sexta-feira, 4 de julho de 2025

Automedicação: como o hábito pode prejudicar a saúde hoje e no futuro


Além de reações alérgicas e intoxicação, remédios tomados com muita frequência podem prejudicar o funcionamento de órgãos como o fígado e os rins a longo prazo, alertam especialistas

 

Tomar um remédio, já receitado antes para tratar uma dor de cabeça ou um desconforto muscular pode parecer uma atitude inofensiva, mas quando transformada em hábito rotineiro, pode trazer consequências para a saúde. De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), a automedicação causa cerca de 20 mil mortes no Brasil todos os anos, já sendo considerada, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um problema de saúde pública.

 

“A prática de tomar remédios que já funcionaram antes para tratar um problema corriqueiro é muito comum entre os brasileiros. Mas apesar de parecer uma solução rápida para solucionar casos de febre, azia ou dores pelo corpo, a medicação que não é orientada por um especialista pode causar intoxicação, reações adversas e até mesmo agravar doenças que o paciente já tenha”, explica Thiago Mattos, gerente médico das emergências do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), da Rede Américas, a segunda maior rede de hospitais privados do Brasil.

 

Em 2023, um estudo da Anvisa mostrou que houve mais de 30 mil casos de intoxicação medicamentosa apenas naquele ano causados por automedicação com remédios comuns, como anti-inflamatórios, analgésicos e antialérgicos. Entre os principais efeitos colaterais, foram registrados casos de alergias graves, hemorragias gástricas e insuficiência renal aguda.

 

De acordo com Daniela Malta, coordenadora da Emergência do Hospital São Lucas Copacabana, outro problema comum relacionado com a automedicação é o hábito acabar mascarando sintomas importantes, o que dificulta o diagnóstico de doenças mais sérias.

 

“Os danos dessa prática também se acumulam com o tempo, e, a longo prazo, o organismo pode desenvolver resistência a medicamentos, principalmente a antibióticos. Isso significa que infecções que antes eram tratadas de forma simples passam a ser mais resistentes aos protocolos de medicação mais comuns e se tornam difíceis de cuidar. Um exemplo claro é a resistência bacteriana em pessoas já acostumadas a tomar antibióticos sem orientação médica”, detalha.

 

Outras consequências para a saúde no futuro incluem doenças hepáticas e renais crônicas provocadas pelo uso contínuo desses medicamentos. O fígado, responsável por metabolizá-los, pode ficar gradualmente sobrecarregado, levando à hepatite medicamentosa. Já os rins, que filtram os resíduos dos remédios, tendem a perder gradualmente a função, exigindo tratamentos como a hemodiálise em casos mais severos.

 

Para evitar esses riscos, é indicado sempre buscar orientação médica antes de tomar qualquer remédio, mesmo aqueles considerados simples. Também é importante seguir a dosagem correta, o tempo de uso e as instruções da bula, alertam os especialistas.

 

Fonte: https://diariodorio.com/automedicacao-como-o-habito-pode-prejudicar-a-saude-hoje-e-no-futuro/?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette

quinta-feira, 3 de julho de 2025

10 alimentos que ajudam a controlar o diabetes


Veja como uma alimentação saudável e variada pode beneficiar pacientes com a condição

 

O diabetes é uma condição crônica que afeta a maneira como o corpo processa o açúcar no sangue, a glicose. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença no Brasil, representando 6,9% da população nacional.

 

Conforme o médico Dr. Christian Aguiar, especialista em medicina natural e pós-graduado em nutrologia, a glicose é vital para a saúde, pois se trata de uma fonte importante de energia para as células que formam músculos e tecidos. Ela também se configura como a principal fonte de combustível para o cérebro.

 

Não é novidade que quem convive com diabetes precisa de ter alguns cuidados especiais, como acompanhamento regular com médico, gerenciamento de peso, uso de medicações prescritas e, claro, manter uma rotina de exercícios e uma dieta balanceada.

 

O Dr. Christian Aguiar lista, no entanto, alguns alimentos essenciais no plano alimentar dos diabéticos. "Tudo o que você come deve ter densidade nutricional, isto é, ser rico em nutrientes com o mínimo de calorias possível, além de conter substâncias anti-inflamatórias e antioxidantes junto", ressalta.

 

Confira, abaixo, quais são esses alimentos!

 

1. Peixes gordurosos

Conforme o médico, é importante ingerir com frequência peixes ricos em ômega 3, que promovem a saúde cardiovascular e ajudam a reduzir a inflamação do corpo. São eles: sardinha, salmão, cavala, truta, anchova.

 

2. Folhas verdes-escuras

Espinafre, agrião e couve são cheios de vitaminas como metilfolato, minerais como magnésio, nitratos para controlar a pressão arterial e antioxidantes como a luteína e a vitamina C. E o melhor, segundo o Dr. Christian Aguiar, isso tudo tem uma baixíssima densidade calórica.

 

3. Abacate

O Dr. Christian Aguiar diz que o abacate é baixo em carboidratos; por isso, ajuda a manter o peso sob controle. Além disso, ele contém uma substância chamada avocatina-B, que ajuda a melhorar a produção de energia mitocondrial.

 

4. Ovos

O ovo é muito rico do ponto de vista nutricional e, se combinado bem com o plano alimentar, auxilia no controle do diabetes. Mas, claro, deve-se evitar a versão frita e sempre preferir os ovos mexidos, cozidos ou pochê. "[Os ovos] melhoram a resistência à insulina, diminuem os triglicerídeos e aumentam o HDL colesterol", pontua o especialista em medicina natural.

 

5. Sementes de chia

Conforme o profissional, a chia é alta em fibras e minerais que ajudam no controle da glicemia. Isso porque ela lentifica a absorção de carboidratos ingeridos.

 

6. Nozes

Conforme o Dr. Christian Aguiar, as nozes são anti-inflamatórias naturais e auxiliam no controle do peso. "Elas têm um baixo índice glicêmico e podem ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue. Além disso, seu consumo pode melhorar a sensibilidade à insulina, o que é benéfico para pessoas com diabetes tipo 2", explica.

 

7. Brócolis

O especialista em nutrologia explica que o brócolis é um vegetal rico em sulforafano, um poderoso antioxidante que reduz a glicose no sangue. Além disso, melhora as defesas anti-inflamatórias do organismo.

 

8. Azeite de oliva extravirgem

Conforme o médico, existem estudos recentes que demonstram que o uso de azeite de oliva extravirgem, quando usado como principal fonte de gordura adicionada aos alimentos, é um forte aliado para auxiliar no controle do diabetes. "Essa gordura melhora o controle glicêmico e reduz os triglicerídeos", afirma.

 

9. Frutas vermelhas

O Dr. Christian Aguiar explica que as frutas vermelhas são ricas em antocianinas e ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina. Isso porque possuem quantidades de fibras suficientes que vão ajudar a diminuir a velocidade de absorção do açúcar dos alimentos.

 

10. Quinoa

A quinoa tem baixo índice glicêmico, o que favorece uma digestão mais lenta e a liberação gradual da glicose no sangue, evitando picos de açúcar. Além disso, é rica em proteínas vegetais, que ajudam a manter os níveis de glicose estáveis e garantem uma oferta de energia mais equilibrada ao organismo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-alimentos-que-ajudam-a-controlar-o-diabetes,dd92307594103c188874138068b94092ss6850wa.html?utm_source=clipboard - Por Yasmin Santos e Redação EdiCase - Foto: monticello | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 2 de julho de 2025

6 riscos da gordura abdominal para a saúde


Entenda por que a preocupação com o abdômen não deve se limitar à questão estética

 

A preocupação com a gordura abdominal vai muito além das questões estéticas, sendo fundamental para a preservação da saúde de forma geral. O acúmulo excessivo de gordura nessa região está diretamente associado a diversos riscos para o organismo. "Uma cintura larga pode aumentar o risco de desenvolvimento de problemas no coração, prejudicar a circulação sanguínea, acumular gordura no fígado e outros órgãos internos", lista a nutricionista Karen Oliveira.

 

Por isso, a seguir, confira outros prejuízos que podem ser causados pela gordura abdominal.

 

1. Aumento do risco de doenças cardíacas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a medida da circunferência abdominal igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres, por exemplo, indica risco de doenças ligadas ao coração. "Acima desse valor existe um risco de desenvolvimento de complicações metabólicas (doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, colesterol alto, gordura no fígado etc.). Acima de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, o risco está muito aumentado", acrescenta Karen Oliveira.

 

2. Resistência à insulina e diabetes tipo 2

A gordura visceral interfere na capacidade das células de responderem à insulina, levando a níveis elevados de açúcar no sangue e, eventualmente, ao desenvolvimento de diabetes tipo 2. "A gordura em excesso, especialmente a de origem animal, faz com que as células não consigam se conectar com a insulina, prejudicando a absorção de glicose. Quando isso acontece, a glicemia aumenta e o órgão que ficou com 'fome' de glicose acaba ficando fraco e pode até parar de funcionar. Os órgãos mais frágeis são os olhos", afirma Karen Oliveira.

 

3. Gordura abdominal contribui para a apneia do sono

A gordura abdominal pode aumentar a pressão sobre as vias respiratórias, dificultando a passagem de ar durante o sono. Isso favorece à apneia do sono, uma condição em que a respiração para repetidamente à noite. O problema, além de prejudicar o sono, também está relacionado a problemas cardíacos, hipertensão, dificuldade de concentração e problemas de memória.

 

4. Complicações no fígado

Conforme dados do Ministério da Saúde (MS), o excesso de peso representa uma das principais causas de esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado), sendo responsável por 60% dos casos. Se não controlada, pode progredir para doença hepática mais grave.

"Hoje em dia, é muito comum as pessoas não praticarem hábitos saudáveis de vida, o que pode prejudicar o funcionamento do fígado, abrindo espaço para doenças hepáticas. Dentre esses hábitos, o mais comum é a má alimentação, principal fator de destruição das células hepáticas", ressalta o nutrólogo Sandro Ferraz.

 

5. Dificuldades na mobilidade e dor nas articulações

Segundo o ortopedista Dr. Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), a obesidade e o sobrepeso são apontados como grandes causas do desgaste e degeneração das articulações, por causar um trauma repetitivo no joelho por conta da "sobrecarga".

 

6. Redução da expectativa de vida

O sobrepeso, conforme o relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), está reduzindo a expectativa de vida dos brasileiros em 3,3 anos. Isso acontece, principalmente, devido ao aumento do risco de doenças crônicas.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/6-riscos-da-gordura-abdominal-para-a-saude,19783f813323847eacdc787c8b7a30c8byfawnyv.html?utm_source=clipboard - Foto: ViDI Studio | Shutterstock / Portal EdiCase

terça-feira, 1 de julho de 2025

Dezenário e Festa de Nossa Senhora do Carmo acontece de 10 a 20 de julho em Itabaiana/SE


A Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Itabaiana/SE, sob responsabilidade do pároco, Pe. José Fernandes, e do vigário paroquial, Pe. Christiano Silvestre, realizará de 10 a 20 de julho o tradicional Dezenário e Festa em honra à sua titular.

 

Durante os dez dias de celebração, cada noite terá uma reflexão específica sobre a Virgem Maria, apresentada sob diferentes invocações, ressaltando virtudes e seu papel na vida dos fiéis. Grupos paroquiais, pastorais, movimentos e comunidades se revezarão na organização e participação das atividades religiosas.

 

A abertura ocorrerá na quinta-feira, 10 de julho, com o tema “Maria, Mãe da Esperança”, confira a programação completa:

 

1ª Noite – 10/7 – Quinta-feira:

Tema: Maria, Mãe da Esperança!

Celebrante: Pe. Helelon Bezerra, Pároco da Paróquia Santa Luzia, Bairro Luzia, Aracaju/SE.

 

2ª Noite – 11/7 – Sexta-feira:

Tema: Maria, Consoladoras dos Aflitos!

Celebrante: Valtewan Correia Cruz, Reitor do Santuário Nossa Senhora Menina e Vigário Geral da Arquidiocese de Aracaju.

 

3ª Noite – 12/7 – Sábado:

Tema: Maria, Estrela do Mar!

Celebrante: Pe. Adeílson Carlos, Vigário da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Catedral Metropolitana, Aracaju/SE.

Quermesse e Show com o Pe. Adeilson Carlos.

 

4ª Noite – 13/7 – Domingo:

Tema: Maria, Porto Seguro!

Celebrante: Dom José Palmeira Lessa, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Aracaju.

 

 

 

5ª Noite – 14/7 – Segunda-feira:

Tema: Maria, Lâmpada Luzente!

Celebrante: Pe. Jefferson Pinheiro, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, Mosqueiro, Aracaju/SE.

 

6ª Noite – 15/7 – Terça-feira:

Tema: Maria, Muralha Inquebrável!

Celebrante: Pe. Humberto da Silva, Pároco da Paróquia Santa Luzia, Colônia 13, Lagarto/SE, Vigário Geral da Diocese de Estância.

 

7ª Noite – 16/7 – Quarta-feira:

Tema: Maria, Refúgio dos Povos!

Celebrante: Dom Guido Zendron, Bispo da Diocese de Paulo Afonso/BA.

 

8ª Noite – 17/7 – Quinta-feira:

Tema: Maria, Escada Sublime!

Celebrante: Dom Carlos Alberto, Bispo Emérito da Diocese de Itabuna/BA.

 

9ª Noite – 18/7 – Sexta-feira:

Tema: Maria, Plena de Graça!

Celebrante: Pe. Tony Santos, Paróquia Senhor do Bonfim, Bairro Rosa Elze, São Cristóvão/SE.

 

10ª Noite – 19/7 – Sábado:

Tema: Maria, Incenso das Preces!

Celebrante: Pe. Marcelo Conceição, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Bairro Orlando Dantas, Aracaju/SE.

Apresentação da Filarmônica Sofiva.

 

20/7 – Domingo (Dia Festivo)

Às 6h – Alvorada;

Às 6h30 – Ofício de Nossa Senhora;

Às 10h – Missa Solene – Dom Josafá Menezes, Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Aracaju.

Às 15h – Adoração e Benção do Santíssimo Sacramento;

Às 16h – Missa presidida pelo Pe. Francisco Tiery Santos Andrade, ICMS, Vigário da Paróquia Imaculado Coração de Maria, Povoado Gameleira, Aracaju/SE. Logo após, Procissão e Show com Igor Sanfona.

 

A programação reforça a importância da devoção à Nossa Senhora como um caminho de superação do medo e do pessimismo diante dos desafios contemporâneos, destacando a esperança como virtude essencial para os cristãos, conforme ressaltado pelo pároco Pe. José Fernandes na mensagem de abertura da festa.

 

Fonte: Layla Kamila (DRT – 2916/SE)/ Assessoria de Comunicação (ASCOM) Arquidiocese de Aracaju.


Por Professor José Costa

7 cuidados indispensáveis com os olhos no inverno


Veja como alguns hábitos podem ajudar a evitar as alergias oculares nesta época do ano

 

No inverno, é comum o aumento de diversos problemas de saúde, incluindo as alergias oculares, que atingem aproximadamente 20% da população brasileira, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). As baixas temperaturas, a umidade reduzida e os altos níveis de poluição favorecem o surgimento dessas reações alérgicas, especialmente em ambientes fechados, com acúmulo de poeira.

 

Conforme a oftalmologista Dra. Fernanda Abreu, com atuação em plástica ocular, órbita e vias lacrimais no OCULARE Hospital de Oftalmologia, o clima seco da estação contribui para o agravamento dos sintomas. "Durante o inverno, a camada aquosa do filme lacrimal evapora com mais facilidade, o que aumenta a irritação ocular. Com isso, surgem sintomas como sensação de areia nos olhos, vermelhidão, coceira, lacrimejamento, inchaço nas pálpebras e sensibilidade à luz", explica.

 

Diferenças entre alergias oculares e outras condições oftalmológicas

Os sinais das alergias oculares, no entanto, costumam ser confundidos com outras condições oftalmológicas comuns no inverno, como a síndrome do olho seco e a conjuntivite, exigindo atenção ao quadro clínico. A Dra. Fernanda Abreu esclarece que os sintomas desse ressecamento tendem a ser mais leves e superficiais, mas em alguns casos podem se agravar.

 

"A região fica avermelhada, com sensação de areia nos olhos. A síndrome do olho seco, muitas vezes associada à disfunção das glândulas de Meibomius, provoca edema nas pálpebras. O excesso de gordura que se acumula nessa região compromete a camada lipídica do filme lacrimal, dificultando a abertura dos olhos e podendo causar dores intensas. A disfunção das glândulas de Meibomius e o olho seco frequentemente ocorrem em conjunto, sendo essencial o acompanhamento e tratamento com um oftalmologista especializado", detalha.

 

Quando há inchaço, dor, ardência intensa e secreção excessiva, o quadro pode indicar conjuntivite e, nesse caso, é essencial diferenciar os tipos. A conjuntivite alérgica, por exemplo, não é contagiosa, mas também tende a piorar no inverno por conta da maior exposição a ácaros e poluentes.

 

Hábitos para manter a saúde ocular no inverno

Adotar cuidados simples no dia a dia faz toda a diferença para manter a saúde e o conforto da visão durante a estação mais fria do ano. A seguir, confira 7 hábitos que devem fazer parte da sua rotina neste inverno!

 

1. Use lubrificante ocular

O tempo seco e o vento frio favorecem o ressecamento. Alguns tipos de lubrificantes possuem conservantes que agem como toxinas para os olhos piorando a hidratação. Para aliviar a ardência, o desconforto e a sensação de areia, o uso de lágrimas artificiais prescritas pelo especialista oftalmologista é indicado. Elas ajudam a manter a hidratação da superfície dos olhos e proporcionam alívio dos sintomas.

 

2. Mantenha-se hidratado

A hidratação começa de dentro para fora. Beber água ao longo do dia estimula a produção da lágrima e favorece o funcionamento das glândulas responsáveis pela lubrificação natural.

 

3. Use umidificador de ar

Ambientes fechados com ar-condicionado costumam ficar extremamente secos. O uso de umidificadores ajuda a melhorar a qualidade do ar e reduz desconfortos visuais relacionados ao ressecamento.

 

4. Proteja os olhos do vento

Ao sair em dias frios, com vento, use óculos de sol ou de proteção. Essa medida evita o impacto direto do ar gelado sobre a superfície ocular e previne o ressecamento excessivo.

 

5. Cuidado com as telas

O uso prolongado de celulares, computadores e TVs diminui a frequência do piscar, agravando o ressecamento. Faça pausas regulares, lembrando de piscar os olhos mais vezes durante o uso de telas.

 

6. Redobre a higiene

Durante o inverno, há aumento de alergias respiratórias e infecções, como a conjuntivite. Por isso, mantenha hábitos de higiene, como lavar as mãos com frequência, evitar coçar os olhos e não compartilhar toalhas, maquiagens ou produtos pessoais. A higiene palpebral correta é fundamental para manter a saúde das glândulas de Meibomius, dos cílios, das pálpebras e, consequentemente, para a melhora do olho seco.

 

7. Mantenha uma alimentação rica em nutrientes

Alimentos com vitamina A, D, C, E e ômega 3 são essenciais para a saúde da visão. Inclua vegetais de folhas verdes, cenoura, peixes, castanhas e frutas cítricas no cardápio diário.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-cuidados-indispensaveis-com-os-olhos-no-inverno,e75c58d372ca5a8509c7f7c7b0692b3dcoyhhtp8.html?utm_source=clipboard - Por Bruno Camargos - Foto: Rabizo Anatolii | Shutterstock / Portal EdiCase