domingo, 18 de março de 2012
Risco de ataque cardíaco triplica após sexo ou exercícios físicos
Um aviso aos cardíacos que não costumam se exercitar com frequência. Praticar exercícios físicos ou fazer sexo triplica o risco de uma pessoa ter ataque cardíaco nas horas seguintes ao esforço. O alerta vale principalmente para quem não faz essas atividades de costume. Essa foi a conclusão à qual chegou a análise da Revista da Associação Médica Americana.
No entanto, pacientes com problemas no coração não devem se abster de sexo ou de exercícios físicos após os resultados da pesquisa. Embora o aumento de três vezes no risco de ataque do coração soe assustador, a probabilidade geral de efetivamente sofrer um enfarte após malhar ou ter relações sexuais ainda é muito baixa: na ordem de três em um milhão, em vez de um em um milhão.
“Definitivamente, não se deve interpretar os nossos resultados no sentido de que a atividade física ou sexual é perigosa ou nociva”, salientou Issa Dahabreh, um dos autores do estudo e investigador do Instituto Médico do Centro de Investigação Clínica, em Boston, Estados Unidos. “O efeito a nível individual é pequeno”.
Além disso, os participantes do estudo que eram mais fisicamente ativos parecem ser menos suscetíveis a um ataque cardíaco após uma relação sexual ou um treino. “Pessoas que se exercitam regularmente sofrem um aumento muito menor no risco, isso se realmente sofrerem”, conta Dahabreh.
Numerosos estudos têm sugerido que a atividade física, incluindo sexo, pode desencadear um ataque cardíaco ou parada cardíaca, mas a magnitude do risco tem sido pouco clara. Para chegar a uma estimativa, Dahabreh e seu colega de pesquisa reanalisaram dados de 14 estudos, que remonta à década de 1980.
Todos os estudos utilizaram o chamado cruzamento de caso, em que as atividades físicas dos participantes com duração de um a duas horas que antecederam enfartes foram comparados com suas rotinas habituais. Se a atividade física ou sexual foi mais comum durante o período anterior ao infarto do que em outros momentos, isso pode ter ocasionado o ataque.
Nas primeiras horas após o exercício, os pesquisadores descobriram que o risco de uma pessoa ter um ataque cardíaco é aumentado em cerca de 3,5 vezes. Nas duas horas seguintes ao sexo, o risco é de 2,7 vezes a mais. A atividade física também quintuplicou o risco de morte súbita por parada cardíaca.
Embora o risco de ataque cardíaco após o sexo ou exercício – seja em números brutos ou estatisticamente – é “muito, muito pequeno”, segundo Dahabreh, os resultados sugerem que pessoas sedentárias que querem ficar em forma devem aumentar seu nível de atividade física gradualmente para evitar sobrecarregar o coração desacostumado com o trabalho árduo. A Associação Americana do Coração faz a mesma recomendação. [CNN]
Fonte: http://hypescience.com/risco-de-ataque-cardiaco-triplica-apos-sexo-ou-exercicios-fisicos/ - Por Bruno Calzavara
Aumentam evidências de que a meditação fortalece o cérebro
Cérebro dobrado
A Universidade da Califórnia, em Los Angeles, possui um projeto continuado e aprofundado de pesquisas sobre a meditação.
Os resultados mais recentes haviam demonstrado que a meditação de certa forma "engrossa" o cérebro - de uma forma positiva - reforçando as conexões elétricas no cérebro inteiro.
Mas parece que não é apenas isso.
Segundo a Dra. Eileen Luders, especialista em neuroimagens, pessoas que praticam a meditação continuadamente têm grandes quantidades de girificação, as "dobraduras" do córtex, otimizando o funcionamento do cérebro.
Girificação
A girificação, ou dobragem cortical, é o processo pelo qual a superfície do cérebro - o chamado córtex cerebral - sofre alterações para criar fendas estreitas e dobras, chamado sulcos e giros.
O córtex cerebral está associado com processos como memória, atenção, pensamento e consciência. A formação de mais sulcos e giros otimiza o processamento neural.
O resultado da maior girificação é que o cérebro se torna capaz de processar informações mais rapidamente, além de um reforço na formação das memórias e melhoria na capacidade de tomar decisões.
Melhora com os anos
A pesquisadora encontrou ainda uma correlação direta entre o índice de girificação e o número de anos que as pessoas praticam meditação.
"Em vez de simplesmente comparar o cérebro dos meditadores e dos não-meditadores, nós queríamos ver se há uma ligação entre a intensidade da prática da meditação e a extensão das modificações no cérebro," disse Luders.
E as diferenças encontradas foram marcantes.
Isto, segundo ela, é uma comprovação adicional da neuroplasticidade, a capacidade do cérebro em se adaptar fisiologicamente em resposta a mudanças no ambiente.
A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Human Neuroscience.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=meditacao-fortalece-cerebro&id=7548&nl=nlds - Imagem: LONI/UCLA
A Universidade da Califórnia, em Los Angeles, possui um projeto continuado e aprofundado de pesquisas sobre a meditação.
Os resultados mais recentes haviam demonstrado que a meditação de certa forma "engrossa" o cérebro - de uma forma positiva - reforçando as conexões elétricas no cérebro inteiro.
Mas parece que não é apenas isso.
Segundo a Dra. Eileen Luders, especialista em neuroimagens, pessoas que praticam a meditação continuadamente têm grandes quantidades de girificação, as "dobraduras" do córtex, otimizando o funcionamento do cérebro.
Girificação
A girificação, ou dobragem cortical, é o processo pelo qual a superfície do cérebro - o chamado córtex cerebral - sofre alterações para criar fendas estreitas e dobras, chamado sulcos e giros.
O córtex cerebral está associado com processos como memória, atenção, pensamento e consciência. A formação de mais sulcos e giros otimiza o processamento neural.
O resultado da maior girificação é que o cérebro se torna capaz de processar informações mais rapidamente, além de um reforço na formação das memórias e melhoria na capacidade de tomar decisões.
Melhora com os anos
A pesquisadora encontrou ainda uma correlação direta entre o índice de girificação e o número de anos que as pessoas praticam meditação.
"Em vez de simplesmente comparar o cérebro dos meditadores e dos não-meditadores, nós queríamos ver se há uma ligação entre a intensidade da prática da meditação e a extensão das modificações no cérebro," disse Luders.
E as diferenças encontradas foram marcantes.
Isto, segundo ela, é uma comprovação adicional da neuroplasticidade, a capacidade do cérebro em se adaptar fisiologicamente em resposta a mudanças no ambiente.
A pesquisa foi publicada na revista Frontiers in Human Neuroscience.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=meditacao-fortalece-cerebro&id=7548&nl=nlds - Imagem: LONI/UCLA
sábado, 17 de março de 2012
Exercícios físicos alteram o DNA
Mutabilidade do DNA
Que os exercícios físicos ajudam a manter o corpo saudável já se sabe desde a Antiguidade.
Mas foi necessário um pouco mais de estudos para descobrir como os exercícios ativam o corpo para gerar esses benefícios.
E tudo parece começar em um lugar aparentemente insuspeito, normalmente tido como um código que nos torna o que somos, ao menos fisiologicamente - no DNA.
O fato é que fazer exercícios altera o DNA em poucos minutos.
Mutação instantânea
Embora o código genético básico permaneça o mesmo em reação às atividades físicas - você não sofrerá mutações anômalas por se exercitar -, as moléculas de DNA no interior das células musculares sofrem alterações não apenas químicas, mas também estruturais, de formas muito específicas.
Elas ganham ou perdem marcadores de grupos metil em sequências específicas e bem conhecidas do DNA.
As mutações no DNA induzidas pelos exercícios acontecem por meio das chamadas alterações epigenéticas.
E, segundo os pesquisadores, elas parecem estar na base de uma cadeia de eventos que responde pelos benefícios fisiológicos dos exercícios.
Metilação
Os experimentos mostraram que o DNA nas células musculares tem menos grupos metil - ou metilas - após os exercícios do que antes.
As alterações também envolvem áreas na superfície do DNA que funcionam como pontos de ancoragem para várias enzimas, os chamados fatores de transcrição.
"Já se sabia que os exercícios induzem alterações nos músculos, incluindo um incremento no metabolismo do açúcar e das gorduras. O que descobrimos é que a mudança na metilação vem primeiro," diz a Dra. Juleen Zierath, do Instituto Karolinska, na Suécia.
A metilação é um dos mecanismos da herança genética. As metilas funcionam como uma espécie de chave que ativa e desativa os genes.
As descobertas foram publicadas na revista Cell Metabolism.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicios-fisicos-alteram-dna&id=7540&nl=nlds
sexta-feira, 16 de março de 2012
O que realmente está nos tornando gordos?
A sabedoria convencional nos diz que o ganho ou perda de peso está no modelo de “calorias para dentro, calorias para fora”, que geralmente se resume no refrão “coma menos, se exercite mais”. Mas uma nova pesquisa revela que a equação é muito mais complexa do que parece, e vários outros fatores estão em jogo.
Pesquisadores de um campo relativamente novo estão olhando para os químicos industriais e aspectos não calóricos das comidas que influenciam no ganho de peso. Os cientistas que estão conduzindo essa pesquisa acreditam que essas substâncias, presentes em muitas comidas, podem estar alterando a maneira como nossos corpos armazenam gordura e regulam nosso metabolismo. Mas nem todos concordam. Muitos cientistas, nutricionistas e médicos acreditam no modelo do equilíbrio energético.
Bruce Blumberg, professor de biologia na Universidade da Califórnia, estuda o efeito dos poluentes orgânicos que são altamente usados pela indústria dos agrotóxicos e nos sistemas de água. Os compostos organoestânicos “mudam a maneira como nosso corpo responde às calorias”, ele afirma. “Os que nós estudamos, o tributilestanho e o trifenilestanho, geram mais, e maiores, células de gordura nos animais expostos. Aqueles que tratamos com esses químicos não têm uma alimentação diferente do que aqueles que não engordam. Eles estão comendo comida comum, mas estão ficando mais gordos”.
Um estudo muito comentado de janeiro trouxe mais lenha para essa discussão: ele confirmaria a crença no modelo do equilíbrio energético, e foi citado por muitos pesquisadores que trabalham no campo. Quando o autor do estudo, George Bray, foi questionado a respeito dos aditivos e ingredientes industriais em nossa comida, ele afirmou que “não faz diferença alguma. As calorias contam. Não há dados que comprovem o contrário”.
Os participantes do estudo de Bray receberam quantidade baixa, normal e alta de proteína, além de mil calorias a mais do que o necessário. O estudo não levou em conta o conteúdo e a forma das calorias, como foram processadas, ou quais aditivos ou químicos industriais estavam presentes.
Bray não acredita que aditivos ou a maneira como os alimentos são processados pode afetar o resultado do estudo. De fato, ele completou uma pesquisa em 2007, que ele se refere como “o estudo Big Mac”, com os participantes recebendo três refeições por dia, durante três dias, com um grupo comendo apenas itens como o Big Mac, e outro comendo apenas “comida caseira”. Bryan diz que o resultados não revelam nenhuma diferença: “Pelo menos nos quesitos como tolerância à glicose, insulina, e outros, não houve diferença. Agora, se você os alimentar por um período maior, é claro que a quantidade vai influenciar muito”.
Outro estudo, realizado pela Universidade de Princeton, indica que o tipo da caloria importa. Os pesquisadores descobriram que ratos que bebiam xarope de milho, com muita frutose, ganhavam mais peso do que aqueles que bebiam água com açúcar, mesmo que o número de calorias fosse o mesmo. Os primeiros animais também exibiram sinais de síndrome metabólica, como ganho de peso anormal, especialmente gordura visceral ao redor da barriga, e aumento significativo dos triglicérideos.
Miriam Bocarsly, autora principal do estudo, afirmou: “A questão das calorias para dentro, calorias para fora, é muito boa e muito debatida no campo. Mas nós temos esse resultado que aconteceu com ratos. Algo é obviamente diferente entre o xarope e a água com açúcar, mas o que será?”.
Blumberg comenta que a frutose, por si só, já é um obesógeno. “A frutose cristalizada não existe na natureza, nós estamos fabricando isso”, afirma. “A frutose não é comida. As pessoas pensam que ela vem da fruta, mas não. A que comemos é sintetizada. Sim, é derivada da comida. Mas cianeto também vem da comida. Você chamaria ele de comida?”.
O neuroendocrinologista Robert H. Lustig também acredita que a frutose é um elemento relacionado à obesidade. “Eu pessoalmente coloco a frutose nos obesógenos. Como a frutose engana o cérebro para que coma mais, ela possui propriedades consistentes para a obesidade”, diz.
Lustig é outro, entre os pesquisadores e médicos, que enxerga o modelo do balanço calórico como falso. “Eu não acredito nesse modelo, centralizado nas calorias”, comenta. “Acredito no do depósito de gordura, que é centrado na insulina. A razão é que, ao alterar a dinâmica da insulina, você pode mudar o consumo calórico e o comportamento relacionado às atividades físicas. Isso tem sido minha pesquisa pelos últimos 16 anos”, conta. A ideia de Lustig é que, ao aumentar a circulação de insulina – geralmente um resultado do consumo exagerado de frutose – as pessoas ficam mais esfomeadas e cansadas, o que resulta em excesso de alimentação e falta de motivação para se exercitar.
Outro possível elemento obesógeno é o bisfenol A (BPA), encontrado em muitos alimentos e materiais de embalagens. O professor Frederick S. vom Saal, da Universidade de Columbia/Missouri, vem estudando isso.
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgou que quase todos os americanos testados tinham BPA na urina, “o que indica que há grande exposição da população ao BPA”.
Algumas marcas já se pronunciaram, e planejam parar de usar o produto nas latas e embalagens dos alimentos.
Vom Saal acredita que o BPA é apenas o exemplo mais proeminente das várias substâncias presentes em nossa comida que podem nos deixar obesos. “Se as pessoas realmente querem resolver a obesidade, diabetes, e doenças cardiovasculares, não é inteligente ignorar um contribuinte como esse. E nós não estamos obesos apenas por causa do BPA. Também sei que a nicotina e outros químicos influenciam na diabetes e nas doenças metabólicas”.
Se a teoria dos “obesógenos” for aceita, a indústria da comida estará com problemas. Seria difícil promover alimentos diet e “saudáveis” que podem ter menos calorias, mas contém uma série de substâncias que podem contribuir para o aumento de peso.
A ênfase que a indústria coloca nas escolhas pessoais põe o ônus no individuo, e deixa o consumidor com difíceis decisões para fazer sobre os produtos e aditivos industriais. E os produtos não vêm com essas substâncias listadas, já que não é obrigatório.
“As pessoas dizem para mim o tempo todo: ‘O que eu faço?’”, comenta vom Saal. “E a resposta é, não há muito que fazer, porque a indústria não é obrigada a te contar sobre esses químicos. Como evitar algo que você não enxerga?”.
O modelo do equilíbrio energético também coloca a responsabilidade no consumidor, porque a sabedoria convencional é de que as pessoas comem demais.
Será que podemos continuar essa discussão simplesmente em termos de calorias ingeridas? Ou olhar apenas para as categorias tradicionais, como gorduras, proteínas e carboidratos, e lacticínios, carnes, grãos e vegetais? Como há uma proliferação de poluentes industriais nos alimentos ultraprocessados, muitos especialistas acreditam que não. [TheAtlantic]
Fonte: http://hypescience.com/o-que-realmente-esta-nos-tornando-gordos/ - Por Bernardo Staut
5 razões para não tomar refrigerante
Mesmo que você não saiba por que, com certeza sabe que refrigerante não faz bem. Desprovido de qualquer valor nutricional, essa água açucarada engorda, leva à obesidade e diabetes, além de outros vários males que não recebem muita atenção nas discussões de saúde, mas que listamos aqui na esperança de lhe recrutar para o lado do suco natural, chá e outras bebidas mais saudáveis. Confira:
1 – ENVELHECIMENTO ACELERADO
Normal, diet, light ou zero, todos os refrigerantes de cola contêm fosfato, ou ácido fosfórico, um ácido que dá ao refri seu sabor típico e aumenta seu tempo de prateleira. Embora ele exista em muitos alimentos integrais, tais como carne, leite e nozes, ácido fosfórico em excesso pode levar a problemas cardíacos e renais, perda muscular e osteoporose, e um estudo sugere que poderia até provocar envelhecimento acelerado.
O estudo, publicado em 2010, descobriu que os níveis de fosfato encontrados em refrigerantes fizeram com que ratos de laboratório morressem cinco semanas mais cedo do que os ratos cujas dietas tinham níveis normais de fosfato. Pior ainda é a tendência preocupante dos fabricantes de refrigerantes de aumentar os níveis de ácido fosfórico em seus produtos ao longo das últimas décadas.
2 – PODE CAUSAR CÂNCER
Em 2011, a instituição sem fins lucrativos Centro de Ciência para o Interesse Público solicitou à Administração de Alimentos e Drogas americana para proibir o corante artificial caramelo usado para fazer Coca-Cola, Pepsi e outros refrigerantes marrons. O motivo: dois contaminantes na coloração, 2-metilimidazole e 4-metilimidazol, que já causaram câncer em animais. De acordo com uma lista proposta na Califórnia de 65 de produtos químicos conhecidos por causar câncer, apenas 16 microgramas por pessoa por dia de 4-metilimidazol é o suficiente para representar uma ameaça de câncer. Qualquer refrigerante (normal, diet, zero) contêm 200 microgramas por 570 ml.
3 – DENTES PODRES E PROBLEMAS NEUROLÓGICOS
Nos EUA, dentistas até deram o nome de um refrigerante (boca “Mountain Dew”) para uma condição que eles veem em um monte de crianças que o bebem demais. Elas acabam com a boca cheia de cáries causadas por níveis de açúcar em excesso.
Além disso, um ingrediente chamado óleo vegetal bromado, ou BVO, adicionado para evitar que o aroma separe-se da bebida, é um produto químico industrial usado como retardador de chamas em plásticos. Também encontrado em outros refrigerantes e bebidas esportivas baseados em citros, o produto químico tem sido conhecido por causar distúrbios de memória e perda nervosa quando consumido em grandes quantidades. Os pesquisadores também suspeitam que o produto químico se acumula na gordura do corpo, podendo causar problemas de comportamento, infertilidade e lesões nos músculos do coração ao longo do tempo.
4 – LATAS TÓXICAS
Não é apenas o refrigerante que causa problemas. Quase todas as latas de alumínio de refrigerante são revestidas com uma resina chamada bisfenol A (BPA), usada para impedir os ácidos do refrigerante de reagir com o metal. BPA é conhecida por interferir com os hormônios e tem sido associada a tudo, de infertilidade a obesidade a algumas formas de câncer. E, enquanto a Pepsi e a Coca-Cola estão atualmente envolvidas em uma batalha para ver qual empresa pode ser a primeira a desenvolver uma garrafa de plástico 100% baseada em plantas que elas estão divulgando como “sem BPA”, nenhuma a empresa está disposta a retirar a substância das latas de alumínio.
5 – POLUIÇÃO DA ÁGUA
Os adoçantes artificiais utilizados em refrigerantes diet não quebram em nossos corpos, e nem o tratamento de águas residuais consegue separá-los los antes que entrem nos cursos de água. Em 2009, cientistas suíços testaram amostras de água tratada, rios e lagos na Suíça e detectaram níveis de acessulfame K, sucralose e sacarina em todos, substâncias usadas em refrigerantes diet. Um teste recente em abastecimentos de água municipal nos EUA também revelou a presença de sucralose em todos os 19 estudados. Não está claro ainda o que esses níveis encontrados podem fazer com as pessoas, mas pesquisas anteriores concluíram que a sucralose em rios e lagos interfere com os hábitos de alimentação de alguns organismos.[MSN]
Fonte: http://hypescience.com/5-razoes-para-nao-tomar-refrigerante/ - Por Natasha Romanzoti
Assinar:
Postagens (Atom)