quinta-feira, 5 de maio de 2011
Comportamento dos pais determina hábito alimentar das crianças
Crianças e alimentos
O quanto as crianças de 4 a 6 anos de idade gostam dos alimentos que habitualmente fazem parte do seu dia a dia e como os pais atuam em relação à alimentação de seus filhos.
Este foi o foco da nutricionista Isa Maria de Gouveia Jorge, em uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
O interesse pelo tema nasceu da observação de que a prevalência de excesso de peso tem aumentado significativamente nas últimas décadas, inclusive entre as crianças desta faixa etária.
Obesidade infantil
Participaram da pesquisa 400 crianças de pré-escolas universitárias, nas quais foram verificados o estado nutricional e a aceitação de 29 alimentos habituais de suas dietas.
Para medir o grau de gostar, ou seja, o quanto as crianças gostam dos alimentos, foram utilizadas fotografias padronizadas dos alimentos, na forma usualmente oferecidas às crianças e escala hedônica facial de cinco pontos.
Também participaram do estudo 190 pais. Foram levantados dados referentes a escolaridade e estado nutricional dos pais e aplicado um questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente à alimentação da criança.
A prevalência de excesso de peso e obesidade entre os pré-escolares foi de 31,9% (22,2% e 9,7%, respectivamente) e acompanha a tendência secular do aumento de ganho de peso da população infantil brasileira.
A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009, realizada pelo IBGE e Ministério da Saúde, revelou que o excesso de peso entre crianças de 5 a 9 anos foi de 33,5%, sendo considerado obesos, 16,6% das crianças de sexo masculino e 11,8% do sexo feminino.
A prevalência de excesso de peso entre meninos foi de 34,6%, sendo 9,5% obesos, e entre as meninas, 29,2% sendo 9,8% obesas.
Considerando que esta prevalência ocorre entre crianças menores do que os estudos da POF 2008-2009 o quadro revela a importância de se adotar medidas de prevenção precocemente na infância, antes da idade pré-escolar. Somente 20% dos pais pesquisados percebem o excesso de peso dos filhos.
Cultura dos pais
Fatores culturais podem dificultar o reconhecimento dos pais de que o excesso de peso dos filhos seja um problema de saúde.
Na pesquisa, este foi o fator de maior peso na probabilidade de as crianças apresentarem excesso de peso.
O segundo fator foi o excesso de peso dos pais. A prevalência de excesso de peso entre os pais também foi alta (43,2%) sendo maior entre os familiares das crianças com excesso de peso, existindo uma associação positiva entre o excesso de peso dos pais e dos pré-escolares, ou seja, as chances de as crianças terem um ganho excessivo de peso são maiores quando os pais têm excesso de peso.
Alimentos que as crianças gostam
Quanto à aceitação de alimentos observou-se que, independentemente, do estado nutricional, sexo e idade, as crianças têm preferência por alimentos de alta densidade energética, ricos em gordura e/ou açúcares.
Os mais aceitos foram batata frita, pizza, chocolate, salgadinhos tipo chips, salsicha, biscoito recheado e refrigerante.
Entre os dez alimentos mais aceitos, somente três são saudáveis: frango, iogurte e melancia, sendo os demais considerados não saudáveis e constituídos de alimentos industrializados, ricos em densidade energética, gorduras, açúcares e/ou sal e escassos em micronutrientes e fibras.
Entre os menos aceitos pelas crianças destacam-se as hortaliças, entre elas o chuchu, sopa de legumes e purê de batatas.
Papel dos pais na alimentação
Em relação às atitudes e práticas de alimentação exercidas pelos pais observou-se uma relação com o estado nutricional dos pré-escolares, mas não com sexo ou idade.
Geralmente os pais se sentem responsáveis pela alimentação de seus filhos e monitoram a ingestão de alimentos não saudáveis. Já a preocupação com excesso de peso está relacionada ao estado nutricional da criança. A preocupação é maior nos pais das crianças com excesso de peso.
Pressionar a criança a comer é uma prática mais comum entre os pais das crianças mais magras. Foi observado que a probabilidade das crianças gostarem do alimento que são pressionadas a comer é menor quando comparadas com as demais.
Quanto às práticas de restrições de alimentos os dados não foram conclusivos, sendo necessários estudos complementares.
Fonte: Diário da Saúde
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Colégio O Saber está na Final do Campeonato de Futsal do SESI
A equipe masculina de futsal do Colégio O Saber está na grande final do campeonato do Sesi após vencer na semifinal o Colégio Djalma Lobo pelo placar de 5 a 4. O Saber venceu 6 jogos, empatou 1 e perdeu 1 nas fases anteriores. A final será realizada nesta sexta-feira, 06 de maio, às 19h40min contra o Colégio Neilde Pimentel. É a primeira vez que uma equipe do Colégio O Saber chega a final do campeonato de futsal.
Profº José Costa
terça-feira, 3 de maio de 2011
Por que os dias da semana têm "feira" no nome?
"Feira" vem de feria, que, em latim, significa "dia de descanso". O termo passou a ser empregado no ano 563, após um concílio da Igreja Católica na cidade portuguesa de Braga - daí a explicação para a presença do termo somente na língua portuguesa. Na ocasião, o bispo Martinho de Braga decidiu que os nomes dos dias da semana usados até então, em homenagem a deuses pagãos, deveriam mudar. Mas espera aí: se feria é dia de descanso, por que se usa "feira" apenas nos dias úteis? Isso acontece porque, no início, a ordem do bispo valia apenas para os dias da Semana Santa (aquela que antecede o domingo de Páscoa), em que todo bom cristão deveria descansar. Depois acabou sendo adotada para o ano inteiro, mas só pelos portugueses - no espanhol, no francês e no italiano, os deuses conti- nuam batendo ponto dia após dia. As únicas exceções assumidas pelos nossos irmãos bigodudos - e depois incorporadas nas colônias portuguesas - foram sábado e domingo (Prima Feria, na Semana Santa), que derivam, respectivamente, do hebreu shabbat, o dia de descanso dos judeus, e do latim Dies Dominicus, o "Dia do Senhor". Desde 321 os calendários ocidentais começam a semana pelo domingo. A regra foi imposta naquele ano pelo imperador romano, Constantino, que, além disso, estabeleceu definitivamente que as semanas teriam sete dias. A ordem não foi aleatória: embora na época os romanos adotassem semanas de oito dias, a Bíblia já dizia que Deus havia criado a Terra em seis dias e descansado no sétimo e, ao que tudo indica, os babilônios também já dividiam o ano em conjuntos de sete dias.
É dia de feira Em outras línguas, o mais comum é homenagear deuses ou astros nos dias da semana
Língua, dia da semana - Espanhol / Mesmas explicações do Francês e Italiano
Domingo - Domingo / Dia do Senhor
Segunda-feira - Lunes / Dia da Lua
Terça-feira - Martes / Dia de Marte
Quarta-feira - Miércoles / Dia de Mercúrio
Quinta-feira - Jueves / Dia de Júpiter
Sexta-feira - Viernes / Dia de Vênus
Sábado - Sábado / Dia do shabbat
Língua, dia da semana - Sueco / mesmas explicações do norueguês
Domingo - Söndag / Dia do Sol
Segunda-feira - Måndag / Dia da Lua
Terça-feira - Tisdag / Dia de Tyr, deus nórdico da guerra
Quarta-feira - Onsdag / Dia de Woden ou Odin, deus supremo dos nórdicos e pai de Tyr
Quinta-feira - Torsdag / Dia de Thor, deus nórdico do trovão
Sexta-feira - Fredag / Dia de Freyja, mulher de Woden e deusa da beleza
Sábado - Lördag / Dia do banho
Língua, dia da semana - Alemão
Domingo - Sonntag / Dia do Sol
Segunda-feira - Montag / Dia da Lua
Terça-feira - Dienstag / Dia de Tyr
Quarta-feira - Mittwoch / Média semana
Quinta-feira - Donnerstag / Dia do trovão
Sexta-feira - Freitag / Dia de Freyja
Sábado - Samstag / Dia do shabbat
Língua, dia da semana - Inglês
Domingo - Sunday / Dia do Sol
Segunda-feira - Monday / Dia da Lua
Terça-feira - Tuesday / Dia de Tyr
Quarta-feira - Wednesday / Dia de Woden
Quinta-feira - Thursday / Dia de Thor
Sexta-feira - Friday / Dia de Freyja
Sábado - Saturday / Dia de Saturno
Fonte: Revista Mundo Estranho - por Marina Motomura
segunda-feira, 2 de maio de 2011
O que é um checkup inteligente?
Um levantamento americano revela que muita gente anda fazendo exames desnecessários. Será que presenciamos o mesmo fenômeno por aqui? Afinal, quais testes merecem mesmo ser realizados em algum momento da vida?
Quem não aprecia comparações que nos perdoe, mas o checkup nada mais é do que a bola de cristal do médico. É por meio de exames que ele vislumbra o provável futuro do paciente e, se preciso, intervém no presente para lhe proporcionar um destino melhor. Tudo perfeito se não houvesse uma tendência em abusar desse expediente, o que transforma a bola de cristal em um caro truque de ilusionismo.
O alerta mais recente vem de uma pesquisa do instituto Consumer Reports, nos Estados Unidos, que avaliou cerca de 8 mil americanos acima dos 40 anos submetidos a checkups cardíacos. A entidade concluiu que 44% dos participantes passaram, em algum momento, por exames desnecessários. Eles não portavam história ou condições que justificassem a realização de uma ressonância cardíaca ou de um ultrassom de carótidas, por exemplo.
No Brasil, a demanda por exames também parece se intensificar, tanto da parte do clínico quanto do paciente. "As pessoas acreditam que, quanto mais testes elas fazem, mais protegidas ficam", observa a gastroenterologista Patrícia Oliveira, do serviço de checkup do Laboratório Fleury, em São Paulo. Essa crença, além de ilusória, não está isenta de perigos. Segundo Patrícia, quando um exame mal indicado tem um resultado falso positivo, a investigação prossegue à toa com métodos mais invasivos e dotados de riscos — basta pensar, insistindo na área da cardiologia, no cateterismo ou na tomografia do coração, a qual requer uma dose, ainda que mínima, de radiação.
"Há uma pressão do paciente por exames. Se o médico não os prescreve, ele até procura outro especialista pensando que foi mal atendido", lamenta o endocrinologista Frederico Marchisotti, da rede Diagnósticos da América, em São Paulo. Também temos o outro lado da história. "Existem profissionais que não ganham muito por consulta, o que os obriga a reduzir o tempo da avaliação clínica e a solicitar mais testes para ganhar segurança", diz Marchisotti.
ME VÊ UM EXAME AÍ?
Uma palavra resume bem a busca pelo checkup inteligente: individualidade. "O ideal é que haja uma lista básica de exames e outros sejam acrescentados de acordo com a idade, as condições e o histórico familiar", diz o cardiologista César Jardim, responsável pela equipe de checkup do Hospital do Coração, na capital paulista. Não é o mundo inteiro que precisará repetir o hemograma a cada mês, se submeter a um ultrassom de abdômen anualmente... Tudo depende de bom senso — do médico e do próprio paciente. Dado o recado, SAÚDE! convoca uma seleção de testes indispensáveis em algum momento da vida.
PRESSÃO ARTERIAL
O QUE É? O médico usa um aparelho para conferir a pressão do paciente.
QUANDO FAZER? O exame costuma ser feito a partir dos 18 anos — mas deveria ser requisitado ainda na infância. Precisa ser repetido, no mínimo, uma vez por ano.
POR QUÊ? Detecta alterações na pressão arterial e diagnostica a hipertensão, fator de risco para infartos e derrames.
HEMOGRAMA
O QUE É? É o exame de sangue clássico, que registra o estoque de células vermelhas e brancas.
QUANDO FAZER? É solicitado desde a infância. A menos que haja algum motivo, pode ser refeito anualmente.
POR QUÊ? Sinaliza o estado do sangue e do sistema imunológico, acusando problemas como infecções.
COLESTEROL E GLICEMIA
O QUE SÃO? Testes sanguíneos que avaliam a concentração de gorduras e de açúcar na circulação.
QUANDO FAZER? Podem ser receitados desde a infância, mas depois dos 18 anos a indicação ganha ainda mais consistência. O prazo para repeti-los varia. Depois dos 40, vale uma picada anual.
POR QUÊ? Flagram altos níveis de colesterol e triglicérides, que favorecem as placas capazes de obstruir os vasos. Já a medida da glicose acusa a propensão ao diabete.
ELETROCARDIOGRAMA E TESTE ERGOMÉTRICO
O QUE SÃO? Ambos se valem de eletrodos sobre o peito para apurar o risco cardiovascular. O primeiro é feito com o paciente deitado e o segundo, em movimento.
QUANDO FAZER? Podem ser solicitados ainda na casa dos 20 anos e se tornam obrigatórios após os 40 — a partir dessa idade, o repeteco deve ser anual.
POR QUÊ? Ambos inferem a presença de entupimentos nas artérias, fenômeno que precede ataques cardíacos.
ECOCARDIOGRAMA
O QUE É? É o ultrassom do coração.
QUANDO FAZER? Pode ser receitado na casa dos 20 anos, mas também se torna crucial a partir dos 40. A partir de então, costuma ser refeito anualmente.
POR QUÊ? O método permite avaliar a capacidade de contração do músculo cardíaco, bem como as válvulas desse órgão, alertando para possíveis disfunções.
PAPANICOLAU
O QUE É? O médico raspa células do tecido que reveste o colo do útero. Esse material é analisado no microscópio.
QUANDO FAZER? No começo da vida sexual da mulher. Deve ser feito anualmente.
POR QUÊ? Identifica alterações no colo do útero, bem como lesões pelo vírus HPV, que podem abrir caminho para o câncer.
MAMOGRAFIA
O QUE É? A mulher é submetida a uma máquina que fornece imagens das glândulas mamárias, o que permite averiguar alterações na região.
QUANDO FAZER? O exame deve ser feito anualmente a partir dos 40 anos. Se houver casos de câncer na família, a investigação começa mais cedo, por volta dos 30.
POR QUÊ? O exame é essencial para a detecção precoce do câncer de mama, um dos mais comuns no sexo feminino.
PSA E TOQUE RETAL
O QUE SÃO? O primeiro é um marcador sanguíneo de doenças na próstata. O segundo consiste na avaliação da glândula por meio da introdução do dedo do médico no reto do paciente.
QUANDO FAZER? A partir dos 40 anos, com repetições que podem ser anuais. Se houver casos de câncer na família, os primeiros exames devem ser feitos por volta dos 35.
POR QUÊ? A combinação dos exames ajuda a diagnosticar em fase curável o câncer de próstata. Também acusa o crescimento anormal da glândula.
COLONOSCOPIA
O QUE É? Com um tubo dotado de uma câmera na ponta, o especialista investiga o intestino grosso (cólon e reto).
QUANDO FAZER? A partir dos 50 anos. A avaliação deve começar mais cedo se houver casos de câncer na família. Dependendo do resultado do primeiro exame, a repetição é feita a cada dez anos.
POR QUÊ? O método detecta pólipos, alterações que podem se transformar em tumores. É fundamental, portanto, para a prevenção do câncer de cólon.
DENSITOMETRIA ÓSSEA
O QUE É? Um exame de imagem que verifica a densidade e a integridade de ossos como a bacia e o fêmur.
QUANDO FAZER? É recomendado às mulheres a partir dos 65 anos. Se houver menopausa precoce ou osteoporose na família, o rastreamento deve começar mais cedo.
POR QUÊ? Diagnostica a perda de massa óssea e a osteoporose.
EXAMES DE FUNDO E PRESSÃO DO OLHO
O QUE SÃO? O oftalmologista avalia, por meio de aparelhos, a porção mais profunda do globo ocular e a pressão intraocular.
QUANDO FAZER? Costumam ser realizados em consultas de rotina, mas a investigação se torna de extrema importância a partir dos 50 anos.
POR QUÊ? Pesquisam males que danificam a visão, como o glaucoma, caracterizado pelo aumento da pressão dentro do olho.
DOSAGEM DOS HORMÔNIOS DA TIREOIDE
O QUE É? Exame de sangue que calcula hormônios como o TSH e o T4.
QUANDO FAZER? É solicitado sobretudo às mulheres, que sofrem mais de distúrbios na glândula. Pode ser prescrito desde a juventude, com periodicidade variável.
POR QUÊ? Denuncia disfunções como o hipo e o hipertireoidismo, que repercutem no corpo inteiro.
CHECKUP X INVESTIGAÇÃO
Os médicos empregam o termo checkup para se referir a exames que avaliam uma condição específica — o estado das mamas ou o perfil de colesterol — antes da presença de sintomas. Mas, quando as queixas já aparecem, estamos falando de investigação diagnóstica — testes são solicitados para descobrir o que anda errado. Um bom exemplo é a endoscopia, prescrita diante de reclamações como queimação e dores de estômago e que rastreia gastrites e refluxos.
Fonte: Revista Saúde
domingo, 1 de maio de 2011
Flamengo é Campeão Carioca 2011
Nos pênaltis, Flamengo derrota o Vasco, conquista a Taça Rio e o Estadual de forma invicta
O Flamengo é mais uma vez campeão estadual. Após o empate em 0 a 0 no tempo normal, o Rubro-Negro conquistou o título após vencer o Vasco nos pênaltis por 3 a 1, neste domingo, no Engenhão. Como venceu o primeiro turno, o time da Gávea, de forma invicta, obteve o caneco sem necessidade da final. O clube da Gávea, agora, tem 32 títulos cariocas, aumentando ainda mais a vantagem para o Fluminense (30).
Mais uma vez, o clube da Gávea mostrou ser extremamente competente nas cobranças de pênaltis. Prova disso é que foi a sétima vitória consecutiva do Flamengo neste quesito.
O jogo
Enquanto o clima de decisão estava no ar, o forte calor que fazia no Rio de Janeiro não dava trégua aos jogadores, que adotaram uma estratégia de estudo no começo. Tanto Ronaldinho Gaúcho quanto Felipe eram bem marcados e chances para os artistas secundários poderiam surgir.
PRINCIPAIS LANCES DO CLÁSSICO
PRIMEIRO TEMPO
9 min - Fellipe Bastos pega sobra e arrisca. A bola encobre o gol e assusta o goleiro Felipe
20min - Galhardo arrisca de longe, mas Fernando Prass pula e acompanha a saída da bola
25min - Ronaldinho passa para Deivid, que rola para Botinelli. O argentino chuta e Fernando Prass faz grande defesa e salva o time do Vasco
29min - Felipe arrisca de fora da área e a bola passa muito perto do poste do Flamengo
SEGUNDO TEMPO
3min - Ronaldinho Gaúcho bate falta colocada, mas Fernando Prass faz uma grande defesa
25min - Bernardo recebe bola e arrisca de fora da área. Felipe espalma lateralmente em boa defesa
PÊNALTIS
Alecsandro (1 a 0), Renato Abreu (1 a 1), Bernardo (perdeu), Fierro ( perdeu), Fellipe Bastos (perdeu), Fernando ( 2 a 1), Elton (perdeu). Thiago Neves ( 3 a 1)
Mais bem organizado, o Vasco nitidamente começava melhor o confronto e explorava o lado em que Rodrigo Alvim marcava presença. Eder Luis se posicionava nas costas do lateral e tentava aproveitar os espaços.
Jogador que tinha sua escalação ameaçada durante a semana, Ronaldinho Gaúcho era bem marcado. Antes da parada técnica, Galhardo assustou pela primeira vez Fernando Prass. Aos 22, Thiago Neves, sozinho, não conseguiu cabecear da maneira desejada.
Aos poucos, o Flamengo melhorava e equilibrava o jogo. Prova disso é que Botinelli perderia a melhor chance da partida, aos 25. Do lado de fora das quatros linhas, Ricardo Gomes e Vanderlei Luxemburgo travavam um duelo à parte. Os dois se ‘esguelavam’ com os seus comandados.
O segundo tempo começou e uma falta infantil de Allan poderia ter saído caro para o Vasco. Porém, Fernando Prass, com grande defesa colocou a bola para escanteio a falta cobrada por Ronaldinho Gaúcho, apagado na partida.
Também discreto, Felipe tentava armar as jogadas de ataque já que Diego Souza, mais uma vez, não conseguia mostrar bom futebol. Apesar de mostrar vontade, o camisa 10 deixava a desejar no ponto de vista técnico.
Na etapa final, a partida mostrava uma queda e o grande número de faltas não deixava o jogo fluir. O nervosismo , o excesso de cadência e passes errados prejudicavam a final. A esta altura, alguns gritos por Bernardo já eram escutados no Engenhão. Aos 25, o pedido foi atendido.
Logo em seu primeiro lance, o garoto arrematou para a grande defesa de Felipe, que se mostrava totalmente recuperado de um problema no ombro após choque com Alecsandro no primeiro tempo.
Aos 27, Ronaldinho Gaúcho solou Anderson Martins e cometeu uma falta violenta. Porém, o lance foi ignorado pelo árbitro, que sequer deu amarelo. O Flamengo tinha mais a posse de bola e ameaçou muito quando, aos 34, avançou do seu campo e obrigou Fernando Prass a aparecer novamente.
O ritmo do jogo já mostrava que a decisão do segundo turno do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro seria decidido no pênaltis. Os avanços eram mais comedidos e a equipes pareciam ‘satisfeitas’ com o empate. Antes, porém, aos 45, Thiago Neves quase consagrou, mas a bola acabou saindo. Logo depois, Willians e Allan discutiram e foram expulsos.
Nas penalidades, Elton, Bernardo e Fellipe Bastos perderam as suas chances e o Flamengo acabou sendo o campeão estadual do Rio de Janeiro após penalidade cobrada por Thiago Neves.
FICHA TÉCNICA – FLAMENGO 0 (3) x 0 (1) VASCO
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Data: 1 de maio de 2011
Horário: 16h
Árbitro: Luis Antônio Silva dos Santos (RJ)
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Marco Aurelio dos Santos Pessanha
Cartões amarelos: Bottinelli, Rodrigo Alvim, Deivid, Rafael Galhardo (Flamengo), Fellipe Bastos, Elton, Bernardo e Felipe (Vasco)
Cartões vermelhos: Willians (Flamengo) e Allan (Vasco)
Público: 33.946 pagantes
Renda: R$ 1.033.655,00
Flamengo: Felipe, Rafael Galhardo (Fernando), Welinton, David e Rodrigo Alvim; Willians, Renato, Bottinelli (Fierro) e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Wanderley)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Vasco: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis (Elton) e Alecsandro
Técnico: Ricardo Gomes
Fonte: UOL Esporte
sábado, 30 de abril de 2011
Boa relação entre os pais influencia na felicidade dos filhos
Quanto mais harmoniosa é a relação entre um casal, mais felizes serão seus filhos. É o que aponta estudo da Economic & Social Research Council, no Reino Unido, realizado com 40 mil famílias. Segundo dados da pesquisa, globalmente, 60% dos jovens se dizem “completamente satisfeitos” com sua situação familiar, mas nas famílias onde a mãe é infeliz, apenas 55% dos jovens se considerem “totalmente felizes”, em comparação aos 73% onde as mães são felizes em seus relacionamentos.
A pesquisa também mostra que ter irmãos mais velhos não influencia na felicidade da criança, mas ter irmãos mais novos está associado a menores índices de satisfação dentro de casa. Segundo os resultados, as crianças mais felizes são aquelas que moram com os dois pais, não têm irmãos mais novos, não brigam com os pais regularmente, fazem pelo menos três refeições semanais a noite com a família reunida e cuja mãe é feliz em seu relacionamento.
Fonte: Blog Boa Saúde
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Atividade física versus dor de cabeça
A lista de benefícios proporcionados pelos exercícios físicos parece não ter fim. Mas, acredite, os especialistas conseguiram descobrir mais um: eles amenizam as crises de dor de cabeça
Não se espante caso um dia saia do consultório médico com a seguinte prescrição para as têmporas doloridas: sue a camisa, de preferência gastando a sola do tênis ou pedalando. É o que se conclui dos resultados obtidos pelo primeiro estudo epidemiológico sobre dor de cabeça realizado no Brasil. Assinado pelos neurologistas Luiz Paulo de Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina, e Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o trabalho ouviu 3 848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos, em todo o país.
O objetivo foi estimar a prevalência de enxaqueca e cefaleia — nome científico da dor de cabeça comum — entre os brasileiros. Além disso, procurou avaliar a relação entre esses tormentos e hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos. No final, os dados da pesquisa são um estímulo e tanto para todo mundo levantar da cadeira e se mexer — aliás, não só para quem vive com a sensação de que a testa está prestes a explodir. “Os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaleia crônica, com crises diárias, do que os indivíduos que se exercitam”, conta Queiroz. A explicação para esse elo entre menor incidência de dor de cabeça e malhação está nos nossos neurônios. “Os exercícios aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar. Eles funcionam como uma morfina natural”, compara o médico.
O especialista em medicina do esporte Moisés Cohen, também da Unifesp, acrescenta: “Alguns artigos sugerem que outras substâncias liberadas durante a atividade física, como a epinefrina e os esteroides, podem estar por trás do alívio”. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores. “Sem contar a diminuição do estresse”, complementa a neurologista Norma Fleming, coordenadora responsável pelo Ambulatório de Cefaleia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e presidente da Associação de Dor do mesmo estado.
Como as endorfinas estão diretamente ligadas a uma menor ocorrência de crises, os exercícios mais indicados para o combate da dor de cabeça são aqueles que mais estimulam a liberação dessas substâncias — os aeróbicos, como a caminhada, a natação e a corrida de baixo impacto. “Os exercícios de fortalecimento muscular também produzem algum efeito, porém em menor grau”, nota o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
“As atividades que envolvem relaxamento, como o alongamento e a ioga, e as lúdicas, como a dança de salão, também podem ajudar a diminuir os sintomas, graças ao bemestar que proporcionam”, observa o neurologista e especialista em dor Eduardo Barreto, coordenador do Serviço de Neurocirurgia da Rede D’Or, que compreende hospitais e laboratório no Rio de Janeiro. Em relação à frequência, para que a melhora da dor seja flagrante, os especialistas recomendam suar a camisa três vezes por semana, entre 30 e 60 minutos. “Mas, no meu estudo, até mesmo aqueles que fizeram uma única sessão semanal de exercícios apresentaram uma diminuição nas crises”, afirma Luiz Paulo de Queiroz.
Além de privilegiar os esportes aeróbicos, a maneira como se pratica a atividade física conta muito. Se for feita de maneira incorreta, o feitiço se volta contra o feiticeiro — em vez de mitigar a dor, a malhação acaba por torná-la mais forte e, pior, pode aumentar o número de episódios de crise. “Os exercícios muito intensos ou realizados sem o devido aquecimento não são bem-vindos, especialmente para quem vive com dores de cabeça”, alerta José Kawazoe Lazzoli.
Outra: para que o esporte só produza alívio, é fundamental alimentar-se bem antes e depois dos treinos. Respirar em um ritmo normal ao exercitar o corpo é igualmente recomendação importante. A tendência é prender a respiração quando a gente se esforça em demasia porque a glote, estrutura que se localiza na laringe e que impede a entrada dos alimentos nas vias respiratórias, se fecha. Mas daí a pressão arterial se eleva, o fluxo sanguíneo em direção à cabeça cai e, ui, não demora para aquela sensação ruim pintar na testa e adjacências. Além disso, só saia correndo por aí após se submeter a uma avaliação médica. “O aval de um especialista, assim como o acompanhamento de um fisioterapeuta ou fisiatra quando o indivíduo tiver problemas posturais, é imprescindível”, lembra Barreto.
Infelizmente, nem todo mundo encara a atividade física como aliada contra as dores que atormentam a cabeça. “Existem trabalhos que, ao contrário, afirmam que a enxaqueca, em alguns casos, pode ser desencadeada pelos exercícios”, conta Moisés Cohen. “Nos pacientes em que a crise é provocada pelo esporte, o problema ocorre mesmo quando ele é praticado corretamente”, lamenta Norma Fleming. Ainda bem que casos assim são mais raros. “Fazer um diário da dor ajuda a identificar se esse é um dos agentes que funcionam como gatilho para o desconforto — ou se é o oposto, quer dizer, uma maneira de alívio”, dá a dica Barreto. E claro: ninguém deve fazer nenhum tipo de atividade física em plena crise de enxaqueca. “Nessa situação, sim, os exercícios podem exacerbar o problema”, alerta Luiz Paulo de Queiroz. Para quem não se encaixa nesse perfil — o que vale para a maioria — , a suadeira pode ser o melhor remédio.
Fonte: Revista Saúde - por THAIS SZEGÖ
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Quem sabe escrever é outra coisa!
Num momento de descontração, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade
escreveu:
"Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de
apertar-te em minhas mãos, numa sede de vingança incontestável pelo que
me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e
mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós
ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar....
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo..
Só assim, livrar-me-ei de ti....
pernilongo filho da puta...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Anabolizantes podem causar danos irreversíveis ao corpo
O uso de anabolizantes farmacêuticos começou no início da década de 30, quando foram descobertos por cientista alemães. Desde então eles tem sido usados como uma forma de obter melhores performances em esportes e desenvolvimento de massa muscular. Essa prática era mais comum entre atletas profissionais, mas com sua popularização essas substâncias podem ser facilmente encontradas em academias e lojas de suplementos nutricionais, e estão ao alcance de qualquer pessoa.
Homens e mulheres saudáveis usam os anabolizantes sem pensar nas consequências. Com os músculos definidos e diminuição da gordura corporal vêm problemas que são muitas vezes irreversíveis. Essas substâncias podem causar problemas no fígado, câncer, derrame, acne, impotência, infertilidade e comportamento agressivo, dentre muitos outros. Estudos e pesquisas provaram que os riscos são muitos e que danos ao corpo são uma garantia. Já foram documentados mais de 69 efeitos colaterais do uso de anabolizantes.
O professor Fernando Vítor Lima, especialista em Treinamento Esportivo da Universidade Federal de Minas Gerais afirma que “Os casos têm que ser analisados de forma isolada porque casa organismo reage de um jeito ao uso do esteróide. Em muitos casos, o nível de comprometimento das funções é tão grande que não há opção de cura. Várias pessoas já morreram por causa do uso indiscriminado dos anabolizantes".
Fonte: Blog Boa Saúde
terça-feira, 26 de abril de 2011
Jovem que estuda música protege cérebro em idade avançada
As muitas horas dedicadas ao aprendizado de música trazem benefícios a longo prazo, mostra um estudo publicado na versão on-line do jornal "Neuropsychology", da Associação Americana de Psicologia.
A pesquisa indica que aqueles que tocaram instrumentos musicais por muitos anos parecem formar uma proteção natural contra perdas cognitivas que costumam ocorrer durante a terceira idade.
Mesmo que essas pessoas tenham largado o instrumento em algum momento das suas vidas, a mente ainda se mostra afiada na idade avançada, se comparada àqueles que nunca aprenderam música.
Um grupo formado por 70 musicistas com idade entre 60 e 83 anos se submeteu a variados testes de memória e habilidade para captar informações novas, entre outras situações.
O resultado é que se saíram melhor nas provas quem tocou música durante nove e dez anos. O que sugere que quanto mais as pessoas tocam, mais benefícios terão no futuro.
O piano ficou como o instrumento mais popular entre os músicos, seguido dos instrumentos de sopro. Todos eram amadores e tinham em comum terem iniciado aulas de música por volta dos dez anos.
O estudo também considerou o preparo físico e o nível educacional dos participantes. E, o que chamou a atenção, é que havia igualmente a relação entre a capacidade cognitiva e os anos de atividade musical se os voluntários estavam ou não envolvidos com música atualmente.
A descoberta mostra que o funcionamento cerebral pode ser alterado e a música pode ser um assunto para considerações futuras porque envolve uma combinação de capacidades motoras, leitura, audição e ações repetitivas.
Fonte: UOL Ciência
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