quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

A Escolinha de Dança Olga apresenta o espetáculo: “A Procura do Papai Noel“


Um conto lindo onde uma criança é zoada por acreditar que Papai Noel existe. A criança faz de tudo para provar que ele existe, e no final, ela consegue comprovar a existência dele.

Local: Ginásio de Esportes Miltão

Horário: 19h

Entrada: R$ 5,00

Data: 15/12/2019 - Domingo

Por Professora Dulce Olga

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Reeducação alimentar é o caminho mais seguro para emagrecer

Estar disposta a provar novos alimentos é uma das atitudes básicas

Começar uma reeducação alimentar séria significa dar o primeiro passo na direção de uma vida mais saudável. O emagrecimento, a manutenção do peso e o aumento da disposição são bônus dessa nova fase. No início, o foco deve estar em abandonar o radicalismo, que sempre faz com que os quilos perdidos voltem, e adotar novos hábitos alimentares. O processo é eficiente e vale a pena, como confirma a nutricionista Ligia Henriques: "A reeducação é o caminho mais seguro para a perda e a estabilização do peso".

A técnica consiste em mudar costumes e, por meio da repetição, incorporar novas práticas definitivamente à nossa vida. Os princípios básicos são não ficar mais de quatro horas sem comer e ingerir alimentos de qualidade em vez das chamadas "porcarias". Na verdade, é permitido comer de tudo, mas alguns alimentos como doces, frituras e bebidas alcoólicas devem ficar apenas para ocasiões especiais.


A quantidade diária de calorias ao qual cada um vai tentar se adaptar é definida por meio de uma avaliação física. "Não adianta comer pouco porque isso não garante o emagrecimento. O corpo tem um limite para queimar gordura. Os emagrecimentos instantâneos são irreais. Normalmente são apenas diminuição de água e de músculo", alerta Ligia.

Um dos fatores mais importantes no processo de reeducar a alimentação, ressalta a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, é não ser resistente às mudanças. De acordo com ela, muita gente não consome nenhum tipo de legume alegando não gostar. "Algumas pessoas chegam até a ter ânsias de vômito quando ingerem certos vegetais. E, em boa parte dos casos, não há nenhuma atitude favorável à experimentação de novos alimentos".

Para mudar essa realidade, é preciso abrir a boca e a mente para provar itens que antes não faziam parte dos seus pratos ou da sua rotina e são indispensáveis para a saúde, como verduras, legumes e frutas. "Caso o paladar reclame, insista até ele ceder", orienta Roberta.

Além disso, há algumas dicas que podem ajudar quem está tentando perder quilos dessa forma. Primeiro, fuja dos cardápios monótonos, já que alimentação adequada pede variedade de alimentos. Segundo, tire o foco das calorias porque, ao basear-se apenas no quesito energia, a pessoa pode não atingir a quantidade necessária de nutrientes como carboidratos, proteínas, vitaminas e sais minerais. Terceiro, não descuide dos líquidos, pois eles auxiliam no funcionamento do intestino. Quarto, consuma alimentos nutricionalmente poderosos, dando preferência às versões integrais e aos itens com quantidade de gordura saturada menor. Quinto e último, seja flexível consigo mesmo para não se tornar prisioneiro da sua dieta, mas cuide para não exagerar na quantidade e na periodicidade do consumo de pratos que engordam.

Veja um exemplo de cardápio, de 1.400 calorias, usado para reeducação alimentar:

Café da manhã
- 1 xícara (chá) de leite semi-desnatado com café e adoçante

- 2 fatias de pão integral

- 1/2 mamão papaia

Lanche da manhã

- 1 barrinha de cereais

- 1 unidade de leite fermentado

Almoço
- 4 colheres (sopa) de arroz integral

- 1/2 concha de feijão cozido

- 1 unidade de bife grelhado

- 1 colher (sopa) beterraba crua ralada

- 1/2 colher (sopa) de azeite

Lanche da tarde
- 1 potinho de iogurte

Jantar
- 4 colheres (sopa) de arroz integral

- 1 colher (sopa) de soja cozida

- 4 fatias de cenoura cozida

- 2 fatias de tomate

- 1/2 colher (sopa) de azeite

- 1 maçã

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Amendoim, castanha, nozes: Qual oleaginosa é a melhor pra você?


Na hora do lanchinho da tarde, qual escolher? Nutricionista responde

Elas são pequenas, mas poderosas. As nuts, também conhecidas como oleaginosas, fazem sucesso quando o assunto é um lanche entre as refeições. Ricas em gorduras benéficas para o coração, estas nozes, sementes e castanhas “aumentam o colesterol bom no sangue, e diminuem o ruim. Desse modo, deixam as veias e artérias mais livres para a passagem do sangue e evitam doenças cardíacas”, explica a nutricionista Bruna Rafaella Faria, da Clínica Estima Nutrição. Sem contar que garantem a sensação de saciedade por mais tempo.

Mas você já deve ter percebido: as opções vendidas no mercado geralmente vêm com uma mistura de muitas delas. Amendoim, castanha-do-pará, amêndoas… Será que alguma é melhor do que as outras?

Segundo Bruna Rafaella Faria, em questão de calorias e benefícios, elas são bem parecidas. “São calóricas no geral, por isso é preciso um consumo moderado. Geralmente a porção recomendada é de uma colher de sopa por dia”, afirma a nutricionista. Além de serem amigas dos diabéticos, atuando no controle dos picos de açúcar no sangue.

E vale combiná-las com algumas sementes também, como as de abóbora e girassol, para complementar a porção com bastante cálcio e ferro. “Ficam muito saborosas quando temperadas com pimenta caiena, páprica picante, orégano e cúrcuma”. Confira o que mais a nutricionista disse sobre cada uma das nuts:

Amendoim
Com vitaminas E e B, é muito bom para prevenir problemas cardiovasculares. Mas lembre-se: a versão natural, sem sal e conservantes, é a melhor. “O problema é que os petiscos vendidos no supermercado (como o amendoim japonês ou aqueles envolvidos em uma casquinha crocante) contém muito corante e sódio, eliminando todos os outros benefícios do alimento”, diz Bruna.
A pasta feita com a oleaginosa, por outro lado, é boa para a saúde e vai bem em uma grande variedade de receitas, servindo para matar aquela vontade de doce que a maioria de nós sente de vez em quando. A nutricionista aconselha sempre escolher as sem açúcar – ou com mel ou açúcar de coco.

Castanha-do-pará
A brasileira castanha-do-pará é rica em selênio, um mineral muito importante para a manutenção e crescimento do nosso cabelo, além de possuir efeitos antioxidantes. “Contudo, é recomendado consumir no máximo duas unidades dessa castanha por dia. O excesso de selênio pode causar um efeito reverso e provocar queda e quebra de cabelo”, diz Bruna. Assim como o amendoim, ela também contém vitaminas B e E.

Castanha de caju
Com quase os mesmos benefícios que o amendoim, a castanha de caju tem o magnésio como um diferencial. Ele controla o sono, ajuda na contração muscular e ainda auxilia a produção de alguns hormônios do corpo.

Amêndoa
Para um snack saudável entre as refeições, coma, no máximo, seis unidades dela por dia. “A amêndoa traz benefícios ao coração e ao sistema neurológico. E também é boa para quem sofre com problemas de memória”, afirma Bruna.

Nozes
Ela ganha destaque nesta época do ano. E é uma boa coadjuvante para muitas das receitas de Natal (quem não ama um brownie com bastante nozes, não é mesmo?). Apesar de ter um sabor bem característico e “amarrar” um pouco na boca, seu formato de “cérebro” tem uma coincidência. “Não é à toa. As nozes são maravilhosas para quem deseja dar uma melhorada na concentração”, explica a nutricionista.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/nutricao/amendoim-castanha-nozes-qual-oleaginosa-e-a-melhor-pra-voce/ - Por Amanda Panteri - simonidadjordjevic/Thinkstock/Getty Images

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

4 tendências fitness que você vai ver na academia em 2020


Pesquisa e especialista apontam quais serão as principais modas ano que vem

Entra ano, sai ano, e parece que seus treinos são sempre os mesmos? Por que não mudar e apostar em algumas destas tendências fitness que vão bombar em 2020? Com a ajuda da educadora física Stella Torreão, dona de uma academia na Fonte da Saudade (RJ), e do relatório anual do Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSMs Health & Fitness Trends for 2020), montamos uma lista com 4 práticas que podem não até não ser novas, mas prometem estar em seus auges ano que vem.

No geral, Stella afirma que as aulas individualizadas e que desenvolvem três pontos muito importantes do bem-estar humano (força, condicionamento e saúde mental) estarão em evidência. “Isso porque, cada vez mais, enxergamos a atividade física além de seus benefícios estéticos. E nos preocupamos mais com a saúde do corpo. Além de olhar o praticante com suas características únicas e seus objetivos específicos”, afirma. Então talvez seja a hora de trocar a aula de zumba por uma sessão de pilates, que tal?

Confira o que mais descobrimos sobre o futuro das academias:

1 – Treinos funcionais
“O treinamento funcional tem como base os movimentos que a gente faz no cotidiano. Ele torna quem o pratica mais apto para realizar as tarefas diárias, sem contar que a utilização de nenhuma ou pouca carga gera menores riscos de lesão”, explica Stella.
Portanto, não estranhe se você perceber que alguns daqueles aparelhos grandes e pesados andam sumindo da sala de musculação: a lista da ACSMs também afirmou que a tendência agora é que halteres, kettlebells, medicine balls e faixas de resistência façam parte de uma rotina de treino com muito mais frequência do que maquinários — que trabalham um ou dois músculos específicos.
O que é uma vantagem para os idosos, que também ganharão notoriedade ano que vem. Afinal, com a população envelhecendo, é natural que mais aulas sejam voltadas para incentivar a melhor idade mais ativa e saudável, não é mesmo?

2 – Atividades de alta intensidade
Como o HIIT, por exemplo, que é ideal para quem tem pouco tempo. Cada aula dura de 8 até 20 minutos. Mas pode ser tão benéfica quanto uma sessão aeróbica leve de 40 min. “O HIIT aumenta a capacidade cardiorrespiratória, o que é ótimo para a recuperação cardíaca e para evitar doenças ligadas à região”, diz a educadora. A única coisa que ela ressalta é a necessidade de um profissional preparado para realizar a atividade, que pode ser um pouco pesada para quem não está tão bem preparada.

3 – Tai Chi Chuan
A pesquisa americana defende que as práticas que focam em saúde e bem-estar (e com uma abordagem mais multidisciplinar, ou seja, que trabalham corpo, mente e outras habilidades juntas) serão as mais requisitadas nos próximos meses. E Stella vai além: ela fala no Tai Chi Chuan, uma arte marcial milenar reconhecida como uma meditação em movimento. “Nela, há uma espécie de dança a ser seguida. É um trabalho cognitivo, de coordenação, equilíbrio, concentração e interiorização. E a gente sabe que as atividades que preconizam o mindfullness vieram para ficar”, ela afirma.
É aí que entra outra tendência de 2020: a meditação. “A população está com níveis de estresse muito altos atualmente. Por isso, a meditação deve entrar como um complemento do bem-estar”, complementa.

4 – Treinamentos de força como o pilates
Depois de tudo o que já explicamos antes, você já deve adivinhar os motivos pelos quais o pilates está nessa lista, não é mesmo? “É um trabalho de força associado com alongamento e concentração, ótimo para qualquer idade e com formas precisas de meditação e aumento de carga”, explica Stella.

Fonte: https://boaforma.abril.com.br/fitness/4-tendencias-fitness-que-voce-vai-ver-na-academia-em-2020/ - Por Amanda Panteri - GeorgeRudy/Thinkstock/Getty Images

domingo, 8 de dezembro de 2019

A ciência é extremamente clara: você deve priorizar o sono


Às vezes, quando temos muita coisa para fazer ou para aproveitar, dormir parece desperdício de tempo. Vou te contar: não é.

Dormir é tão essencial para a saúde que cada vez mais estudos têm se debruçado sobre a função do sono e feito apelos para as pessoas se conscientizarem da importância de passar uma noite inteira descansando bem.

A ciência já concluiu que dormir bem:

fortalece o sistema imune;
ajuda a regular o metabolismo;
limpa toxinas que se acumulam no cérebro, prevenindo doenças neurodegenerativas;
ajuda a fixar a memória e o aprendizado.

Sono nos animais
O sono é essencial para todos os animais, mas tem características diferentes em cada espécie.

Por exemplo, girafas só precisam dormir 30 minutos por dia. Os cientistas acreditam que esses animais desenvolveram uma maneira mais eficiente de fazer a mesma “restauração cerebral” que os humanos fazem, só que em bem menos tempo.

Isso porque as girafas não podem se dar ao luxo de passar muitas horas desacordadas – afinal de contas, elas vivem em savanas africanas ao lado de predadores como leões, hienas e leopardos.

Já os golfinhos precisam de uma solução diferente no que diz respeito ao sono: enquanto vivem (e dormem) debaixo d’água, precisam ir até à superfície para respirar. Então como fazem para não sufocar quando querem tirar uma soneca?

Bom, na verdade, golfinhos só descansam metade do cérebro por vez, trocando o “sono” de lado a cada quatro horas. Assim, podem continuar nadando e respirando.

Tipos de sono
Os seres humanos possuem dois “tipos” ou estados distintos de sono: o mais lento, chamado de “sono não REM”, e o com atividade cerebral mais rápida, chamado de “sono REM”. REM é uma sigla em inglês para “movimento rápido dos olhos”.
Em um indivíduo normal, o sono não REM e o REM alternam-se ciclicamente. O REM, caracterizado pela atividade cerebral mais rápida com relaxamento muscular máximo, é a fase onde ocorrem os sonhos.

Já o não REM é dividido em três estágios, segundo a progressão da sua profundidade (N-1, N-2 e N-3, sendo o último o mais profundo).

De acordo com o cientista Aric Prather, da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA), ambos os tipos são importantes para a saúde porque desempenham funções diferentes no organismo.

Os riscos de dormir pouco
Nem sempre é fácil ter uma boa noite de sono. Diversos fatores desempenham um papel nessa atividade, incluindo ritmos circadianos, hormônios como melatonina e neurotransmissores como dopamina.
Para indivíduos de 18 a 65 anos, os especialistas acreditam que a quantidade de sono ideal seja de sete a nove horas por noite, sendo sete o mínimo.

E você deveria se esforçar para conseguir todas essas sete horinhas: as pesquisas têm mostrado muitos ricos de saúde associados a uma noite de sono curta, especialmente para pessoas que dormem cinco horas ou menos.

Dormir pouco ou mal tem um impacto muito negativo no cérebro, exercendo um papel em doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. Por exemplo, indivíduos com apneia do sono possuem um risco 26% maior de desenvolver Alzheimer.

Prather explica que o sono pode atuar como um “lava-louças” do cérebro, evitando o acumulo de proteínas que causam demências. Novas formas de tratamento dessas condições, inclusive, podem abarcar a promoção de ciclos mais naturais de sono. “Estou animado com o futuro da medicina do sono”, disse o especialista. [Wired, InstitutodoSono]