quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

2019: ano especial em minha vida!

Todos os meus 58 anos foram especiais em minha vida, mas nada comparado a 2019, com momentos inesquecíveis e importantes que vou compartilhar com os meus amigos: em janeiro, reiniciei meu trabalho como Professor de Educação Física nos Colégios Dom Bosco e O Saber; em abril, fiz uma viagem inesquecível a Curitiba para participar do Retiro nacional “Evangelizar é preciso” do Padre Reginaldo Manzotti com minha esposa Madileide, as minhas irmãs Cida e Lourdes, meu irmão Tonho, minha cunhada Deise e meus sobrinhos Matheus e Felipe; em julho, comemorei 58 anos de vida junto aos meus familiares; em setembro, lancei o Livro Minhas Memórias na Bienal do Livro de Itabaiana; em outubro, viajei a São Paulo com minha esposa Madileide, minhas irmãs Cida e Lourdes, meu irmão Tonho, minha cunhada Deise e meus sobrinhos Matheus e Felipe para as comemorações da Novena e Festa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte; visitamos a Catedral de Frei Galvão em Guaratinguetá e a Canção Nova em Cachoeira Paulista. Também passearmos na capital paulista acompanhados da minha irmã Dete e meu cunhado Adovaldo; em novembro, viajei pela primeira vez a Gramado/RS para participar do Natal Luz com minha esposa Madileide, minha irmã Cida e meus sobrinhos Matheus e Felipe. Ainda em novembro, participei do 9º Encontro dos colegas da Turma de 1979 do Colégio Estadual Murilo Braga; em dezembro, participei das confraternizações de Natal e de fim de ano das famílias Costa e Carvalho com esposa, filhos, irmãos, sobrinhos, cunhados, noras, primas; durante o ano letivo tive o orgulho e satisfação de lecionar e conviver com centenas de alunos dos colégios Dom Bosco e O Saber; este ano passei mais tempo brincando com a minha netinha Laisa. Foram momentos inesquecíveis em 2019.

Agradeço a Deus pelos 365 dias de bênçãos divinas, paz, saúde e prosperidade em minha vida, de minha esposa Madileide, dos meus filhos Júnior, Lucas e Thiago e de minha netinha Laisa.

Com as graças e bênçãos de Deus espero que 2020 seja um ano melhor que foi 2019 e possa concretizar mais sonhos e projetos ao lado dos meus familiares, amigos e alunos.

José Costa

Mulheres, levem seus sintomas de ataque cardíaco a sério


Você já ouviu falar que o colesterol pode levar a artérias entupidas e aumentar o risco de um ataque cardíaco, e isso é verdade. Mas o que você pode não perceber é que você pode ter um ataque cardíaco, mesmo que suas artérias não tenham bloqueios. Esse é o caso de pelo menos um terço das mulheres que tiveram ataques cardíacos, diz o Dr. C. Noel Bairey Merz, diretor do Centro Cardiovascular Feminino Barbra Streisand em Cedars-Sinai, em Los Angeles. No entanto, até mesmo seus médicos muitas vezes não percebem o que aconteceu.

Quando Merz e seus colegas pegaram um grupo de mulheres que se queixaram de dor torácica, mas não precisaram se preocupar porque os exames de imagem (angiografias) não mostraram nenhum bloqueio, eles descobriram que 8% tinham cicatrizes no coração – indicando que ataque cardíaco tinha acontecido. Sua pesquisa foi publicada em 2018 na revista Circulation.

Como isso é possível? Enquanto uma artéria bloqueada é uma das principais causas de ataques cardíacos, dificilmente é o único. O infarto agudo do miocárdio, que a maioria das pessoas chama de ataque cardíaco, simplesmente significa que o fluxo sanguíneo para os vasos sanguíneos do coração é cortado de modo que as células do músculo cardíaco morram, diz Merz.

Na maior parte do tempo, isso acontece porque um depósito de gordura (chamado de placa) que já está entupindo uma artéria torna-se instável e se interrompe, diminuindo ainda mais ou interrompendo o fluxo sanguíneo. Mas mesmo pequenas quantidades de placa que normalmente não mexem com a circulação podem romper e formar coágulos sanguíneos, que restringem o fluxo sanguíneo e causam pequenos ataques cardíacos, diz Merz.

“As mulheres também podem ter ataques cardíacos por problemas menos comuns, como o SCAD – dissecção espontânea da artéria coronária – que é quando o revestimento interno de uma artéria se separa”, acrescenta ela. Outra causa possível é um espasmo em uma artéria coronária, o que poderia restringir o fluxo sanguíneo se ele durasse o suficiente ou acabasse formando um coágulo.

Infelizmente, mulheres que têm um ataque cardíaco devido a uma dessas causas menos conhecidas tendem a não ser levadas a sério. “Os médicos não acreditavam que tivessem um verdadeiro ataque cardíaco”, diz Merz sobre as mulheres com dor no peito que foram encontradas para ter cicatrizes cardíacas no estudo Circulation.

Se você tiver dor torácica persistente ou grave, consulte um cardiologista. Se lhe disserem que não se preocupe porque suas artérias estão abertas, procure uma segunda opinião. Outros testes, como uma ressonância magnética cardíaca ou um teste de reserva de fluxo coronário, podem revelar que você realmente tem um sério problema cardíaco – talvez você tenha tido um ataque cardíaco – e que o tratamento é necessário.

Se você tiver dor torácica persistente ou grave, consulte um cardiologista. Se lhe disserem que não se preocupe porque suas artérias estão abertas, procure uma segunda opinião. Outros testes, como uma ressonância magnética cardíaca ou um teste de reserva de fluxo coronário, podem revelar que você realmente tem um sério problema cardíaco – talvez você tenha tido um ataque cardíaco – e que o tratamento é necessário.

É bom saber:
O que posso fazer pelo meu coração?

Hábitos de vida saudáveis ​​são fundamentais. Não fume, coma muitas frutas e vegetais e faça do exercício uma prioridade.

Quais sintomas podem sugerir um ataque cardíaco?

Você pode ter dor no peito, mas muitas vezes as mulheres também têm dor nas costas ou mandíbula, azia , náusea , vômito, fadiga extrema e falta de ar.

Quais testes de triagem cardíaca eu preciso?

A resposta depende das coisas que você tem que tornam os problemas cardíacos mais prováveis, incluindo sua história familiar e pressão sanguínea e leituras de colesterol

Onde posso ir para uma segunda opinião?

Seu médico de cuidados primários deve ser capaz de encaminhá-lo para um cardiologista diferente, ou você pode dirigir-se a um centro médico que tenha um programa especializado de coração para mulheres.


terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Chá gelado, picolé, açaí… 8 alimentos para refrescar o calor


Eles prometem hidratá-lo mesmo nos dias mais quentes. Conheça as vantagens de cada um — e como aproveitá-los — para curtir o verão com saúde

Vem chegando o verão e, com ele, a necessidade de se hidratar mais. E é bom caprichar mesmo porque a temperatura promete subir muito em janeiro e fevereiro. Uma pesquisa realizada pela agência meteorológica do Reino Unido mostra que 2017 será um dos anos mais quentes de que se tem notícia. A razão para isso é a combinação entre os efeitos do El Niño — fenômeno atmosférico que aquece águas dos oceanos e altera o clima global — e os gases do efeito estufa.

Para ajudá-lo a encarar o sol e a praia que estão a caminho, selecionamos uma lista de bebidas e alimentos que hidratam, refrescam e espantam o calor. Você vai conhecer prós e contras de cada para fazer as suas escolhas.

Águas aromatizadas ou saborizadas
Elas chegaram com tudo. Estão na moda e marcam presença em restaurantes e bares, sendo apreciadas principalmente por quem acha a água sem graça. Mas são saudáveis? As versões naturais, que você prepara em casa, sim.
“Especiarias como a canela conferem um sabor delicioso à água”, aponta Ana Ceregatti, nutricionista especializada em alimentação natural e vegetariana. Ela destaca que uma excelente opção é adicionar galhos de hortelã limpos e frescos e um pedaço pequeno de gengibre à bebida. Se esses itens forem orgânicos, melhor ainda.

A hortelã favorece a digestão e o gengibre contém o ativo gingerol, um antisséptico e anti-inflamatório natural. “Quem gosta de ervas e especiarias pode fazer as próprias combinações”, afirma Ana. Cuidado mesmo exigem as frutas cítricas, que oxidam em temperatura ambiente e, aí, deixam a água com sabor amargo, além de perderem suas propriedades nutricionais.
As industrializadas, ao contrário, abusam dos corantes artificiais, conservantes e acidulantes (usados para intensificar o sabor dos alimentos e bebidas). Algumas têm ainda adoçante e sódio.
Além das versões saborizadas artificialmente, o mercado possui agora farta oferta de uma bebida vendida com vitaminas, minerais e energéticos em cápsulas – cujo conteúdo deve ser adicionados ao líquido da garrafa. É mais um desses modismos de academia. “Parece água, mas não é. A promessa é de que esses produtos aumentem a energia ou acalmem”, descreve Cynthia Antonaccio, da Consultoria Equilibrium, de São Paulo.
Essas bebidas contêm princípios ativos e extratos que até podem ser uma opção interessante. Porém, é imprescindível contemplar a presença de açúcar em sua composição e o preço (que chega a 100 reais a unidade) antes de optar por qualquer uma.

Chá gelado
Não dá para negar que um chá geladinho ajuda a driblar a sede. Mas, diante da variedade de produtos disponíveis, qual escolher? “A melhor opção será sempre a natural, sem açúcar e à base de ervas, flores e especiarias, como erva-mate, hibisco, camomila e gengibre”, explica Fernanda Gabriel, nutricionista da RG Nutri, consultoria de São Paulo.
Preparado com água e um ingrediente principal, esse tipo de bebida preserva antioxidantes e substâncias anti-inflamatórias. Cuidado apenas com a procedência da erva e com a quantidade de chá ingerida. Compre esses produtos em estabelecimentos de confiança, verifique se não estão mofados e se não apresentam sujidade.
“Essas ervas possuem princípios ativos que, se consumidos com frequência e em grande quantidade, podem fazer mal aos mais sensíveis. A dica é variar”, ensina Mariana Del Bosco, nutricionista e mestre em Ciências pela disciplina de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Já os chás industrializados, disponíveis em saquinhos, garrafas e até latas, são sem dúvida práticos. Porém, também são mais pobres do ponto de vista nutricional. A maioria tem pouca quantidade de polifenóis –compostos encontrados nos alimentos e que varrem as toxinas do organismo, por exemplo.
Tais compostos se perdem durante o processo de produção dessas bebidas, que têm sabor alterado com a adição de açúcar ou adoçantes. “Alguns chás industrializados contêm conservantes e corantes. Por isso, sempre indico os que são feitos com as ervas e, na ausência deles, os de saquinho”, receita Ana Ceregatti.
Caso você não deseje carregar por aí uma garrafinha com seu chá feito em casa, a nutricionista Cynthia Antonaccio dá uma dica importante: “Ao comprar as versões industrializadas, escolha pelo menos as que têm menos açúcar ou são light”.
Vale lembrar que a ingestão desse carboidrato não deve ultrapassar 10% do valor calórico total do dia, como recomendado pela Organização Mundial de Saúde. “Um adulto que consome em torno de 2 mil calorias ao dia pode ingerir, no máximo, 200 calorias provenientes do açúcar, que é algo em torno de 50 gramas”, exemplifica Fernanda Gabriel.

 O perigo da garrafa
De nada vale tomar todos os cuidados para escolher um chá natural e colocá-lo em uma garrafa qualquer de plástico. Certifique-se de que sua garrafa está livre de BPA, ou Bisfenol-A – composto presente na confecção de alguns tipos de policarbonato. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estudos preliminares mostram que esse composto pode causar problemas hormonais.

Água de coco
Um das deliciosas vantagens do verão é aproveitar praias, parques e praças — e se lambuzar com uma refrescante água de coco. Fernanda Gabriel, da RG Nutri, confirma que o líquido é naturalmente rico em água e minerais que auxiliam na hidratação. “Além da água da fruta, podemos consumir a carne do coco. Ela é gostosa e carrega fibras e gorduras que garantem a saciedade por mais tempo”, fala.
Em um copo de 200 mililitros dessa bebida há 93% de água. O restante é composto por açúcar, proteínas, sais minerais e fibras. Por isso, Ceregatti endossa o consumo do líquido in natura. Ela explica que o produto em caixinha contém frutose – adicionada na maioria dos industrializados (sucos etc) para destacar o sabor da bebida.
“É melhor comprar o coco fresco, abri-lo e fazer cubos de gelo com sua água”, diz. Esses cubos servirão para preparar sucos naturais e até smoothies, preservando as propriedades da fruta.
Fernanda Gabriel até admite o consumo da água em caixinha como alternativa para os dias de pressa e para quem não encontra a fruta com facilidade. Mesmo assim, a ingestão deve ser moderada – justamente pela presença de açúcar e conservantes nessa versão.

Sucos naturais e industrializados
Mais uma vez, as nutricionistas preferem os naturais ou a versão integral em caixinha. “Por serem feitos com ingredientes frescos, eles mantêm os nutrientes”, ensina Fernanda. Ela reforça que, entre os industrializados, é bom ficar de olho na presença de açúcar e evitar os néctares e refrescos, que apresentam um percentual pequeno de fruta na composição.
Para ser considerada um suco, a bebida precisa ter pelo menos 50% de polpa da fruta e água (sem nenhuma substância estranha). Já o néctar deve conter até 30% de fruta, açúcar e aditivos químicos, como corantes. Nesse balaio, não dá pra negligenciar os refrescos (com 8% de fruta e muito açúcar) e o suco concentrado (ele tem menos açúcar que o néctar, é mais barato e leva corantes, aromatizantes e conservantes). Já o produto integral não carrega conservantes nem é adoçado artificialmente.
No entanto, se no momento de escolha você só tiver o néctar, não precisa se martirizar. E uma dica da nutricionista Cynthia Antonaccio: “Ao optar pelo néctar, escolha aqueles que seriam iguais ao que você prepara em casa”, diz. Como assim? “Por exemplo: dificilmente você fará um suco puro de maracujá ou de limão. Então, não tenha medo se, às vezes, recorrer a esses produtos. Mas analise para ver se vale a pena”, explica.

Picolé e sorvete de massa
Por mais tentadores que sejam, cabe lembrar que os sorvetes de massa possuem um monte de açúcar e, em boa parte dos potes, a famigerada gordura trans, criada pela indústria para melhorar o sabor e a durabilidade dos alimentos na gôndola. Acontece que estudos científicos comprovaram que essa molécula é muito prejudicial à saúde.
Por isso, a opção das nutricionistas é o picolé — em geral, preparado com suco da fruta e açúcar. “Se tiver que escolher, opte por um de frutas, mas não pense nele como lanche”, ensina Ceregatti. Nas refeições intermediárias, coma o vegetal in natura mesmo para matar a fome.
A nutricionista Cynthia Antonaccio admite a ingestão de sorvete de massa como uma indulgência à qual você recorre vez ou outra. “Sem peso ou culpa, mas consciente do que está ingerindo”, arremata.

Açaí na tigela
Não abre mão dessa delícia originária da Amazônia e está no grupo dos que precisam controlar a ingestão de açúcares? Então fique de olhos abertos: a maioria das versões vendidas nas ruas têm adição de xarope de milho, como esclarece Ana Ceregatti.
“Arriscaria que 99% dos que são vendidos têm esse ingrediente. Ele é pior que o açúcar refinado, porque sobrecarrega o organismo de forma geral”, explica. De acordo com ela, é importante checar o rótulo para adquirir os que contenham a polpa de açaí.
Fernanda Gabriel diz que nem por isso a fruta deve sair do cardápio. “Ela é rica em antioxidantes e proporciona saciedade. Mas a polpa congelada, na maioria das vezes, é adoçada. Assim, é melhor escolher acompanhamentos como frutas, coco ralado e opções sem açúcar”.
Garantimos: não é necessário adicionar xaropes como o de guaraná na tigela. As frutas e os cereais já dão um gosto especial. Mas se está sentindo falta de um docinho, considere o açúcar mascavo ou mesmo o de coco.

 Raspadinha
A procedência da água usada para fazer essa guloseima praiana é comumente negligenciada. Mas é aí que mora o perigo. Se não for potável, ela pode ser veículo de transmissão de várias doenças, ocasionando de diarreia à hepatite A.
“Também é importante saber que tipo de suco foi usado para prepará-la e se foi adicionado algum xarope”, acrescenta Ceregatti. A nutricionista explica que um suco natural é o ingrediente perfeito para uma raspadinha deliciosa. “Bata água de coco com suco de uva no liquidificador. Ponha em um saco e leve ao freezer até endurecer. Se preferir, use suco de maçã concentrado”, ensina.
Para os que não abrem mão das versões vendidas nas areias e ruas brasileiras, vale ficar atento às calorias. Isso porque ingredientes como leite condensado tornam essa opção bastante calórica. “Se forem feitas com esses produtos, as raspadinhas devem ser incluídas na alimentação com moderação”, pondera Fernanda Gabriel.

Água mineral
“A água deve ser ingerida pura e estar sempre disponível. Ela é a nossa principal fonte de hidratação”, atesta Del Bosco. “Uma dica para saber se você está bebendo a quantidade ideal é observar a cor da urina, que deve ser clara”, conclui.
Nas ruas, o principal cuidado é comprar uma água mineral de fonte ou empresa reconhecida. “Sempre a adquira em um comércio formal, que forneça nota fiscal. Nesses locais, o risco de levar um produto adulterado é menor”, afirma Antonaccio. Como as águas são extraídas de fontes naturais, pegue as que você já está acostumado — mais por uma questão de sabor do que por qualquer outro detalhe.
O sódio encontrado nas versões minerais é natural das fontes das quais ela são extraídas. Sua quantidade é muito pequena frente às recomendações diárias (um copo de água há 0,15% da indicação de consumo). “Sendo assim, não vai prejudicar o funcionamento do corpo”, afirma Fernanda Gabriel.
O consumo frequente de água mineral, ao contrário do que se fala, não causa danos ao organismo em pessoas saudáveis. Evite apenas ingeri-la durante as refeições.
Vale lembrar que nosso corpo precisa de aproximadamente 2 litros de água por dia para regular a temperatura, transportar minerais e vitaminas e por aí vai. E uma ótima notícia: o consumo adequado ajuda até a acabar com aquela falsa sensação de fome. Portanto, hidrate-se!


Aos parceiros do Blog Professor José Costa


Vocês foram importantes para o sucesso do Blog em 2019, e como agradecimento, quero desejar um Feliz Ano Novo repleto de paz, fé, esperança, otimismo e que 2020, seja o melhor ano para suas empresas. Que a nossa parceria continue firme para crescermos juntos.

Auto Peças Andrade, Barbosa Man, Big Estampa, Bio Ervas, By Brasil Ótica, Casa Barbosa, Churrascaria Recanto da Serra, Colégio O Saber, Credimóveis, Drogaria Preferencial, Duguay Signs, Galeria Jandrade, Ilognet, Jamsoft Informática, Joalheria O Garimpo, Lok Car Sergipe, Modinha Calçados, Modinha Fitness, Mundo dos Lubrificantes, Mundo dos Tecidos, O Boticário Itabaiana, PASP, Serrana Tintas, Supermercado Nunes Peixoto e Tec Bordados.

Feliz 2020!

Professor José Costa

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Alimentos altamente processados ​​ligados ao ganho de peso


No primeiro estudo desse tipo, cientistas mostraram que comer alimentos ultraprocessados ​​leva ao ganho de peso em voluntários humanos em apenas duas semanas.

Há uma abundância de estudos em camundongos ligando alimentos processados ​​a problemas como obesidade e inflamação intestinal.

Mas os ratos não são pessoas, como os críticos de tais estudos são rápidos em apontar.

Em humanos, pesquisadores relataram associações entre alimentos processados ​​e resultados de saúde, como um aumento do risco de desenvolver obesidade, câncer, condições autoimunes e até a morte.

Os alimentos ultraprocessados incluem refrigerantes, salgadinhos embalados, nuggets de carne, refeições congeladas e alimentos ricos em aditivos e pobres em ingredientes não processados.

“Estudos anteriores encontraram correlações entre o consumo de alimentos ultraprocessados ​​e a obesidade “, Kevin D. Hall, do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais em Bethesda, MD, que faz parte do National Institutes of Health (NIH)

Hall e seus colegas agora apresentam os resultados de um ensaio clínico controlado, comparando os efeitos de alimentos não processados ​​versus ultraprocessados ​​em humanos no Journal Cell Metabolism.

‘Surpreendido pelos resultados’
A equipe de pesquisa recrutou 10 voluntários do sexo masculino e 10 do sexo feminino que permaneceram no NIH Clinical Center por 28 dias.

Metade dos participantes comeu alimentos ultraprocessados ​​nas primeiras 2 semanas, enquanto os outros receberam alimentos não processados. Após o período de 2 semanas, os grupos mudaram, permitindo que cada participante comesse os alimentos ultraprocessados ​​e os alimentos não processados ​​por duas semanas.

Na dieta altamente processada, as pessoas ingeriram mais calorias e ganharam uma média de 2 quilos. Na dieta não processada, eles ingeriram menos calorias e perderam cerca de 2 quilos.

Os resultados suportam os benefícios dos alimentos não processados. Mas os pesquisadores observam que os alimentos processados ​​podem ser difíceis de evitar.

“Apenas dizer às pessoas para comerem mais saudáveis ​​pode não ser eficaz para algumas pessoas sem melhorar o acesso a alimentos saudáveis”, diz o especialista em obesidade do NIH, Dr. Kevin Hall

Velocidade pode ser o problema
Há várias razões que Hall e seus colegas acham que podem ter levado os voluntários do grupo de estudos ultraprocessados ​​a ganhar peso.

Embora os participantes do estudo tenham avaliado o prazer e a familiaridade das dietas como iguais, eles comeram significativamente mais rápido no grupo ultraprocessado.

Na verdade, eles consumiram 17 calorias a mais, ou 7,4 gramas de comida por minuto, do que seus equivalentes no grupo de alimentos não processados.

“Pode haver algo sobre as propriedades texturais ou sensoriais dos alimentos que os fizeram comer mais rapidamente”, comenta Hall. “Se você está comendo muito rapidamente, talvez você não esteja dando ao seu trato gastrointestinal tempo suficiente para sinalizar ao seu cérebro que você está satisfeito. Quando isso acontece, você pode facilmente comer demais.”

Apesar de uma estreita correspondência na composição de macronutrientes das duas dietas, a dieta não processada continha um pouco mais de proteína. “Pode ser que as pessoas comessem mais porque estavam tentando atingir certos alvos de proteína”, comenta Hall.

No entanto, a equipe descobriu que o grupo de alimentos ultraprocessados ​​na verdade consumia mais carboidratos e gorduras do que o grupo de alimentos não processados, mas não as proteínas.

Finalmente, as refeições no grupo ultraprocessado tiveram uma densidade de energia mais alta do que no grupo não processado, o que Hall propõe “provavelmente contribuiu para o consumo excessivo de energia observado”.

Os alimentos ultraprocessados ​​são um problema social?
Os autores identificam várias limitações em seu estudo, que incluem que “o ambiente de internação da enfermaria metabólica dificulta a generalização de nossos resultados para condições de vida livre”.

Eles também reconhecem que não levaram em consideração como o custo, a conveniência e a habilidade influenciam os consumidores a escolher produtos ultraprocessados ​​sobre alimentos não processados.

“Os alimentos ultraprocessados ​​contribuem para mais da metade das calorias consumidas no mundo, e são opções baratas e convenientes”, comentou Hall à MNT .

“Portanto, acho que pode ser difícil reduzir substancialmente o consumo de alimentos ultraprocessados”, continuou ele, “especialmente para pessoas de níveis socioeconômicos mais baixos que podem não ter tempo, habilidades, equipamentos ou recursos para comprar e armazenar com segurança, sem processar os ingredientes alimentares e, em seguida, planejar e preparar com segurança refeições saborosas e não processadas “.

No artigo, Hall conclui: “No entanto, as políticas que desencorajam o consumo de alimentos ultraprocessados ​​devem ser sensíveis ao tempo, habilidade, despesa e esforço necessários para preparar refeições de alimentos minimamente processados ​​- recursos que muitas vezes são escassos para aqueles que não são membros das classes socioeconômicas superiores “.

Ele não é o primeiro a sugerir uma conexão entre a socioeconomia e as escolhas alimentares.

Um estudo recente e de grande escala na revista Nature sugere que, em países de alta renda, como os EUA, as populações rurais estão ganhando peso mais rapidamente do que suas contrapartes na cidade.

Os autores desse estudo comentam que isso pode, em parte, se dever a “desvantagens econômicas e sociais, incluindo menor escolaridade e renda, menor disponibilidade e maior preço da saúde [alimentos] e alimentos frescos”.