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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Relação entre cintura e estatura indica risco cardiovascular


O óleo de canola ajuda a murchar o "pneuzinho" da cintura. E não se esqueça que uma cintura larga aumenta risco de morte prematura.

Relação cintura-estatura

O acúmulo excessivo de gordura na região abdominal já é um conhecido indicador de risco para doenças cardiovasculares - de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a medida não deve ultrapassar 94 centímetros (cm) nos homens e 90 cm nas mulheres.

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no entanto, descobriram que não é apenas a circunferência da cintura que importa: É preciso olhar também a relação entre a cintura e a altura da pessoa.

Pessoas fisicamente ativas e sem sobrepeso, mas com valores de relação cintura-estatura (RCE) - a divisão da circunferência da cintura pela estatura - próximos ao limite do risco, também têm maior probabilidade de desenvolver distúrbios no coração.

"O resultado que encontramos chama a atenção daquelas pessoas que acham que estão fora dos grupos de risco por não ter barriga, mas não fazem atividade física [e nem] mantêm hábito alimentar saudável. Mesmo sem barriga, pode ser um risco," explicou Vitor Engrácia Valenti, professor da Unesp de Marília e coordenador da pesquisa.

Recuperação após exercício

Os voluntários foram divididos em três grupos: o primeiro, composto por homens com menor percentual de gordura corporal e com RCE entre 0,40 e 0,449; o segundo, formado por homens com RCE entre 0,45 e 0,50, próximo ao limiar de risco; e o terceiro, por homens com RCE acima do limite de risco, entre 0,50 e 0,56.

No primeiro exercício, eles tiveram que permanecer 15 minutos sentados e em repouso e, em seguida, fizeram uma corrida com esforço máximo em uma esteira ergométrica. O objetivo era constatar que todos eram fisicamente ativos. Embora não fossem atletas, mantinham atividades regulares. Em seguida, teriam que ficar em repouso por 60 minutos.

No segundo dia, foram submetidos a um exercício físico moderado: uma caminhada de 30 minutos em uma esteira. A intensidade seria de aproximadamente 60% do esforço máximo. A intenção era observar, durante o repouso e a primeira hora após os exercícios, a velocidade de recuperação cardíaca autonômica.

"Quanto mais tempo o organismo demora para se recuperar após o exercício, isso é indicativo de que essa pessoa tem probabilidade maior de desenvolver doença cardiovascular, como hipertensão, infarto, AVC", disse o pesquisador.

Os resultados mostraram que os grupos com RCE próximo e acima do limite de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas apresentaram recuperação cardíaca autonômica mais lenta, tanto no esforço máximo quanto no moderado.

"Mesmo aqueles saudáveis e fisicamente ativos, que não tinham sobrepeso e nem obesidade, mas que tinham valores de normalidade mais próximos dos valores de risco, tinham risco maior do que aquele grupo que era composto por indivíduos com menor tamanho de cintura e estatura", destacou Valenti.

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=relacao-entre-cintura-estatura-indica-risco-cardiovascular&id=13214&nl=nlds - Com informações das agências Brasil e Fapesp - Imagem: Wikimedia/Veganbaking

sábado, 14 de julho de 2018

Obesidade não causa risco maior de morte, diz estudo


Nós costumamos acreditar que a obesidade está ligada a problemas de saúde, mas parece que isso não é exatamente verdade. Segundo um novo estudo, ser obeso não significa necessariamente que você é doente. Pesquisadores da Faculdade de Saúde da Universidade de York, nos EUA, descobriram que pacientes obesos, mas sem nenhum outro fator de risco metabólico, como pressão alta ou altos níveis de colesterol, não têm um aumento na taxa de mortalidade.

O estudo, liderado por Jennifer Kuk, professora da Escola de Cinesiologia e Ciências da Saúde da Universidade de York, mostrou que, ao contrário de condições como hipertensão ou diabetes, que sozinhas estão relacionadas com um alto risco de mortalidade, esse não é o caso da obesidade, quando considerada isoladamente.

O estudo acompanhou mais de 54 mil homens e mulheres que participaram de outros cinco estudos. Eles foram colocados em três categorias: aqueles que tinham apenas obesidade, aqueles com algum fator metabólico isolado, seja glicose, pressão arterial ou lipídios elevados, e aqueles obesos e com outro fator metabólico agindo em conjunto. Os pesquisadores observaram quantas pessoas dentro de cada grupo morreram, em comparação com aqueles dentro da população de peso normal e sem fatores de risco metabólicos.

Os pesquisadores descobriram que 1 em cada 20 indivíduos obesos não apresentava outras anormalidades metabólicas.

“Estamos mostrando que os indivíduos com obesidade metabolicamente saudável não possuem uma taxa de mortalidade elevada. Descobrimos que uma pessoa com peso normal e sem outros fatores de risco metabólicos tem a mesma probabilidade de morrer do que a pessoa com obesidade e sem outros fatores de risco”, garante Kuk na matéria publicada no site da universidade. “Isso significa que centenas de milhares de pessoas apenas na América do Norte (em outros lugares do mundo não é diferente) com obesidade metabolicamente saudável estão sendo orientadas a perder peso quando é questionável quanto benefício elas realmente receberão (com isso)”, alerta.

Segundo Kuk, os resultados deste estudo podem afetar a forma como pensamos sobre a obesidade e a saúde. “Isso contrasta com a maior parte da literatura”, define Jennifer Kuk. Segundo ela, a maioria dos estudos definiu a obesidade “saudável” como tendo um fator de risco metabólico – o que é um problema, já que condições como açúcar elevado no sangue e colesterol ruim aumentam o risco de mortalidade de qualquer pessoa, magra ou gorda. “É provável que a maioria dos estudos tenha relatado que a obesidade “saudável” ainda está relacionada com maior risco de mortalidade”, diz ela. [Universidade de York, Science Daily, NY Post]


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Três porções de vegetais ao dia já diminuem o risco de morte

Investigação global aponta que essa quantidade seria suficiente para manter a saúde intacta por mais tempo e evitar várias doenças

Que as frutas, legumes e verduras são essenciais para o corpo, todo mundo está careca de saber. Tanto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que cinco porções desses alimentos entrem no cardápio diário para preservar a saúde. O problema é que essa meta parece distante – de acordo com o IBGE, só 10% dos brasileiros conseguem atingi-la.

Pois um novo estudo mostra que comer três desses itens naturais ao dia já reduz a mortalidade e a incidência de doenças, como as cardiovasculares e o câncer. A pesquisa, coordenada pela Universidade McMaster, no Canadá, analisou a dieta de mais de 135 mil pessoas em 18 países de quatro continentes.

Essa multidão, que tinha entre 35 e 70 anos, foi acompanhada por mais ou menos sete anos, período em que 5 796 dos participantes faleceram. Os que incluíam entre 375 e 500 gramas de vegetais ao dia – o equivalente a três ou quatro porções – tinham menor risco de estar nessa estatística de fatalidades.

Acima dessa quantidade, o benefício se manteve o mesmo. Mas a ideia, segundo o grupo, não é diminuir a recomendação de cinco porções da OMS, e sim tranquilizar quem não consegue chegar lá. “Trata-se de um objetivo mais acessível, especialmente em países onde as pessoas têm renda média ou baixa e os custos de frutas e legumes são relativamente altos”, declarou Victoria Miller, autora principal do trabalho, em comunicado à imprensa.

As vantagens das frutas e também dos alimentos crus

Alguns dados curiosos saíram da investigação. Por exemplo: indivíduos que investiam pesado nas frutas estavam mais protegidos do que quem só incluía legumes e verduras na dieta.

O grupo também investigou a diferença no preparo desses ingredientes e viu que os crus estavam mais associados à proteção contra doenças cardiovasculares e outros transtornos.  De qualquer maneira, uma coisa é certa: quanto mais colorido, natural e variado for o prato, melhor.


Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/tres-porcoes-de-vegetais-ao-dia-ja-diminuem-o-risco-de-morte/ - Por Chloé Pinheiro - Fabio Castelo/SAÚDE é Vital    

sábado, 4 de junho de 2016

Lenda do boxe mundial, Muhammad Ali morre aos 74 anos nos EUA

O ex-boxeador americano Muhammad Ali, 74, morreu após internação em um hospital de Phoenix, nos Estados Unidos, por problemas respiratórios. A morte foi anunciada na madrugada (de Brasília) deste sábado (4). Seu porta-voz, Bob Gunnell, anunciou nesta quinta (2) que o ex-atleta estava hospitalizado.

Ali foi campeão olímpico, participou da "Luta do Século" original, venceu o combate mais famoso da história, foi o primeiro tricampeão mundial dos pesados, dominou o boxe no período mais competitivo entre os grandalhões dos ringues e se tornou a primeira estrela globalizada do esporte, com duelos em países do Terceiro Mundo.

Poderia ter conquistado mais como atleta, muito mais, não tivesse sido forçado a ficar inativo durante mais de três dos anos mais produtivos da carreira de um esportista. Mas, graças a esse sacrifício, transcendeu o esporte e influenciou a sociedade americana em questões sociais, políticas e religiosas.
Nascido Cassius Marcellus Clay Jr. em 1942, na cidade de Louisville, oriundo de uma família humilde, Ali descobriu o boxe na infância por acaso. Aos 12 anos, quando roubaram sua bicicleta, procurou Joe Martin, um policial que dava aulas em um centro de recreação, para reclamar do roubo. Nunca mais viu a bicicleta, mas logo estava calçando as luvas de boxe.

Rapidamente ele conquistou títulos amadores que lhe abriram caminho até a Olimpíada de Roma, em 1960. Lá, aquele jovem tagarela ganhou a medalha de ouro entre os meio-pesados (categoria de peso imediatamente inferior à dos pesados no amadorismo).

Ao retornar aos Estados Unidos, foi acolhido como herói, homenageado por autoridades e assinou contrato com um grupo de milionários que o patrocinou.

Naquela época, prevalecia o racismo. Os restaurantes, hotéis e cinemas, especialmente os do sul do país, reservavam espaços para que os negros se acomodassem separados dos brancos.

Quando teve o pedido de um hambúrguer e um milk shake negado em uma lanchonete por causa da cor de sua pele, Ali foi à Ponte Jefferson County e atirou no Rio Ohio sua medalha olímpica, com a qual sonhava desde que desferira os primeiros socos no ginásio. "Não houve dor ou remorso, só alívio e renovação de forças", disse Ali sobre o episódio, anos depois.

O boxeador se adaptou facilmente ao profissionalismo, no qual estreou ainda em 1960. Adotou um slogan simpático: "flutuar como uma borboleta, picar como uma abelha", em referência à forma como bailava no ringue e à velocidade dos golpes. Seus reflexos faziam com que raramente fosse atingido com força.

Ele se dava ao luxo de prever, por meio de poemas, em que assalto derrubaria seus adversários. Na maioria das vezes, acertava. E não perdia a pose quando errava a previsão. Quando o ranqueado Doug Jones aguentou dez assaltos com ele, Ali argumentou: "Primeiro disse que venceria em seis assaltos, depois em quatro. Bom, seis mais quatro dá dez, não?".

Poucos meses após conquistar o título mundial dos pesos-pesados, ao bater Sonny Liston, a quem apelidou de "O Grande Urso Feio", em fevereiro de 64, revelou que se convertera ao islamismo, abrindo mão do seu "nome de escravo", Cassius Clay, e passando a se chamar Muhammad Ali. Em suas próprias palavras, era agora "O Rei do Mundo" e "O Mais Bonito".

Três anos depois, ainda campeão, foi convocado a comparecer ao centro de recrutamento do Exército, onde recusou o alistamento para a Guerra do Vietnã. "Nenhum vietnamita jamais me chamou de crioulo", justificou Ali, que teve a licença de pugilista cassada e foi destituído do cinturão em 1967. Nos anos seguintes, ganhou a vida com palestras no circuito universitário. Viu aumentar o ódio daqueles que defendiam o sistema, mas seu discurso o tornou ídolo dos jovens, que à época clamavam veementemente por mudanças.

Após uma longa batalha jurídica, recuperou a licença de pugilista e retornou aos ringues em 1970, contra dois rivais de categoria, Jerry Quarry e o argentino Oscar "Ringo" Bonavena. No ano seguinte, enfrentou na "Luta do Século" "Smokin" Joe Frazier, que então era o dono de seu cinturão, em um choque de invictos. A comoção gerada pela luta foi tamanha que o cantor Frank Sinatra, já um grande astro àquela época, aceitou fazer um "bico" como fotógrafo para a revista "Life" apenas para garantir um lugar à beira do ringue, já que os ingressos estavam esgotados.

Ali perdeu por pontos em 15 assaltos, mas em 1974 ganhou nova oportunidade de lutar pelo título, desta vez contra George Foreman, na "Rumble in the Jungle" ("Briga na Selva"), no Zaire. Ali subiu ao ringue como o azarão. Afinal, Foreman tomara o cinturão de Frazier ao derrubá-lo seis vezes em dois assaltos, e precisara do mesmo número de assaltos para destruir outro algoz de Ali, Ken Norton.

Sem a agilidade e os reflexos do auge da carreira, Ali usou a cabeça. Encostou-se nas cordas e permitiu que o rival o castigasse, assalto após assalto, até que Foreman se cansasse. Então, no oitavo assalto, partiu para o ataque e derrotou o rival. O combate foi transformado em livro por Norman Mailer ("A Luta") e gerou um documentário, "Quando Éramos Reis", ganhador do Oscar em 1996.

Ali disputou depois aquela que foi eleita pela publicação especializada "The Ring" a melhor luta da história, a "Thrilla in Manila", seu terceiro duelo com Frazier, nas Filipinas. "Foi o mais próximo que cheguei da morte", falou sobre a luta, que venceu no 14º assalto.

Em 1978, Ali perdeu o título para o novato de sete lutas Leon Spinks, mas o recuperou no mesmo ano para se tornar o primeiro tricampeão dos pesados. Anunciou sua aposentadoria, mas retornou contra seu ex-sparring Larry Holmes, agora campeão, e contra Trevor Berbick. Perdeu as duas e pendurou as luvas em definitivo.

Ele passou, então, a se dedicar a missões de cunho humanitário e político, visitando países como Cuba, China e Rússia. Foi ao acender a pira olímpica nos Jogos de Atlanta-96 que o mundo descobriu os avançados sintomas do Mal de Parkinson, que reduziu drasticamente a sua mobilidade e a sua capacidade de comunicação. Passou os últimos anos de sua vida dependente de tratamentos e remédios, e suas aparições públicas se tornaram cada vez mais raras.

CRONOLOGIA:
17.jan.1942
Nasce Cassius Marcellus Clay Jr. em Louisville, Kentucky (EUA)
1954
Aos 12 anos, após ter uma bicicleta roubada, é encorajado por Joe Martin, um policial de sua cidade, a aprender boxe
1959
Vence o torneio nacional "Luvas de Ouro", na categoria médio (entre 71 kg e 75 kg), disputado entre estudantes colegiais
1960
Como médio, vence pela segunda vez o "Luvas de Ouro". Também conquista o título nacional dos meio-pesados (entre 75 kg e 81 kg) da União Atlética Amadora
5.set.1960
Nos Jogos Olímpicos de Roma, conquista a medalha de ouro na categoria meio-pesado, ao derrotar o polonês Zbigniew Pietrzkowski. De volta aos EUA, joga a medalha no rio Ohio depois que o dono de uma lanchonete recusa-se a servi-lo
29.out.1960
Em sua primeira luta como profissional, bate Tunney Hunsaker
1961
Passa a ser treinado por Angelo Dundee
25.fev.1964
Invicto em 19 lutas, enfrenta o campeão mundial dos pesos-pesados Sonny Liston, em Miami e conquista o título. Dois dias depois, anuncia conversão ao islamismo e adota o nome Cassius X Clay. Em 6 de março, muda para Muhammad Ali
25.mai.1965
Vence revanche contra Liston, por nocaute no primeiro assalto
28.abr.1967
Recusa-se a lutar no Vietnã. Alega que "nunca havia sofrido racismo de um vietcongue". Sua licença de boxeador, seu título e seu passaporte são cassados. Inicia batalha na Justiça e, em 1970, a Suprema Corte revoga a decisão do júri
26.out.1970
Após três anos afastado dos ringues, derrota Jerry Quarry, no terceiro assalto, em Atlanta
8.mar.1971
No seu primeiro grande desafio desde a volta aos ringues, sofre a primeira derrota, por pontos, para o então campeão da Associação Mundial de Boxe, Joe Frazier, no que ficou conhecida como a "Luta do Século". Meses depois, bate Jimmy Ellis e sagra-se campeão pela federação norte-americana
31.mar.1973
Perde o cinturão para Ken Norton. Apesar de ter o maxilar quebrado, luta até o 12º assalto, quando Norton é declarado vencedor. Seis meses depois, bate o mesmo adversário e reconquista o título
28.jan.1974
Bate Joe Frazier, que havia perdido o título para George Foreman, por pontos, no 12º assalto
30.out.1974
Em luta conhecida como "Ruble in the Jungle", vence George Foreman, por nocaute, no oitavo assalto, e reconquista o cinturão dos pesos-pesados. O combate acontece no Zaire (atual Congo)
1º.out.1975
Luta mais uma vez contra Joe Frazier, no combate conhecido como "Thrilla in Manila", realizada nas Filipinas. É o terceiro duelo contra Joe Frazier e Ali vence no 14º assalto
15.fev.1978
Perde o cinturão ao ser derrotado por Leon Spinks, por pontos
15.set.1978
Bate Leon Spinks e recupera o título, tornando-se o primeiro tricampeão dos pesados. Ali anuncia sua aposentadoria
2.out.1980
Volta aos ringues, desafiando Larry Holmes. Pela única vez na carreira, é nocauteado
11.dez.1981
Aos 39 anos, faz sua última luta. É derrotado por Trevor Berbick, por pontos
1984
É diagnosticado com o de Mal de Parkinson
1990
Pouco antes da Guerra do Golfo, se reúne com Saddam Hussein e consegue libertar 14 prisioneiros norte-americanos
19.jul.1996
Acende a pira dos Jogos Olímpicos de Atlanta
1998
O então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, nomeia Ali como Mensageiro da Paz
19.nov.1999
No evento realizado em Viena para eleger os atletas do século, é premiado na categoria esportes de combate
7.dez.1999
Recebe do presidente do comitê olímpico da Itália, uma cópia da medalha de ouro que conquistou na Olimpíada de 1960, disputada em Roma
Mar.2001
Ali e Joe Frazier encerram rivalidade histórica. Após participar de jantar com Frazier, Ali, em reportagem do "The New York Times", pede desculpas ao antigo adversário pelas ofensas do passado. A reconciliação acontece meses antes das filhas de Ali e Frazier se enfrentarem em luta realizada em Nova York
2005
Recebe a Medalha da Liberdade, mais alta distinção civil dos Estados Unidos
2.dez.2012
É nomeado "Rei do Boxe Mundial" pelo Conselho Mundial de Boxe
27.set.2014
Numa de suas poucas aparições públicas, participa da cerimônia Muhammad Ali Humanitarian Awards, em Louisville
20.dez.2014
É internado com suspeita de pneumonia e infecção urinária. Recebe alta 17 dias depois, em 6 de janeiro de 2015
15.jan.2015
Volta a ser hospitalizado devido à infecção urinária. Recebe alta no dia seguinte
4.jun.2016
Após nova internação por problemas respiratórios, morre na madrugada de sábado (4). 


sábado, 1 de março de 2014

Quando você vai morrer? O tamanho da sua barriga pode prever

Dizem as más línguas que um homem sem barriga é um homem sem história. Mas o que a pesquisa do Dr. Nir Krakauer descobriu é que um homem sem barriga é, na verdade, um homem que pode ter uma história muito mais longa.

O estudo

Em 2012, o Dr. Nir Krakauer, assistente de engenharia civil na Escola de Engenharia da CCNY Grove, e seu pai, o também doutor Jesse Krakauer, desenvolveram um novo método para quantificar o risco associado à obesidade abdominal.A equipe liderada pelos dois analisou dados de uma pesquisa feita com 7.011 adultos com mais de 18 anos, que participaram da primeira “Health and Lifestyle Suvery” (HALS1), no meio dos anos 1980 e depois de outra pesquisa realizada 7 anos depois, a HALS2. A amostra foi um tanto representativa da população britânica em termos de região, cargo, naturalidade e idade.

Então, em 2009, eles também recolheram dados do Serviço Nacional de Saúde britânico para identificar mortes e casos de câncer e, ao cruzar esses dados com os nomes que participaram das pesquisas HALS1 e HALS2, verificaram que 2.203 dos que haviam morrido faziam parte do grupo que estava sendo acompanhando.

Em seguida, eles compararam todas as causas de morte entre as pessoas da amostra utilizada para as pesquisas HALS com outras variáveis, incluindo o Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência da cintura e relações cintura/quadril e cintura/altura.

O Resultado

O resultado da análise de todos esses dados mostrou que a forma do corpo, especificamente da cintura, é um forte indicador do risco de mortalidade entre a população analisada.

Os professores Nicolas Danchin e Tabassome Simon, da França, também se aprofundaram nessa pesquisa para comprovar que o tamanho da barriga tem relação direta com o aumento do risco de morte em sobreviventes de ataques cardíacos.

Segundo o Professor Simon, uma barriga grande, obesidade e baixo peso estão associados com o maior risco de morte. Ou seja: não é bom a pessoa ser muita magra ou muito gorda, mas pior ainda é quando a barriga é grande. Do ponto de vista destes pesquisadores, o acúmulo de gordura na região da cintura merece uma atenção maior do que sobrepeso e obesidade leve. [Medicalxpress]

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Os 25 maiores arrependimentos na vida: quais são os seus?

A vida é ocupada. Chega o fim do ano e mesmo assim você não para um minuto, atrasa para os encontros com os amigos, perde um almoço em família. Então, algo acontece. Um bom amigo ou um ente querido – talvez da mesma idade – cai morto inesperadamente. Começamos a pensar sobre todas as coisas que ele não fez e quais seriam nossos maiores arrependimentos se de repente nos víssemos em nosso próprio leito de morte.

Aqui está uma lista dos 25 maiores arrependimentos que você provavelmente teria. A questão é: você vai mudar alguma coisa esta tarde ou amanhã, à luz desta lista? Ou você vai voltar para a sua vida agitada?

1. Trabalhar muito em detrimento da família e amizades
Como você equilibra trabalho e família? É difícil. Há sempre preocupações. “O que o meu chefe e colegas de trabalho vão pensar?”, “Vou ficar até mais tarde só hoje”, “Vou compensar minha família neste fim de semana”. Mas isso nunca parece acontecer. Dias se transformam em meses e depois anos e depois em décadas.

2. Enfrentar os valentões na escola e na vida
Acredite ou não, muitos dos nossos maiores arrependimentos na vida tem a ver com coisas que aconteceram na infância. Nós nunca parecemos esquecer – ou perdoar a nós mesmos – por não enfrentar as pessoas que nos humilharam ou provocaram no passado. Tínhamos muito medo, éramos muito inseguros. E, pelo jeito, a maioria de nós também vai encontrar esse tipo de gente, que comete bullying e assédio moral, na nossa vida profissional. Talvez muitos gostariam de não ter engolido tanto sapo, mesmo que isso os custasse seu trabalho.

3. Ficar em contato com bons amigos da infância e juventude
Há geralmente um amigo de infância ou escola com quem éramos melhores amigos e simplesmente nos afastamos. Poderíamos ter ficado em contato no começo, mas depois ficou cada vez mais difícil pegar o telefone ou enviar um e-mail. Passaremos o resto da vida nos perguntando como seria sentar com ele novamente para um café.

4. Desligar mais o telefone/deixá-lo em casa
Muitos de nós não conseguem desapegar do telefone ou da internet. Nós dormimos com ele ao nosso lado. Nós o carregamos conosco constantemente. Estamos sempre verificando Facebook e Twitter, à noite e nos fins de semana, nos tirando tempo de qualidade com a família e amigos. No entanto, nós não paramos com isso.

5. Terminar um relacionamento com o verdadeiro amor
Romance é uma grande área de arrependimento para a maioria de nós. Talvez porque abandonamos alguém que não deveríamos, ou alguém especial nos deixou. É um interminável jogo de “o que poderia ter sido”. É difícil simplesmente ser feliz com o amor que você encontrou, quando se está pensando constantemente no que você já teve – e poderia nem ter sido tão bom quanto você pensa que seria.

6. Preocupar-se com o que os outros pensam sobre você
A maioria de nós coloca demasiada importância ao que as outras pessoas pensam sobre nós. Naquele momento, pensamos que as suas opiniões são fundamentais para o nosso sucesso e felicidade. Em nosso leito de morte, nada disso importa.

7. Não ter bastante confiança
Relacionado com o ponto anterior, um grande pesar para a maioria de nós é questionar por que tivemos tão pouca confiança em nós mesmos. Por que permitimos que as preocupações dos outros pesassem tanto em vez de confiar em nossas próprias crenças? Mais tarde, desejamos ter sido mais autoconfiantes.

8. Viver a vida que os pais queriam, e não a que você queria
Muitos de nós vivem a vida que achamos que um bom filho ou filha deveria viver. Seja porque nossos pais explicitamente nos pediram ou seja essa uma decisão inconsciente, fazemos escolhas de vida fundamentais – sobre onde e o que estudar, que trabalho fazer – porque achamos que é isso que vai fazer nossos pais felizes. Mais tarde, percebemos que não estamos realmente fazendo o que nós queríamos fazer, e sim que estamos vivendo a vida de outra pessoa.

9. Candidatar-se ao “emprego dos sonhos”
Seja por medo, por causa de uma criança, ou porque o nosso cônjuge não queria se mudar, nós acabamos nunca fazendo o trabalho que sempre sonhamos. Talvez ele não fosse mesmo perfeito para nós, mas todo mundo se arrepende de sequer ter tentado.

10. Não levar a vida tão a sério
Parece estranho dizer, mas a maioria de nós não sabe se divertir. Somos muito sérios. Não brincamos. Não achamos nada engraçado. E, assim, a vida passa sem diversão. Conte uma piada ao motorista do ônibus hoje – mesmo se ele acabar olhando para você estranho, você provavelmente vai sorrir, por dentro se não por fora. E continue fazendo isso. Todos os dias.

11. Viajar mais com a família/amigos
A maioria das pessoas fica perto de casa e não viaja muito. No entanto, as grandes viagens com amigos e família – para o outro lado do país ou para Paris – são as coisas das quais as memórias são feitas. Passar por situações e se livrar delas como um grupo é divertido, mesmo quando chove.

12. Deixar o casamento falhar
Se você perguntar a opinião de pessoas divorciadas, elas vão lhe dizer que sua decisão foi a melhor. Ninguém aguentava mais. E, claro, existem alguns casamentos que não devem continuar mesmo, e o divórcio é a solução para todas as partes envolvidas. No entanto, se você falar com essas pessoas em particular, elas vão dizer-lhe que lamentam terem falhado. Nunca é apenas uma coisa que termina um casamento – mesmo que essa coisa seja infidelidade. Normalmente, existem muitos sinais e problemas que levam a isso. Os arrependimentos da maioria de nós é não ter corrigido alguns ou a maioria desses “pequenos problemas” ao longo do caminho. Não podemos controlar o nosso cônjuge, mas podemos controlar nossas ações e sabemos – lá no fundo – que poderíamos ter feito mais.

13. Ensinar os filhos a fazer mais coisas
As crianças amam fazer coisas com seus pais. E não precisa ser férias na Disney. Pode ser juntar folhas, jogar bola, aprender a trocar uma lâmpada, etc. Todos os nossos pequenos hábitos são imitações do comportamento de nossos pais. Se não temos tempo para fazer coisas com os nossos filhos, estamos roubando-lhes a chance de nos imitar.

14. Fazer as pazes com um membro da família ou velho amigo
Pessoas que se gostam e se conhecem há anos passam mais tempo ainda sem se falar. Ninguém faz um esforço. Ambos pensam que o outro está errado, ou que o outro é muito teimoso. Ambos pensam que fizeram tudo o que podiam para reatar o contato ou fazer as pazes – quando não fizeram. Só quando um dos dois não estiver mais por perto é que vão perceber isso.

15. Confiar mais na voz no fundo da sua cabeça
A maioria de nós já teve a experiência de uma pequena voz na parte de trás de nossas cabeças nos avisando que algo estava errado. Na maior parte dos casos, ignoramos aquela voz. Pensamos que sabemos melhor. Também na maior parte das vezes, aprendemos mais tarde que a voz estava certa.

16. Não chamar aquela pessoa por quem você tinha uma queda para sair
Nervos levam o melhor de nós, especialmente quando somos jovens. Podemos perdoar a nós mesmos por nunca termos dito como nos sentíamos em relação a uma pessoa, mas vamos continuar a pensar nisso décadas mais tarde. Às vezes, as pessoas se arrependem até de ver alguém famoso ou conhecido na vida real e não lhes dizer o quanto lhe inspiraram. A verdade é que sempre podíamos ter expressado nossos sentimentos.

17. Envolver-se com o grupo errado de amigos
Fazemos coisas estúpidas quando somos jovens. Nós somos impressionáveis. Nunca achamos que há algo errado com quem somos amigos, mas a realidade é que as companhias podem, sim, nos influenciar negativamente. A nossa escolha de amigos pode nos levar a um resultado ruim na vida.

18. Não se formar na escola ou faculdade
Há muita gente que não tem diploma de ensino médio ou faculdade, mas que é muito respeitada e boa no que faz. No entanto, se o tema educação surgir em uma conversa privada, quase que universalmente essas pessoas dizem se arrepender de não ter se formado. Isso os deixa inseguros, mesmo que sejam bem sucedidos.

19. Escolher o trabalho mais prático em vez do que o que você realmente queria
Ao aconselhar alguém sobre carreira, diga sempre para a pessoa fazer o que ama. Claro que, como um país, nós precisamos de certos tipos de profissionais, mas, no final do dia, você tem que viver a sua vida, e não a do governo. Há muitas pessoas que pensam que precisam fazer algo que não gostam para construir experiência antes de se estabelecer em algo que amam. Embora existam muitas estradas que levam a Roma, é provavelmente melhor que você comece imediatamente na área que te interessa.

20. Passar mais tempo com os filhos
Quando se trata de passar mais tempo com seus filhos, não é a qualidade do tempo que é importante, e sim a quantidade. Muitos pais ocupados se confortam em saber que vão passar a semana toda longe só porque no fim de semana vão assistir a um jogo de tênis do filho. Esse “tempo de qualidade” vai equilibrar ou compensar a falta da semana toda. Provavelmente não. As crianças geralmente preferem ter o pai todo dia para jantar do que vê-lo uma vez ao ano em eventos especiais da escola.

21. Não cuidar da saúde
Ninguém pensa na saúde até que haja um problema. Nesse ponto, prometemos a nós mesmos que, se melhorarmos, vamos nos cuidar mais. Não deveríamos precisar de uma calamidade para priorizar a nossa saúde e dieta. Pequenos hábitos todos os dias fazem uma grande diferença.

22. Não ter a coragem de falar em um evento importante
Mais pessoas têm medo de falar em público do que de morrer. Aparentemente, é melhor estar morto do que dar um discurso. No entanto, quando você estiver perto da morte, provavelmente desejará ter superado esses medos em pelo menos algumas ocasiões, especialmente no funeral de um ente querido ou em um casamento.

23. Não visitar um amigo/parente antes dele morrer
Estamos sempre ocupados com nossas próprias vidas. Mesmo quando sabemos que um amigo ou parente está doente, demoramos para visitá-lo. Em certas ocasiões, dá tempo de ver a pessoa antes dela morrer. Ainda assim, ela pode não estar tão bem e você mal vai poder conversar com ela. E daí, sempre vai se arrepender de não ter ido visitá-la antes, quando tinha a chance. Sempre vai pensar o que você não daria para ter uma última conversa normal com aquela ela.

24. Aprender outro idioma
Algumas pessoas até viajam bastante, mas poucas estudaram uma segunda ou terceira língua pra valer. Este é um grande arrependimento para muitos de nós, mesmo que possa parecer uma coisa pequena ao lado de família, carreira e romance. Isso porque saber um outro idioma abriria portas para oportunidades e uma nova cultura para nós.

25. Ser um melhor pai ou mãe
Não há legado maior do que os nossos filhos. Muitas vezes, eles acabam bem. Mas, quando começam a mostrar sinais de problemas – na escola, com amigos ou de qualquer outro tipo -, sabemos que temos uma parcela de culpa e que provavelmente deveríamos ter passado mais tempo com eles. Há sempre tempo para melhorar as nossas relações com os nossos filhos. Só não podemos esperar mais um dia, especialmente se é um relacionamento que tem sido negligenciado por anos. [Forbes]