domingo, 17 de agosto de 2025

Pilates ajuda a diminuir a dor na coluna; veja outros benefícios


A dor na coluna, queixa de muitos brasileiros atualmente, pode ser diminuída com a ajuda do pilates; entenda

 

Uma das principais queixas nos consultórios médicos, especialmente entre os adultos, é a dor na coluna. Em todo o mundo, pessoas sofrem com esse problema, que pode vir por conta de coisas como a má postura, sedentarismo e tensões acumuladas, que sobrecarregam a região lombar e outras áreas da coluna.

 

E, de acordo com a personal trainer e fisioterapeuta Vanessa de Andrade, especialista em prevenção e reabilitação de lesões, a prática do pilates é uma solução eficaz para aliviar o desconforto. Isso porque essa atividade, que pode até ser praticada em casa mesmo, melhora a postura e fortalece os músculos de sustentação, entre outros benefícios.

 

"Há um mito de que pessoas com dores na coluna devem evitar exercícios, mas o pilates prova o contrário. Ele fortalece os músculos profundos, estabiliza a coluna e ainda libera substâncias naturais que aliviam a dor e promovem o bem-estar", explica.

 

A seguir, entenda melhor os benefícios do pilates e como ele pode te ajudar de diversas formas:

 

Benefícios do pilates

Primeiramente, é interessante entender bem o que é o pilates. Quem o desenvolveu foi o alemão Joseph Pilates, na década de 1920, e tem base em exercícios de baixo impacto. A ideia da atividade é fortalecer o core (músculos centrais do corpo), aumentar a flexibilidade e aumentar a consciência corporal.

 

"Esses benefícios são especialmente úteis para quem enfrenta dores na coluna, já que deixam a coluna mais forte, melhoram a postura e auxiliam na redução das tensões musculares", comenta a especialista.

 

Algo interessante do pilates é que seus exercícios podem ser adaptados para que pessoas de diferentes níveis de condicionamento o pratiquem. E ele não precisa de aparelhos sofisticados, então é uma das atividades físicas mais acessíveis.

 

Entre os movimentos que é possível realizar em casa estão a elevação pélvica, a posição do gato e o alongamento para lombar. Além de fortalecerem os músculos, essas atividades contribuem para melhorar a mobilidade e a postura no dia a dia.

 

"A prática de pilates combate as dores e melhora a qualidade de vida auxiliando no envelhecimento mais saudável. Incorporar uma rotina de alongamentos, manter uma postura correta e adotar práticas de autocuidado, como pausas regulares durante o trabalho, são passos simples e eficazes para quem busca uma vida sem dores na coluna", conclui Vanessa.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/pilates-ajuda-a-diminuir-a-dor-na-coluna-veja-outros-beneficios,b26803985077199a493caeb021d1b86dy5er74ef.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sábado, 16 de agosto de 2025

5 dicas para fugir do sedentarismo de vez


Sair do sedentarismo não é apenas uma busca por estética, mas também uma forma de evitar o aparecimento de diversas doenças

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é uma grande causa de diversas doenças, sendo responsável por 6% das doenças cardíacas coronárias, 7% do diabetes tipo 2, 10% do câncer de mama e 10% do câncer de cólon. Além disso, pode causar ou piorar problemas de saúde mental. Ou seja, que ele é ruim para a saúde não é nenhuma novidade.

 

Contudo, muitas pessoas ainda seguem esse estilo de vida, mesmo sabendo dos seus malefícios, por dificuldade de sair dele. Isso pode ocorrer por questões como falta de tempo, não saber como começar ou mesmo preguiça de fazer as atividades físicas, que muitas pessoas podem achar "chatas" ou "difíceis".

 

"Por isso é muito importante encontrar um exercício ou atividade que possa ser adotado à rotina de forma prazerosa, para que assim se torne um hábito inegociável", explica o Dr. Jefferson Medeiros, médico oncologista.

 

Para quem ainda não pratica nenhuma atividade e quer sair do sedentarismo, a coordenadora técnica da Selfit Academias, Bianca Souza, traz a seguir algumas dicas:

 

Faça pausas durante o trabalho

Muita gente, atualmente, trabalha sentado por horas, sem movimentar o corpo, e isso não é saudável. "A cada hora de trabalho sentado, levante-se, caminhe por alguns minutos e alongue-se. Esse hábito simples pode reduzir a tensão muscular e melhorar sua disposição", explica Bianca.

 

Inicie o dia com exercícios leves

Separar um momento do dia para se exercitar um pouco pode ajudar muito na constância, e por que não logo antes de trabalhar? "Uma caminhada ou uma série rápida de alongamentos é suficiente para ativar o corpo", comenta a especialista.

 

Inclua a musculação na sua rotina

Muita gente pensa que a musculação só é essencial para quem busca determinada estética, mas isso não é verdade. "Treinar três vezes por semana, durante 40 minutos, pode fortalecer os músculos, melhorar a postura e prevenir dores causadas por longos períodos sentados. Além disso, a massa muscular está diretamente ligada à longevidade e à saúde geral", destaca a profissional.

 

Alimente-se de forma adequada

Não vai adiantar muito tentar ter um corpo ativo se você for se sentir cansado e não conseguir render o necessário nos exercícios. E, para isso, é preciso colocar um bom combustível no corpo.

"Buscar a orientação de um nutricionista é fundamental para encontrar uma dieta que se ajuste à sua rotina. Alimentar-se corretamente aumenta a energia e torna mais fácil manter-se em movimento", adiciona Bianca.

 

Escolha hábitos que se encaixem no seu dia a dia

Por fim, só dá para sair do sedentarismo de vez se você escolher uma rotina de exercícios que consiga manter a longo prazo. "Adote atividades que sejam simples e práticas para você. Quando isso acontece, seguir todas as outras dicas ficam mais naturais", finaliza.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-dicas-para-fugir-do-sedentarismo-de-vez,d3cb305b7bee34f56282ef5a982e610bscgozms9.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

5 alimentos que ajudam a proteger a visão


Uma alimentação colorida, variada e rica em nutrientes pode melhorar a saúde dos olhos

 

Além da importância dos exames oftalmológicos regulares, o que vai ao prato também tem impacto direto na visão. Diversos nutrientes presentes nos alimentos ajudam a manter a integridade da retina, reduzir o risco de doenças como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), catarata, glaucoma, retinopatia diabética e aliviar sintomas comuns como ressecamento ocular e fadiga visual, especialmente em quem passa muitas horas diante de telas.

 

Segundo o Dr. Victor Massote, médico oftalmologista e Vice Diretor Clínico do OCULARE Hospital de Oftalmologia, "uma dieta rica em antioxidantes, vitaminas específicas e gorduras boas pode contribuir significativamente para a saúde ocular". No entanto, ele alerta: "Muitas vezes, as quantidades dessas substâncias encontradas na alimentação comum não são suficientes para exercer efeito terapêutico. Nestes casos, a suplementação orientada é essencial", recomenda o médico.

 

A seguir, confira os alimentos que ajudam a proteger a visão!

 

1. Cenoura

Clássica da nutrição ocular, é rica em betacaroteno, precursor da vitamina A, fundamental para o bom funcionamento da retina. A deficiência dessa vitamina pode levar ao ressecamento ocular, visão embaçada e até cegueira noturna. Contudo, em situações clínicas específicas, a quantidade de vitamina A obtida via alimentação pode não ser suficiente, exigindo uma abordagem suplementar.

 

2. Folhas verde-escuras (espinafre, couve, rúcula)

Fontes ricas em luteína e zeaxantina, antioxidantes que protegem a mácula — área central da retina responsável pela visão de detalhes. Esses compostos agem como filtros naturais contra a luz azul e os radicais livres, oferecendo proteção contra a degeneração macular relacionada à idade (DMRI).

 

3. Peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha, atum)

Esses alimentos fornecem ácidos graxos essenciais, que têm ação anti-inflamatória e favorecem a produção de lágrimas, sendo muito úteis no alívio dos sintomas da síndrome do olho seco. O consumo frequente é benéfico, mas doses terapêuticas de ômega-3 podem ser recomendadas em casos moderados ou graves da síndrome.

 

4. Ovos

Além de luteína, zeaxantina e vitamina A, os ovos contêm zinco, mineral que auxilia na absorção da vitamina A e protege a mácula. O zinco também tem papel na redução da progressão da DMRI, conforme mostra o "Estudo da Doença Ocular Relacionada à Idade" (Age-Related Eye Disease Study), do National Eye Institute Americano.

Realizada com mais de 4.000 pacientes, a análise demonstrou que, em indivíduos com quadro intermediário ou avançado de DMRI, uma combinação de zinco, beta-caroteno e vitaminas C e E reduziu em cerca de 25% o risco de progressão da doença ao longo de 5 anos.

 

5. Frutas cítricas (laranja, acerola, limão)

Ricas em vitamina C, essas frutas ajudam a proteger os vasos sanguíneos da retina e têm forte ação antioxidante, importante para prevenir catarata e degeneração da retina. A pesquisa "Genetic and Dietary Factors Influencing the Progression of Nuclear Cataract", publicada no Ophthalmology, jornal da Academia Americana de Oftalmologia, reforça essa relação ao apontar que uma dieta rica em vitamina C pode proteger contra a progressão da catarata.

 

Alimentação não substitui avaliação oftalmológica

O oftalmologista Victor Massote ressalta que nenhum alimento ou suplemento sozinho é capaz de prevenir ou tratar doenças oculares. "Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes específicos é uma peça do quebra-cabeça da prevenção. Em muitos casos, é necessário usar suplementos com doses mais altas para se obter resultados clínicos relevantes", afirma. Por isso, a avaliação oftalmológica e, em alguns casos, o acompanhamento com nutricionista ou nutrólogo são fundamentais.

 

Para manter os olhos saudáveis ao longo da vida, vale apostar em uma alimentação colorida, variada e rica em nutrientes protetores, sem abrir mão de bons hábitos visuais (como pausas durante o uso de telas) e de visitas regulares ao oftalmologista. Afinal, a prevenção começa na rotina.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-alimentos-que-ajudam-a-proteger-a-visao,fbfe7ff246bace98c7de18c7d1cc1bc4fbtxdvc9.html?utm_source=clipboard - Por Bruno Camargos - Foto: Gerain0812 | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

4 hábitos que os homens devem adotar para viver melhor


Especialistas ensinam atitudes simples que podem aumentar a qualidade e a expectativa de vida

 

Setenta por cento dos homens que procuram atendimento médico o fazem por influência dos familiares, conforme levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo. O mesmo estudo revela um dado preocupante: mais da metade desses pacientes adia a consulta médica, chegando ao consultório com doenças já em estágio avançado.

 

Quando o foco é a saúde do coração, por exemplo, os homens enfrentam um risco ainda maior. Segundo dados do Ministério da Saúde, a probabilidade de os homens falecerem por doenças crônicas não transmissíveis — especialmente as cardiovasculares — é de 40% a 50% superior à das mulheres.

 

O cardiologista Carlos Eduardo Suaide, coordenador da cardiologia dos laboratórios Alta, Delboni, Salomão Zoppi e Lavoisier, da Dasa, destaca que hábitos simples e check-ups regulares fazem toda a diferença na prevenção. 

 

"É possível identificar sinais precoces de risco com exames não invasivos, tratamentos modernos e mais efetivos para o controle do colesterol e ações personalizadas que consideram, inclusive, a individualização por gênero, já que neste último, os sintomas são diferentes entre os sexos. Nos homens, sinais de alerta como dor no peito, cansaço extremo ou pressão alta; já nas mulheres, os sintomas costumam ser atípicos, como náusea, desconforto abdominal e até dor nas costas, o que dificulta o diagnóstico e agrava os riscos", afirma o cardiologista Carlos Eduardo Suaide.

 

Pensando nisso, especialistas multidisciplinares listam 4 hábitos essenciais que todo homem deve adotar para garantir uma vida mais longa e saudável. Confira! 

 

1. Trate o colesterol com atenção real 

Além dos marcadores tradicionais como o colesterol LDL e o não-HDL, um novo indicador vem ganhando destaque nos exames: a apolipoproteína B (apoB), que mede de maneira mais precisa o risco cardiovascular.

Isso porque, ao contrário dos testes convencionais que medem a quantidade de colesterol, a apoB quantifica diretamente o número de partículas aterogênicas — aquelas capazes de se acumular nas artérias e causar entupimentos.

Como explicam as médicas Dra. Clarisse Ponte, Helane Gurgel e Laura Girão, autoras da publicação da Dasa Educa, "Apolipoproteína B (apoB) versus colesterol LDL e colesterol não-HDL: Qual o melhor marcador para avaliar o risco cardiovascular?", esse marcador oferece uma visão mais fiel do risco real à saúde do coração.

A boa notícia é que já existem novas terapias capazes de reduzir significativamente o colesterol, especialmente em pessoas com alto risco cardiovascular.

 

2. Pratique atividade física

O sedentarismo é um dos maiores vilões do coração. O estudo "Low aerobic capacity in middle-aged men associated with increased mortality rates during 45 years of follow-up",  conduzido pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e publicado no European Journal of Preventive Cardiology, concluiu que o estilo de vida sedentário está associado ao risco aumentado de diabetes, doenças cardiovasculares e mortalidade.

Segundo a Dra. Fernanda Erthal, cardiologista do Bronstein e CDPI, também da Dasa, no Rio de Janeiro, praticar atividade física regularmente é um dos pilares para manter o coração saudável. "Além de ajudar a controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue, o exercício melhora a disposição, o humor e reduz o risco de infarto e AVC", afirma. a cardiologista. A recomendação, segundo ela, é simples: movimente-se! Caminhadas, pedaladas, dança ou musculação — qualquer exercício é melhor do que o sedentarismo.

A médica também destaca a importância de uma avaliação cardiovascular antes de iniciar a prática de exercícios, especialmente em pessoas com fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol elevado ou histórico familiar de doenças cardíacas.

"Exames como o eletrocardiograma, o teste ergométrico (teste de esteira) e, em casos selecionados, a angiotomografia de coronárias, podem ser indicados para garantir uma prática segura e personalizada. A angiotomografia, por exemplo, permite uma análise detalhada e não invasiva das artérias do coração, identificando precocemente placas de gordura ou sinais de obstrução coronariana", explica.

 

3.Coma com equilíbrio, não com culpa 

Reduzir o consumo de gorduras saturadas, embutidos e frituras, e priorizar frutas, vegetais e fibras já melhora significativamente o perfil lipídico. "É preciso ter atenção, porque o peso ideal não diz tudo. O coração pode estar sobrecarregado mesmo em pessoas magras", reforça o Dr. Carlos Eduardo Suaide. 

Pesquisas indicam que os homens ganham peso após se tornarem pais. O estudo "Longitudinal Study of Body Mass Index in Young Males and the Transition to Fatherhood", da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, acompanhou mais de 10 mil homens da adolescência até a idade adulta e constatou que, em média, homens que vivem com seus filhos ganharam cerca de 2 quilos após a paternidade. Aqueles que não moram com os filhos ganharam aproximadamente 1,5 quilo. Já os homens sem filhos, na mesma faixa etária, perderam peso no mesmo período. Esse ganho de peso representa um aumento de 2,6% no índice de massa corporal (IMC) dos pais residentes e 2% no IMC dos pais não residentes. 

Os pesquisadores atribuem esse aumento a mudanças no estilo de vida, como menos tempo para se cuidar, mudanças nos hábitos alimentares e maior responsabilidade familiar, que podem levar ao consumo maior de alimentos calóricos e menor prática de atividades físicas. Esse fenômeno é preocupante, pois o aumento do IMC eleva o risco de doenças cardíacas, diabetes e câncer.  

 

4. Cuide da saúde mental — seu coração sente tudo 

Estresse crônico, ansiedade e noites mal dormidas afetam diretamente a saúde cardiovascular. Homens, em especial, têm mais dificuldade de verbalizar emoções, o que pode agravar o risco. Aqueles que apresentam dificuldades para verbalizar emoções tendem a manifestar maiores níveis de estresse acumulado, depressão não diagnosticada e comportamentos de risco (abuso de álcool, isolamento).

Fatores psicológicos impactam diretamente a saúde cardiovascular, pois o estresse crônico eleva a pressão arterial e a inflamação, aumentando o risco de doenças cardíacas. Um artigo da Journal of Behavioral Medicine (2016) relaciona a repressão emocional masculina com pior prognóstico em doenças cardiometabólicas. 

Uma pesquisa realizada pelas empresas Parents and Verywell Mind com 1.600 pais norte-americanos, revela que eles sentem que estão sendo negligenciados. A saúde mental dos pais é uma questão crítica que exige mais atenção e desestigmatização. A sociedade precisa apoiar os homens para que se sintam confortáveis em buscar ajuda e expressar emoções. 

A pesquisa revelou que 75% dos pais desejam mais suporte em saúde mental, mas enfrentam barreiras como o estigma e o medo de julgamento. Em termos de expressão emocional, 44% se sentem pouco ou nada confortáveis em compartilhar suas emoções, com apenas 24% discutindo saúde mental com amigos, enquanto 27% nunca o fazem. Sobre conversas com os filhos, embora 84% considerem importante abordar o tema, 37% enfrentam dificuldades nesse diálogo.  

No contexto pós-parto e de amizades, 21% relataram depressão pós-parto, 51% perderam contato com amigos após se tornarem pais e apenas 8% conseguiram fazer novos amigos. No ambiente de trabalho, 50% se sentem apoiados, mas 62% apontam a renda como o maior estressor, sendo que apenas 40% já tiraram um dia de saúde mental e 30% nunca ouviram falar dessa prática. Por fim, em relação à terapia, 28% receberam diagnóstico de transtorno mental, com variações por renda, e tanto o custo quanto o medo de julgamento, citado por 25%, são obstáculos significativos para buscar ajuda profissional. Terapia, meditação, descanso e momentos de lazer e interação com os filhos também são formas de prevenção.  

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-habitos-que-os-homens-devem-adotar-para-viver-melhor,e37cd7005cb1e91bf73e72f81dcd80bcuref2kiu.html?utm_source=clipboard - Por Fernanda Quinta - Foto: fizkes | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Glaucoma: entenda prevenção e tratamento da doença sem cura


Oftalmologista orienta sobre prevenção e tratamento do glaucoma, doença que não tem cura, mas pode ser controlada

 

Você sabia que o glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível do mundo? Pois é, e o pior é que essa doença pode ser bem silenciosa – ou seja, muitas vezes as pessoas apenas a descobrem quando já está mais avançada.

 

O glaucoma surge em consequência do aumento da pressão intraocular e gera perda da visão pela destruição gradativa do nervo óptico, estrutura que conduz as imagens da retina ao cérebro. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia mais de 1,7 milhão de pessoas devem ter glaucoma no Brasil, com uma incidência que varia entre 1% e 2% na população geral, aumentando após os 40 anos e atingindo mais de 6% após os 70 anos.

 

Por tudo isso é que é tão importante se conscientizar sobre essa doença. Tanto é que todo o mês de maio é chamado de Maio Verde e dedicado a essa conscientização.

 

Diagnóstico e sintomas

Primeiramente, como já mencionado, o glaucoma é uma doença silenciosa. “A única forma de sabermos se temos ou não é fazendo os exames, medindo a pressão ocular, fazendo uma fundoscopia, a avaliação do nervo óptico. Isso para poder, se tiver alguma alteração, pedir exames complementares”, diz Henrique Rocha, presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO).

 

Apesar de muitas vezes não trazer dor ou muitos outros incômodos inicialmente, um sintoma que pode ser sinal de alerta é a perda da visão periférica.

 

“Existe uma dificuldade para visualizar objetos pelo canto do olho, algo que antes ocorria naturalmente. A pessoa passa a precisar movimentar a cabeça ou os olhos para enxergar o que está fora do campo visual central”, explica o oftalmologista.

 

Prevenção e tratamento

O glaucoma não tem cura. Por isso, sua prevenção e tratamento são ainda mais importantes.

 

A melhor maneira de se prevenir o glaucoma é indo ao médico regularmente. “A prevenção é feita em consultas oftalmológicas de rotina. Ela ocorre por meio de exames realizados no próprio consultório, como o do fundo de olho e de medição da pressão intraocular”, pontua Henrique Rocha. “Pessoas com histórico familiar de glaucoma, miopia alta, diabéticos e maiores de 40 anos precisam ter uma atenção redobrada”, completa.

 

Sobre o tratamento do glaucoma, ele é geralmente para a vida toda, pois a pressão intraocular precisa ser controlada continuamente para evitar danos ao nervo óptico. “Ele poderá incluir colírios, medicamentos, uso de laser e, por fim, em casos mais graves, a cirurgia. Contudo, ele é específico para cada caso e deve ter acompanhamento de um especialista”, destaca o oftalmologista.

 

Fonte: https://altoastral.joaobidu.com.br/saude/glaucoma-entenda-prevencao-e-tratamento-da-doenca-sem-cura.phtml#google_vignette - Por Mayra Cardozo