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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O esporte ajuda na prevenção da violência

   
     Todos os dias nos jornais, rádios e televisão as principais manchetes são relacionadas à violência.  Violência nas ruas, dos bandidos contra o cidadão; em casa, dos pais contra os filhos ou a mulher; nos presídios, entre os criminosos ou contra policiais; nos campos de futebol, entre torcedores.

     A violência pode ter como causa vários fatores, entre eles, as desigualdades sociais e econômicas, o desemprego e a falta de oportunidades na vida do ser humano, interferindo no aumento da criminalidade.

     A construção de presídios não resolve os problemas da violência. Os governos devem ter como prioridade investimentos em projetos sociais, educacionais e esportivos, que melhorem a vida do cidadão, principalmente dos mais pobres, para que a exclusão social, moral e econômica imposta pelos mais ricos, não os joguem para a criminalidade.

     Os deputados e senadores têm que mudar algumas leis do Código Penal Brasileiro para que fiquem mais rígidas e não deem brechas aos criminosos de escaparem da justiça, principalmente os de colarinho branco, que contratam bons advogados para livrarem-se das sentenças judiciais, enquanto os pobres ficam presos por roubar um quilo de alimento para matar a fome de sua família. Que a justiça seja igual para todos, independentemente da classe social.

      São três, os pilares que servem de base para a construção de uma sociedade civilizada e ajudar a prevenir a violência: Religião, Família e Escola.

      Nenhuma criança nasce ladra ou criminosa, nem tampouco a pobreza significa violência porque como se explicaria que adolescentes das classes média e alta incendiassem mendigos e índios ou cheguem a matar os seus próprios pais. O que está faltando às pessoas é Deus no coração e seguir os mandamentos sagrados como: “Amar a Deus sobre todas as coisas; não matar; não roubar; honrar pai e mãe; não cobiçar as coisas alheia....”.

     A violência pode começar desde a infância se os pais não ensinar princípios e valores aos filhos, mostrando que existem limites e dando entender a eles que não pode fazer tudo que quer e na hora que quiser, para que no futuro não se tornem jovens e adultos egoístas e sem respeito aos direitos dos outros.

     A criança, desde os primeiros anos de vida escolar, deve ser continuamente preparada para a vida e não apenas para o vestibular, através de um dos ensinamentos de Dom Bosco, formar o aluno um “bom cristão e honesto cidadão”.

      Na escola, o esporte pode ser um instrumento importante para passar valores e princípios às crianças e adolescentes como: respeito, honestidade, justiça, responsabilidade, amor ao próximo, amizade, solidariedade, equilíbrio emocional e que servirão para a formação integral como seres humanos, motivando-os a estudar para ter um futuro melhor como cidadão, ocupando seus horários ociosos, tirando-os das ruas e afastando-os das más amizades, bebidas alcoólicas, drogas e principalmente da violência.

     Faltam valores, princípios e principalmente Deus na vida das pessoas, para que se possa entender e respeitar o próximo como cidadão, porque todos têm os mesmos direitos de ter uma vida digna, de paz e sem violência.

José Costa
Professor de Educação Física
CREF 000245-G/SE

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O desafio de entender e combater o bullying nas escolas

Combate ao bullying

Estudo do IBGE aponta que, dos 60 mil alunos do Ensino Fundamental entrevistados, cerca de 30% já foram vítimas de violência ou bullying no ambiente estudantil nos 30 dias anteriores à pesquisa.

E 13% deles relataram ter-se envolvido em ao menos um episódio de briga durante o último mês.
Para a professora Marta Angélica Iossi Silva, da USP, tais números não revelam exatamente uma novidade - e nem dizem respeito só à última década.

A professora Marta lidera um grupo composto por psicólogos, enfermeiros e pedagogos que, desde 1985, investiga a violência doméstica e institucional, com ênfase nos casos de bullying.

Porém, mais do que buscar entender o fenômeno, o grupo se empenha na avaliação e implementação de um plano para intervenção, sendo responsável pela criação de redes de apoio e proteção à criança e ao jovem.

"Isso possibilita a ampliação do campo de pesquisa para a família, instituições de saúde, de educação e de acolhimento, além, dos conselhos tutelares", explica a professora.

Bullying: fenômeno antigo, percepção recente

Não há, na língua portuguesa, uma tradução precisa que descreva o real significado do termo bullying.

A palavra, vinda do inglês bully (valentão, brigão), compreende comportamentos com diversos níveis de violência, que vão desde atitudes inoportunas ou hostis, até atos francamente agressivos, que incluem ofensas verbais ou violência física.

Estes atos intencionais acontecem repetidas vezes, sem uma motivação aparente, e causam nas vítimas sentimentos de dor, angústia, exclusão e discriminação.

"Acredita-se que o fenômeno bullying é tão antigo quanto à própria existência da escola. Porém, ele era visto como ações características da infância e adolescência, pertencentes à fase de amadurecimento do ser humano e, não havia nenhuma associação dessas atitudes com violência e, menos ainda, da representatividade desses atos na vida de pessoas que conviveram com esse fenômeno", explica Julliane Messias Cordeiro Sampaio, uma das pesquisadoras do grupo.

Despreparo

Julliane afirma que o bullying está presente em todas escolas, independente de serem privadas ou públicas, de educação básica ou ensino fundamental, situadas em capitais ou em cidades do interior.

"De forma geral, as escolas não estão preparadas para enfrentar este fenômeno. Percebemos que profissionais da educação - professores, diretores e coordenadores - possuem dificuldades para distinguir o bullying de situações de mera indisciplina," comenta a pesquisadora.

Com informações da Agência USP - Imagem: Marcos Santos/USP

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=bullyingescolas&id=7729&nl=nlds

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Violência no campo: as 7 piores brigas de esportes da história


O que deveria ter sido um jogo de futebol normal em Port Said, no Egito, entre o time local Al-Masry e o adversário Al Ahli, do Cairo, acabou em desastre depois do início de uma briga que tirou a vida de mais de 70 pessoas e feriu pelo menos mais 1.000.

A tragédia abalou a nação politicamente frágil, que culpou pelo tumulto o governo, as forças de segurança, o conselho da federação de futebol e os próprios fãs. Embora as tensões políticas no Egito possam ter ajudado a criar a atmosfera necessária para este tipo de incidente, não há dúvida de que as paixões dos fãs de esportes por todo o mundo os levam a ser intensos às vezes.

Revoltas no futebol do Egito estão entre as mais violentas da história, mas, como você verá nessa lista, por todos os lugares ocorrem brigas feias.

1 – ESTÁDIO ACCRA, GANA, MAIO DE 2001
No final de uma partida entre Accra Hearts of Oak e Assante Kotoko, os fãs do time visitante começaram a atirar garrafas e outros objetos no campo, já que o Assante perdia por 2 a 1. A polícia respondeu atirando bombas de gás lacrimogêneo nos torcedores. O pânico tomou conta e o tumulto resultante custou a vida de mais de 120 pessoas. Segundo relatórios da época, o incidente foi a quarta tragédia fatal relacionada a futebol em solo africano em um mês.

2 – ESTÁDIO HEYSEL, BÉLGICA, 1985
A final da Taça dos Campeões Europeus entre Juventus e Liverpool causou tantos danos que, na sequência, os clubes ingleses de futebol foram proibidos de competir na Europa continental por pelo menos cinco anos.
A tragédia começou quando fanáticos torcedores de futebol britânicos tentaram forçar seu caminho para a área do estádio dos torcedores italianos antes do apito inicial. Ambos os lados já haviam assediado um ao outro atirando projéteis no campo.
Quando os fãs britânicos atacaram, os torcedores do Juventus foram encurralados contra um muro de concreto. Alguns tentaram escalar o muro para fugir, enquanto outros foram esmagados. O muro finalmente desmoronou sob a força dos fãs.
No final, 39 pessoas morreram, além de ocorrerem cerca de 600 lesões corporais. As equipes ainda entraram em campo, apesar da tragédia, com o Juventus saindo à frente do Liverpool com um resultado de 1 a 0.

3 – FENWAY PARK, ESTADOS UNIDOS, 2004
Futebol, é claro, não é o único esporte que agita paixões dos fãs a níveis perigosos. No beisebol, mesmo antes do Red Sox entrar em campo no Fenway para um jogo que acabaria fazendo-os vencer a World Series (série mundial), os fãs de fora do estádio já estavam ficando agressivos.
A comemoração após o jogo se tornou violenta conforme os fãs entraram em confronto com a polícia. Uma mulher jovem morreu depois de ser atingida com um projétil disparado por uma arma de pimenta da polícia.

4 – KATMANDU, NEPAL, 1988
Nem todas as catástrofes esportivas são causadas por fãs levando um simples joguinho muito a sério. Quando começou a cair granizo durante uma partida no estádio nacional de futebol em Nepal, os fãs correram para as saídas para evitar serem apedrejados. Dos oito saídas disponíveis, a multidão de 30.000 só pode acessar uma para escapar, resultando na morte de 93 pessoas por sufocamento ou esmagamento.

5 – CIDADE DA GUATEMALA, 1996
A partida de qualificação para a Copa do Mundo entre Guatemala e Costa Rica se tornou mortal depois que milhares de fãs que haviam comprado bilhetes falsos tentaram forçar a entrada ao estádio. Sem nenhum lugar para ir, e cercadas por fãs raivosos que se tornaram violentos, cerca de 80 pessoas foram sufocadas ou esmagadas até a morte no tumulto.

6 – ESTÁDIO LUZHNIKI, RÚSSIA, 1982
Nos momentos finais de um jogo entre o FC Spartek e o HFC Haarlem, os fãs, que estavam amontoados em uma única seção do estádio com uma saída única devido a uma frequência menor do que a esperada, começaram a deixar o estádio com a vitória de 1 a 0. Quando a equipe marcou um segundo gol, alguns fãs tentaram voltar para o jogo, sem espaço para tanto.
A emoção do gol, a estreiteza da saída e a falta de visibilidade da via do estádio para o exterior criaram uma situação de pânico em que até 340 pessoas morreram (embora o número oficial de mortes permaneça em 60 e poucas), de acordo com o The Guardian.

7 – ESTÁDIO NACIONAL, PERU, 1964
Um gol em uma partida disputada pela Copa do Mundo entre Peru e Argentina se transformou no motim oficial de futebol mais mortal da história. Depois de um gol do Peru ser anulado pelos árbitros, os fãs ficaram violentos, o que levou a polícia a intervir com gás lacrimogêneo para tentar dominar a revolta. No final, 318 pessoas morreram conforme fãs tentavam escapar da cena pelas saídas do estádio fechadas.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/violencia-no-campo-as-7-piores-brigas-de-esportes-da-historia/ - Por Natasha Romanzoti

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Quem inspirou a Lei Maria da Penha?

A lei sobre violência doméstica ganhou o nome da biofarmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes, que ficou paraplégica após levar um tiro de espingarda do marido, enquanto dormia, em 29 de maio de 1983. Apesar da barbárie desse e de outros abusos, o caso tramitou lentamente na Justiça – o que repercutiu negativamente na imprensa mundial.

Em 2001, o Brasil foi condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos devido à negligência com que tratava a violência contra a mulher. Só em outubro de 2002 o agressor, enfim, foi preso. Pegou pena de dez anos, cumpriu dois e hoje está livre.

A maior vitória de Maria da Penha viria em 2006, com a promulgação da lei. “Antes, os casos eram tratados com base em uma legislação que caracterizava a violência contra a mulher como um crime de baixo potencial ofensivo. A Lei Maria da Penha aborda-os com mais rigor”, explica a biofarmacêutica.

EM NOME DA LEI

60% das brasileiras acham que a proteção contra a violência doméstica aumentou após a lei, segundo pesquisa do DataSenado.

FONTES: Revista Mundo Estranho, Instituto Maria da Penha, Projeto AME – Maria da Penha e DataSenado