quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Exercícios intensos são os que favorecem longevidade

Estudo investiga as atividades mais relevantes para ganhar anos de vida

Já se sabe que pessoas ativas costumam viver mais do que pessoas sedentárias. O que não foi descoberto ainda são quais as atividades ou a intensidade delas que apresentam maior eficácia quando o assunto é longevidade. Entretanto, um estudo publicado no periódico PLoS Medicinedia 6 de novembro mostrou que tarefas domésticas de grande intensidade podem ser a chave para retardar a mortalidade. O estudo foi conduzido por especialistas do National Cancer Institute, nos Estados Unidos.

Para a pesquisa, 650 mil adultos com idades entre 35 e 55 anos foram acompanhados por cerca de uma década. Todos preencheram questionários sobre a prática de exercícios no mês anterior. As perguntas incluíam o número de horas que os voluntários haviam passado andando, cuidando do jardim, fazendo tarefas domésticas e praticando esportes. Cada atividade foi designada como leve, moderada e intensa.

A primeira conclusão foi de que qualquer esforço físico está associado à longevidade. Aqueles que seguiam a recomendação governamental média de atividades físicas, que é de 150 minutos de exercícios moderados por semana, viviam 3,4 anos a mais do que sedentários. A sobrevida podia ser conferida mesmo entre participantes que tinham obesidade ou sobrepeso. Entretanto, mesmo aqueles que se exercitavam ocasionalmente apresentaram menor risco de mortalidade.

Vale dizer que a relação se mostrou muito mais forte entre os participantes que relataram fazer atividades intensas. Aqueles que disseram ter feito reformas em casa ou que caminhavam rapidamente tiveram sobrevida maior do que aqueles que faziam atividades moderadas. Por isso, estabelecer um plano de exercícios progressivo é fundamental.

Adote esses hábitos para viver mais e melhor

Comer bem, dormir mais, fazer exercícios e manter-se socialmente ativo são fundamentais para ter uma vida plena. Entenda por que esses e outros hábitos são importantes.

1. De olho no prato
Alimentos ricos em gordura, sódio e açúcar são vilões do bom funcionamento do organismo. Por isso, elabore um prato com muitas verduras e legumes e consuma três porções de frutas diariamente. Desse modo, você previne problemas como infarto, derrame, hipertensão, entre outros.

2. Durma bem
Repor as energias faz com que seu corpo funcione melhor quando você estiver acordado. A má qualidade do sono aumenta em até três vezes o risco de morte, de acordo com um estudo da American Academy of Sleep.

3. Mexa-se
Mesmo que pratique exercícios regularmente, você deve evitar ficar o restante do tempo. Grande parte das pessoas trabalha sentada, mas isso prejudica diversas funções do corpo. Por isso, levante de tempos em tempos e procure se alongar.

4. Consulte a balança
Não basta ter uma alimentação regrada e praticar exercícios. Seu peso precisa estar dentro da faixa considerada saudável. Por isso, controle o ganho de peso e busque um especialista para emagrecer de forma saudável.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/15816-exercicios-intensos-sao-os-que-favorecem-longevidade?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Sedentarismo

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Aprenda a cuidar da pele antes e depois das atividades físicas

Preste atenção nas dicas de especialistas e saiba como cuidar da sua pele antes e depois de quatro diferentes atividades físicas

Você sabia que a prática de atividades físicas age diretamente no aspecto da pele? “Ao se exercitar, o fluxo de sangue é estimulado, o que ajuda a remover com eficácia as toxinas do corpo e manter a pele saudável. Além disso, praticar atividades físicas ajuda a combater oestresse, flacidez e o envelhecimento precoce da pele”, explica dermatologista Miriam Sabino (SP).

Cada atividade física exige uma preparação específica da pele. Para esclarecê-las, contamos com a ajuda de especialistas no assunto, que selecionaram quatro diferentes modalidadespara orientar como cuidar da pele antes e depois de sua prática. Confira:

Natação e hidroginástica
Segundo Miriam Sabino, os praticantes dessa modalidade devem manter alguns cuidados extras com a pele devido ao cloro usado na água. “O ideal é usar produtos à base delipossomos e ceramidas. O lipossomo impede o contato das células com o cloro. Já asceramidas detêm a água do corpo, o que também funciona como uma película de proteção”, recomenda a médica.
Antes de entrar na água, não esfolie a pele ou use sabonetes abrasivos. “Sua pele perderá aproteção natural e ficará mais sensível aos danos produzidos pelo contato com o cloro”, alerta Miriam. Ao sair da piscina, de acordo com o dermatologista Fernando Passos de Freitas (SP), o ideal é fazer uma higienização correta no intuito de remover os resíduos químicos (cloro) contidos nas piscinas. “Depois de higienizada, a pele vai necessitar de umahidratação intensa, a fim de evitar ressecamentos e consequente envelhecimento cutâneo”, orienta.

Corrida
Se você corre em dias frios, quentes e ao ar livre, deve dobrar a atenção no que diz respeito aos cuidados com a pele. “Lave, hidrate e proteja! É importante manter esses cuidados para protegê-la dos agressores naturais”, recomenda Miriam. “Hidratação tópica e oral são necessárias. A ingestão de líquidos torna-se obrigatória antes da corrida, evitandodesidratação intensa do organismo e, consequentemente, dapele”, completa Fernando.
Além disso, antes de correr, é importante lavar o rosto com sabonete neutro, ou algum outro que seja específico para a sua pele. “Feito isso, é recomendada a aplicação de umhidratante e, logo em seguida, do protetor solar com alto FPS (no mínimo 30) e proteção UVA. Opte pelo filtro solar resistente à água e também ao suor”, destaca Miriam. Após o exercício lave a pele novamente, utilize um hidratante e ofoto protetor. “Para quem tem uma pele mais oleosa, utilizesabonetes com ácido salicílico. Caso a sua pele seja ressecada, opte por um sabonete neutro”, sugere a médica.

Ciclismo
O ciclista costuma pedalar por horas e acompanhado de uma garrafa de água ou isotônicosque auxiliam na reposição dos sais perdidos no corpo. Mas o que muitos esquecem é da importância de proteger a pele contra os raios de sol durante os treinamentos e competições. “O uso de filtro solar fará efeito nas primeiras horas, evitando que os raios afetem a pele. Porém, com a transpiração permanente, o protetor acaba perdendoeficiência. É nesse momento que os cuidados com a pele aumentam. O ciclista deve optar pelo protetor solar com maior duração e resistência”, aconselha Miriam.
Antes de iniciar qualquer treinamento, o ciclista deve tomar alguns cuidados em relação aoexcesso de exposição. “O uso de óculos escuros, filtro solar e uma roupa adequada para praticar o esporte ajudam a proteger a pele dos raios solares”, ressalta Miriam. Terminou a pedalada? Após o banho, a dermatologista recomenda a hidratação da pele com cremes hidratantes para proporcionar uma sensação de frescor à pele. “Atente-se às regiões de maior atrito com a bike, como os guidões, pedais e banco. Certamente estas áreas da pelevão necessitar de maior hidratação e, muitas vezes, de pomadas e cremes para assaduras ou bolhas”, completa Fernando.

Caminhada
Alguns cuidados são necessários na hora de caminhar debaixo do sol: “Cerca de meia hora antes da atividade física, aplique o protetor solar de no mínimo FPS 30 no rosto e no resto do corpo, pois ambos estão sempre expostos aos raios ultravioletas”, destaca Miriam. Após o exercício, tome uma ducha com água morna para relaxar o corpo e, logo em seguida, passe um hidratante na pele. “Não se esqueça dos pés! Use calçados adequados e faça umaintensa hidratação tópica na região”, lembra Fernando.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/corpo-e-rosto/cuidados-com-o-corpo/aprenda-a-cuidar-da-pele-antes-e-depois-das-atividades-fisicas/3093 - Reportagem: Monique Zagari Garcia - Foto: Shutterstock

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Veja como escolher um curso superior de qualidade

Escolher um curso superior é uma tarefa difícil. Além da dúvida sobre qual carreira seguir, muitos futuros universitários têm dificuldades em saber se o curso ou instituição escolhidos são de qualidade.

Cursos mal avaliados são com frequência desativados ou têm vagas cortadas pelo MEC (Ministério da Educação). Dependendo das complicações, as instituições são descredenciadas por causa dos resultados insatisfatórios nas avaliações.

Por isso, é importante checar algumas informações para evitar dores de cabeça no futuro. Confira alguns critérios para avaliar a qualidade dos cursos e garanta uma escolha segura.

1. Verifique se o curso é autorizado pelo Ministério da Educação
Para começar a funcionar, um curso precisa antes ser autorizado pelo Ministério da Educação. Pelo sistema e-MEC você pode conferir a situação do curso em que pretende se matricular. Se ele não for autorizado estará funcionando de forma irregular.

2. Saiba se o curso já foi reconhecido
Um curso é autorizado pelo MEC, mas só quando a primeira turma completa 50% do currículo ele poderá ser ou não reconhecido. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas para os alunos. Por isso, ao ingressar em um curso recém-criado que ainda não recebeu o reconhecimento, o aluno está assumindo um risco. Para saber se o curso já está reconhecido, acesse o e-MEC.

3. Conheça os indicadores de qualidade
Depois de checar se o curso é autorizado e reconhecido pelo ministério, o próximo passo é conferir os indicadores de qualidade. O MEC possui vários deles, sendo os principais o IGC e o CPC. Eles procuram determinar qual é a qualidade do ensino a partir de avaliação do desempenho dos estudantes, formação do corpo docente, projeto pedagógico e infraestrutura. As notas vão de 1 a 5, sendo 1 e 2 resultados considerados ruins, 3 satisfatório e 4 e 5 bons. A nota de cada curso ou instituição pode ser consultada no e-MEC.

4. Visite as instalações, converse com os alunos
Depois de pesquisar a qualidade do curso a partir dos indicadores do MEC, outra dica importante é visitar a instituição para conhecer as instalações e ver de perto o seu funcionamento. Vale conversar com os alunos que já estudam lá para descobrir qual é a impressão deles sobre o ensino.

5. Cursos a distância
Os cursos a distância também passam pelo mesmo processo de avaliação que os presenciais. Mas, no caso deles, vale um cuidado especial: confira quais são as condições de infraestrutura e de pessoal dos pólos presenciais. Esses espaços servirão de apoio ao aluno e são essenciais para garantir a qualidade do aprendizado a distância.

Glossário

O que é um curso autorizado ?
Antes de um curso começar a funcionar ele precisa de autorização do MEC. Para isso, o ministério vai avaliar o projeto pedagógico, a composição do corpo docente e as instalações físicas da instituição. Apenas universidades e centros universitários têm autonomia para abrir um curso sem precisar de uma autorização prévia do MEC (com exceção dos cursos de medicina, psicologia, odontologia e direito).

O que é um curso reconhecido?
Depois que a primeira turma de um curso completa 50% do currículo, ele passa por uma nova avaliação e poderá ser ou não reconhecido pelo MEC. Para isso o ministério confere se foi cumprido o projeto apresentado no pedido de autorização. Se os parâmetros de qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir diplomas.

O que é IGC?
O IGC (Índice Geral de Cursos) é uma indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por uma universidade, centro universitário ou faculdade. Ele varia de 1 a 5. Para o cálculo do IGC é levado em conta a qualidade de todos os cursos oferecido pela instituição. Os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

O que é CPC?
O CPC (Conceito Preliminar do Curso) é a “nota” do curso propriamente. O principal componente deste indicador é o desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional dos Estudantes). Também é levado em consideração fatores como a titulação dos professores, os recursos didático-pedagógicos e a infraestrutura. Assim como o IGC ele varia de 1 a 5, sendo os valores 1 e 2 considerados baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/11/30/veja-como-escolher-um-curso-superior-de-qualidade.htm - por Amanda Cieglinski - Do Portal EBC

10 regras para um casamento duradouro

Algumas atitudes podem te ajudar a conservar seu matrimônio mais facilmente

Embora o número de divórcios registrado pelo Censo tenha aumentado de 1,7% no ano 2000 para 3,1% em 2010 e o número de casamentos oficializados tenha diminuído de 49,4% para 42,9% nesse período de dez anos, ainda há quem acredite no “até que a morte nos separe”.

O casamento é um passo muito importante que, por sua natureza quase irrevogável, deve ser muito bem pensado antes de ser consumado. Caso você já tenha se decidido pelo “sim”, confira nossas dicas para que dure por muitos anos, como você sempre sonhou.

Não pare de trabalhar
Você pode ter se casado com o herdeiro de uma grande fortuna ou com um assalariado, não importa. Não deixe sua profissão para viver apenas o casamento. Trabalhar não é fundamental apenas para quem quer ganhar dinheiro, mas também para manter a individualidade. É importante que você tenha seu dinheiro para administrar como achar melhor.

Passem algum tempo juntos
O ideal é que o casal reserve algum tempo ao menos uma vez por mês para curtir apenas a companhia um do outro. Pode ser uma viagem curta no fim de semana ou um jantar naquele restaurante especial. O importante é que ambos possam relaxar e conversar sobre temas que não envolvam finanças ou os filhos, por exemplo.

Não dependam um do outro
Isso se aplica a todos os âmbitos da vida de casados. Um não pode depender do outro emocionalmente, financeiramente ou mesmo fisicamente. Casais cujos relacionamentos dão certo estão juntos simplesmente porque a vida é melhor dessa forma. A dependência, em qualquer nível, pode prejudicar seriamente a relação.

Procurem planejar
Seja sobre a aquisição de um imóvel, de um carro ou mesmo a decisão de ter filhos, é fundamental que o casal esteja em pleno acordo e ciente das consequências. Embora o elemento surpresa (no caso de um filho, principalmente) possa ser um estímulo para mudanças, é sempre melhor que as duas partes conversem e tomem as decisões juntas.

Mantenham amizades
Conforme o tempo passa, a tendência é que o número de amigos diminua. Mesmo assim, procurem manter alguns para que a vida dos dois não se limite ao que acontece dentro de casa. Amigos são ótimos para desabafar e pedir conselhos quando o relacionamento passa por alguma dificuldade e, sim, todos os relacionamentos passam por elas.

O diálogo não pode parar
Ainda que vocês já tenham conversado sobre todos os assuntos do mundo, não parem de compartilhar opiniões e trocar ideias. Casais que dialogam constantemente tendem a se
desentender menos.

Não queira controlar o outro
Seu marido está com você, salvo raras exceções, porque escolheu estar. Isso quer dizer que você não precisa saber cada passo que ele dá quando está longe. Nada de ficar ligando, perguntando onde está, com quem está, que horas volta. A menos que ele te dê motivos reais, tente controlar seu ciúme.

Seja companheira
Talvez você não suporte futebol mas, de vez em quando, não custa fazer companhia ao seu amor no sofá enquanto ele assiste a uma partida. Você não precisa entender as regras ou mesmo torcer, o simples fato de estar compartilhando de uma paixão dele já demonstra que você se importa. O mesmo vale para a cervejinha do fim de semana e os demais programas para os quais ele te convida, mas você nunca topa.

Invistam na vida sexual
O sexo é um componente importante para a qualidade da relação. Sem ser vulgar ou invasiva, procure perguntar as preferências do seu parceiro e revele as suas. Falar sobre o tema pode ajudar a desenvolver intimidade entre vocês. O sentimento que nutrem um pelo outro também é fator decisivo nesse quesito, portanto tentem não deixar de lado o romantismo.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/10-regras-para-um-casamento-duradouro/?utm_source=dicas
newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20_ideias_de_presentes_de_Natal_baratos - Por Carolina Werneck - Foto: Thinkstock

domingo, 16 de dezembro de 2012

O que devo fazer para ter uma vida mais longa?

Tem pessoas que vivem facilmente através de oito ou nove décadas, não parecendo estar um ano mais velhas conforme o tempo passa.
Embora envelhecer bem seja parcialmente controlado por bons genes, não é tão difícil levar um estilo de vida para viver mais tempo, em boas condições.
Segundo especialistas em envelhecimento, e de acordo com as últimas descobertas sobre o assunto, as pessoas podem melhorar a maneira como envelhecem – mesmo que já pareça tarde demais.

O que nos faz envelhecer

Sem contar a aparência enrugada (causada pelo sol), nós não vivemos para sempre por um monte de fatores.
O problema está em nossas células, onde o envelhecimento começa. A maioria dos processos celulares que levam o corpo a deteriorar gradualmente com a idade são afetados pela dieta, estilo de vida, exercício físico, estresse e outras influências externas.
Por exemplo, os alimentos que comemos influenciam a produção de radicais livres no nosso metabolismo. Radicais livres são elétrons desemparelhados instáveis que causam enormes danos conforme “andam” dentro das células. A pesquisa sobre os males dos radicais livres ainda não é definitiva (chamada de estresse oxidativo), mas eles são amplamente considerados um dos fatores que fazem as células envelhecerem ou mal funcionarem.
Os telômeros também tem um papel crucial no envelhecimento. Eles são as “pontas” das fitas de DNA que protegem o material genético de uma célula quando ela se divide. Eles ficam um pouco mais curtos a cada divisão. Uma vez que encurtam demais, a célula já não pode funcionar normalmente. Pessoas mais velhas têm telômeros mais curtos, assim como pessoas estressadas ou com maus hábitos de sono.
Conclusão: seu estilo de vida pode afetar os processos microscópicos que acontecem dentro das suas células.
Quer dizer então que não há mais solução? Se você sempre comeu mal, dormiu mal, não se exercitou, está ferrado? Não.
Segundo os cientistas, mesmo pequenos passos no quesito “comportamento saudável” podem retardar esses processos, de modo que você envelhece mais lentamente.
Mas você tem que manter esses pequenos passos. Não precisa começar uma nova dieta e não comer mais nada gorduroso para sempre, por exemplo. Mas você precisa ter atitudes que, mesmo pequenas, sejam constantes.
Sabendo que mesmo um pequeno esforço pode ter um grande impacto, confira seis dicas simples para melhorar suas chances de envelhecer de forma saudável:

Saiba como cozinhar seus alimentos
Alimentos cozinhados com calor elevado desenvolvem compostos tóxicos chamados produtos de glicação avançada, ou AGEs, que aceleram o envelhecimento. AGEs geram grandes números de radicais livres que se acumulam no sangue e nos tecidos, ativando o sistema imunológico e causando inflamação crônica. Consequentemente, contribuem para o endurecimento das artérias, das articulações, para formação rugas e muito mais.
AGEs são encontrados em grandes quantidades em alimentos processados, como queijo americano, fast food e refrigerantes escuros. Escolha alimentos alternativos, como queijo branco, frutas secas, suco de frutas. Além disso, cozinhe seus alimentos em temperaturas mais baixas: um ovo frito tem 10 vezes mais AGEs do que um ovo mexido, por exemplo. Um bife tem 10 vezes mais AGEs do que um guisado de carne, e assim por diante.

Coma menos
Estudos têm mostrado que roedores prolongam dramaticamente a expectativa de vida ao cortar o consumo de alimentos em cerca de 30%. Grandes pesquisas com macacos não mostraram um aumento na longevidade, mas alguns apontaram que a adoção de uma dieta de baixa caloria melhora a saúde de primatas mais velhos.
Se você não consegue comer menos do que já come, muitos benefícios podem ser alcançados por simplesmente limitar a ingestão de alimentos de forma intermitente – por várias horas em um dia, talvez. Especialistas em envelhecimento descobriram que curtos períodos com pouca ou nenhuma comida parecem iniciar mecanismos de proteção dentro das nossas células que “têm o potencial de reduzir o risco de doenças relacionadas à idade”, conforme explica Mark Mattson, pesquisador do Instituto Nacional do Envelhecimento (EUA) e especialista em jejum. O principal benefício do jejum parece ser para o cérebro, ou seja, para a saúde mental.
Os cientistas ainda não chegaram a um acordo quanto ao melhor roteiro de jejum para as pessoas, no entanto. Estudos têm utilizado uma variedade de métodos, como limitar a ingestão a 600 calorias por dia, duas vezes por semana. Outros estudos sugerem pular uma refeição de vez em quando, ou restringir as horas para comer. De qualquer maneira,jejum parece ser bom para a saúde. Verifique com um médico, porém, antes de tentar ficar sem comer.

Caminhe
Não é preciso se exercitar intensamente por horas por dia para melhorar dramaticamente a saúde. Mesmo exercício moderado ajuda a neutralizar os radicais livres, estimular o sistema imunológico e até mesmo crescer novas células.
Um estudo publicado no jornal online PLoS Medicine analisou dados de 650.000 adultos (incluindo alguns obesos) e descobriu que caminhar apenas 15 minutos por dia estava associado a um aumento de dois anos na expectativa de vida. Em indivíduos com peso ideal, os dados mostram que caminhar 30 minutos por dia cinco dias por semana estava associado com um aumento na expectativa de vida de mais de sete anos.
“Quando as pessoas falam em atividade física, pensam em correr ou fazer atividade intensa”, disse Luigi Ferrucci, diretor científico do Instituto Nacional de Envelhecimento. “Mas você ganha muito por levantar a bunda do sofá apenas para andar 10 minutos por dia. É uma diferença enorme”.

Durma bem
Embora os cientistas ainda não entendam o que acontece no nosso corpo quando estamos dormindo, estudo atrás de estudo mostra quão prejudicial é não dormir o suficiente. “As pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm maior risco de doenças cardiovasculares, mais chances de desenvolver diabetes e mais chances de morrer mais cedo“, explicou Aric Prather, psicólogo e pesquisador da Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA).
O quadro é muito diferente para as pessoas que dormem sete horas por dia ou mais: elas têm sistemas imunológicos melhores, menos estresse e menor peso corporal, entre outros benefícios. Por exemplo, um estudo com gêmeos publicado na revista Sleep descobriu que um irmão gêmeo que dormia menos de sete horas por noite era mais propenso a ter um IMC (índice de massa corporal) maior que seu irmão ou irmã que dormia mais (e como os participantes do estudo são gêmeos, isso não podia ter a ver com genes ou ambiente). Os estudos sobre sono têm consistentemente mostrado que, para a maioria das pessoas, dormir sete a oito horas por dia faz uma grande diferença para a saúde.

Se estresse menos
Estresse envelhece. Telômeros mais curtos são uma das razões para tanto. Cientistas descobriram que a forma como as pessoas lidam com o estresse é fundamental. As pessoas que lidam com o estresse bem fazem mais coisas que os estressados não fazem: comem bem, dormem o suficiente e, sobretudo, se exercitam. E essas pessoas tendem a ter telômeros mais longos do que as pessoas estressadas que não fazem nada disso.
É claro, o estresse pode fazer você se sentir menos motivado para cuidar da saúde. Mas você pode experimentar técnicas para desestressar, como praticar meditação, que tem sido associada a uma maior atividade de uma enzima que controla e protege o comprimento dos telômeros.
Um estudo de ressonância magnética mostrou que, após um programa de meditação de oito semanas, a densidade de massa cinzenta dos participantes tinha aumentado emregiões do cérebro que controlam, entre outras coisas, a regulação da emoção e perspectiva. Essas novas ligações no cérebro tornam a área mais potente e eficaz. É semelhante ao fortalecimento e crescimento de um músculo, só que, neste caso, é um músculo para o controle do estresse.
Neuropsicólogos dizem que, mesmo sentado em sua mesa, você pode afastar o estresse, ao respirar longa e profundamente regularmente, e ao imaginar-se na natureza, prestando atenção em cheiros e sensações.

Tenha um hobbie
Pesquisadores já estudaram a ligação entre uma melhor saúde e a participação de uma pessoa em um hobbie ou atividade. Um estudo realizado no Japão com quase 2.000 pessoas de idades entre 65 a 84 anos descobriu que, em comparação com pessoas que não têm passatempos, aqueles que tinham um hobbie tinham uma mortalidade significativamente menor e uma menor probabilidade de ficar doente durante o período do estudo.
Em um estudo de 2010 na Sérvia, cientistas descobriram que ter um hobby estava ligado a um menor risco de hipertensão em médicas de salas de emergência, talvez porque isso as ajudava a liberar a tensão e, portanto, a evitar comportamentos nocivos, como fumar e beber. Outros estudos têm relacionado passatempos com manter o cérebro ativo e com mais conexões sociais, o que tende a tornar as pessoas mais felizes – outro fator ligado a uma maior saúde e longevidade.[WashingtonPost]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-devo-fazer-para-ter-uma-vida-mais-longa/