quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O que é o teste ergométrico e para que serve esse exame


Também conhecido como teste de esforço, ele faz você suar a camisa por uma boa causa: saber a quantas anda a saúde do coração

O teste ergométrico avalia o sistema cardiovascular sob esforço. Daí porque também é conhecido como teste de esforço.

Você começa caminhando em uma esteira parecida com as de academia, que aumenta de intensidade gradativamente – muitas pessoas correm pra valer durante o exame.

A partir de eletrodos colocados no corpo, é possível entender como o coração reage a uma atividade física. E também dá para notar a presença de dores no peito que não apareceriam se o coração estivesse em repouso. Com essas e outras informações, dá para, por exemplo, estimar o risco de infarto de alguém.

Para que serve o teste ergométrico
É muito utilizado tanto na prevenção como no diagnóstico de algumas doenças cardíacas. Entre as principais delas, está a doença arterial coronariana – uma formação de placas de gordura nas artérias coronárias que compromete o fluxo de sangue para o coração e provoca infarto.

Mas não só isso. Arritmias, insuficiência cardíaca e hipertensão arterial também são flagradas e mensuradas com a prova. É um exame inicial bem amplo – mas que, via de regra, necessita de testes complementares para fechar um diagnóstico qualquer.

Como é feito
Depende da indicação e da saúde da pessoa. Por isso, antes do exame é realizada uma análise do histórico de cada um e das especificações do especialista que fez o pedido.

A partir daí, são definidas as etapas do exercício e a intensidade do esforço. Só aí o médico aplica eletrodos no corpo do indivíduo, que sobe na esteira e começa a andar. Em séries de alguns minutos, a intensidade e a inclinação do aparelho aumentam.

Antes do movimento começar e ao fim de cada etapa, a pressão arterial é colhida e os eletrodos captam informações sobre frequência e ritmo cardíacos.

Os resultados
Como no eletrocardiograma, os dados captados pelos eletrodos são convertidos em gráficos pelo computador e interpretados pelo cardiologista que pediu o teste. É simples assim – mas nem tente entender aqueles desenhos que aparecem no resultado final. Isso é para os especialistas.

Periodicidade
É solicitado pontualmente para investigar problemas no coração ou como parte do checkup preventivo em grupos de risco. Também ajuda a acompanhar pessoas que já infartaram e as que estão prestes a começar a prática de atividades físicas mais intensas.

Cuidados e contraindicações
Por exigir esforço, deve ser conduzido com cautela em idosos e indivíduos com a capacidade cardíaca comprometida. Em alguns casos, pode haver tontura e crises de labirintite durante a caminhada ou corrida.

Certas condições impedem a sua realização, especialmente arritmias descontroladas, obstruções nas artérias e embolia pulmonar. Para avaliar corretamente a extensão da doença arterial coronariana, o médico pode prescrever ainda a suspensão de medicamentos que mascarem seus sintomas.

Fontes: João Vicente da Silveira, cardiologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Fonte: https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-e-o-teste-ergometrico-e-para-que-serve-esse-exame/ - Por Chloé Pinheiro - Ilustração: André Moscatelli/SAÚDE é Vital

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Talvez seja por isso que votemos em políticos corruptos


Políticos mentem o tempo todo. Mas, mesmo quando uma mentira facilmente desmascarada é revelada, vemos que os simpatizantes dificilmente passam a perceber o mentiroso como desonesto.

Por exemplo, ano passado, Donald Trump alegou falsamente que sua cerimônia de inauguração foi “a maior de todos os tempos”, apesar das evidências fotográficas em contrário – apenas uma de suas várias mentiras demonstráveis.

É claro que nenhum dos candidatos das eleições presidenciais americanas era visto como um modelo de honestidade. No entanto, isso pareceu prejudicar Hillary Clinton mais do que Trump. Por quê?

O maior perigo de contar mentiras
Uma nova pesquisa americana sugere que, às vezes, mentir pode realmente fazer um político parecer mais autêntico: seus seguidores veem mentiras descaradas como protestos simbólicos da oposição contra uma situação corrupta.

O método
Em um estudo online, 424 participantes leram sobre uma hipotética eleição para presidente de um corpo de estudantes universitários.

O candidato fictício concorrendo contra o titular não tinha experiência em governo estudantil. Durante um debate, ele mencionou pesquisas que apoiavam a proibição do álcool no campus.



Metade dos participantes do estudo leram que a pesquisa não estava em um periódico sério revisado por cientistas e que o candidato da oposição havia notado isso corretamente. A outra metade leu que a pesquisa havia sido publicada em um período científico revisado por cientistas, mas o candidato da oposição mentiu sobre isso e disse que não era – uma afirmação facilmente verificável. Além disso, o concorrente também fez uma observação sexista sobre os pesquisadores, violando outra norma social.

Dentro de cada um desses dois grupos, metade também leu que a legitimidade do titular estava em questão. A outra metade leu que ele era um bom representante de estudantes. Os participantes do estudo também completaram um teste de personalidade e foram informados aleatoriamente se o resultado correspondia ao do titular ou do concorrente. Finalmente, eles avaliaram a autenticidade do concorrente.

Como fazer uma mentira “se tornar” verdade
Resultados
Quando os participantes do estudo foram informados de que compartilhavam o tipo de personalidade do concorrente e a legitimidade do titular estava em questão, tanto homens quanto mulheres classificaram o concorrente descrito como mentiroso e sexista como mais autêntico do que o concorrente descrito como honesto.

Parece absurdo, mas é um bom ponto de partida para tentarmos entender por que políticos que mentem ainda podem fazer sucesso. Aparentemente, os seguidores de um candidato da oposição, quando se identificam com ele, não se importam que ele minta, inclusive percebendo-o como mais autêntico.

Isso pode explicar a popularidade de um candidato mesmo quando este é pego em flagrante em uma mentira, como ocorreu com Trump nos Estados Unidos. No contexto brasileiro, um candidato à presidência também fez uma alegação falsa facilmente verificável durante um debate no programa Roda Viva, na TV Cultura, quando afirmou que havia apresentado mais de 500 projetos em 27 anos (quando um dos entrevistadores o corrigiu dizendo que haviam sido 176, ele respondeu “Que seja”), mas isso não pareceu afetar sua confiabilidade como futuro presidente da nação.

Como os políticos respondem a questões sem verdadeiramente respondê-las
Ressalvas
Segundo Diana Mutz, cientista política da Universidade da Pensilvânia (EUA) que estudou os seguidores de Donald Trump e não esteve envolvida neste estudo, alerta que, embora ele seja interessante, governos estudantis hipotéticos estão muito longe de examinar o público americano e questões políticas reais, então é melhor não generalizar.

Os pesquisadores, no entanto, também pediram a participantes para avaliar a autenticidade de candidatos reais das eleições de 2016. Por exemplo, 402 indivíduos foram informados de que um dos tweets de Trump sobre o aquecimento global ser uma farsa havia sido definitivamente desmascarado. Os defensores de Trump eram mais propensos do que os defensores de Clinton a ver o tweet como não literal, e sim como um desafio para a elite. Eles também eram duas vezes mais propensos a classificar seu candidato preferido como altamente “autêntico”.

Oliver Hahl, pesquisador da Universidade Carnegie Mellon (EUA) e principal autor do estudo, argumenta que seus experimentos podem ajudar os cientistas a entender os defensores de Trump: “Isso me dá a sensação de que o mundo ainda é racional em algum grau”.

Nós preferimos políticos mais altos
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica American Sociological Review.


domingo, 26 de agosto de 2018

Ricos trapaceiam, mentem e roubam mais: estudo


Será que o dinheiro torna as pessoas ruins? Essa é uma pergunta justa, quando as manchetes são dominadas por más ações dos ricos e poderosos. Entre fraudes, corrupções e desvios, quanto mais as pessoas têm, parece que mais mentirosas e trapaceiras ficam.

“Para os pesquisadores que estudam riqueza e poder, é desanimador, mas não surpreendente, porque está alinhado com as nossas descobertas. O efeito do poder é, infelizmente, uma das leis mais confiáveis do comportamento humano”, explica Dacher Keltner, psicólogo da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), que passou décadas estudando riqueza, poder e privilégio.

Nos últimos anos, Keltner e seu aluno de pós-graduação Paul Piff publicaram diversos experimentos que confirmam muitas de nossas piores suposições sobre o poder corruptor da fortuna.

Os estudos
Em um dos experimentos, por exemplo, os pesquisadores se posicionaram em um cruzamento movimentado e rastrearam o modelo de cada carro cujo motorista cortou os outros em vez de esperar sua vez. As pessoas que dirigiam carros caros – como um Mercedes novinho em folha – tinham quatro vezes mais chances de ignorar as leis de direito de passagem do que motoristas de carros baratos, como um velho Honda.

“Há algo sobre riqueza e privilégio que faz você se sentir como se estivesse acima da lei, que permite que você trate os outros como se eles não existissem”, disse Keltner.

Em outro experimento, um pesquisador se passou por um pedestre tentando atravessar a faixa, e observou quais carros paravam conforme a lei exigia, e quais passavam direto por ele. Todos os carros mais baratos pararam, enquanto metade dos carros caros ignorou o pedestre na faixa, mesmo depois de fazer contato visual.



Em um dos achados mais surpreendentes, Keltner e Piff descobriram que os ricos são mais propensos a literalmente tirar doces de crianças. Primeiro, eles pediram a 129 participantes que comparassem suas finanças com pessoas que tinham mais ou menos dinheiro. Em seguida, deram aos participantes um pote de doces e disseram que eles eram destinados a crianças em um laboratório próximo, mas eles poderiam pegar alguns, se quisessem. Aqueles que se sentiram mais ricos depois de comparar suas finanças com pessoas mais pobres pegaram muito mais doces para si mesmos.

Outros estudos
Nas últimas décadas, um crescente corpo de pesquisa tentou capturar e medir os efeitos exatos da riqueza sobre o comportamento e a moralidade.

Entre estudos realizados por outros cientistas, os resultados mostraram que os ricos sonegam mais impostos, traem mais seus parceiros românticos, são mais propensos a furtar, são mais propensos a trapacear em jogos de azar e são frequentemente menos empáticos.

Além disso, em pesquisas com doações para a caridade, muitas vezes as famílias de baixa renda doam maiores proporções de seu salário do que as famílias de renda média e alta.

Todos esses resultados sugerem que a riqueza e o poder tiram as inibições das pessoas, as fazem ter mais comportamentos de risco e sentimentos de direito e invulnerabilidade. Ao mesmo tempo, torna as pessoas menos empáticas e capazes de ver as perspectivas dos outros.

É melhor ser pobre?
Como grande parte da pesquisa psicológica sobre riqueza e poder é relativamente nova, muitos dos resultados ainda estão sendo testados e precisam ser confirmados por mais experimentos.



“Eu não diria que essas questões estão resolvidas. Há divergências sobre o exato efeito da riqueza sobre a ética e quão grande ele é”, disse Michael Kraus, psicólogo social da Universidade Yale (EUA).

Mas o tema é de grande interesse, especialmente com a crescente desigualdade social.
 “Há muitas razões para nos preocuparmos com a ética das pessoas ricas. Mesmo se a pesquisa descobrisse que elas não são mais antiéticas que qualquer outra pessoa, sua influência no mundo é muito maior. Há governos e bancos estrangeiros envolvidos. Você começa a entrar nessa área onde pode afetar todo o país e o curso da democracia”, esclarece Kraus. [ScienceAlert]


Futebol com efeito de remédio


Futebol com efeito de remédio

Pesquisa bota em campo os principais benefícios desse esporte à saúde

Que a prática de atividade física faz bem para o corpo todo mundo sabe. Mas uma revisão científica feita por estudiosos dinamarqueses exalta particularidades muito bem-vindas do esporte preferido dos brasileiros. De acordo com os novos achados, o futebol aprimora a capacidade cardiorrespiratória, os níveis de colesterol e pressão e a forma física dos praticantes amadores.

“Observamos que a modalidade tem amplos efeitos no organismo, além de melhorar o bem-estar social, a imagem corporal, a autoconfiança e a qualidade de vida”, conta Peter Krustrup, professor de Ciências do Esporte e Saúde da Universidade do Sul da Dinamarca.

Nos dados analisados pelo time de Krustrup, o aspecto competitivo do futebol foi deixado de lado — isso para evitar que o estresse e as jogadas mais agressivas resultassem em tensão e lesões.

Como o esporte impacta o corpo, segundo a revisão
Praticar 1 hora de futebol, 2 vezes na semana por ao menos três meses gera:

Redução de 6 batimentos cardíacos por minuto. Ponto positivo para a saúde do coração.
Redução de 1,72 kg de gordura. O gasto calórico do futebol facilita a manutenção de uma boa forma.
Ganho de 2 cm na altura do salto. Os músculos e ossos tornam-se mais fortes.
Redução de 8 mg/dl no colesterol ruim, o que ajuda a prevenir infartos.

Também tem riscos
Antes de decidir jogar bola toda semana, é preciso prezar pelo condicionamento. “O futebol é um esporte de explosão. Uma pessoa com problemas cardíacos pode sofrer uma parada cardiorrespiratória, por exemplo”, avisa Ricardo Nahas, coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho (SP).

Torça sem crise
É normal que, durante as partidas, as alterações nos níveis de hormônios mexam com a pressão e o ritmo cardíaco — o que demanda cuidados extras para quem já tem desordens no coração. “A ansiedade também pode fugir do controle e gerar náuseas, dor no peito, nos membros e nas costas”, diz o psicobiólogo Ricardo Monezi, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Para evitar perrengues, não se esqueça de beber água antes e durante os jogos e fazer refeições leves. Melhor evitar exageros nos comes e bebes.

Descubra agora o que acontece com o corpo quando a gente está na arquibancada ou na frente da TV:

Cabeça: Reagindo ao sistema nervoso, o corpo libera hormônios de acordo com os resultados — daí vem o estresse quando as coisas estão feias. Ou o prazer da vitória.

Axilas: A tensão na hora do jogo gera calor. Nós começamos a transpirar para manter a temperatura do corpo em equilíbrio.

Cordas vocais: Na hora do gol, o corpo libera uma quantidade absurda de adrenalina, o que nos leva a expulsar o ar em alta velocidade de maneira verbalizada.

Coração: Sob influência dos hormônios, o coração aumenta sua frequência de trabalho e começa a bater mais rápido.

Pernas: Não consegue ficar sentado vendo o jogo? É um instinto natural. Para o cérebro, é como se estivéssemos ajudando o time no campo.

Fonte: Ricardo Monezi, Psicobiólogo, Professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/futebol-com-efeito-de-remedio/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Filipe Frazão/iStock

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Bicicleta seria o meio de transporte mais saudável, para o corpo e a mente


Segundo um estudo, usar a bike nos trajetos diários seria até mais positivo do que caminhar. E deixa a cabeça bem mais tranquila do que carro, ônibus...

Um trabalho feito pelo Instituto de Saúde Global Barcelona (ISGlobal) sugere que a bicicleta é o meio de transporte que mais beneficia a saúde das pessoas – inclusive quando comparada à caminhada. Seu uso também aumenta o bem-estar, mantém a mente saudável e diminui a sensação de solidão.

Antes de abordar os benefícios em si, vale destacar que um diferencial dessa análise foi contemplar o uso de várias formas de locomoção de um indivíduo durante o dia. Por exemplo: talvez você precise pegar um ônibus e um trem para chegar ao seu trabalho. Ou utilizar a bicicleta e, depois, o metrô para ir até a faculdade.

Apesar de comum no dia a dia, essa interação entre diferentes meios de transporte era pouco considerada pela ciência. Dito de outra forma, os estudos anteriores costumavam comparar uma forma de se locomover com outra, isoladamente.

Segundo Ione Ávila Palencia, ambientalista e líder da pesquisa, a avaliação em conjunto desse mix foi feita para o artigo ser mais realista. “É a primeira vez que o uso de diversos meios de transporte é associado a efeitos no corpo, na mente e nas relações sociais”, afirmou, em comunicado à imprensa.

Como o estudo foi feito
Os cientistas recorreram a um banco de dados com 8 802 moradores de sete cidades europeias: Antuérpia (Bélgica), Barcelona (Espanha), Londres (Inglaterra), Örebro (Suécia), Roma (Itália), Viena (Áustria) e Zurique (Suíça). Todos responderam questionários sobre como se locomoviam e qual a percepção da própria saúde física e mental. Ao final de dois anos, 3 567 participantes voltaram a preencher os formulários.

Os meios de transporte considerados na pesquisa foram carro, moto, transporte público (ônibus, metrô etc), bicicleta, bicicleta elétrica e caminhada. Resultado: a bike foi associada às respostas mais positivas com relação à saúde. E também foi vinculada a sensação de mente sã, vitalidade e menos estresse e solidão.

Andar a pé ficou em segundo lugar na lista. Isso sinaliza como os chamados meios de transporte ativos podem contribuir para a qualidade de vida.

Por outro lado, o uso de questionários para reportar a própria saúde é uma limitação do levantamento. Às vezes, a pessoa se engana, ou não sabe que possui uma doença, ou tem o desejo de exaltar sua condição física…

De qualquer forma, os resultados mais positivos indicam ao menos que os voluntários estão se sentindo bem. E isso já é muita coisa.

Não é só uma questão de mobilidade
Normalmente, a magrela é lembrada por aliviar o trânsito das ruas cheias de carros ocupados por apenas uma ou duas pessoas. Mas, de acordo com Mark Nieuwenhuijsen, diretor da Iniciativa de Planejamento Urbano, Desenvolvimento e Saúde da ISGlobal, é preciso olhar também para os benefícios pessoais relacionados à saúde, tanto física como mental.

“É necessária integrar planejamento urbano, mobilidade e saúde pública a fim de desenvolver políticas para promover o transporte ativo”, conclui Mark.

E no Brasil?
De acordo com um relatório de 2013 do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana, da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), apenas 4% das viagens cotidianas nas cidades brasileiras são realizadas de bicicleta. Para se ter uma ideia do quanto esse número é baixo, na Holanda ele corresponde a 34% da população.

Porém, as vias mais amigáveis para pedalar vêm se expandindo. O portal Mobilize Brasil fez um levantamento mostrando que, entre 2015 e 2017, a rede de ciclovias e ciclofaixas de 19 capitais avançou cerca de 21%, crescendo 453 quilômetros no total.

Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/bicicleta-transporte-ativo-saudavel/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Dulla/SAÚDE é Vital