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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Brigas no namoro: como enfrentar 11 motivos de estresse na relação


Saber resolver conflitos corriqueiros é a chave para uma relação saudável

É comum os casais terem brigas no namoro, com dificuldades para resolver pequenas desavenças do dia a dia, optando, na maior parte das vezes, por "deixar passar".

O que acontece, então, é o que chamamos de efeito bola de neve. Pequenos incômodos se juntam a outros e mais outros, formando um "problemão", capaz até mesmo de provocar o fim do namoro.

Para evitar o acúmulo desses conflitos, psicólogos especializados em terapia de casal propõem soluções aos principais desentendimentos que os casais costumam ter.

1. Esquecer datas importantes
Problema: ele(a) nunca se lembra das datas importantes do casal.
Solução: se o parceiro costuma se mostrar atencioso na maior parte do tempo, talvez guardar datas seja uma simples dificuldade. Uma saída, sugerida pela psicóloga Lúcia Serrão do Nascimento é avisá-lo de forma descontraída, como "nosso aniversário está chegando, hein?", ou mesmo combinar um programa previamente.
Mas se ele simplesmente não dá valor a algo importante para você, talvez esteja na hora de rever a relação e conversar.

2. Ciúme
Problema: ele(a) é muito ciumento(a).
Solução: qualquer excesso é prejudicial e, nesse caso, a culpa não é somente daquele que sente ciúmes, mas também do outro, que permitiu tal comportamento.
A melhor forma de resolver é ter uma conversa franca e procurar entender o motivo desse sentimento.
Apesar de parecer inofensivo, o ciúme é considerado uma doença pelos psicólogos e, dependendo do estágio, a melhor solução é buscar ajuda profissional, como psicoterapia.

3. Dinheiro
Problema: ele(a) gasta demais.
Solução: se o casal tem planos de investimento, é justo que ambos contribuam de forma equilibrada. "Todo mundo tem direito a gastos pessoais, mas deve haver um planejamento", explica o psicólogo Antonio Carlos Alves de Araújo. Quem sabe estabelecer uma cota não seja uma boa ideia?
Se os gastos de um incomodam o outro, deve-se pensar se essa compulsão não é uma tentativa de preencher alguma carência do próprio relacionamento.

4. Contato com o(a) ex
Problema: ele(a) mantém contato com o(a) ex-namorado(a).
Solução: tente entender quais laços ainda unem seu parceiro ou parceira ao ex-relacionamento. Se, por exemplo, a relação gerou um filho, é inevitável e até justo que a ligação seja mantida.
Outra possibilidade é o ex ser usado apenas para causar ciúme, mas também é possível que tenha restado um vínculo de amizade.
Aqui, cabe um questionamento para quem mantém o contato: é realmente essencial manter essa amizade que tanto incomoda o parceiro atual? Tente conversar com seu companheiro(a) sobre isso.

5. Esquecer sempre as mesmas coisas
Problema: ele(a) sempre esquece as mesmas coisas.
Solução: conviver intimamente com alguém não é fácil. Todo mundo tem manias ou mesmo hábitos que podem incomodar o outro. O essencial é comunicar o aborrecimento, por menor que ele pareça, e quantas vezes for preciso.
"Não adianta ficar reclamando. É preciso sentar e conversar seriamente sobre o assunto", conta a psicóloga Lúcia.

6. Só pensa em trabalho
Problema: ele(a) é viciado(a) em trabalho.
Solução: de um lado, mergulhar de cabeça em uma atividade pode ser uma forma de fugir da realidade. Será que a pessoa realmente quer estar nesse relacionamento?
Por outro lado, se o casal tiver planos de comprar um apartamento, por exemplo, alguns sacrifícios se justificam, lembrando que, para tudo, deve haver um limite. Converse com seu amor e estabeleça um equilíbrio entre o trabalho e um tempo para vocês dois.

7. Tempo apenas para amigos
Problema: ele(a) sempre tem tempo para os amigos, mas não para mim.
Solução: é perfeitamente saudável que o casal mantenha sua individualidade, mas "quem realmente quer estar em um relacionamento sério não pode agir como se ainda estivesse solteiro", analisa o psicólogo Antonio.
Se seu parceiro ou parceira dá muito mais prioridade aos amigos do que a vocês, isso mostra que o parceiro não está pronto para a relação ou que ele está se sentindo sufocado e, por isso, busca te evitar.
Nesse caso, o melhor é refletir se ainda vale a pena estar em um relacionamento desgastante, que pode ter se transformado em uma "pedra no sapato".

8. Acha que sempre tem razão
Problema: ele(a) sempre acha que está certo(a), que é dono(a) da razão.
Solução: até mesmo na relação entre um casal de namorados pode existir disputas de poder. Uma prova clara disso é a tendência de um deles sempre ceder mais que o outro. Mas, para existir um controlador, deve haver um submisso.
Então, o problema, na verdade, pode estar mais acentuado na pessoa que sempre aceita as coisas do jeito do outro. Será que isso não mostra medo de guiar sua própria vida?

9. Espalha nossos segredos
Problema: ele(a) não sabe guardar nossa intimidade e sai espalhando nossos segredos.
Solução: é verdade que as pessoas têm necessidade de partilhar suas vidas com outras. Entretanto, em uma relação a dois, a intimidade deixa de ser do indivíduo e passa a ser do casal. Isso quer dizer que, se o parceiro se sentir incomodado com o excesso de trocas de informação, ele deve expor essa insatisfação e merece ser respeitado.
Se seu parceiro(a) persistir, talvez ele possa estar utilizando da intimidade de vocês para se vangloriar aos amigos, como se você fosse uma espécie de "troféu". Neste caso, vale a pena avaliar se o relacionamento é mais voltado a vocês dois ou a impressionar pessoas externas à relação. Caso for a primeira opção, reveja se vale a pena continuarem juntos.

10. Modo de se vestir
Problema: as roupas dele(a) me incomodam.
Solução: o parceiro deu uma reviravolta no armário por acaso ou foi você quem passou a se sentir incomodado de repente? Na maior parte dos casos, o surgimento do incômodo nada mais é do que ciúme. Principalmente diante de roupas justas, curtas ou elegantes, que, na sua mente, deixam seu companheiro ou companheira ainda mais atraente e provocativo.
Há casos, entretanto, em que o parceiro de fato ultrapassou o limite (exemplo: trajes inadequados ou muito informais para o código de conduta do trabalho). Por isso, acima de tudo, use o bom senso e mantenha uma conversa franca a respeito. Dê sua opinião, mas sem ultrapassar o respeito ao modo de ser do outro.

11. Sogra(o)
Problema: minha sogra e/ou sogro me critica e ele(a) não me defende.
Solução: não importa se é mãe, filho, irmão ou tia. Respeito é bom e todo mundo merece. Por isso, por mais delicado que seja o assunto, tudo deve ser dialogado com o(a) companheiro(a).
Não há problema no fato de a sogra ou sogro querer participar da vida do casal, mas limites devem ser estabelecidos.
Segundo conta a psicóloga Lúcia, por mais evidente que seja essa intromissão exagerada, muitas vezes os filhos não percebem, pois estão acostumados com o comportamento dos pais, principalmente por parte da mãe.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Violência no campo: as 7 piores brigas de esportes da história


O que deveria ter sido um jogo de futebol normal em Port Said, no Egito, entre o time local Al-Masry e o adversário Al Ahli, do Cairo, acabou em desastre depois do início de uma briga que tirou a vida de mais de 70 pessoas e feriu pelo menos mais 1.000.

A tragédia abalou a nação politicamente frágil, que culpou pelo tumulto o governo, as forças de segurança, o conselho da federação de futebol e os próprios fãs. Embora as tensões políticas no Egito possam ter ajudado a criar a atmosfera necessária para este tipo de incidente, não há dúvida de que as paixões dos fãs de esportes por todo o mundo os levam a ser intensos às vezes.

Revoltas no futebol do Egito estão entre as mais violentas da história, mas, como você verá nessa lista, por todos os lugares ocorrem brigas feias.

1 – ESTÁDIO ACCRA, GANA, MAIO DE 2001
No final de uma partida entre Accra Hearts of Oak e Assante Kotoko, os fãs do time visitante começaram a atirar garrafas e outros objetos no campo, já que o Assante perdia por 2 a 1. A polícia respondeu atirando bombas de gás lacrimogêneo nos torcedores. O pânico tomou conta e o tumulto resultante custou a vida de mais de 120 pessoas. Segundo relatórios da época, o incidente foi a quarta tragédia fatal relacionada a futebol em solo africano em um mês.

2 – ESTÁDIO HEYSEL, BÉLGICA, 1985
A final da Taça dos Campeões Europeus entre Juventus e Liverpool causou tantos danos que, na sequência, os clubes ingleses de futebol foram proibidos de competir na Europa continental por pelo menos cinco anos.
A tragédia começou quando fanáticos torcedores de futebol britânicos tentaram forçar seu caminho para a área do estádio dos torcedores italianos antes do apito inicial. Ambos os lados já haviam assediado um ao outro atirando projéteis no campo.
Quando os fãs britânicos atacaram, os torcedores do Juventus foram encurralados contra um muro de concreto. Alguns tentaram escalar o muro para fugir, enquanto outros foram esmagados. O muro finalmente desmoronou sob a força dos fãs.
No final, 39 pessoas morreram, além de ocorrerem cerca de 600 lesões corporais. As equipes ainda entraram em campo, apesar da tragédia, com o Juventus saindo à frente do Liverpool com um resultado de 1 a 0.

3 – FENWAY PARK, ESTADOS UNIDOS, 2004
Futebol, é claro, não é o único esporte que agita paixões dos fãs a níveis perigosos. No beisebol, mesmo antes do Red Sox entrar em campo no Fenway para um jogo que acabaria fazendo-os vencer a World Series (série mundial), os fãs de fora do estádio já estavam ficando agressivos.
A comemoração após o jogo se tornou violenta conforme os fãs entraram em confronto com a polícia. Uma mulher jovem morreu depois de ser atingida com um projétil disparado por uma arma de pimenta da polícia.

4 – KATMANDU, NEPAL, 1988
Nem todas as catástrofes esportivas são causadas por fãs levando um simples joguinho muito a sério. Quando começou a cair granizo durante uma partida no estádio nacional de futebol em Nepal, os fãs correram para as saídas para evitar serem apedrejados. Dos oito saídas disponíveis, a multidão de 30.000 só pode acessar uma para escapar, resultando na morte de 93 pessoas por sufocamento ou esmagamento.

5 – CIDADE DA GUATEMALA, 1996
A partida de qualificação para a Copa do Mundo entre Guatemala e Costa Rica se tornou mortal depois que milhares de fãs que haviam comprado bilhetes falsos tentaram forçar a entrada ao estádio. Sem nenhum lugar para ir, e cercadas por fãs raivosos que se tornaram violentos, cerca de 80 pessoas foram sufocadas ou esmagadas até a morte no tumulto.

6 – ESTÁDIO LUZHNIKI, RÚSSIA, 1982
Nos momentos finais de um jogo entre o FC Spartek e o HFC Haarlem, os fãs, que estavam amontoados em uma única seção do estádio com uma saída única devido a uma frequência menor do que a esperada, começaram a deixar o estádio com a vitória de 1 a 0. Quando a equipe marcou um segundo gol, alguns fãs tentaram voltar para o jogo, sem espaço para tanto.
A emoção do gol, a estreiteza da saída e a falta de visibilidade da via do estádio para o exterior criaram uma situação de pânico em que até 340 pessoas morreram (embora o número oficial de mortes permaneça em 60 e poucas), de acordo com o The Guardian.

7 – ESTÁDIO NACIONAL, PERU, 1964
Um gol em uma partida disputada pela Copa do Mundo entre Peru e Argentina se transformou no motim oficial de futebol mais mortal da história. Depois de um gol do Peru ser anulado pelos árbitros, os fãs ficaram violentos, o que levou a polícia a intervir com gás lacrimogêneo para tentar dominar a revolta. No final, 318 pessoas morreram conforme fãs tentavam escapar da cena pelas saídas do estádio fechadas.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/violencia-no-campo-as-7-piores-brigas-de-esportes-da-historia/ - Por Natasha Romanzoti