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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

10 alimentos que não são o que você imaginava

Cuidado! Algumas comidas podem nos enganar quanto à sua composição e não serem bem aquilo que parece; confira quais

Você sabe do que realmente é feito o que você está comendo? Às vezes, os alimentos que compramos em mercados ou comemos em restaurantes nem sempre são o que pensamos.

Eles podem ser misturas de outros produtos, podem ter substâncias nocivos ou até mesmo serem falsos. O site WebMD listou alguns alimentos que não são exatamente o que aparentam. Confira:

1. Azeite
Nem todo azeite é azeite de verdade, com 100% óleo de oliva. Muitas vezes, estes óleos são misturados com outros, como o óleo de amendoim. Vale à pena ficar atento ao rótulo, porque isso prejudicar quem possui alergia.
Lembrando que o azeite de oliva pode ser muito saudável ao organismo. É um aliado ao combate a doença cardíaca, previne o câncer e a diabetes, fortalece os ossos e melhora o funcionamento do cérebro.

Azeite falso
Entretanto, em 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), proibiu a venda de seis marcas de azeite. Isso porque, após a fiscalização, descobriram que os alimentos estavam fraudados e impróprios ao consumo. Em 2018, foram 46 marcas reprovadas por vender o produto adulterado.
A proibição das seis marcas veio da operação realizada pela polícia de Guarulhos (SP), que descobriu fábricas clandestinas que produziam azeites falsificados, misturados com outros tipos de óleos e sem a presença da oliva.
Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) da época, Glauco Bertoldo, o azeite de oliva é o segundo produto mais falsificado do mundo, perdendo apenas para os pescados, de acordo com nota ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

2. Lagosta
Ao pedir uma lagosta num restaurante, por exemplo, você pode acabar recebendo um lagostim, que possui gosto e textura similar. Na verdade, o lagostim é um animal diferente, e custa metade do preço de uma lagosta. O lagostim, diferente da lagosta, não possui antenas e é bem menor, porém, também possui pinças.
A matéria da WebMD afirma que restaurantes americanos acabam vendendo pratos que no cardápio constam como lagosta, mas ao serem submetidos à testes, tais pratos são feitos, na verdade, com carne de lagostim.
Além do preço, há diferenças nutricionais entre os dois alimentos. Em 85 gramas de cada, há mais colesterol no lagostim, cerca de 115mg, do que na lagosta, que possui cerca de 80 mg. A lagosta também apresenta maior quantidade de calorias, 76 cal, enquanto que o lagostim possui 51 cal. Entretanto, ambos possuem quantidades semelhantes de proteínas.

Benefícios dos frutos do mar
Os frutos do mar são muito benéficos à saúde, por serem ricos em proteínas, principalmente a lagosta, camarão e siri. Eles oferecem aminoácidos responsáveis por construir novos tecidos, formar enzimas, anticorpos e hormônios.
A nutricionista Roberta Stella afirma que, em excesso, os frutos do mar podem fazer mal, uma vez que possuem altas taxas de colesterol, que precisam ser controladas. Tal substância está relacionada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

3. Mel
Apesar de ser um adoçante natural muito utilizado, o mel pode possuir resquícios de antibióticos utilizados pelos apicultores em suas abelhas. Isso não causa doença, mas pode agravar problemas de saúde pública relacionados com a resistência à antibióticos.
Inclusive, o mel em sua forma pura, possui propriedades interessantes ao combate de doenças, pois é um potente antioxidante e possui ação antimicrobiana por si só. Ainda conta com nutrientes como potássio, magnésio, sódio, cálcio, fósforo, ferro, manganês, cobalto e outros minerais.

Riscos do consumo
Porém, o alimento também possui outros riscos à saúde. Existe uma toxina que pode estar presente no mel e que é responsável pelo botulismo, uma forma de intoxicação alimentar rara, mas que pode ser fatal.
Por isso, o mel industrializado pode ser mais seguro nesse sentido. Mas isso se ele tiver passado pelo processo de pasteurização, que garante menor risco de intoxicação por bactérias.

4. Enlatados
Tem costume de comprar comidas enlatadas de supermercado, que dizem possuir sabor natural? Fique atento porque não há nada de natural neles. Segundo a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA), vinculada ao Departamento de Saúde, já proibiu alguns aromas sintéticos que mostraram ter efeito negativo em animais de laboratório.
Os efeitos destes tipos de químicos de alimentos industrializados, corantes e conservantes, ainda são desconhecidos ao sistema digestivo. Porém, é comprovado que o consumo excessivo sobrecarrega o fígado e está diretamente ligado com agravamento de quadros de TPM, enxaqueca e gastrite, já que muitos irritam a mucosa do estômago.

5. Temperos
Também segundo a FDA, Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos, existe uma quantidade de resquícios de insetos ou pêlos de roedores que são permitidas em temperos. Seus padrões são de até 1250 pedacinhos de inseto para cada 10 gramas de tempero. A boa notícia é que a maioria dos produtos estão bem abaixo deste padrão.
Outro perigo é a utilização de temperos prontos. Muitos deles possuem excesso em sódio, gordura trans e saturada, e componentes como glutamato monossódico, que é um realçador de sabor e em excesso, pode trazer prejuízo à saúde. Por isso, invista em temperos naturais, que possuem diversos benefícios.

6. Chocolate branco
O chocolate branco, apesar de ser delicioso, não é exatamente chocolate. Segundo a FDA, para ser considerado chocolate, o produto tem que possuir pelo menos 10% de licor de chocolate, que é obtido quando o grão é moído. Mas o chocolate do tipo branco, na verdade, é feito com manteiga de cacau, leite e açúcar, sem licor de chocolate.

Chocolate faz bem à saúde?
Outros chocolates, como o amargo, proporcionam diversos benefícios à saúde, se consumido em quantidades moderadas. Protege o sistema cardiovascular, controla o colesterol, reduz a pressão arterial, tem ação antioxidante e proporciona sensação de bem estar.
Entretanto, o oposto também é verdade. O excesso de chocolate pode trazer malefícios. Pode causar reações alérgicas, contribui ao ganho de peso não-intencional, acne, doença do refluxo gastroesofágico e até diarreia para quem passa do limite.

7. Suco de fruta
Muitas vezes, o suco de fruta também não é 100% suco de fruta. Cheque a lista de ingredientes e, se ela for longa, pode ser uma dica de que o suco em questão não é exatamente o que você espera. Mesmo os que possuem "100% de suco" podem não ser verdadeiros e podem conter outros sucos mais baratos como de maçã e uva verde.
Além disso, a frutose, presente em alguns sucos industrializados, pode ser prejudicial à saúde. Este tipo de açúcar pode causar obesidade, hipertensão e diabetes, por exemplo. Sucos como os de maçã e pêra são ricos em frutose e pobres em vitamina C. Por isso, antes de comprar, analise os rótulos e evite os que possuem frutose de xarope de milho.

8. Baunilha
O aroma de baunilha é muito diferente do extrato de baunilha, então é importante ficar atento. Enquanto o extrato é feito com vagens de baunilha e um álcool simples - o etanol, o aromatizante é quase sempre feito com extratos de petroquímicos ou polpa de madeira.
Outra diferença entre esses produtos é que o extrato de baunilha não possui data de validade, enquanto que o aromatizante sim. Como se trata de um produto sintético, ele possui qualidade inferior que o extrato puro, por isso, a conservação é diferente.

9. Suco de laranja
O suco de laranja que não é concentrado acaba sendo pasteurizado, um processo que tira o oxigênio da bebida. Porém, este mesmo processo também tira muitas substâncias naturais que dão o sabor.
Além disso, o produtor pode armazenar este suco por mais de um ano, por isso, eles contratam empresas para fazer pacotes de sabores e adicioná-los para parecerem frescos. Entretanto, eles não são listados como ingredientes porque muitas vezes são feitos a partir da essência de laranja ou óleo.
Já a laranja in natura, por sua vez, é grande aliada para o organismo. É fonte de vitamina C, potássio, magnésio e betacaroteno, nutrientes que ajudam a prevenir problemas cardiovasculares e também o câncer.
O suco de laranja também possui tais propriedades e não é tão calórico como muitas pessoas pensam. Um copo de suco de 200ml possui 86 kcal para 20 gramas de carboidrato. Então, se está fazendo dieta, não é preciso cortar, mas ele precisa ser contabilizado.

10. Wasabi
Muitos restaurantes servem wasabi, porém, algumas vezes ele pode ser falso. Alguns podem servir uma mistura de rabanete e raiz de wasabi com farinha de mostarda, óleo, vinagre, xarope de milho rico em frutose e corante alimentício.
O wasabi real vem da raiz da planta wasabia. Cresce naturalmente em lugares frescos e úmidos e pode ser muito difícil de encontrar e colher. É preciso ralar a raiz na hora de comer, porque o sabor geralmente só dura cerca de 15 minutos após ralado.

Benefícios do wasabi
A culinária japonesa é muito saudável e traz benefícios à saúde. O wasabi verdadeiro é rico em nutrientes como potássio, cálcio, magnésio, fósforo e vitamina C. É considerado um alimento termogênico, que acelera o metabolismo, por isso ajuda na digestão, explica a nutróloga Paula Cabral.

Fonte: https://www.minhavida.com.br/alimentacao/listas/35188-10-alimentos-que-nao-sao-o-que-voce-imaginava - Escrito por Lidia Capitani

terça-feira, 24 de março de 2015

13 dicas para enganar a fome de maneira saudável

Comer a salada primeiro é uma ótima maneira de comer menos na refeição principal e aos poucos isso pode se tornar um hábito natural

Você decidiu que quer perder uns quilinhos ou, simplesmente, ter hábitos de vida mais saudáveis. Começou a praticar a atividade física e está tentando seguir uma alimentação equilibrada. Mas, vez ou outra, surge aquela fome ao longo dia, fazendo com que você tenha vontade de “escapar da dieta” e comer a primeira coisa que vê pela frente?!

Calma! Com boas orientações você pode enganar a fome de maneira saudável e manter-se focada na busca dos seus objetivos (seja de emagrecer, de definir o corpo ou simplesmente de cuidar da sua saúde). Confira na lista abaixo:

1. Coma a salada primeiro: a nutricionista e personal diet Sabrina Lopes explica que comer a salada antes do prato principal é essencial. “Os legumes e hortaliças presentes na salada são ricos em vitaminas e minerais, mas também possuem uma boa quantidade de fibras que aumentam a sensação de saciedade e diminuem o esvaziamento gástrico. Assim, a pessoa consome poucas calorias na entrada e fica com uma sensação de saciedade, diminuindo a quantidade consumida no prato principal”, destaca.

2. Aposte nas vitaminas: de acordo com Sabrina, as vitaminas feitas em casa são uma boa opção para enganar a fome. “Isso porque possuem leite que, por ser uma fonte de proteína, deixa o processo de digestão mais lento. O ideal é associar frutas, leite desnatado e um cereal. É sempre bom bater a vitamina e consumir logo em seguida. E evitar o consumo de leites integrais”, explica.

3. Aposte em alimentos ricos em fibras solúveis: Sabrina explica que existem dois tipos de fibras: as solúveis e as insolúveis. “As fibras solúveis formam uma espécie de gel quando retêm água. Assim, promovem uma sensação de saciedade e diminuem o esvaziamento gástrico, por isso, ajudam a enganar a fome. Esse tipo de fibras é encontrado em frutas, verduras, legumes e leguminosas”, destaca.

4. Consuma gorduras boas: Sabrina explica que a presença de ácidos graxos essenciais (gorduras boas) na dieta auxilia, assim como as fibras, no retardamento do esvaziamento gástrico. “Ou seja, ajuda a atrasar a digestão. As principais fontes de gorduras boas são as oleaginosas, o salmão, o abacate e o azeite de oliva extravirgem”, diz.

5. Tome um café da manhã completo: a nutricionista explica que consumir uma refeição equilibrada ao acordar é essencial. Isso porque existe um longo período de jejum que antecede essa refeição. Nesse período o corpo gasta os estoques de energia para manter as funções básicas, como circulação e respiração. “Na primeira refeição do dia, temos que repor os estoques e assim garantir disposição nas atividades cotidianas e um controle alimentar durante o dia. Quando não consumimos uma alimentação adequada ao acordar, os estoques ficam prejudicados e nosso corpo sente necessidade de alimentos calóricos para reposição, o que nos faz perder o controle sobre nossa fome”, destaca.

6. Durma bem: Sabrina destaca que vários estudos comprovam que as pessoas que dormem mal possuem alterações nos seus níveis hormonais – o que aumenta a fome e diminui a saciedade. “Essas pessoas tendem a procurar alimentos calóricos e têm dificuldades em se sentirem saciadas, gerando uma compulsão alimentar, o que dificulta no processo de emagrecimento”, explica.

7. Controle a ansiedade: Sabrina explica que controlar a ansiedade é fundamental. “Porque em crises de ansiedade procuramos alimentos calóricos e temos ataques de compulsão alimentar – o que prejudica nosso processo de reeducação alimentar. E, muitas vezes, esses ataques se tornam constantes fazendo com que a pessoa desista”, destaca.

8. Coma de 3 em 3 horas: isso é extremamente importante, de acordo com Sabrina, por diversos motivos. “Além de manter os níveis de energias altos, aumentar o metabolismo, diminuir o armazenamento de gordura, também ajuda a controlar a fome durante o dia. Porque quando ficamos muitas horas sem comer e sentimos fome, é sinal que nosso corpo precisa de energia, então a única coisa que importa é comer, não vamos nos preocupar com a qualidade do alimento que estamos consumindo. Com isso, acabamos consumindo uma quantidade de energia extra sem perceber. O ideal é não sentir fome”, destaca.

9. Coma devagar: é importante comer devagar, de acordo com a nutricionista, porque o processo de digestão se inicia na boca. “Através da mastigação quebramos os alimentos em partículas menores e a saliva inicia o processo de digestão de alguns nutrientes. Quando comemos devagar, nosso organismo estimula a produção de hormônios que dão saciedade e reduz a produção de hormônios da fome. Além de que, comer devagar evita problemas gastrointestinais, como azia, queimação, gases, dores abdominais etc.”, ressalta.

10. Troque os doces por opções saudáveis: Sabrina destaca que quando bate a vontade de comer doces, o ideal é procurar por frutas mais adocicadas ou chocolates meio amargos em pouca quantidade. “Porém, uma pessoa com uma alimentação equilibrada dificilmente desperta a vontade de comer doces. Mesmo porque a ingestão de doces é um ciclo vicioso: quanto mais doces você consome, mais vontade tem de consumir”, explica.

11. Beba água: se você come de 3 em 3 horas mas mesmo assim bater aquela fome, beba água! Isso porque o sinal de sede é o mesmo da fome – o que pode estar te confundindo.

12. Coma em pratos menores: parece estranho, mas a orientação é comer em prato menor e vermelho. Isso porque a cor está associada a sinais de alerta e à orientação de parar no semáforo. Com isso, a pessoa tende a comer menos.

13. Faça exercícios e outras coisas que goste: não tenha os alimentos como única fonte de prazer na sua rotina. Faça exercícios diariamente, além de outras atividades que goste. Por exemplo, que tal sair conversar em uma caminhada com suas amigas?!

E o café, pode ajudar a enganar a fome?

Muitas pessoas comentam que tomam um cafezinho para enganar a fome, seja de manhã, seja à tarde. Mas será que este costume tem fundamento? O café é mesmo uma maneira saudável de enganar a fome? O assunto gera controvérsias.
Sabrina destaca que alguns estudos dizem que beber café libera algumas endorfinas no organismo, aumentando a sensação de saciedade e, por isso, acaba enganando a fome. “Porém, por ser rico em cafeína, o café pode alterar a motilidade do trânsito gastrointestinal, causando problemas futuros como a gastrite. Por isso, no meu ponto de vista, é bom evitar o consumo de café para essa situação”, explica.
Por esse e outros motivos, o ideal é sempre contar com a orientação de um nutricionista. O profissional passará um cardápio completo e adequado às suas necessidades e preferências, além de dicas importantes para driblar momentos de fome ao longo do dia (caso eles surjam).

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Como os mágicos enganam a sua mente

Todos gostamos de mágica, da arte do ilusionismo, até de um simples truque de cartas que as crianças aprendem para surpreender a família nos almoços de domingo. Essas mágicas utilizam princípios neurocientíficos para enganar nosso cérebro de maneira que normalmente não podemos controlar conscientemente. Então, o que exatamente está errado com nosso cérebro? Nada – ele tem apenas algumas brechas que podem ser aproveitadas por essa arte. Por exemplo:

10. Foco

 O cérebro humano simplesmente não foi projetado para se concentrar em duas coisas ao mesmo tempo, e os mágicos se aproveitam ao máximo disso. Nossa atenção é puxada para uma coisa em particular, conforme diz a teoria do “mover-holofotes”. Em suma, a teoria alega que a nossa atenção é como um holofote, com destaque para uma coisa, deixando o que o rodeia no escuro. Quando um item ou ação está dentro do foco, as partes do cérebro envolvidas no processamento funcionam de forma mais eficiente, enquanto o que está em torno nós não prestamos atenção. Isso permite que os mágicos tirem algo das mangas bem debaixo dos nossos narizes. Se algo estiver chamando mais nossa atenção, ou seja, estiver sob nosso holofote, nosso cérebro ignora o que ocorre em volta.

9. Memórias compostas

O “efeito desinformação” ocorre quando a informação nos é dada depois de um evento e nossa memória sobre ele acaba alterada. Confuso? Presta atenção no exemplo: um mágico pede para você escolher uma carta a partir do lado esquerdo do monte e devolvê-la sem lhe dizer qual é. Antes de ele adivinhar sua carta, ele diz algo como: “Você pode escolher qualquer carta que você quiser”. No calor do momento, você vai achar que sim. A verdade é que você só teve a opção de escolher o lado esquerdo, mas os comentários ambíguos do mágico alteram o que você se lembra do truque, deixando-o com uma falsa memória e fazendo a mágica parecer mais incrível do que era.

8. Previsão errada do futuro

Quando você vê uma bola sendo jogada no ar, ela volta para baixo. Você já deve ter visto isso muitas vezes, e seu cérebro sabe que tudo que vai, volta. Na verdade, por causa de algo chamado “memória de previsão de quadro”, nosso cérebro, por vezes, lembra tão bem de certas ações que deixa de prestar muita atenção, pois prevê como elas vão acabar. Quando uma bola é jogada no ar nosso cérebro instantaneamente relembra memórias de eventos semelhantes e produz uma ideia do que vai acontecer a seguir. Isso não significa que ele não possa estar errado. Quando um mágico coloca uma bola em um copo só para fazê-la desaparecer quando a taça for levantada, ficamos chocados porque o que nosso cérebro previa não se concretizou. Nosso cérebro muitas vezes alimenta uma previsão e nos convence de que isso vai acontecer, o que nos deixa ainda mais chocados quando a ação prevista não acontece.

7. Vontade livre

Quando estamos escolhendo uma carta, qualquer carta, raramente escolhemos de forma aleatória. Geralmente o mágico escolhe para nós, só que sem o nosso conhecimento. Em muitos truques de carta, a escolha “forçada” significa que o mágico fez alguma coisa, física ou mental, para nos conduzir a escolher exatamente o que ele queria. Mas o nosso cérebro muitas vezes nega isso, acreditando na livre escolha e omitindo fatos que podem indicar que fomos forçados.

6. Preenchendo os espaços em branco

O truque da “mulher serrada ao meio” é velho o suficiente para que a maioria das pessoas saiba seu segredo. A cabeça que vemos em uma das extremidades da caixa não pertence às pernas que vemos na outra. Mas nosso cérebro insiste e acredita nisso. Por quê? Porque o nosso cérebro não é lá muito inteligente quanto a continuidade. Quando se vê uma cabeça em alinhamento, próximo a um par de pernas, o cérebro utiliza a experiência passada para preencher o espaço em branco e dizer que, obviamente, um tronco existe entre essas duas partes do corpo. Em muitos truques de mágica um objeto está parcialmente coberto, e nosso cérebro usa o que ele pode ver para continuar a imagem e preencher o espaço em branco – exatamente o que o mágico quer.

5. Mudar

Olhe rápido para fora da janela. O que você viu?
Agora olhe de novo. Alguma coisa mudou? Se na primeira vez tudo o que você viu foi o seu quintal e na segunda vez havia um tigre, bem, você provavelmente vai notar. Mas e se o pássaro empoleirado na árvore moveu-se ligeiramente? E se a planta tinha se mexido pelo vento? Nossos cérebros são suscetíveis a algo chamado de “mudança cega”, o que significa que ele é muito ruim para detectar pequenas mudanças imediatamente. Não que ele não as veja, mas ele é treinado para não se preocupar com as mudanças que não vão nos afetar muito e, como resultado, se não formos muito focados, raramente vamos registrá-las conscientemente. Obviamente, mágicos podem utilizar isso ao extremo, e não notamos as pequenas mudanças no que está acontecendo até o foco seja direcionado.

4. Nosso cérebro tem um ego

Nosso cérebro insiste que temos o livre-arbítrio, e também insiste que está sempre certo. Devido a uma coisa chamada “dissonância cognitiva”, ele tenta racionalizar os eventos, mesmo se isso significar ir contra o que você sentiu ou pensou apenas alguns minutos mais cedo. Nosso cérebro nos forçará a justificar os eventos se eles não ocorrerem como esperávamos. Mágicos apresentam uma realidade que não obedece a ideia de realidade que seu cérebro está acostumado a ver. Isso cria uma dissonância cognitiva e chega a um ponto em que não importa o quanto ele tenta; seu cérebro não consegue racionalizar os eventos vistos. Como o cérebro é usado para racionalizar os eventos depois que eles ocorrem, a mágica cria uma situação que não pode existir e que leva à sensação única de espanto.

3. Vendo e sentindo

Você provavelmente já viu números de ilusões na internet em que você olha fixamente em uma imagem em preto e em seguida olha para uma parede branca para encontrar a imagem que ainda existe em sua visão. Isso é chamado de pós-imagem – quando o cérebro continua vendo algo por um curto período de tempo após esse algo ter se extinguido. Um mágico pode usar este truque quando muda um item de mão em mão. Para o seu cérebro, a moeda pode parecer estar em uma mão por um pouco mais de tempo do que realmente esteve devido a pós-imagem, o que dá ao mágico uma fração de segundo a mais para fazer seu truque. Ele pode até usar essa sensação de pós-imagem para remover o seu relógio. Apertar seu pulso pode deixar uma imagem que leva o cérebro a acreditar que seu relógio ainda está lá, mesmo depois dele ter sido habilmente removido.

2. Seu cérebro ama coisas novas

De maneira simples, quando o cérebro vê algo novo, rápido e emocionante, não pode evitar de tomar conhecimento. Devido à “captura de atenção exógena”, seu cérebro sempre será atraído para algo novo. Uma pomba voando de forma irregular vai chamar a atenção quase que imediatamente, mas seu cérebro leva pelo menos alguns segundos para processar o evento e avaliar a sua importância. Uma mão curvando-se rapidamente, por exemplo, chama mais atenção do que uma lenta linha reta. Os mágicos sabem disso, por isso usam as ações emocionais de seu cérebro para não te deixar olhar para onde querem.

1. Seu cérebro cai para o encanto

Muitos mágicos usam o humor em seus atos, em uma tentativa de encantar o seu público durante a apresentação. Esse charme e carisma é um efeito químico sobre o cérebro. É possível que o simples ato de rir com os trocadilhos terríveis do mágico libere oxitocina, o “hormônio do amor e do vínculo”, que faz com que os atos de cooperação e interação social o façam se sentir bem. A liberação da oxitocina te deixa menos propenso a ser crítico aos truques que você está assistindo, e ainda mais suscetível a perder as trocas de mão com a atenção atraída para o rosto do mágico. Tudo, até mesmo os trocadilhos terríveis, fazem parte do truque.[Listverse]

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Cientistas descobrem um simples truque para enganar a depressão: boa postura

O modo como as pessoas cuidam do corpo é fundamental para manter uma boa saúde física e mental. Já é bastante conhecido o fato de que exercícios físicos ajudam a combater a depressão. Uma nova forma de evitar esse problema é também manter uma boa postura.

Em um novo estudo publicado na revista Biofeedback, o professor de saúde Erik Peper relatou que manter a postura ereta reflete em melhores níveis de humor e energia.

A boa postura, assim como o exercício físico, permite biologicamente que sejamos mais felizes e tenhamos mais energia. A saúde da coluna reflete em qualidade de vida e evita problemas de saúde como a depressão.

Erick Pepper pediu que 110 voluntários caminhassem por um corredor com e sem boa postura e depois com a coluna ereta. Quando os voluntários classificaram seus níveis subjetivos de energia, os que caminharam de maneira preguiçosa e sem postura disseram que sua energia havia diminuído. Já os que andaram com boa postura disseram que o nível de energia havia aumentado.

Os voluntários também foram avaliados quanto a seus níveis de depressão. Os mais deprimidos geralmente relatavam níveis mais baixos de energia andando com má postura do que as pessoas não depressivas.

Por isso, se você tem ou conhece alguém com depressão, uma boa dica é procurar fazer atividades físicas, e manter sempre uma boa postura. Além de aumentar a autoestima, um estilo de vida saudável ajuda a manter boas condições físicas e psicológicas. [MedicalXpress/Biofeedback Health]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-descobrem-um-simples-truque-para-enganar-a-depressao-boa-postura/ - por Stephanie D’Ornelas