quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

10 óculos de sol para usar neste verão

Os óculos de sol são acessórios indispensáveis no verão, veja os melhores modelos da estação

O verão é uma das estações mais deliciosas do ano. Calor, praia e sol são algumas das coisas que nos vêm à mente assim que pensamos na temporada. Para curtir todas estas maravilhas que o momento proporciona é preciso proteger-se de todas as maneiras possíveis, inclusive investindo em uns bons óculos de sol, somente assim a diversão está liberada e garantida.

Desde o clássico até o ousado, os óculos da moda para o verão ganham modernidade, ao mesmo tempo, em que o retrô está em alta nas tendências. Os modelos estão cada vez mais diversificados, prontos para atender aos mais variados gostos, estilos e necessidades. Apesar das novidades que prometem arrasar neste ano, alguns modelos clássicos ainda seguem entre os preferidos.

Como citado acima, os modelos novos, como os óculos de acrílico com armação e lentes coloridas, estão fazendo muito sucesso, é claro, no entanto, não possuem forças suficientes para tirar o lugar dos modelos tradicionais, como o aviador. Mesmo um clássico pode se adequar às novas tendências.

É por isso que a Ray Ban trouxe os seus óculos mais icônicos agora com lentes espelhadas, uma super novidade para este ano.

Estas dicas são, especialmente, para quem está em busca de um novo modelo para combinar com os looks de verão e, ainda, proteger-se dos perigos do sol forte. Veja abaixo dez modelos que prometem fazer sucesso nesta estação:

1. Modelo aviador – os óculos com este formato são o que há de clássico na moda, por décadas eles vêm se mantendo no topo das listas de desejos. Ficam ótimos em pessoas com rosto nos formatos quadrado e triângulo invertido;
2. Lentes espelhadas metálicas – os tons metálicos estão entre as tendências desde a última temporada. Eles já estão fazendo sucesso nos calçados, roupas e bijuterias, agora arrematam também o universo dos óculos de sol. Aposte em modelos com lentes douradas ou prateadas, fica muito charmoso;
3. Modelo “cat eye” – este é mais um dos clássicos da moda, afinal de contas, quem não se lembra das divas dos anos 1950 e 1960, como Audrey Hepburn e Marilyn Monroe, quando vê um modelo “gatinho”? As armações com cantos pontudinhos estão de volta;
4. Lentes redondas – para quem gosta de um modelo mais ousado esta pode ser uma ótima opção. O original modelo da grife Prada, com suas hastes em estilo barroco, inspiraram muitas outras marcas. Eis mais uma tendência;
5. Espelhados coloridos de acrílico – o verão é uma estação muito alegre, por isso não podem faltar cores. Os modelos super coloridos e espelhados estão entre os óculos mais usados. A tendência veio do verão europeu para arrasar nas areias brasileiras;
6. Armação branca ou bege – a novela “Avenida Brasil” já se foi, mas a tendência inspirada na personagem Carminha promete arrasar no próximo verão. O modelo é ótimo para quem quer se destacar na praia ou piscina;
7. Modelos quadrados – este tipo de armação é ideal para pessoas quem tenham o rosto arredondado, pois deixa o visual mais harmonioso e não proporciona volume à face;
8. Armação e/ou lentes coloridas – se a ideia é entrar no clima descontraído da estação, a melhor opção é investir em um modelo bem colorido. Os óculos coloridos são mais adequados para o público jovem, já que deixam o visual bem descolado;
9. Lentes em tom degradê – para ganhar uma aparência mais suave os óculos de sol passaram das lentes em tons pesados para os modelos em degradê. A ponta é mais clara que a parte superior das lentes, protege os olhos ao mesmo tempo em que garante um visual moderno e sofisticado;
10. Armação com estampa “tartaruga” – os modelos em acetato com estampa de pintinhas estão na moda há algum tempo. Este tipo de armação aparece geralmente em tons de marrom, caramelo, cinza e preto.

Agora que você já está sabendo tudo sobre os modelos de óculos de sol mais desejados da estação, que tal ir logo garantir o seu e aproveitar com muito estilo as delícias do verão? Além de enfeitar e completar o look, os óculos são essenciais para proteger a sua visão.

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/10-oculos-de-sol-para-usar-neste-verao/?utm_source=dicas-newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=20_ideias_de_presentes_de_Natal_baratos- Por Íngrid de Castro

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Entenda a enxaqueca e veja dicas para controlar a dor

Será que é só uma dor de cabeça? Entenda os sintomas da enxaqueca e descubra se você é vítima deste mal

Só quem sofre com a enxaqueca sabe o quão desagradável é ter de conviver com as fortíssimas dores de cabeça que tanto incomodam e comprometem o dia a dia. Em conversa com o Dr. Alexandre Walter de Campos, neurocirurgião especialista em terapia da dor do Hospital São Camilo (SP), o expert classifica a enxaqueca como uma cefaleia primária, sendo esta o segundo tipo mais frequente de dor de cabeça no mundo.

“A doença obedece alguns critérios, como dores lateralizadas (mais de um lado da cabeça que do outro),sensação de pulsar ou latejamento na cabeça com intensidade que varia de moderada a forte, podendo piorar com a prática de atividades físicas, em ambientes de muita claridade ou com muito barulho. Geralmente também se associa a outros sintomas como náuseas e vômitos”, define o neurocirurgião.

Segundo o Dr. Alexandre, a enxaqueca está relacionada a uma disfunção cerebral e a uma alteração na dinâmica do fluxo sanguíneo do cérebro. “É a interação entre uma variação momentânea da circulação sanguínea cerebral e uma liberação não habitual de neurotransmissores que levam aos sintomas dolorosos da enxaqueca”, explica.

Também ressalta que suas origens ainda são desconhecidas: “Apesar do estudo das cefaleias ter sido iniciado por volta de 1930, ainda não compreendemos toda a enorme rede de alterações que ocorre com as moléculas (neurotransmissores) que atuam na conexão entre as células cerebrais, bem como as influências que estas têm sobre o controle de fluxo sanguíneo que chega ao cérebro”.

A enxaqueca pode se apresentar de maneira crônica ou episódica (em crises), sendo que a identificação desses padrões leva a uma abordagem terapêutica diferente. O Dr. Alexandre explica: “Enxaqueca crônica é uma condição em que os sintomas clínicos específicos ocorrem mais de 15 dias por mês por pelo menos três meses consecutivos; já a enxaqueca episódica apresenta os sintomas característicos, porém ocorrem de maneira esporádica”.

Além do aspecto eventualmente pulsátil, característica lateralizada com náuseas e intolerância à luminosidade e barulho – sintomas típicos da enxaqueca – esta pode durar de 4 a 72 horas (quando não medicada). “É um quadro bem diferente da dor de cabeça tipo tensional (tensão muscular), pois esta é bilateral, mais fraca, constante, sem náuseas e sem intolerância sensitiva. Na dúvida, é importante que busque orientação de um neurologista”, esclarece o neurologista Dr. Leandro Teles (SP). O especialista ainda lembra que, para diagnosticar a enxaqueca é preciso de, pelo menos, cinco crises estereotipadas.

Não há cura para os sintomas da enxaqueca, mas sim formas de controlar as crises. Para tal, os especialistas utilizam medidas farmacológicas (remédios) e não farmacológicas (como mudança do estilo de vida do paciente e evitar desencadeantes): “Com relação aos medicamentos, temos dois tipos distintos de conduta complementar: medicamentos para cortar a crise (uma vez que esta já começou) e medicamentos que previnem as dores, chamados de profiláticos. Os medicamentos profiláticos são muito importantes para os pacientes que apresentam mais de duas ou três crises fortes por mês. Do ponto de vista não medicamentoso, é fundamental adotar hábitos saudáveis que ajudem a controlar os sintomas da doença, como dormir adequadamente, evitar estresse e alimentos que se associem fortemente a dor em determinada pessoa e praticar exercícios físicos regularmente”.

Cuidados básicos para quem sofre com a enxaqueca:

1- Busque atendimento médico especializado, evite automedicação;
2- Preencha um “diário de dor” para mapear o tipo de dor, sua frequência e seus desencadeantes;
3- Discuta com seu médico de confiança a indicação ou não de medicamentos preventivos(aqueles que são tomados todos os dias);
4- Estabeleça a relação entre sua dor com alimentos e evite-os somente em caso de associação evidente. Os mais comuns causadores de enxaqueca são o chocolate ao leite, álcool (principalmente vinho tinto), queijos amarelos (que contém tiramina) e embutidos (ricos em nitritos);
5- Evite privação de sono, estresse e pratique atividades aeróbicas regularmente.

Quando a dor se manifesta:

1- Busque lugares silenciosos e pouco iluminados, tente cochilar um pouco;
2- Utilize compressas frias na testa e na região dos olhos, o frio ameniza a dor por reduzir o calibre dos vasos e ter poder analgésico direto;
3- Utilize medicamentos apenas sob orientação médica e procure tomá-lo logo no início da dor, para evitar que o quadro piore e necessite de mais medicação;
4- Procure se alimentar em pequena quantidade e prefira alimentos leves e de fácil digestão. O consumo de chá de gengibre pode ter alguma ação anti-inflamatória;
5- No caso de impossibilidade de ingerir o remédio ou manutenção da dor muito intensa,comunique seu médico ou procure um pronto atendimento para obter alívio.

Fonte: http://corpoacorpo.uol.com.br/blogs/mulher-de-corpo/entenda-a-enxaqueca-e-veja-dicas-para-controlar-a-dor/3017 - Reportagem: Monique Zagari Garcia - Foto: Danilo Borges

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

AIDS: quatro em cada dez jovens dispensam uso de camisinha

Insegurança

Quatro em cada dez jovens brasileiros acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável.

Além disso, três em cada dez ficariam desconfiados da fidelidade do parceiro caso ele propusesse sexo seguro.

A informação é da pesquisa "Juventude, Comportamento e DST/AIDS", realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O estudo ouviu 1.208 jovens com idades entre 18 e 29 anos em 15 estados. As mulheres correspondem a 55% da amostra e os homens, a 45%.

Desinformação

Ao todo, 91% dos jovens entrevistados já tiveram relação sexual:
• 40% deles não considera o uso de camisinha um método eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) ou gravidez;
• 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais;
• apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DST.

Os dados mostram que falta aos jovens brasileiros o conhecimento de algumas informações básicas, já que um em cada cinco acredita ser possível contrair o HIV utilizando os mesmos talheres ou copos de outras pessoas e 15% pensam que enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são tipos de DST.

Recomendações

"Notamos que os jovens menos vulneráveis são aqueles que conversam com os pais sobre sexualidade e que têm maior escolaridade. Mas pouquíssimos conversam com os pais sobre isso e a maioria não está estudando, repetiu alguns anos na escola. Embora eles não percebam, essa vulnerabilidade em relação à AIDS existe e é latente", disse Miguel Fontes, coordenador da pesquisa.

As recomendações feitas pelo estudo incluem:

• maiores investimentos em conteúdos de qualidade sobre sexo e AIDS na internet;
• programas sociais que tenham a juventude como público-alvo e que envolvam a família dos participantes;
• estreitar laços com professores que trabalham com jovens, a fim de proporcionar algum tipo de formação ou capacitação para tratar temas relacionados a DST e AIDS;
e
• massificar a informação de que existe uma relação direta entre o consumo de álcool e o aumento da vulnerabilidade dos jovens em relação ao sexo seguro.

Atualmente, entre 490 mil e 530 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Dessas, 135 mil não sabem que têm o vírus. A incidência da AIDS no país, em 2011, chegou a 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No ano passado, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença - a maioria nos grandes centros urbanos.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aids-quatro-cada-dez-jovens-dispensam-uso-camisinha&id=8387&nl=nlds

domingo, 9 de dezembro de 2012

Os sete principais cuidados com a criança na piscina

Especialistas alertam que uso de boias pode passar falsa impressão de segurança

Por volta dos seis meses de vida, o bebê já pode ser estimulado na piscina e aproveitar muitos benefícios. Um estudo recentemente divulgado por pesquisadores do Griffith Institute for Educational Research, na Austrália, aponta que quanto mais cedo a criança aprende a nadar melhor é o seu desenvolvimento intelectual. No entanto, pais e responsáveis precisam ter muito cuidado para evitar acidentes.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 1184 crianças e adolescentes de até 14 anos morreram vítimas de afogamento no Brasil, o que representa quase três óbitos por dia. Para acertar nas medidas protetoras e garantir um verão divertido e seguro para o pequeno, confira os maiores cuidados que os especialistas recomendam.

Uso de boias
A necessidade de usar boias vai depender muito de quanto a criança está acostumada a nadar. Um profissional especializado em natação infantil poderá ajudar a determinar isso. "Nas aulas de natação, fazemos uma ambientação aquática de modo que a criança tenha segurança e capacidade de nadar sem a boia, mas isso só acontece com o tempo", conta a professora e especialista em natação infantil Mari Ferreira, da Escola Mundo Azul, em São Paulo.

Usando ou não as boias, é fundamental que os pais fiquem sempre atentos quando as crianças estiverem na praia ou na piscina. "As crianças devem ser supervisionadas a cada segundo e sempre por um adulto que não tenha medo da água e que saiba como proceder em casos de emergências", afirma a fisioterapeuta Paula Olinquevitch, especialista em estimulação pré-natal e infantil do Instituto Little Genius de Pesquisa e Estimulação. Há o risco, por exemplo, de a criança com boias nos braços se desequilibrar e ficar com o rosto na água, podendo se afogar.

Piscinas com grande profundidade
Não sustente a falsa impressão de que não há problemas quando a criança consegue ficar de pé - há risco de afogamento em qualquer área da piscina, mesmo na parte mais rasa. Mas é verdade também que nadar em piscinas de maior profundidade exige uma atenção ainda maior dos pais. "Preferimos fazer com que a criança se adapte primeiro ao ambiente aquático com auxílio dos pais até que consiga se descolocar sozinha para só então ir a uma piscina mais profunda", conta a professora Mari Ferreira. Para crianças que já sabem nadar bem, o cuidado é o mesmo do que o uso de boias: os pais devem estar por perto e sempre a postos para entrar na água a qualquer momento.

Pais e responsáveis precisam entrar na piscina?
Bebês com até dos dois anos sempre devem estar acompanhados, mesmo que estejam em uma piscina de 10 centímetros de profundidade. "Esse cuidado deve ser redobrado quando outras crianças estão compartilhando a piscina, já que podem afundar o bebê sem querer ou formar ondas na água que cubram o rosto dele", alerta a fisioterapeuta Paula.

Já as crianças mais velhas e acostumadas com a água podem ter a supervisão de fora - sempre com cuidado. Na praia, por exemplo, não adianta ficar sentado embaixo do guarda-sol observando a criança distante nadando no mar. "Fique atento para não cochilar, não dar as costas para a criança, evitar atender telefonemas que possam distraí-lo ou sair para buscar algo e deixá-la sem supervisão, mesmo que por alguns minutos", acrescenta Paula.

Brincadeiras na borda da piscina
Na escola que Mari Ferreira dá aula, são feitas algumas brincadeiras para conscientizar as crianças sobre o perigo que brincar na beira da piscina representa. "Pedimos, por exemplo, que elas tragam uma camiseta para sentirem como é difícil nadar de roupa e aprenderem a tirá-la se algum dia acontecer o acidente de caírem na piscina", conta a especialista.

Para os pais que não têm filhos matriculados em escolas de natação, vale a pena investir em uma conversa cuidadosa para que eles entendam quais são as regras ao usar a piscina. O cuidado é o mesmo para brincadeiras dentro da água: abraçar, afundar o amiguinho e outras atitudes não devem ser aceitas.

Deixar boias e pranchas espalhadas é mais seguro?
Na verdade, a principal forma de segurança é a atenção constante dos pais ou responsável. "Boias podem dar a falsa impressão de que a criança está segura e não precisa de supervisão, o que não é verdade", conta a professora Mari Ferreira. Se a criança engolir muita água e se afogar por conta de uma brincadeira ou um desequilíbrio, dificilmente conseguirá chegar até uma boia para se segurar.

Cloro da piscina
Apesar de a natação e as atividades aquáticas serem recomendadas para o desenvolvimento da criança, a água da piscina precisa ser adequadamente higienizada para preservar a saúde dela. "O cloro irrita a pele e as mucosas do nariz e dos olhos, podendo desencadear crises de asma, rinite alérgica e dermatite", explica a fisioterapeuta Paula. Bebês são ainda mais sensíveis ao cloro. Por isso, o ideal é procurar uma academia de natação ou uma piscina que tenha um tratamento menos agressivo, como:

- A radiação ultravioleta, que é capaz de inativar microrganismos;
- O uso de ozônio (gás natural) que combate bactérias, algas, fungos e vírus e é considerado o mais eficaz e seguro método de tratamento de água para crianças;
- Uma associação de vários métodos, com a aplicação mínima de cloro.

Brincadeiras com baldes e bacias
Essa é para os bebês: parece que não há perigo algum deixar a criança pequena brincando com um balde de água, mas muitos dos afogamentos nessas situações podem acontecer durante os poucos segundos que os pais se distraem para atender um telefonema. A ONG Criança Segura, que tem o objetivo de orientar os pais dos maiores acidentes dentro de casa com a criança, indica que a maioria desses acidentes ocorre por descuidos, como: deixar o portão da piscina destrancado, sair para atender a porta da frente ou pegar a toalha enquanto o bebê está sozinho brincando com baldes ou na piscina, deixar a porta do banheiro aberta e a tampa da privada destampada (na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários podem ser perigosos), entre outros.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br/familia/galerias/15868-os-sete-principais-cuidados-com-a-crianca-na-piscina - POR LETÍCIA GONÇALVES

sábado, 8 de dezembro de 2012

Filarmônica Nossa Senhora da Conceição: 267 anos de história

Para todos os que fizeram e fazem a Filarmônica

Hoje é um dia especial: 8 de dezembro é o aniversário da mais antiga instituição musical do Brasil, a Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, da cidade de Itabaiana/SE. Há exatos 267 anos, no distante ano cristão de 1745, um padre licenciado da cidade de Coimbra/Portugal criou a Orquestra Sacra, embrião da nossa querida Filarmônica. Culto, amante das artes, especialmente da música, visionário, o padre Francisco da Silva Lobo, muito mais do que criar um grupo musical para alegrar os ritos religiosos e pagãos daquela longínqua e hostil época, lançou-nos definitivamente um alerta: para construir uma cidade saudável não basta empreender, é preciso e até imprescindível, conviver; e a convivência faz-se com artes, no caso específico, a música.

É dia de comemorar, de soltar fogos, de orar e homenagear os nossos ancestrais, que nunca tombaram, mesmo diante das agruras impostas pelas circunstâncias diversas. Cada período com seu esforço: depois de Francisco da Silva Lobo aparecem o maestro Samuel Pereira de Almeida e seus contemporâneos, os quais converteram a Orquestra Sacra em Filarmônica Euphrosina, no ano santo de 1879. Foram sucedidos por Francisco Alves de Carvalho Júnior e seu séquito de grandes músicos, que em 1897 transformaram a Filarmônica Euphrosina em Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, permanecendo assim até os tempos conhecidos por nós; tempos férteis de ilustres musicistas, passados e atuais, representados pelos maestros Antônio Melo e Valtênio Alves que, como as gerações anteriores, foram e têm sido intransigentes e inabaláveis com a causa.

Neste dia tão importante para todos nós, lançamos um desafio: não podemos deixar de comemorar este dia, nos próximos 267 anos, onde quer que estejamos. Mas, para isso, temos a obrigação e o dever de preservar a Filarmônica, ao menos como está - viva, autônoma e eficiente; servindo, a despeito de tudo, a nossa sociedade . “Não somos melhores nem piores, somos diferentes”. Parabéns, Filarmônica!
Com todo meu amor.

Dr. Rômulo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

De onde viemos: a fabulosa árvore genealógica humana

Os seres humanos (Homo sapiens) anatomicamente modernos originaram-se na África há cerca de 200 mil anos, atingindo seu comportamento moderno conhecido há apenas cerca de 50 mil anos. A evolução foi longa para chegarmos até aqui.

É como um quebra-cabeça que vai sendo montado lentamente enquanto são achados fósseis de nossos antepassados. No gráfico abaixo, você confere as peças dessa árvore genealógica humana que abrange nossa evolução desde 5 milhões de anos atrás até o presente.

Para entender o gráfico:

• Cada barra colorida representa o intervalo de tempo que se acredita que cada espécie viveu, com base nos fósseis encontrados até agora. As barras pontilhadas indicam os descendentes. Pesquisadores diferentes fazem essas ligações de maneiras distintas, preservando a mesma sequência cronológica.
• Sob o nome de cada espécie, você encontra as áreas em que a maioria dos fósseis foi encontrada.
• Os números em branco dentro das barras coloridas indicam aproximadamente quantos fósseis de indivíduos distintos de cada espécie foram encontrados.
• Como você pode observar, algumas regiões estão vagas, com pouquíssimos indivíduos conhecidos – muitos deles representados apenas por um dente ou fragmento de osso. As conexões evolutivas entre os australopitecos e o Homo erectus, incluindo as relações evolutivas entre as espécies de hominídeos Homo habilis, ergaster e erectus, ainda precisam de muitos esclarecimentos.
• Quatro espécies humanas propostas pela literatura científica - H. floresiensis, H. pekinensis, H. georgicus e H. rhodesiensis – foram omitidos da árvore genealógica.
Hominídeos

Segundo a taxonomia atual (com base na genética, em vez de características comportamentais), o termo “hominídeo” refere-se aos membros da família Hominidae: pertencem a ela seres humanos atuais, todos os seres humanos ancestrais, os pertencentes ao gênero australopitecos e nossos parentes primatas mais próximos, nomeadamente o chimpanzé o gorila.

Evidências fósseis

Fósseis de hominídeos são preciosos – não importa o tamanho ou condições. Esqueletos completos são raros em nossos tempos. Dentes, ossos faciais e cranianos são os restos de fósseis mais comuns que sobrevivem ao longo dos séculos. Crânios quase nunca são encontrados intactos, e normalmente são reconstruídos a partir de fragmentos.

Quando cientistas chegam a conclusões específicas sobre comportamento de nossos antepassados, eles precisam de partes específicas do esqueleto. Por exemplo, a postura agachada ou em pé pode ser interferida a partir da conexão da coluna vertebral com o crânio, enquanto o bipedismo exige análise de ossos da coxa, joelho ou articulações do pé. Já os crânios são usados para investigar a evolução do cérebro dos hominídeos. [Handprint]

Fonte: http://hypescience.com/de-onde-viemos-veja-a-arvore-genealogica-humana/ - Stephanie D’Ornelas