segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

5 medicamentos comuns que afetam a saúde do coração


Cardiologista explica como o consumo de remédios sem prescrição médica pode causar danos ao organismo

 

A prática da automedicação representa um sério risco para a saúde. A aquisição e o uso de medicamentos sem a devida indicação e orientação médica não apenas comprometem a eficácia dos tratamentos, mas também podem desencadear uma série de complicações. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, é alarmante constatar que 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem orientação médica.

 

Esse comportamento afeta diversos sistemas do corpo, podendo gerar resistência aos remédios, intoxicação e até mesmo desencadear doenças. Mas um dos órgãos mais afetados pela prática é o coração, como explica o cardiologista Dr. Roberto Yano.

 

“Usar medicamentos indiscriminadamente pode prejudicar a saúde cardiovascular, por exemplo, aumentando a pressão, gerando arritmias, desregulando a retenção de líquidos, interferindo na função das plaquetas, entre outros, o que é especialmente prejudicial para pessoas com fatores de risco”, alerta.

 

A seguir, confira alguns medicamentos comuns que afetam a saúde do coração!

 

1. Anti-inflamatórios não esteroidais

O Dr. Roberto Yano explica que os anti-inflamatórios, como ibuprofeno e diclofenaco, devem ser usados com muito cuidado, pois têm um potencial de prejudicar o coração, principalmente quando usado em doses elevadas e por longos períodos, podendo alterar a função das plaquetas, aumentar a pressão e a retenção de líquidos e de sódio.

 

2. Anti-histamínicos de 1ª geração

Também chamados de antialérgicos, esse tipo de medicamento, como a clorfeniramina, podem aumentar a pressão arterial e causar arritmia cardíaca, pois o medicamento tem propriedades adrenérgicas, que podem alterar o ritmo normal do coração.

 

3. Antidepressivos tricíclicos

Eles são muito eficazes no tratamento de depressão e ansiedade, mas quando usados de forma errada podem gerar uma alteração no eletrocardiograma, chamada ‘prolongamento do intervalo QT’, podendo levar a arritmias cardíacas potencialmente graves.

 

4. Descongestionantes nasais

Segundo o Dr. Roberto Yano, é muito comum usá-los sem receita médica , mas eles podem prejudicar bastante nosso sistema cardiovascular agindo como um estimulante aumentando a pressão e a frequência cardíaca, o que pode ser muito perigoso para os cardiopatas.

 

5. Medicamentos para emagrecer

Medicamentos, como a sibutramina, podem levar ao aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Esse aumento pode levar aos pacientes suscetíveis ao maior risco de ter um infarto, afirma o médico.

 

“Vale lembrar que nenhum dos medicamentos aqui citados são completamente ruins, eles têm sua eficácia para determinados problemas quando usados da forma correta, em dose, período de uso, considerando idade, perfil de uso etc. Por isso, sempre busque ajuda profissional e nunca se automedique”, ressalta o Dr. Roberto Yano.

 

Fonte https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-15/5-medicamentos-comuns-que-afetam-a-saude-do-coracao.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Gorodenkoff | Shutterstock


Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.

Efésios 6:17


domingo, 21 de janeiro de 2024

Combinar meditação com exercícios físicos melhora a saúde de modo integral


Trabalhar o corpo e a mente

 

Embora ao ser trazida para o Ocidente a ioga tenha largamente sido reduzida a um sistema de ginástica, as práticas de meditação e de atividades físicas continuam largamente sendo vistas como extremidades em um espectro.

 

Mas o melhor resultado pode vir justamente da junção de ambas.

 

Esta é a conclusão de Masha Remskar e colegas da Universidade Bath (Reino Unido), cuja pesquisa mostrou que mudanças no estilo de vida que combinam atividade física e atenção plena são mais eficazes para melhorar o humor e melhorar a saúde e o bem-estar.

 

As duas atividades têm benefícios psicológicos bem estabelecidos, mas é difícil vê-las combinadas. O que o estudo mostrou é que a atenção plena pode ajudar a otimizar o exercício, ajudando a motivar as pessoas a começar, conforme precisam superar pequenas dores, desconforto ou sentimentos de fracasso quando o exercício se torna difícil.

 

"A meditação da mente alerta é uma abordagem que pode nos ajudar a 'treinar' as forças psicológicas que precisamos para nos exercitarmos e estarmos mais em sintonia com nossos corpos, além de tornar o exercício mais interessante e nos ajudar a reconhecer seus benefícios.

 

Só benefícios

 

Os benefícios da atenção plena para a saúde física e mental foram identificados em pessoas com e sem problemas de saúde. Uma análise das pesquisas existentes sobre ambas as práticas mostrou que a atenção plena é altamente eficaz na redução da preocupação, do estresse, da ansiedade, e em ajudar as pessoas a viverem vidas mais saudáveis e felizes.

 

"Isso pode ser assim porque tornar-se mais consciente nos leva a pensar de forma diferente sobre nosso estilo de vida, nos torna mais receptivos e menos críticos em relação às nossas próprias deficiências, o que pode nos ajudar a construir hábitos saudáveis. Há um potencial enorme para usar a atenção plena para desbloquear os benefícios positivos que o exercício pode trazer," concluiu Remskar.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Effects of combining physical activity with mindfulness on mental health and wellbeing: Systematic review of complex interventions

Autores: Masha Remskar, Max J. Western, Emma L. Osborne, Olivia M. Maynard, Ben Ainsworth

Publicação: Mental Health and Physical Activity

Vol.: 26, 100575

DOI: 10.1016/j.mhpa.2023.100575

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=combinar-meditacao-exercicios-fisicos-melhora-saude-modo-integral&id=16321&nl=nlds - Imagem: Sourav/CC0


Tudo o que fizerem, seja em palavra seja em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai.

Colossenses 3:17


sábado, 20 de janeiro de 2024

Saiba como identificar sinais incomuns de depressão

 

Psiquiatra dá dicas para ajudar a reconhecer quando uma pessoa está em sofrimento emocional

 

O mês de janeiro é marcado por uma campanha de extrema importância: o Janeiro Branco. Trata-se de uma iniciativa que visa conscientizar a população sobre a importância da promoção da saúde mental e emocional, estimulando a reflexão sobre o cuidado com o bem-estar psicológico.

 

A importância do Janeiro Branco

O Janeiro Branco surge em meio a uma sociedade que, cada vez mais, compreende a relevância da saúde mental como parte integrante da saúde geral. A campanha busca combater o estigma em torno das questões emocionais, incentivando o diálogo aberto e a busca por ajuda profissional quando necessário.

Diante disso, a médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental, alerta para os sinais do estado emocional abalado. Confira!

 

Entendendo a complexidade da doença

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, nem todo quadro de depressão é igual. “Existem estados depressivos onde o humor fica evidentemente alterado, com predomínio de sentimentos e emoções do campo da tristeza, mas a verdade é que a maioria das depressões não fica estampada no rosto, não faz a pessoa parar de trabalhar, não faz a pessoa ficar de cama sem tomar banho e sem comer”, diz a médica.

A Dra. Jéssica Martani também acrescenta que “a maioria das depressões pode ser facilmente escondida por uma máscara de ‘bom humor’, de ‘pessoa para cima’, de ‘pessoa superanimada e extrovertida”.

 

Identificando sinais de sofrimento emocional

Esse tipo de “depressão sem depressão” já havia sido descrito há pelo menos 100 anos. Psiquiatras descreveram que não havia tristeza evidente, choro, pessimismo ou desesperança, mas predominava um estado de mal-estar constante, de perda do brilho nos olhos, perda importante do prazer, perda da energia prévia que podem ficar disfarçados por uma atitude de aparente alegria.

 

Desconstruindo estigmas

julgar quem está sofrendo com depressão é umas das formas mais sórdidas e impiedosas. Mas, para a médica, muito da postura de atribuir adjetivos como “egoísta e prepotente” a esses indivíduos que, em casos extremos, pensam em tirar a própria vida, vem do desconhecimento sobre os estados depressivos.

 

“Estes casos são vítimas do próprio conceito que a mídia e nós mesmos temos disseminado sobre depressão, de que ‘depressão é quem está triste e arrependido, chorando e pedindo ajuda’, fazendo com que estes depressivos, com depressões de fraca expressão ou com depressões com rápida melhora do humor, mas com franca impulsividade, olhem para si mesmos e pensem ‘estou assim, mas não é depressão […]’, e até quem convive com a pessoa nestes estados também não identifica o que está ocorrendo”, explica a psiquiatra.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-10/saiba-como-identificar-sinais-incomuns-de-depressao.html - Por Mayra Barreto Cinel - Imagem: Shumilina Maria | Shutterstock

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

11 dicas simples para emagrecer de maneira saudável

 

Médica ensina ações eficazes para te ajudar a perder peso e melhorar a saúde

 

Com a chegada do novo ano, a busca por estratégias simples e eficazes para perder peso e adotar um estilo de vida saudável está em alta. Priorizar alimentação balanceada, exercícios regulares e cuidados com o sono é fundamental nessa jornada. Além das dicas convencionais, a médica Lorena Balestra compartilha sugestões fáceis para acrescentar na sua rotina de 2024. Confira!

 

1. Comece com um café da manhã nutritivo

Inicie o dia com um café da manhã equilibrado, mas vá além – inclua alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas e frutas de cor laranja, que auxiliam na eliminação de toxinas e contribuem para a saúde metabólica. A especialista também indica fontes de fibras como aveia para ajudar na saciedade e energia durante o resto do dia.

 

2. Hidrate-se adequadamente

Intensifique sua hidratação com muita água! A médica destaca que, quando acreditamos estar com fome, muitas vezes estamos, na verdade, com sede. Lorena indica multiplicar seu peso por 35 ml de água, assim você descobrirá a quantidade mínima que tem que consumir diariamente.

 

3. Faça escolhas inteligentes nos seus lanches

Experimente consumir lanches ricos em ômega-3, como nozes e sementes de chia. “Esses ácidos graxos essenciais não só promovem a saciedade, mas também contribuem com diversos benefícios nutricionais. Acrescentar opções de proteínas magras também ajuda a aumentar a saciedade. Lanches proteicos são ótimos combustíveis para o ganho de massa muscular”, afirma a especialista.

 

4. Incorpore atividades físicas simples

Além dos exercícios convencionais, pratique atividades que envolvam equilíbrio, como yoga ou pilates. Essas atividades não apenas queimam algumas calorias, como também fortalecem o núcleo, melhoram a postura e diminuem a ansiedade, que pode te fazer comer demais.

 

5. Controle as porções nas refeições

Invista em grandes porções de vegetais e legumes como cenoura, abobrinha, pimentão e berinjela, que possuem poucas calorias e geram saciedade.

 

6. Durma bem

Para otimizar a qualidade do sono, crie um ambiente propício, mantendo o quarto escuro, silencioso e fresco. “A qualidade do seu sono está diretamente ligada à regulação hormonal e, consequentemente, ao controle do peso”, alerta a médica Lorena.

 

7. Mantenha um diário alimentar

Além de registrar alimentos, anote também os momentos em que se sente mais motivado para o exercício. Segundo a médica Lorena Balestra, identificar padrões positivos pode ajudar a otimizar a programação de atividades físicas.

 

8. Reduza alimentos ultraprocessados, gorduras e açúcares

Evite alimentos ultraprocessados e considere reduzir o consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras. “Os pacientes relatam benefícios para a saúde digestiva e perda de peso ao adotar uma dieta com menos açúcar e gordura adicionada”, ressalta.

 

9. Siga uma ordem ao consumir os alimentos

A pesquisadora é criadora do método “40P/30G/30C”, que organiza as refeições por ordem de ingestão dos alimentos: primeiro proteínas, saladas, legumes e vegetais, grãos e os carboidratos por último. Esse método auxilia na saciedade, fazendo com que o consumo de alimentos seja menor.

 

10. Planeje refeições com antecedência

Quando você cozinha antecipadamente, evita comer alimentos de fácil preparo e pouco valor nutricional, como macarrão instantâneo, hambúrgueres e empanados.

 

11. Pratique o mindful eating

Além de saborear cada refeição, pratique a respiração profunda antes de comer. Isso não apenas ajuda a relaxar, mas também facilita a transição para o estado de repouso, otimizando a digestão.

 

Ao incorporar essas dicas, é possível criar hábitos saudáveis aos poucos, que contribuem para a perda de peso gradual e sustentável. “Lembre-se de que a individualidade desempenha um papel crucial, e é sempre aconselhável adaptar as estratégias de acordo com as suas necessidades e preferências pessoais”, finaliza Lorena.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-01-10/11-dicas-simples-para-emagrecer-de-maneira-saudavel.html - Por Tayanne Silva - Imagem: Josep Suria | Shutterstock

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

7 alimentos comuns que têm muito sódio

 

Saiba quais são os alimentos ricos em sódio e a quantidade do mineral em cada um deles

 

O sódio, cientificamente chamado de cloreto de sódio, é um elemento constante na alimentação dos brasileiros. Esse mineral é um componente do sal, que contém cerca de 40% de sódio em 100g.

 

“O sódio é essencial para a saúde humana. Possui um importante papel para a regulação de eletrólitos e manutenção de funções vitais para o corpo”, explica Ana Paula Arantes Pires, nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais Além de agregar sabor, o sódio ajuda a manter a conservação dos alimentos por mais tempo.

 

No entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão de dois gramas, ou 200 mg, de sódio por dia. Isso porque seu consumo em excesso pode acarretar em sérios problemas de saúde, como doenças renais e cardiovasculares.

 

Para evitar o consumo exagerado de sal, conheça sete alimentos que têm muito sódio e que talvez você não saiba!

 

1. Shoyu

O shoyu é um molho tradicional da culinária japonesa e que leva um sabor agridoce às refeições. Apesar de saboroso, o shoyu é rico em sódio, contendo mais de 900 mg em uma colher de sopa.

 

Saiba mais: Hiponatremia: o que é, causas, sintomas e tratamento

 

2. Amendoim torrado

Os amendoins torrados, famosos petiscos das reuniões entre amigos, são uma perigosa fonte de sódio. Em 100 gramas de amendoim torrado com sal encontramos cerca de 813 mg de sódio.

 

3. Bacalhau

O bacalhau, conhecido por ser destaque dos almoços de páscoa, pode provocar complicações à saúde. Isso porque 100 gramas do peixe contém 2.087 mg de sódio.

 

4. Carne seca

A carne seca, ou carne de sol, é uma iguaria tradicional do nordeste brasileiro que surgiu da necessidade de conservar os alimentos em regiões quentes, função exercida pelo sal. Por isso, a quantidade de sódio presente na carne é grande, podendo ter até 5.000mg em 100 gramas de carne.

 

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5. Salsicha

Ingrediente de cachorro-quente e outros salgados, a salsicha é um alimento ultraprocessado que possui alto valor de sódio. Em uma unidade de salsicha, equivalente a 50g, encontramos 597 mg de sódio.

 

 

6. Salame

Carnes embutidas e defumadas, como o salame, possuem muito sódio e gorduras saturadas em sua composição. Em 100 gramas de salame temos 1.479 mg de sódio.

 

7. Queijo parmesão

O queijo parmesão é um dos alimentos com os maiores níveis de sódio encontrado. São 1.981 mg de sódio por 100 gramas de queijo.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/materias/materia-23693 - Escrito por Sabrina Costa - DragonImages/Gettyimages