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domingo, 10 de outubro de 2021

Os 9 fatores a serem considerados para prevenir a doença de Alzheimer


De acordo com um estudo publicado no The Lancet por uma comissão de especialistas, na América Latina o risco de demências como o Alzheimer pode ser reduzido em 56% se os fatores de risco forem controlados

 

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Manifesta-se com a perda progressiva de memória e outras habilidades cognitivas que interferem na vida diária. Embora se desenvolva mais em pessoas acima dos 65 anos, também pode afetar pessoas mais jovens.

 

Com o avanço das pesquisas científicas, sabe-se agora que na América Latina o risco de demências como o Alzheimer pode ser reduzido em 56% se 9 fatores forem controlados para sua prevenção.

 

Através da análise de diversos estudos, uma comissão de especialistas promovida pela revista The Lancet determinou quais são os fatores que ajudam a prevenir as demências, incluindo a doença de Alzheimer. Para a região da América Latina, identificaram 9 chaves que devem ser levadas em consideração desde a infância, pois o acesso à educação é o primeiro fator que ajuda a reduzir o risco de sofrer do transtorno na vida adulta.

 

A doença de Alzheimer afeta a memória, o pensamento, a orientação, a compreensão, a capacidade de aprendizagem, a linguagem e o julgamento. O comprometimento da função cognitiva é frequentemente presente, e às vezes precedido pelo comprometimento do controle emocional, do comportamento social ou da motivação.

 

Em 1901, o psiquiatra alemão Alois Alzheimer foi surpreendido pelos sintomas comportamentais de Auguste Deter, de 51 anos. Seu paciente sofria de perda de memória de curto prazo e alucinações auditivas, e o médico se perguntou por quê. Cinco anos depois, o paciente — que se mudou para uma casa de repouso em Frankfurt — faleceu. Alzheimer guardou o histórico médico e os estudos de seu cérebro e os levou a Munique para trabalhar no laboratório de um pioneiro da psiquiatria, Emil Kraepelin.

 

Ao fazer a autópsia do cérebro do paciente, o médico observou as placas amiloides e o acúmulo de estruturas fibrilares interligadas nos neurônios. Ele apresentou o caso em uma reunião de psiquiatria, mas o público não prestou atenção nele. Em 1910, Kraepelin começou a falar sobre a “doença de Alzheimer”.

 

O Dr. Alzheimer nunca suspeitou que seu encontro com o paciente daria início a uma longa corrida internacional para descobrir as causas e desenvolver tratamentos para a demência mais comum.

 

Dr. Alzheimer morreu em 1915, e o mundo biomédico o reconhece não apenas por sua descrição original de uma doença, mas também por ser um pesquisador clínico. Há décadas se sabe sobre as proteínas Beta-Amiloides e proteína Tau, ambas estão ligadas ao desenvolvimento do Alzheimer, mas ainda há muitos detalhes do processo da doença para entender.

 

Em 1987, foi lançado o primeiro ensaio clínico sobre a doença. Desde 1998, 100 medicamentos, incluindo uma vacina, foram testados em camundongos, e alguns são indicados hoje para tratar os sintomas. Há uma corrida para encontrar mais pistas sobre a doença e tratá-la porque está previsto que até o ano de 2050 haverá 14 milhões de pessoas com a doença no mundo.

 

O relatório da Comissão da revista Lancet sobre demência observou que o primeiro fator de risco é a baixa escolaridade das pessoas durante a infância. Esse fator influencia 11% dos casos na América Latina. Os próximos três fatores de risco para Alzheimer são perda auditiva, hipertensão não controlada e obesidade na idade adulta.

 

Ao longo dos anos, 5 outros fatores de risco são adicionados: consumo de tabaco, desenvolvimento de depressão, não praticar atividade física ou ser sedentário, manter pouca atividade social com outras pessoas e ter diabetes sem tratamento.

 

Além dos fatores de risco, agora há mais ênfase no fato de os idosos e seus entes estarem vigilantes para um diagnóstico precoce da doença. “A doença pode ser confundida pelo esquecimento que as pessoas têm. É preciso distinguir entre o esquecimento normal e o esquecimento patológico”, comentou o especialista Dr. Ricardo Allegri em entrevista ao Infobae.

 

Fonte: https://www.jornalciencia.com/os-9-fatores-a-serem-considerados-para-prevenir-a-doenca-de-alzheimer/ - Redação Jornal Ciência


E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades.

Êxodo 23:25


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Calorias demais dobram risco de perda de memória


Déficit cognitivo leve

Uma nova pesquisa sugere que consumir entre 2.100 e 6.000 calorias por dia pode dobrar o risco de perda de memória.

A perda de memória, ou déficit cognitivo leve, foi observado entre pessoas com 70 anos ou mais.

O déficit cognitivo leve é o estágio entre a perda de memória normalmente atribuída ao envelhecimento e os primeiros sinais da doença de Alzheimer.

"Nós observamos um padrão de dose-resposta, o que significa, em termos mais simples, quanto maior a quantidade de calorias consumidas a cada dia, maior o risco de déficit cognitivo leve," disse a Dra. Yonas Geda, da Clínica Mayo (EUA).

Ingestão de calorias

O estudo envolveu 1.233 pessoas, com idades entre 70 e 89 e livres de demência. Nesse grupo, 163 apresentaram o déficit cognitivo leve.

Os participantes relataram a quantidade de calorias que comiam ou bebiam em um questionário alimentar. Eles foram divididos em três grupos iguais, com base em seu consumo calórico diário.

Um terço dos participantes consumia entre 600 e 1.526 calorias por dia, um terço entre 1.526 e 2.143 e um terço consumia entre 2.143 e 6.000 calorias por dia.

As probabilidades de se ter déficit cognitivo leve mais do que duplicaram para aqueles no grupo de maior ingestão de calorias em comparação com aqueles do grupo de menor consumo de calorias.

Lembre-se de não comer demais

Os resultados foram os mesmos após o ajuste para o histórico de diabetes, acidente vascular cerebral, nível educacional e outros fatores que podem afetar o risco de perda de memória.
Não houve diferença significativa no risco para o grupo do meio.

"Cortar calorias e comer alimentos que compõem uma dieta saudável pode ser a maneira mais simples para evitar a perda de memória à medida que envelhecemos," disse Geda.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=calorias-demais-dobram-risco-perda-memoria&id=7437&nl=nlds - Rachel Seroka

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Dormir bem agora previne perda de memória mais tarde


Um novo estudo concluiu que a quantidade e a qualidade do sono durante a noite pode afetar a memória com o passar dos anos.

“O sono interrompido parece estar associado com o acúmulo de placas de amiloide, um traço característico do mal de Alzheimer, nos cérebros de pessoas sem problemas de memória”, diz o autor do estudo Yo-El Ju, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, e membro da Academia Americana de Neurologia. “Mais pesquisas são necessárias para determinar por que isso acontece e se as alterações do sono podem prever o declínio cognitivo”.

Os pesquisadores testaram os padrões de sono de 100 pessoas com idades em
tre 45 e 80 anos que não apresentavam problemas mentais. Metade do grupo tinha mal de Alzheimer no histórico familiar. Um dispositivo foi colocado nos participantes durante duas semanas para medir o sono. Diários do sono e questionários também foram analisados pelos pesquisadores.

Com o estudo, descobriu-se que 25% dos participantes tinham evidência de placas de amiloide, que podem aparecer anos antes dos sintomas da doença começarem. O tempo médio que uma pessoa gastou na cama durante o estudo foi de cerca de oito horas, mas o tempo de sono médio foi de 6,5 horas, por despertarem em curtos períodos de tempo durante a noite.

O estudo revelou que as pessoas que acordaram mais de cinco vezes por hora estavam mais propensas a ter acúmulo da proteína amiloide, em comparação com pessoas que não despertaram tanto. A pesquisa também descobriu que as pessoas que dormem de maneira “menos eficaz” eram mais propensas a ter os traços de mal de Alzheimer em estágio inicial do que as que dormiam de forma mais eficiente. Em outras palavras, aqueles que gastaram menos de 85% do seu tempo na cama realmente dormindo eram mais propensos a ter os traços do que aqueles que gastaram mais de 85% do seu tempo na cama realmente dormindo.

“A associação entre o sono interrompido e placas de amiloide é intrigante, mas as informações deste estudo não podem determinar uma relação causa-efeito ou o sentido dessa relação.
Precisamos de mais estudos de longo prazo, acompanhando o sono dos indivíduos ao longo dos anos, para determinar se o sono interrompido leva a formação das placas ou se as mudanças cerebrais causadas pela doença precoce levam a alterações do sono”, disse o pesquisador. “Nosso estudo estabelece as bases para investigar se a manipulação do sono é uma estratégia possível na prevenção ou redução da doença de Alzheimer”, finaliza.[ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/dormir-bem-agora-previne-perda-de-memoria-mais-tarde/ - Por Dalane Santos

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Exercícios físicos revertem perda de memória causada por infecções


Infecções podem causar diversos danos ao corpo. Um dos problemas que pode surgir a partir delas é a perda de memória. Pesquisadores da Universidade do Colorado (EUA) desenvolveram um estudo que mostra que exercícios físicos podem reverter essa perda.

“Quando um animal idoso pega uma infecção, um monte de coisas acontecem no cérebro que prejudicam os processos da memória. O que nós descobrimos é que um pouco de exercício basicamente reverte ou bloqueia muitas dessas mudanças”, afirma a pesquisadora Ruth Barrientos.

O estudo dá informações que fortalecem a crença de que exercícios físicos podem preservar a cognição em idosos e que até mesmo atividades moderadas são beneficiais.

Fonte: Blog da Saúde