queijo + uma porção de frutas com mix de grãos;
Lanche da manhã: 1 copo de água de coco;
Almoço: arroz + feijão + salada verde escura (
rúcula, couve, espinafre) + frango em cubos com açafrão;
Sobremesa: 1 laranja; Lanche da tarde: iogurte com
granola e 1 suco de limão;
Jantar: Legumes refogados (abobrinha, cenoura,
quiabo, vagem) + omelete com queijo e gergelim + suco de uva natural;
Ceia: chá de erva doce + maracujá.
Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/materias/37504-alimentacao-tem-papel-importante-na-recuperacao-da-covid-19?utm_source=news_mv&utm_medium=MS&utm_campaign=9049273
- Escrito por Raisa Cavalcante
Muito bom ����
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