sexta-feira, 11 de julho de 2025

10 dicas para manter o corpo ativo no inverno


Veja como adaptar a rotina de exercícios físicos para os dias frios

 

É importante manter a prática de atividade física durante o inverno, mesmo que o frio pareça desafiador. Nesta época do ano, o corpo tende a ficar mais sedentário e o metabolismo pode desacelerar, favorecendo o ganho de peso e a sensação de cansaço.

 

"A atividade física no inverno é ainda mais importante. Além de combater o sedentarismo, ela ajuda a manter a imunidade em alta e contribui para o equilíbrio emocional", afirma o professor universitário Fábio Vieira, PhD em Educação Física e pós-doutor em Neurociências.

 

Segundo ele, nesta época do ano, o segredo está em adaptar a prática esportiva às condições climáticas e respeitar os limites do corpo. A seguir, ele lista dez orientações para manter-se ativo durante o inverno. Confira!

 

1. Faça alongamentos antes de se levantar

Alongue-se ainda na cama. Comece o dia com movimentos leves para ativar a circulação sanguínea.

 

2. Tenha horários fixos para se exercitar

Crie uma rotina fixa de horários. Isso ajuda o cérebro a criar um hábito duradouro.

 

3. Treine em ambientes fechados

Prefira ambientes fechados e protegidos do frio. Treinos indoor são mais confortáveis e seguros.

 

4. Use roupas apropriadas

Tecidos térmicos e respiráveis ajudam a manter o conforto durante o exercício.

 

5. Opte pelo HIIT

Invista em treinos curtos e intensos (HIIT). São ideais para quem busca eficiência em pouco tempo.

 

6. Busque luz natural

Mesmo no inverno, a luz solar influencia positivamente o humor e a disposição.

 

7. Não descuide da hidratação

Mesmo sem sentir sede, o corpo precisa de água para funcionar bem.

 

8. Tenha um parceiro de treino

 

9. Estabeleça metas simples e recompensas

Metas simples e recompensas ativam os mecanismos de motivação no cérebro.

 

10. Movimente-se de qualquer forma

Subir escadas, dançar ou caminhar dentro de casa já faz diferença.

 

"Nosso cérebro responde muito bem à previsibilidade e ao reforço positivo. Quando movimentamos o corpo com frequência, mesmo em pequenos gestos, criamos uma rede de bem-estar físico e emocional", destaca Fábio Vieira.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-dicas-para-manter-o-corpo-ativo-no-inverno,4dbf71da8774b7ece2efc94e6f320827cda4w5v6.html?utm_source=clipboard - Por Rosália Oliveira - Foto: dotshock | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 10 de julho de 2025

7 alimentos e bebidas que podem causar enxaqueca


Veja substâncias que podem contribuir para as crises de dor de cabeça

 

Os alimentos colocados no prato podem estar diretamente relacionados àquela dor de cabeça que insiste em aparecer. Segundo o Dr. Felipe Brambilla, médico intensivista e especialista em dor, diversas comidas podem ser gatilhos para enxaquecas e cefaleias tensionais, mesmo aquelas consideradas saudáveis ou inofensivas no dia a dia. "Alguns alimentos têm substâncias que podem provocar vasodilatação, alteração na neurotransmissão ou inflamação, desencadeando crises de dor de cabeça em pessoas predispostas", explica.

 

A seguir, confira 7 alimentos e bebidas que podem causar enxaqueca!

 

1. Chocolate

O doce preferido de muitos pode ser um vilão para quem sofre com enxaqueca. "Por conter cafeína e tiramina, o chocolate pode estimular crises de enxaqueca, principalmente em pessoas sensíveis a essas substâncias", conta o Dr. Felipe Brambilla.

 

2. Queijos amarelos e curados

Queijo parmesão, gorgonzola, provolone e outros curados têm altas quantidades de tiramina, substância ligada ao desencadeamento de dores de cabeça.

 

3. Embutidos

Itens comuns no dia a dia, os embutidos também merecem atenção. "Presunto, salame, mortadela e salsicha contêm nitritos e nitratos, conservantes que podem provocar vasodilatação e dores de cabeça", alerta o especialista.

 

4. Refrigerantes e bebidas dietéticas

As versões diet e light podem parecer mais saudáveis, mas não são inofensivas para quem tem enxaqueca. "Aspartame, adoçante presente em refrigerantes e produtos diet, é apontado como potencial gatilho para enxaquecas em estudos clínicos", alerta o Dr. Felipe Brambilla.

 

5. Frutas cítricas

Embora saudáveis, laranja, limão e abacaxi possuem compostos fenólicos que, em algumas pessoas, provocam enxaqueca por mecanismos inflamatórios.

 

6. Café em excesso

A bebida mais popular do mundo pode ser aliada ou inimiga, dependendo da dose. "O café, por ter cafeína, pode tanto ajudar a aliviar dores de cabeça em pequenas doses quanto as desencadear, principalmente quando consumido em excesso ou em caso de abstinência", explica o especialista.

 

7. Vinho tinto e bebidas alcoólicas

O álcool, em especial o vinho tinto, contém histamina e sulfitos que podem desencadear dores de cabeça fortes e latejantes.

 

Observe as dores e consulte um profissional

O Dr. Felipe Brambilla destaca que nem todas as pessoas terão crises ao consumir esses alimentos, mas é importante observar padrões. "O ideal é manter um diário alimentar para identificar quais itens estão associados à piora das dores de cabeça. A partir daí, pode-se fazer um manejo nutricional estratégico, aliado ao tratamento médico, para reduzir crises e melhorar a qualidade de vida", conta o médico intensivista e especialista em dor.

 

Ele ainda lembra que dores de cabeça frequentes ou incapacitantes devem ser sempre avaliadas por um profissional. "É essencial investigar a causa com um especialista em dor ou neurologista para que o tratamento seja adequado e completo".

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-alimentos-e-bebidas-que-podem-causar-enxaqueca,a595c1599ec2ad84dba2d6f010123299lf837q08.html?utm_source=clipboard - Por Gabriela Andrade - Foto: Krakenimages.com | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Escapulários e infância: um pedaço da minha história


Em 16 de julho, é comemorado o dia de Nossa Senhora do Carmo, a Santa do escapulário. Essa denominação surgiu em 1251, ano em que a Virgem Maria apareceu a São Simão Stock e lhe entregou um escapulário, de acordo com o Vaticano. No escapulário, vem duas imagens, sendo uma de Nossa Senhora e a outra do Sagrado Coração de Jesus Cristo. As duas imagens são unidas por um cordão e são utilizados em volta do pescoço, de forma a envolver integralmente os ombros de quem faz o seu uso. Na religião cristã, o escapulário é considerado sagrado e com extremo poder de proteção.

 

Nos dias que antecedem a comemoração do dia de Nossa Senhora do Carmo, lembrei-me da época em que vendia escapulários aos arredores da Paróquia de Santo Antônio e Almas em Itabaiana, especificamente na calçada da Praça Fausto Cardoso, já que o padre não permitia que fosse vendido dentro da igreja. Foi no início da década de 70, eu tinha uns 9 ou 10 anos e com a permissão de meus pais, eu pegava os escapulários com o empresário Arrojado, que tinha uma loja situada na esquina da Rua Barão do Rio Branco com a Rua 13 de Maio, onde hoje fica a Sorveteria Kiola.

 

Eu vendia junto com meu irmão Antônio, cada um ficava com duas bolsas, uma de escapulário de pano, que era mais barato, e na outra o de plástico, que era mais caro. Atualmente, tem escapulários feitos de outros materiais. No dia de Nossa Senhora do Carmo, tinha 3 missas, das 6, 9 e 16 horas. As pessoas compravam o escapulário e levava à missa onde era abençoado pelo sacerdote. Algumas pessoas compravam vários escapulários, acredito que era para dar aos familiares que não podiam ir à missa. Por eu ser menor e mais novo que meu irmão na época, conseguia vender mais escapulários que ele. Ao final da tarde, íamos até a loja do Arrojado prestar as contas e receber pelos escapulários vendidos.

 

Posteriormente, o Arrojado parou de fornecer os escapulários e passamos a vender para Paulo de Barnabé, que tinha um familiar que morava em outro estado e mandava para ele. Inclusive, Paulo também vendia os escapulários, mas como ele era adulto, as pessoas preferiam comprar a mim e ao meu irmão. Alguns anos depois nós paramos de vender os escapulários.

 

Em 2001, com a inauguração da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo em Itabaiana, sob a administração dos frades carmelitas, a festa de Nossa Senhora do Carmo passou a ser realizada lá, onde tem uma vasta programação para comemorar o dia da Padroeira. A paróquia fica situada na Praça Frei Fidélis, no Bairro São Cristóvão. Atualmente, no período da festa, a paróquia distribui gratuitamente escapulários aos fiéis.

 

Que Nossa Senhora do Carmo continue a nos proteger e aos nossos familiares hoje e sempre, amém!

 

Por Professor José Costa

Programação completa do Dezenário e Festa de Nossa Senhora do Carmo em Itabaiana/SE


A Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Itabaiana/SE, sob responsabilidade do pároco, Pe. José Fernandes, e do vigário paroquial, Pe. Christiano Silvestre, realizará de 10 a 20 de julho o tradicional Dezenário e Festa em honra à sua titular. Veja a programação completa:







Por Professor José Costa

Estudo de Harvard lista as 14 profissões que mais causam infelicidade


Descubra as 14 profissões que mais causam infelicidade segundo Harvard. Veja se a sua está na lista e o que fazer a respeito!

 

Em um cenário onde o trabalho ocupa grande parte da vida adulta, uma pesquisa da Universidade Harvard traz dados alarmantes: mais de 40% das pessoas se declaram infelizes no ambiente profissional.

 

O estudo, realizado em 2017, aponta as 14 profissões que mais geram descontentamento e analisa os fatores por trás dessa insatisfação.

 

Segundo os pesquisadores, a infelicidade não está restrita ao salário. Outros elementos como a falta de perspectiva de crescimento, jornadas exaustivas, isolamento social e pressão constante são decisivos na deterioração da saúde mental dos trabalhadores.

 

A seguir, confira a lista das profissões que, segundo o estudo, apresentam os maiores índices de insatisfação entre os profissionais:

 

Técnico de farmácia;

Engenheiro de projetos;

Professor;

Assistente administrativo;

Caixa de supermercado;

Diretor-geral;

Analista de dados;

Representante de atendimento ao cliente;

Vendedor de varejo;

Gerente de contas de vendas;

Entregador;

Caminhoneiro;

Guarda de segurança;

Trabalhador noturno.

Essas funções têm em comum diversos fatores que vão além da rotina desgastante. A combinação de baixa valorização profissional com altos níveis de cobrança é uma das principais causas do adoecimento psíquico.

 

Por que essas profissões geram tanta infelicidade?

Falta de valorização e reconhecimento

Trabalhadores que não se sentem valorizados por seus gestores ou pela sociedade, mesmo desempenhando funções essenciais, tendem a apresentar níveis elevados de frustração.

Professores e caixas de supermercado, por exemplo, frequentemente enfrentam desrespeito, além de salários abaixo da média nacional.

 

Jornada extensa e exaustiva

Profissões como caminhoneiro, entregador e trabalhador noturno envolvem longas jornadas e horários incompatíveis com a vida social e familiar. Esse fator compromete o descanso e o convívio com entes queridos, aumentando a sensação de isolamento.

 

Pressão e responsabilidade excessiva

Cargos de liderança, como diretores e gerentes de contas, enfrentam constante pressão por resultados, metas e performance. Quando essa cobrança não vem acompanhada de suporte emocional ou psicológico, pode desencadear transtornos como ansiedade e burnout.

 

Poucas perspectivas de crescimento

Funções como assistente administrativo ou técnico de farmácia são, em muitos casos, consideradas “postos finais”, com pouca ou nenhuma mobilidade ascendente. A estagnação contribui para a perda de propósito e a desmotivação.

 

Trabalho repetitivo e mecanizado

A rotina altamente repetitiva, sem espaço para criatividade ou inovação, pode esgotar emocionalmente. É o caso das profissões de vendedores de varejo e operadores de caixa, que realizam as mesmas tarefas durante horas.

 

Saúde mental: o novo desafio das empresas

Para tentar amenizar o quadro de sofrimento psíquico, muitas empresas têm investido em soluções como aplicativos de bem-estar, sessões de terapia online, palestras motivacionais e até convênios com psiquiatras. No entanto, essas iniciativas, embora positivas, não atacam a raiz do problema.

 

O que realmente pode fazer diferença?

Segundo o psiquiatra Jairo Bouer, da USP, “a saúde mental deve ser tratada com seriedade, e isso implica repensar a forma como o trabalho está estruturado”. Para o especialista, o foco deve estar em repensar a jornada, as metas e a relação entre empresa e colaborador.

 

“A produtividade não precisa depender da presença contínua de oito horas em um escritório. Mais liberdade para definir o ‘quando’ e ‘quanto’ trabalhar pode melhorar o bem-estar”, afirma Bouer.

 

Papel da flexibilidade na satisfação profissional

Adaptação ao ritmo biológico

Muitos trabalhadores rendem mais em determinados períodos do dia. Há quem seja mais produtivo pela manhã, enquanto outros funcionam melhor à tarde ou à noite. Ajustar a carga horária ao ritmo biológico pode potencializar resultados e reduzir a fadiga.

 

Jornadas mais curtas e distribuídas

Experimentos com semanas de quatro dias e jornadas de 30 horas semanais têm apresentado bons resultados em países como Islândia e Reino Unido. Os testes demonstraram aumento de produtividade, redução de faltas e melhora significativa no humor dos funcionários.

 

Autonomia e confiança

Permitir que os trabalhadores tenham autonomia sobre seus horários e entregas gera mais comprometimento. A lógica do controle absoluto está sendo substituída pela confiança e pela medição de resultados, e não de presença.

 

Conflito entre trabalho e vida pessoal

Profissionais com filhos pequenos enfrentam uma pressão adicional. A rigidez dos horários e a falta de empatia das empresas dificultam a conciliação entre carreira e maternidade/paternidade.

“Empregos realmente flexíveis deveriam permitir adaptações conforme a realidade familiar e não o contrário”, reforça Bouer.

Essa incompatibilidade também é vista em trabalhadores noturnos, cujos horários impossibilitam convívio social e familiar, impactando diretamente a saúde emocional.

 

Um novo modelo de trabalho é possível?

Segundo o psicólogo britânico James Davies, uma reestruturação da jornada de trabalho pode ser a chave para o equilíbrio emocional da sociedade. Em entrevista ao El País, ele defende que:

“Estamos tratando sintomas com remédios, mas esquecendo de mudar as causas sociais do adoecimento.”

Essa crítica é reforçada por pensadores como Byung-Chul Han, que em Sociedade do Cansaço, argumenta que a busca constante por performance e produtividade transformou o ser humano em um “projeto de eficiência”, em detrimento do bem-estar.

 

Caminhos para a mudança

Empresas:

Avaliar clima organizacional com frequência.

Oferecer políticas reais de flexibilidade.

Investir em escuta ativa e canais de acolhimento emocional.

Reestruturar metas e expectativas com foco em sustentabilidade.

 

Governo:

Incentivar jornadas alternativas via políticas públicas.

Fiscalizar condições de trabalho em funções com alto índice de adoecimento.

Ampliar leis de proteção para profissões noturnas e operacionais.

 

Trabalhadores:

Refletir sobre sua relação com o trabalho.

Buscar apoio psicológico quando necessário.

Negociar mudanças com seus gestores sempre que possível.

Priorizar saúde mental sem culpa.

 

Considerações finais

A infelicidade profissional não é uma questão individual, mas social. A pesquisa da Universidade Harvard escancara uma realidade que exige ação coletiva. Transformar o trabalho em um espaço de realização e não de sofrimento é um desafio do século XXI — e começa com a escuta, o diálogo e a coragem de mudar.

 

Fonte: https://seucreditodigital.com.br/14-profissoes-infelicidade-harvard/?utm_source=terra_capa_vida-e-estilo&utm_medium=referral#google_vignette - Autor Ellen D'Alessandro -  Imagem: Freepik