Descubra o que você não deve fazer quando decidir se empenhar na atividade física
Geralmente, quando pensamos em fazer exercícios físicos, a vontade acaba sendo realizada tão rápido que não dá tempo de se planejar e se preparar para essa nova rotina. Consequentemente, acaba-se cometendo alguns deslizes que podem resultar na desistência de praticar uma atividade física.
Descubra a seguir quais são estes erros mais comuns e os evite se você for começar a se exercitar em breve. Algumas dicas servem também para quem já está se exercitando a algum tempo e quer ter certeza de que não está cometendo estes erros.
1 – Ter objetivos quase impossíveis ou não ter objetivos
Um dos erros comuns de quem começa a praticar exercícios é determinar objetivos quase impossíveis de serem realizados, por exemplo: diminuir a barriguinha em 1 mês.
Outro erro é não ter nenhum objetivo e começar a se exercitar somente porque você acha que é bom. Pense no que você precisa: melhor flexibilidade, mais tônus muscular ou eliminar gorduras? Se você não tem certeza do que precisa, procure um profissional da educação física para te orientar.
2 – Querer resultados imediatos
Além disso, muitas pessoas que começam a se exercitar querem ver os resultados imediatamente após começar a prática. Entretanto, estima-se que quem faz academia, por exemplo, consiga começar a perceber algum resultado somente após cerca de 3 meses de exercício contínuo. Então, nada de ansiedade. Tenha paciência e os resultados aparecerão.
3 – Exagerar na dose de exercícios
Fazer exercícios muito pesados ou séries com repetições exageradas logo no começo pode gerar tanta dor muscular que você vai acabar desistindo de fazer exercícios. Sendo assim, comece com uma série mais leve, aguente a dor das primeiras semanas e aumente a intensidade e o peso dos exercícios pouco a pouco. Desta forma, você não se sentirá desmotivada a praticar uma atividade física.
4 – Fazer os exercícios sem acompanhamento de um profissional
Achar que consegue fazer exercício físico sozinha pode ser um grande perigo para sua saúde. O exercício quando feito sem acompanhamento pode acabar sendo realizado de forma incorreta e ter consequências graves para sua saúde. Portanto, procure um educador físico antes de definir que tipo de treino vai fazer e siga as orientações do profissional de como fazer cada exercício.
5 – Não praticar a reeducação alimentar
Se você está acostumado a comer fast-food e acha que somente exercício físico vai te fazer emagrecer, você pode estar enganado. A reeducação alimentar tem um papel muito importante nos resultados que a atividade física pode proporcionar. Alimentar-se bem e nutritivamente e evitar alimentos gordurosos demais pode potencializar os resultados que você almeja. Consulte uma nutricionista antes de iniciar os exercícios e adapte a sua dieta às suas necessidades em relação ao seu corpo.
Seguindo estas dicas você pode tirar do exercício físico tudo de melhor que ele pode oferecer, sem os riscos que algumas atitudes podem causar. Cuide da sua alimentação e do seu corpo e sua saúde ficará ainda melhor.
Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/5-erros-mais-comuns-de-quem-vai-comecar-uma-rotina-de-exercicios/?utm_source=dicas-newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=Unhas_marmorizadas_-_Dicas_de_Mulher - Por Andressa Dias - Foto: Thinkstock
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Beba água e melhore seu raciocínio
Ficar só um pouco desidratado já compromete o trabalho dos neurônios e causa até irritação
Novo estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aponta um motivo inusitado para bebermos bastante líquido ao longo do dia, e especialmente quando estamos lendo, estudando, escrevendo... Após acompanhar 51 voluntários submetidos a testes de atenção e lógica, os cientistas descobriram que mesmo uma desidratação leve - aquela que muitas vezes surge antes de a sede dar as caras - já atrapalha o raciocínio. Mais do que isso, o humor piora com a falta de H20 no organismo. "Todas as células do corpo precisam de água para funcionar, e as neuronais não são exceção", explica o fisiologista e autor da pesquisa, Lawrence Armstrong. "Sem hidratação adequada, as informações e os sentimentos acabam sendo processados de um jeito impróprio pela massa cinzenta", conclui.
A diferença entre os sexos
Não se sabe direito a razão, mas um tanque vazio induz respostas distintas na massa cinzenta feminina em comparação com a masculina. Enquanto as mulheres avaliadas na pesquisa americana apresentaram frequentemente cansaço, dores de cabeça e nervosismo, os homens sofreram mais com ansiedade e problemas de memória. Por outro lado, tanto a turma do Bolinha como a da Luluzinha reportaram bastante dificuldade de atenção.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/bem_estar/beba-agua-melhore-seu-raciocinio-688085.shtml - por Theo Ruprecht | foto Alex Silva | produção Andrea Silva
Novo estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aponta um motivo inusitado para bebermos bastante líquido ao longo do dia, e especialmente quando estamos lendo, estudando, escrevendo... Após acompanhar 51 voluntários submetidos a testes de atenção e lógica, os cientistas descobriram que mesmo uma desidratação leve - aquela que muitas vezes surge antes de a sede dar as caras - já atrapalha o raciocínio. Mais do que isso, o humor piora com a falta de H20 no organismo. "Todas as células do corpo precisam de água para funcionar, e as neuronais não são exceção", explica o fisiologista e autor da pesquisa, Lawrence Armstrong. "Sem hidratação adequada, as informações e os sentimentos acabam sendo processados de um jeito impróprio pela massa cinzenta", conclui.
A diferença entre os sexos
Não se sabe direito a razão, mas um tanque vazio induz respostas distintas na massa cinzenta feminina em comparação com a masculina. Enquanto as mulheres avaliadas na pesquisa americana apresentaram frequentemente cansaço, dores de cabeça e nervosismo, os homens sofreram mais com ansiedade e problemas de memória. Por outro lado, tanto a turma do Bolinha como a da Luluzinha reportaram bastante dificuldade de atenção.
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/bem_estar/beba-agua-melhore-seu-raciocinio-688085.shtml - por Theo Ruprecht | foto Alex Silva | produção Andrea Silva
Comer depressa aumenta risco de diabetes
Comer mais devagar
Você deve ter ouvido sua mãe falar milhares de vezes: "Não coma tão rápido, mastigue direito".
Nesses tempos em que cada afirmação parece exigir o complemento "comprovado pela ciência", você poderá então dizer aos seus próprios filhos: "Não coma tão rápido, dizem os cientistas".
Uma pesquisa apresentada no Congresso Internacional de Endocrinologia, em Florença, na Itália, mostrou que pessoas que comem rápido demais têm 2,5 mais probabilidade de sofrer de diabetes tipo 2.
Falta de educação
O estudo comparou pacientes que eram diagnosticados com diabetes tipo 2 com um grupo de controle de pessoas que não sofriam da doença.
Foram identificados e isolados diversos outros riscos, incluindo histórico familiar de diabetes, educação, atividades físicas, índice de massa corporal, circunferência da cintura, tabagismo e níveis de triglicérides.
Tudo isso à parte, os pacientes com mania de comer rápido demais apresentaram uma chance significativamente mais elevada de adquirirem o diabetes tipo 2 - uma chance 2,52 vezes maior.
Os dados também mostraram que essas pessoas tinham um maior índice de massa corporal e um menor nível educacional do que a média do grupo controle.
Riscos para o diabetes
"A prevalência do diabetes tipo 2 parece envolver uma interação entre fatores genéticos e ambientais. É importante identificar fatores de risco que podem ser modificados, que possam ajudar as pessoas a reduzir suas chances de desenvolver a doença," disse a Dra. Lina Radzeviciene, da Universidade de Lituânia.
De posse desses resultados, a pesquisadora afirmou que agora irá tentar avaliar o tipo de alimento, a quantidade de calorias e fatores psicológicos e emocionais que possam afetar o risco do diabetes.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=comer-depressa-aumenta-risco-diabetes&id=7900&nl=nlds
Você deve ter ouvido sua mãe falar milhares de vezes: "Não coma tão rápido, mastigue direito".
Nesses tempos em que cada afirmação parece exigir o complemento "comprovado pela ciência", você poderá então dizer aos seus próprios filhos: "Não coma tão rápido, dizem os cientistas".
Uma pesquisa apresentada no Congresso Internacional de Endocrinologia, em Florença, na Itália, mostrou que pessoas que comem rápido demais têm 2,5 mais probabilidade de sofrer de diabetes tipo 2.
Falta de educação
O estudo comparou pacientes que eram diagnosticados com diabetes tipo 2 com um grupo de controle de pessoas que não sofriam da doença.
Foram identificados e isolados diversos outros riscos, incluindo histórico familiar de diabetes, educação, atividades físicas, índice de massa corporal, circunferência da cintura, tabagismo e níveis de triglicérides.
Tudo isso à parte, os pacientes com mania de comer rápido demais apresentaram uma chance significativamente mais elevada de adquirirem o diabetes tipo 2 - uma chance 2,52 vezes maior.
Os dados também mostraram que essas pessoas tinham um maior índice de massa corporal e um menor nível educacional do que a média do grupo controle.
Riscos para o diabetes
"A prevalência do diabetes tipo 2 parece envolver uma interação entre fatores genéticos e ambientais. É importante identificar fatores de risco que podem ser modificados, que possam ajudar as pessoas a reduzir suas chances de desenvolver a doença," disse a Dra. Lina Radzeviciene, da Universidade de Lituânia.
De posse desses resultados, a pesquisadora afirmou que agora irá tentar avaliar o tipo de alimento, a quantidade de calorias e fatores psicológicos e emocionais que possam afetar o risco do diabetes.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=comer-depressa-aumenta-risco-diabetes&id=7900&nl=nlds
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Sete dores que não devem ser menosprezadas
Elas avisam: algo está errado. Mas preferimos pensar que vão passar depressa a procurar um médico. É aí que muitas vezes damos de cara com o perigo. Saiba como escapar de um engano
Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. "Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal.
Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia. Por sorte, estou bem", conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, "a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo". A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. "Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual", aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar.
Dor de cabeça
Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. "Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária", avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão.
Dor de garganta
Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. "Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia", alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, doHospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.
Dor no peito
"Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços", descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. "A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico", explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.
Dor nas pernas
Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. "A causa pode ser outra", avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. "Em outros indivíduos a dor vem das pisadas", explica Lin. "É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados." Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. "Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos", diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo.
Dor abdominal
Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. "Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado", diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. "Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença", calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Dor nas costas
A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. "É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo", diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. "No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva", ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.
Dor no corpo
Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. "O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica", diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. "Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional", opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.
Ajude o médico a descobrir a verdadeira causa de seus “ais”. Leve as seguintes informações para a consulta:
Quando
Puxe pela memória o dia, semana ou mês em que sua dor deu as caras e identifique a frequência com que ela aparece — se é diária, quantas vezes por dia se manifesta e quanto tempo costuma durar.
Onde
Aponte os lugares do corpo em que a dor ocorre. Se for difícil especificar um ponto, mostre a região afetada. Explique também se ela começa em um lugar e, dali, se irradia para outros.
Como
Descreva a sensação — queima? Dá pontadas ou agulhadas? Formigamento? No lugar onde dói, você sente um aperto ou pressão? Acredite: para os ouvidos dos especialistas, esse tipo de informação vale ouro.
Avaliação
Dê uma nota de 1 a 10 à sua dor, comparando-a a outras que você já sentiu. Avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu.
Soluções
O que fez para diminuir a dor? Relate se uma bolsa de água quente ajudou. E preste atenção no seu corpo para dizer o que parece piorar a sensação dolorosa — comida gordurosa, esforço físico... o quê?
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0310/medicina/conteudo_451714.shtml - por Débora Didonê | design Thiago Lyra
Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. "Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal.
Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia. Por sorte, estou bem", conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, "a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo". A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. "Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual", aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar.
Dor de cabeça
Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. "Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária", avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão.
Dor de garganta
Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. "Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia", alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, doHospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.
Dor no peito
"Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços", descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. "A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico", explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.
Dor nas pernas
Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. "A causa pode ser outra", avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. "Em outros indivíduos a dor vem das pisadas", explica Lin. "É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados." Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. "Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos", diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo.
Dor abdominal
Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. "Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado", diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. "Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença", calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Dor nas costas
A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. "É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo", diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. "No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva", ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.
Dor no corpo
Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. "O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica", diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. "Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional", opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.
Ajude o médico a descobrir a verdadeira causa de seus “ais”. Leve as seguintes informações para a consulta:
Quando
Puxe pela memória o dia, semana ou mês em que sua dor deu as caras e identifique a frequência com que ela aparece — se é diária, quantas vezes por dia se manifesta e quanto tempo costuma durar.
Onde
Aponte os lugares do corpo em que a dor ocorre. Se for difícil especificar um ponto, mostre a região afetada. Explique também se ela começa em um lugar e, dali, se irradia para outros.
Como
Descreva a sensação — queima? Dá pontadas ou agulhadas? Formigamento? No lugar onde dói, você sente um aperto ou pressão? Acredite: para os ouvidos dos especialistas, esse tipo de informação vale ouro.
Avaliação
Dê uma nota de 1 a 10 à sua dor, comparando-a a outras que você já sentiu. Avalie o grau e não deixe de contar ao especialista se teve febre, perda de apetite ou falta de sono depois que a dor apareceu.
Soluções
O que fez para diminuir a dor? Relate se uma bolsa de água quente ajudou. E preste atenção no seu corpo para dizer o que parece piorar a sensação dolorosa — comida gordurosa, esforço físico... o quê?
Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0310/medicina/conteudo_451714.shtml - por Débora Didonê | design Thiago Lyra
terça-feira, 26 de junho de 2012
25 alimentos que seguram a fome
Será que existem alimentos com o poder de enganar o estômago?
Vinte e cinco leitoras disseram a BOA FORMA que sim! E listaram 25 comidinhas (gostosas) com efeito antifome. Para comprovar esse poder, consultamos três nutricionistas feríssimas no assunto - Cynthia Antonaccio, de São Paulo, Joselaine Stürmer, de Porto Alegre, e Lucyanna Kalluf, de Curitiba. Elas garantem: pode apostar nesta lista que vai ajudá-la a controlar a gula. Aproveite!
Café da manhã
Abacaxi
"Comer uma fatia de abacaxi no café da manhã me deixa sem fome até o almoço", diz Carmem Lima, 32 anos, de São Paulo. Por que funciona: rico em fibras, o abacaxi mantém o estômago ocupado na digestão por mais tempo, o que segura a fome. Também tem várias vitaminas e minerais importantes para o equilíbrio geral do organismo. E um corpo saudável corre menos risco de cair na armadilha da gula.
Aveia
"Mingau de aveia faz a gente quase esquecer a comida no resto do dia", conta Rosana Meirelles, 49 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: as fibras da aveia se expandem no estômago. Depois, são transformadas numa espécie de gel resistente à digestão, prolongando a saciedade. Se preferir, polvilhe o cereal nas frutas ou no iogurte.
Pão integral
"Ele estica muito mais a sensação de saciedade que o pão branco", garante Maria Toniolo, 35 anos, de São Paulo. Por que funciona: além de deixar você satisfeita com menos comida - por causa das fibras dos grãos -, pães e massas integrais têm o poder de manter os níveis de açúcar no sangue mais equilibrados, evitando que a fome volte logo.
Ovo
"Comer ovo de manhã é batata: a fome fica menor nas outras refeições!", diz Eliane Duarte, 36 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: o ovo é fonte de proteína - nutriente que tem uma estrutura molecular complexa, exigindo uma digestão lenta. Por isso, deixa você sem fome por um bom tempo.
Queijo branco
"No meu café não falta queijo branco. Senão chego esfomeada ao almoço", diz Elisabeth Duarte, 48 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: como o ovo, o queijo tem proteína e, por isso, sacia bem a fome.
Almoço
Arroz integral
"Quando estou com muita fome, troco o arroz branco pelo integral. Preenche o estômago mais rápido", conta Amanda Rodrigues, 25 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: esse tipo de arroz, que vem com a casquinha, leva mais tempo para ser digerido do que o branco. E enquanto o estômago está cheio, você não pensa em comida.
Farelo de trigo
"Misturo farelo de trigo na massa ou no arroz. Funciona bem contra os exageros", diz Graziela Belles, 25 anos, do Rio Grande do Sul. Por que funciona: ótima ideia! Juntar o farelo de trigo a outros alimentos aumenta o volume - dá impressão de ter uma porção mais generosa no prato. Além disso, o farelo reduz o índice glicêmico da massa e do arroz, e IG baixo é garantia de apetite tranquilo.
Abóbora
"A abóbora é minha aliada contra a balança! Me ajudou a perder 8 quilos", diz Daniela Amaral, 25 anos, do Rio Grande do Sul. Por que funciona: tem fibra de monte e poucas calorias (tem só 33 calorias por 100 gramas), por isso, você pode comer bastante sem medo de engordar. Não é à toa que faz sucesso na turma do regime. Pode ser assada ou cozida, doce ou salgada.
Cenoura
"Além de folhas verdes, como bastante cenoura na salada. Mastigar esse legume diminui minha gula", diz Adriana Afonso, 27 anos, de Brasília. Por que funciona: a textura firme da cenoura exige mesmo que você mastigue, mastigue, mastigue... Com isso, o cérebro entende que uma boa quantidade de alimento está sendo ingerida. Além disso, comendo devagar, você consome menos comida nos 20 minutos que seu organismo leva para "desligar" a fome.
Jantar
Peito de peru
"Colocar peito de peru no sanduíche mata minha fome mais rápido", diz Ana Claudia Rizo, 28 anos, de Uberlândia (MG). Por que funciona: além de proteína, o peito de peru tem um pouco de gordura (mesmo o light), que, durante a digestão, estimula o corpo a produzir um hormônio, a colescistocinina, que corta a gula. É isso mesmo: para emagrecer a gente precisa de gordura, de boa qualidade, é claro, e não mais do que 10% das calorias diárias.
Tofu
"Gosto do tofu geladinho com cheiro-verde e shoyu. É leve e me ajuda a comer menos no jantar", conta Helena Cardoso, 40 anos, de Goiânia. Por que funciona: esse queijinho (de soja) carrega apenas 40 calorias em 100 gramas, e pode entrar à vontade no seu prato, dando volume à refeição. A dose de proteína, apesar de pouco, também ajuda a domar a fome.
Folhas verdes
"No jantar, devoro um prato grandão de folhas verdes com tomate e pepino. Depois, como uma fruta e pronto: me sinto bem alimentada", diz Márcia Queiroz, 27 anos, de São Paulo. Por que funciona: campeãs de fibras, as folhas exigem muita mastigação - ninguém engole uma saladona sem trabalhar muito com os dentes. E a mastigação é um mecanismo fundamental para o cérebro avisar a hora certa de você parar de comer.
Bebidas
Suco de limão
"Para ficar firme na dieta, bebo limonada (com adoçante!) gelada. Refresca e me faz esquecer dos doces", diz Marcia Cristina Marinho, 30, de Ubiratã (PR). Por que funciona: o azedinho do limão inibe a vontade de comer algo doce. Isso porque esse sabor satura as papilas gustativas que também estão no comando da fome.
Chá de ervas
"Beber chá (muito chá!) - perto de 1 litro por dia, sem açúcar e longe das refeições - me faz comer menos. Emagreci 9 quilos em dois meses depois que adotei essa estratégia", diz Viviana Lima, 28 anos, de São Paulo. Por que funciona: chá, em geral, acalma o estômago. Mas se quiser ir direto ao ponto, beba chá de capim-cidreira (reduz a compulsão a comida), verde (acelera o metabolismo, fazendo o corpo queimar gordura), cravo e canela (diminui a fissura por doce).
Café
"Gosto de beber um cafezinho após o almoço. Assim não sinto falta da sobremesa", revela Karine Parússolo, 27 anos, de São Paulo. Por que funciona: como acontece com o limão, o sabor forte do café deixa as papilas gustativas "satisfeitas". É por isso que compensa o doce da sobremesa.
Água
"Quando estou a ponto de atacar um chocolate, bebo água. E a vontade passa", conta Aline Marta de Lima, 23 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: a água ocupa espaço no estômago, preenchendo momentaneamente aquele "vazio" que faz você sonhar com um biscoito recheado no meio da manhã ou da tarde. Portanto, água para dentro!
Lanches
Banana
"É gostosa, fácil de levar para o trabalho e sossega a fome entre as refeições", diz Fernanda Villas Boas, 23 anos, de São Paulo. Por que funciona: não parece, mas a banana tem fibras e, por isso, forra o estômago. Também carrega ferro, potássio e triptofano - substâncias que dão pique e diminuem a compulsão a comida. Mas, com 90 calorias, em média, não pode ser consumida à vontade.
Iogurte
"Um iogurte desnatado e a larica da tarde desaparece", garante Simone Fernandes, 26 anos, de Macaé (RJ). Por que funciona: rico em proteína, não só aplaca a fome como evita que ela volte rápido. Se quiser esticar a sensação de saciedade, junte aveia.
Barra de cereais
"Esse lanchinho tem poucas calorias, engana o estômago e faz o intestino funcionar melhor", revela Jeane Marques, 25 anos, de Paranavaí (PR). Por que funciona: as que têm castanhas, cereais (como a aveia) e frutas secas cortam a fome e dão energia. Cuidado com as versões carregadas de açúcar e sem quase nada de cereais integrais - disparam o índice glicêmico, e lá vem fome.
Damasco
"Docinho, o damasco acaba com aquela vontade de comer alguma coisa no meio da manhã", diz Mônica Rodriguez, 31 anos, de São Paulo. Por que funciona: desidratado, concentra frutose (açúcar da fruta) e vale por um docinho com apenas 20 calorias por unidade. A sensação de saciedade fica por conta das fibras.
Amendoim
"Carrego um punhado de amendoim na bolsa para aliviar a fome da tarde", conta Leda Ribeiro, 32 anos, de São Paulo. Por que funciona: a gordura boa do amendoim regula o açúcar no sangue e rende uma sensação de saciedade prolongada, evitando beliscos. Mas não exagere: 10 gramas têm 55 calorias.
Biscoito com fibras
"Para acabar com o desejo por doce, como biscoitinho com fibras", diz Thereza Moreira, 32 anos, do Rio de Janeiro. Por que funciona: é uma opção saudável para driblar a fome que pinta entre uma refeição e outra. Mas, em excesso, engorda.
Soja tostada
"No lanche, como soja tostada. Foi um dos truques que me ajudaram a perder 66 quilos", diz Lia Santis, 30 anos, de São Paulo. Por que funciona: além das fibras, tem isoflavonas (hormônios naturais), zinco, vitaminas do complexo B, cálcio e potássio, que equilibram os hormônios femininos. E os hormônios, você sabe, influem muito na gula.
Fonte: http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/25-alimentos-seguram-fome-687572.shtml - Por Eliane Contreras | Foto Thinkstock
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