sábado, 8 de setembro de 2012

O que acontece com nosso cérebro quando nos exercitamos (e por que ficamos felizes)

Muitos de nós já sabemos o que acontece com o nosso corpo quando nos exercitamos. Construímos mais músculos ou mais estamina. Nós sentimos como atividades diárias como subir escadas se tornam mais fáceis se nos exercitamos regularmente. No âmbito cerebral e de humor, no entando, a conexão não é tão clara. Leo Widrich, co-fundador do app de compartilhamento de mídias sociais Buffer foi descobrir a conexão entre se sentir bem e se exercitar regularmente.

O que dispara a felicidade no nosso cérebro quando nos exercitamos?
“Sim, sim, eu sei tudo isso, é aquela coisa com as endorfinas, que te fazem se sentir bem e são por elas que devíamos nos exercitar sempre e tal, não é?” é o que eu posso me ouvir dizendo quando alguém toca nesse assunto. Eu sei algumas coisas aqui e ali, mas nunca tinha parado para saber a fundo a conexão entre exercício e como eles nos afetam. Esse lance de “endorfinas liberadas” é algo que eu jogo numa conversa para parecer mais sábio, sem realmente saber o que isso quer dizer.
Isto é o que realmente acontece:
Se você começa a se exercitar, seu cérebro reconhece esse momento como estresse. Enquanto a pressão do seu coração aumenta, o cérebro acha que ou você está brigando com o inimigo ou fugindo dele. Para proteger você e seu cérebro do estresse, você libera uma proteína chamada BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro). Esse BDNF possui um elemento protetor e também reparador para os neurônios da sua memória e age como um botão de reiniciar. É por isso que nós frequentemente nos sentimos tão bem, como se tudo estivesse claro, depois de nos exercitarmos.
Ao mesmo tempo, endorfinas, outro elemento químico para combater o estresse, são liberados em nosso cérebro. A proposta principal das endorfinas são as seguintes, diz o pesquisador MK McGovern:
“Essas endorfinas tendem a minimizar o desconforto do exercício, bloquando a sensação de dor, e são até associadas com uma sensação de euforia”.
Tem muita coisa acontecendo no nosso cérebro, e geralmente ele é muito mais ativo do que quando estamos apenas parados ou nos concentrando mentalmente:
Portanto, BDNF e endorfinas são as razões pelas quais fazer exercícios nos deixa tão bem. A parte mais ou menos assustadora é que eles tem um comportamento muito similar e viciante como a morfina, heroína ou nicotiva. A única diferença? Bem, pelo menos isso nos faz bem.

Não faça mais, mas foque em quando fazer
Agora é que a coisa fica interessante. Nós sabemos os fundamentos básicos de como se exercitar nos deixa mais felizes e o que acontece dentro de nossos neurônios. A parte mais importante a ser descoberta é, como podemos otimizar essas sensações para que elas ajam de forma prolongada?
Um estudo recente na Penn State foi a fundo no assunto e os resultados foram surpreendentes. Eles descobriram que para ser mais produtivo e contente em determinado dia de trabalho, não importa muito, se você malha regularmente, que você não tenha se exercitado naquel dia em particular:
“Aqueles que se exercitaram durante o mês anterior mas não no dia do teste se saíram geralmente melhor no teste de memória do que aqueles que estavam sedentários, mas não tiveram uma performance tão boa quanto os que tinham malhado naquela manhã”.
A autora Gretchen Reynolds, considerada bestseller pelo New York Times, escreveu um livro sobre o assunto chamado Os Primeiros 20 Minutos. Para alcançar o nível mais alto de satisfação e benefícios para a saúde, a dica está em não se tornar um atleta profissional. Pelo contrário, uma quantidade muito menor de exercícios é necessária para alcançar esses picos no nível de felicidade e produtividade no dia-a-dia:
“Os primeiros 20 minutos de movimentação, se alguém tem sido muito sedentário, oferecem a maior parte dos benefícios. Você prolonga seu tempo de vida, reduz riscos de doenças – todas essas coisas vem logo nos primeiros 20 minutos de atividade”.
Então você pode relaxar e não precisa ficar esperando pela próxima seção pesada de malhação. Tudo o que você deve fazer é garantir 20 minutos de foco no exercício para obter esse impulso de felicidade diária:
“Nos dias em que a pessoa se exercitou, o humor dela melhorou significativamente. E durou pelos dias que não se exercitou, também, com a diferença de seu senso de calma ter deteriorado com o tempo.” (University of Bristol)

Faça disso um hábito
Começar a se exercitar regularmente ou até diariamente é mais fácil falar do que fazer. Precisamos de muito foco para criar o hábito de se exercitar todos os dias. A parte mais importante para notar é que exercício é um hábito-chave. Isso quer dizer que se exercitar pode galgar o caminho não só para a felicidade, mas também para o crescimento em outras áreas de sua vida.
Em um post recente do meu colega Joel, ele escreveu sobre o poder do exercício diário em sua rotina. Coincidentemente, ele segue as regras acima com precisão e pratica esportes diariamente antes de fazer qualquer outra coisa. Ele escreve:
“Pelas 9h30 da manhã, já fiz uma hora de códigos para o aplicativo Buffer, já fui para a academia e respondi e-mails por 30 minutos Ainda são 9h30 e eu já realizei bastante, e me sinto muito bem”.
Conversei bastante com Joel sobre seu hábito de se exercitar, e aqui vão alguns fatores importantes para que você consiga se preparar para o sucesso e tornar sua rotina de esportes divertida:
• Coloque suas roupas de academia em cima do seu despertador ou telefone quando for para a cama: esta técnica soa fácil, mas é uma das mais poderosas. Se você arrumar tudo o que precisa para ir à academia antes de dormir, e colocar seu despertador sob elas, você vai se convencer mais fácil a usá-las.
• Acompanhe seus exercícios e anote-os na mesma hora quando terminá-los. Quando você quer se exercitar regularmente, a dica é manter um hábito. Um jeito de alcançar esse hábito é se “premiar”, e isso vai te lembrar das boas sensações que você teve ao terminar. Na nossa grande lista de aplicativos para web, temos uma seção inteira de aplicativos de esportes que podem te ajudar. Experimente o Fitocracy ou o RunKeeper para manter um acompanhamento de seus exercícios. Tente registrar claramente o processo. Anote seu desempenho antes mesmo de entrar na ducha ou assim que sair da academia.
• Pense em começar de leve e aí comece ainda mais leve: Aqui vai um segredinho. Quando eu comecei a praticar esportes, eu fiz durante cinco minutos por dia, três vezes por semana. Dá pra imaginar? Cinco minutos de exercício contado, três vezes por semana? Não é nada! Sim, e é porque a tarefa é tão fácil e qualquer pessoa consegue fazer isso que fica fácil tornar disso um hábito. Se você está começando, não faça mais do que 10 minutos diários.

O nível mais alto de felicidade acontece logo no começo
Por fim, exercitar-se aumenta as proteínas de BDNF no seu cérebro e funciona como um melhorador de humor. Os efeitos são similares à adicção por drogas, diz um estudo. Então, quando você começa a se exercitar, a sensação de euforia é altíssima:
“A liberação de endorfinas tem um efeito aditivo, e com o tempo é cada vez mais necessário se exercitar para alcançar aquele mesmo nível de euforia.” (McGovern)
Então, se você nunca fez esporte algum (ou pelo menos não tem feito por algum tempo), seus ganhos de felicidade serão altos se você começar agora.

Fonte: http://jezebel.uol.com.br/o-que-acontece-com-nosso-cerebro-quando-nos-exercitamos-e-por-que-ficamos-felizes/ - POR - LEO WIDRICH

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sedentarismo reduz expectativa de vida

Não é novidade que a atividade física faz bem para a saúde, mas você sabia que a falta dela pode reduzir a expectativa de vida em até 10 anos? Segundo especialistas, quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares.

As chances de desenvolver diabetes, por exemplo, podem ser diminuídas em até 90% com apenas cinco intervenções no estilo de vida: não fumar, ter um consumo moderado de álcool, comer cinco porções de frutas e vegetais, fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana (equivalente a meia hora por dia) e ter um peso adequado.

À prática de exercícios físicos deve ser somada uma boa alimentação e as consultas frequentes ao médico para acompanhamento da saúde.

Fonte: http://www.boasaude.com.br/blogboasaude/?p=3358&newsid=530&utm_source=boletim_BS_530&utm_medium=email&utm_campaign=Blog_p=3358 – por Natália Barbosa

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Um simples exercício para melhorar sua memória

Segundo um novo estudo da Universidade de Edimburgo (Escócia), se você quiser se lembrar do que aprendeu, inclusive em longo prazo, não pode deixar de fazer intervalos/descansar.

A conclusão vem de uma pesquisa com um pequeno grupo de homens e mulheres idosos. Os cientistas contaram histórias a eles.

Em seguida, os participantes foram instruídos a relaxar, fazer uma pausa breve e fechar os olhos por 10 minutos em um quarto escuro. Mais tarde, tiveram que recontar a história, lembrando tantos detalhes quanto fosse possível.

O mesmo grupo também ouviu outras histórias, mas, dessa vez, ao invés de descansar, eles foram distraídos com uma nova tarefa, destacando as diferenças entre pares de imagens quase idênticas, antes de ter que recontá-las.

No geral, os participantes do estudo se lembraram de muitos mais detalhes das histórias que ouviram antes de descansarem.

Mais: esse impulso de memória impressionante persistiu até uma semana depois, quando os participantes ainda se lembravam de bastantes detalhes.

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que jovens e idosos têm melhor recordação de informação quando descansam alguns minutos entre aprendê-la e ter que repeti-la. O novo estudo acrescenta evidências de que os mesmos minutos de descanso podem ter um efeito até mesmo em longo prazo na consolidação da memória.

“Quando encontramos novas informações, estamos, provavelmente, em um estágio muito inicial de formação da memória”, explica a principal autora do estudo, Michaela Dewar. “Outros processos neurais têm que ocorrer após esta fase para sermos capazes de lembrar dessas informações em um ponto posterior no tempo”.

E esses processos neurais podem não ser planejados. Estudos com ratos mostram que, se eles têm um tempo livre depois de alguma tarefa, inconscientemente se lembram dela mentalmente. Os humanos parecem fazer a mesma coisa. Esta atividade do cérebro ocorre automaticamente, sem que as pessoas tenham que pensar sobre a tarefa que acabaram de fazer.

Aliás, muitas pesquisas defendem o papel crucial do sono na consolidação da memória. Descobertas da Academia Nacional de Ciências dos EUA mostram que o sono interrompido afeta a nossa capacidade de construir memórias.

Apesar desses mecanismos não serem ainda totalmente compreendidos, o sono parece importante para nossa memória “declarativa” (lembrar fatos) e, especialmente, para nossa memória “processual” (lembrar de como fazer as coisas, como aprender a andar de bicicleta).

Até por isso cientistas especulam que os bebês passam a maior parte das suas vidas dormindo: eles precisam desse tempo para consolidar novas memórias sobre como controlar seus corpos e outras tarefas básicas.

Então, está estudando para uma prova, ou decorando um discurso para uma importante reunião? Pare um pouco, feche os olhos, e volte à sua tarefa apenas mais tarde.[CNN]

Fonte: http://hypescience.com/um-simples-exercicio-para-melhorar-sua-memoria/ - Natasha Romanzoti em

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Será preciso envelhecer para alcançar a sabedoria?


Sabedoria e idade

"A sabedoria vem com os invernos," disse Oscar Wilde.

E é certamente confortante pensar que o envelhecimento beneficia a mente, já que ele impõe tantos custos ao corpo.

Mas será que nós realmente ficamos mais sábios conforme os anos passam?

Parece que sim, mas não é necessário esperar tanto.

O ritmo e a intensidade com que a sabedoria vem depende da cultura ou dos valores sociais nos quais a pessoa está imersa.

Individualismo versus coesão social

Igor Grossmann e sua equipe da Universidade de Waterloo (Canadá) não perderam muito tempo tentando definir sabedoria, por si só uma disciplina à parte.

Segundo eles, a literatura científica parece concordar que ter sabedoria está intrinsecamente ligado à capacidade que alguém tem de resolver conflitos.

Mas os conflitos não são encarados da mesma maneira nas diferentes culturas.

Por exemplo, os norte-americanos, muito mais afeitos ao individualismo, tentam resolver os conflitos de maneira direta, usando a tentativa de persuasão ou convencimento do outro.

Já os japoneses vivem em uma cultura que prima pela coesão social, e tendem a resolver os conflitos de forma mais indireta, usando estratégias para evitar o enfrentamento ou usando a mediação de outra pessoa.

Sabedoria e cultura

Com bases nesses valores, os cientistas levantaram a hipótese de que os japoneses, que tendem a ser socializados para a valorização da harmonia interpessoal, seriam melhores na resolução de conflitos, mostrando assim sinais de sabedoria mais cedo na vida.

Os norte-americanos, por outro lado, mais simpáticos à individualidade e ao enfrentamento direto, experimentariam mais conflitos ao longo da vida, o que retardaria o surgimento da sabedoria.

Os resultados não se fizeram esperar.

Experimentos com japoneses e norte-americanos, com idade de 25 a 75 anos, mostraram o indicador de sabedoria subindo rapidamente entre os japoneses já a partir da meia-idade.

Quando se tratava de conflitos entre grupos, os participantes japoneses jovens e de meia-idade apresentaram escores mais elevados de sabedoria do que os norte-americanos da mesma idade.

Para conflitos entre as pessoas, os japoneses mais velhos atingiram indicadores de sabedoria mais altos do que os norte-americanos mais velhos, embora esta diferença tenha sido muito menor do que a diferença observada entre os adultos mais jovens.

Como adquirir sabedoria mais cedo

Assim, enquanto envelhecer trouxe mais sabedoria para os norte-americanos, essa relação não apareceu forte entre os japoneses, já que a tendência cultural à coesão social trouxe a sabedoria muito mais cedo.

A conclusão é que você não precisa esperar envelhecer para ficar mais sábio: basta aprender a lidar com os conflitos desde jovem, deixando de lado suas verdades pelo menos enquanto ouve o que o outro tem a dizer.

Em uma sociedade individualista, demora muito mais para que as pessoas aprendam que ninguém tem a verdade sempre - é necessário envelhecer para isso.

Já em uma sociedade mais voltada ao bem comum, a sabedoria parece imperar desde cedo.

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sabedoria-e-idade&id=8125&nl=nlds - Imagem: Wikimedia/Kousuke Sekidou]

terça-feira, 4 de setembro de 2012

7 tradições do casamento que nunca saem de moda


Vale a pena investir em velhos costumes para garantir o casamento dos sonhos

Quando se trata de casamento, o mercado está sempre em busca de novidades para agradar a noivos e convidados, e tornar a data inesquecível.

Se a ideia original da cerimônia de casamento era unicamente oficializar o compromisso dos noivos um com o outro perante a sociedade (e a igreja), atualmente há uma infinidade de empresas especializadas em transformar o matrimônio em um evento grandioso e personalizado, com diversos detalhes à disposição de quem possa estar interessado. Com isso, criou-se uma verdadeira indústria de personalização de casamentos. Cada um escolhe de acordo com o que lhe agrada – e o orçamento permite.

Há, então, uma série de novos costumes que se tornaram febre entre os casais. Essas novidades tornam a cerimônia moderna e divertida, mas ainda vale a pena investir também naquelas velhas tradições, herdadas de nossas avós, para garantir o casamento dos sonhos.

Confira cinco costumes que não saem de moda, na hora de trocar as alianças.

1 – Vestido branco
A tradição teve início com a rainha Vitória, no século XIX. Até então as noivas vestiam trajes coloridos no dia do casamento. A rainha lançou moda e, embora estejam novamente em voga vestidos ou acessórios coloridos, o vestido branco ainda é o preferido por transmitir a ideia de pureza e inocência de sentimentos.

2 – Jogar o buquê
O buquê de flores é, tradicionalmente, uma maneira de garantir ao casal uma vida harmoniosa e perfumada para o casal. Na simbologia do casamento, jogar o buquê é como dividir a felicidade que os noivos estão sentindo. Reza a lenda que a convidada que pegar o buquê será a próxima a se casar.

3 – Flor na lapela
Normalmente um cravo, a flor colocada na lapela do noivo, dos pais e dos padrinhos simboliza o carinho e afeto da noiva com relação a essas pessoas.

4 – Chuva de arroz
Podendo ser substituído por pétalas de rosa, achuva de arroz jogada pelos convidados nos noivos ao final da cerimônia é uma maneira de homenageá-los. Para os chineses e hindus, o arroz é símbolo de prosperidade, saúde, fertilidade, felicidade e riqueza – daí a preferência por este grão.

5 – Carregar a noiva
Diz a tradição que o noivo deve carregar a noiva no colo para entrar no novo lar. Isso porque, segundo a lenda, ela atrai azar se acabar entrando com o pé esquerdo. A despeito de ser ou não um fato comprovado, melhor não arriscar.

6 – Daminhas
Ter crianças participando da cerimônia a torna mais graciosa, além de integrar sobrinhas ou primas queridas ao contexto do evento. Elas podem preparar a entrada da noiva, jogando pétalas no caminho até o altar, ou carregar as alianças da entrada da igreja até o momento em que serão usadas.

7 – Bem-casados e amêndoas
Os docinhos estão longe de serem simples guloseimas ou lembrancinhas. A tradição é que os noivos ofereçam exatamente cinco amêndoas a cada convidado; elas simbolizam fertilidade, longevidade, felicidade, saúde e riqueza. Já os bem-casados representam a união eterna do casal. Feitos em geral com massa de pão-de-ló e recheios variados, quase conseguem provar, de fato, que o amor é doce e eterno.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/7-tradicoes-do-casamento-que-nunca-saem-de-moda/?utm_source=dicas-newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=Looks_com_camisa_para_o_ver%C3%A3o_-_Dicas_de_Mulher - Por Carolina Werneck - Foto: Thinkstock

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

10 inimigos da coluna saudável

Saiba quais dos seus hábitos diários podem te render dores nas costas

A coluna vertebral é o que sustenta o corpo humano. Toda essa responsabilidade demanda um grande esforço desse conjunto de ossos, localizado na região das costas. Embora causas genéticas sejam frequentemente relacionadas às dores nas costas, especialistas afirmam que a maioria delas poderia ser evitada com uma simples mudança de hábitos nocivos.

Descubra abaixo quais são os principais vilões de uma coluna saudável.

1 – Mochila
Mal necessário, o acessório é a principal causa de dores nas costas em crianças e adolescentes. Tiras de sustentação inadequadas ou frouxas e peso em excesso podem ocasionar lesões graves, como estiramentos, além de prejudicar a postura, a longo prazo. O peso não pode ultrapassar 10% do peso da criança e as tiras devem manter a mochila bem junto ao corpo.

2 – Sapato
Quando se fala em dores nas costas, os primeiros condenados são os saltos altos mas, de acordo com especialistas, os saltos baixos demais também são inadequados. O calçado ideal tem salto médio e mantém o pé bem firme dentro dele.

3 – Genética
Nos casos de hérnia de disco e degeneração da coluna, cerca de 70% das incidências possuem causas genéticas.

4 – Obesidade
De acordo com especialistas, dois quilos a mais no peso corporal significam 50% maior chance de desenvolver problemas relacionados à coluna.

5 – Sedentarismo
Praticar exercícios físicos, além de necessário para o bom andamento das funções do organismo, também é importante para manter a coluna saudável. Práticas como o alongamento, por exemplo, são uma boa forma de manter o problema afastado, principalmente para quem trabalha muitas horas sentado.

6 – Idade
Com o passar dos anos a superfície das articulações pode se desgastar, ocasionando o que se conhece por artrose. Essa doença dificulta a movimentação do tronco e causa fortes dores n região da coluna.

7 – Comprimento desigual das pernas
É muito raro encontrar pessoas que sejam completamente simétricas. No entanto, algumas possuem diferenças maiores que outras entre os dois lados do corpo. De acordo com especialistas, uma pessoa com mais de 30 milímetros de diferença na altura das pernas é bastante propensa a desenvolver dores nas costas, já que o corpo se inclina automaticamente para um dos lados, na tentativa de compensar a diferença.
Para corrigir o problema é necessário o uso de palmilhas especiais. Antes de usá-las, consulte um ortopedista.

8 – Exercício mal feito
Assim como o sedentarismo, a atividade física praticada de maneira incorreta também pode ocasionar dores. Por isso, antes de iniciar um exercício, procure sempre a orientação de um profissional.

9 – Gravidez
Além da influência óbvia do peso da barriga durante o período gestacional, as dores nas costas de que se queixam as grávidas podem ter causas hormonais. Invista em exercícios físicos para combater o desconforto.

10 – Estresse
Comum à maioria dos seres humanos atualmente, o estresse tenciona os músculos do corpo, o que acaba comprimindo os discos da coluna. A dor pode ser evitada através de alongamentos e sessões de relaxamento para aliviar o estresse.
Procure corrigir a postura sempre que se lembrar, durante o dia. Esse hábito ajuda a aliviar a pressão em cima das articulações. Em caso de dores recorrentes, procure um médico. Ele vai saber qual a melhor atitude a tomar para que você se veja livre do incômodo das dores na coluna.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/10-inimigos-da-coluna-saudavel/ - Por Carolina Werneck - Foto: Thinkstock