quarta-feira, 9 de março de 2016

7 fatos sobre o mistério científico que é ser canhoto

Existe uma minoria entre nós que tem intrigado os cientistas por décadas: os canhotos. Cerca de 10% da população humana é canhota, mas ninguém sabe ao certo por que isso é tão raro.

Ser canhoto é provavelmente o resultado de uma combinação de fatores, incluindo genética, evolução e até mesmo hormônios pré-natais. Ou poderia não ser nada disso, visto que a ciência está em constante redescobrimento e a causa de tal preferência pelo lado esquerdo ainda pode se revelar algo inesperado.

Por enquanto, tudo que temos é uma coleção de fatos interessantes relatados pelos pesquisadores conforme eles tentam entender esse mistério:

1. Gêmeos
Gêmeos são mais susceptíveis de serem canhotos, mas ninguém sabe o porquê.

2. Pais canhotos
Dois pais canhotos têm uma chance de 26,1% de ter um filho canhoto, enquanto dois pais destros têm uma chance de 9,5%.

3. Exclusividade primata
A maioria dos animais não mostra preferência por lateralidade, ou quando um lado é mais dominante do que o outro. Os seres humanos e nossos parentes mais próximos, os chimpanzés, são uma exceção. Cerca de 90% dos seres humanos e 70% dos chimpanzés são destros.

4. Papagaios
Por outro lado, papagaios parecem mostrar preferência pela utilização de seus membros esquerdos. Um estudo com 320 papagaios australianos descobriu que 47% preferia pegar comida com o pé esquerdo. Outros 33% preferiam usar o pé direito, enquanto o resto não tinha preferência.

5. No útero
Pesquisadores que observaram 75 fetos chupando o dedo dentro do útero descobriram que, 10 anos depois, 100% dos fetos que chupavam o polegar direito eram destros, e 67% dos que chupavam o polegar esquerdo eram canhotos.

6. Hemisférios do cérebro
Os cientistas acreditam que o hemisfério esquerdo do cérebro é dominante quando se trata de linguagem, em termos de processamento de som e discurso. Os cientistas descobriram que este é o caso em 95% das pessoas destras, mas é verdade apenas para cerca de 70% dos canhotos. Para os outros 30%, ou o hemisfério direito domina ou nenhum lado domina.

7. Beisebol
Cerca de 25% dos jogadores da Major League Baseball, dos EUA, são canhotos. Isso poderia ser, em parte, porque batedores canhotos têm uma ligeira vantagem, uma vez que estão um passo mais próximos da primeira base. [ScienceAlert]


terça-feira, 8 de março de 2016

5 dicas para manter a saúde da voz

Você sabia que é possível adotar medidas simples para manter a saúde da voz em dia? Confira as dicas!
1. Coma maçã. Essa fruta é conhecida por ter uma ação adstringente e pode auxiliar na limpeza da boca e da garganta.

2. Nada de pigarrear. Ao tentar eliminar o incômodo das cordas vocais, elas raspam e podem provocar pequenas lesões. Nessa situação, prefira beber água.

3. Menos ar-condicionado. O aparelho deixa o ar do ambiente mais seco. A redução da umidade do ar causa o ressecamento do trato vocal. Com isso, é preciso fazer mais esforço para falar.

4. Faça gargarejo. Em processos dolorosos e inflamatórios, tanto da boca quanto da garganta, utilize líquido medicamentoso com propriedades anti-inflamatória, analgésica e anestésica.

5. Não grite ou sussurre. Ao forçar a voz, com o tempo podem aparecer lesões, como nódulos nas cordas vocais. Articule bem a boca ao falar, assim evita-se ter que repetir em voz mais alta.


Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/5-dicas-para-manter-a-saude-da-voz/6016/ - Por Letícia Ronche e Priscila Pegatin | Fonte: Talita Poli Biason, Pediatra (SP) | Foto Shutterstock | Adaptação Kelly Miyazzato.

segunda-feira, 7 de março de 2016

10 maneiras pelas quais o videogame afeta seu cérebro

Existem muitas questões em torno do videogame, como, por exemplo, se jogos violentos podem influenciar as mentes de crianças a se tornarem violentas também. Várias pesquisas foram realizadas para tentar entender o alcance do videogame, e o que os cientistas descobriram foi que ele afeta nossos cérebros e novas vidas de muitas maneiras, como:

10. Pode fortalecer os relacionamentos entre irmãos
Em 2015, a Universidade Brigham Young (EUA) realizou um estudo para determinar como jogar videogame em conjunto afetava os relacionamentos entre irmãos. Eles pediram que irmãos e irmãs relatassem quantas vezes jogavam videogame, quantas vezes faziam isso junto com seus irmãos, quantas vezes tiveram conflitos com seus irmãos, e como avaliariam seus relacionamentos com seus irmãos. Em seguida, os pesquisadores pediram aos participantes para citar os três games que mais gostavam de jogar com seus irmãos.
Os resultados foram surpreendentes. Irmãos que jogavam games violentos juntos tinham menos conflitos. Isso vai contra a maioria das pesquisas que diz que os jogos violentos aumentam a agressão. Mas é preciso considerar o contexto: na maioria das vezes, os irmãos estavam defendendo uns aos outros contra adversários violentos. É meio difícil ficar com raiva de seu irmão mais novo quando você lembra que ele salvou sua vida em Halo.
Os pesquisadores também descobriram que os videogames aumentavam a afeição entre irmãos devido a experiências compartilhadas. “Por imersão no mundo do videogame, os irmãos podem compartilhar experiências, brincar juntos e fortalecer seus laços”, explicou Sarah Coyne, uma das autoras do estudo.

9. Pode despertar o efeito espectador
O “efeito espectador” é uma das coisas mais obscuras da psicologia humana: quando há muitas pessoas em uma determinada área, é menos provável que uma delas ajude alguém em apuros. Por quê? A maioria assume que outra pessoa vai cuidar do problema. Por exemplo, quando uma multidão testemunha um crime, é comum que ninguém interfira ou ligue para a polícia porque todos pensam que alguém já está fazendo ou vai fazer isso.
Um estudo da Universidade de Innsbruck (Áustria) descobriu que o efeito espectador também acontece em jogos de videogame – e, pior, o efeito pode durar após o jogo acabar.
Os participantes foram convidados a jogar “Counter-Strike: Condition Zero” em um de dois grupos: um no qual faziam parte de uma equipe policial contra um time terrorista, e outro no qual jogavam como um único policial tentando parar um terrorista. Pessoas que jogaram em grupo foram menos propensas a ajudar os personagens não jogáveis do game.
Depois do jogo acabar, os participantes foram convidados a ajudar um estudante tentando completar seu próprio projeto. Quando os pesquisadores perguntaram quanto tempo eles estavam dispostos a gastar ajudando o aluno, os participantes que jogaram sozinhos disseram estar dispostos a dedicar mais tempo do que aqueles que jogaram em equipes. Os cientistas concluíram que a equipe imaginária persistiu na mente dos jogadores, apesar do fato do jogo ter terminado.

8. Pode aumentar seu senso de moral
Games de “moralidade” são uma ideia relativamente nova. Nesses jogos, você pode escolher se quer ser bom ou mau, e suas escolhas afetam o final da história. A ideia de que o game vai mudar com cada decisão é atraente para os jogadores. Mas como isso afeta seu comportamento?
Um estudo conduzido pela Universidade de Buffalo (EUA) examinou os efeitos de ser bom ou mau em um jogo de videogame. Eles pediram aos participantes para jogar um jogo em primeira pessoa como um policial ou como um terrorista. Eles também informaram as motivações e objetivos dos personagens aos participantes.
Após o jogo, os jogadores preencheram um questionário sobre moralidade e foram convidados a classificar sua culpa e vergonha sobre o que tinham feito. Participantes que jogaram como o terrorista demonstraram mais culpa e vergonha. Isso surpreendeu os pesquisadores, porque eles esperavam que os jogadores se tornassem insensíveis à violência e a violações. No entanto, jogar com más intenções no videogame na verdade tornou as pessoas mais sensíveis ao mal no mundo. Vale notar, porém, que isso só aconteceu se os jogadores originalmente sentiram culpa. Os que jogaram sem culpa… Bom, os sinais são preocupantes.

7. Pode te tornar mais confortável com a ideia da morte
Nos games, podemos fazer coisas incríveis, como salvar mundos e morrer e voltar à vida repetidamente.
Por isso, pesquisadores da Universidade de Auburn (EUA) queriam examinar a correlação entre jogos violentos e capacidade de suicídio. A capacidade de suicídio é definida como “a capacidade de superar o medo da morte e uma tolerância à dor para cometer suicídio”.
A teoria por trás do estudo era de que jogos violentos dessensibilizavam jogadores à morte e aumentavam a sua capacidade de cometer suicídio como resultado. Os participantes responderam questionários sobre a frequência com que jogavam games violentos e a classificação média desses jogos (livre, para maiores de 10, etc). Em seguida, preencheram questionários sobre o destemor da morte e tolerância a dor.
A frequência com que jogavam jogos violentos teve pouco efeito sobre o destemor da morte. As pessoas que jogavam games mais violentos de fato tinham menos medo da morte, mas não um aumento na tolerância a dor. O estudo não está dizendo que as pessoas que jogam jogos violentos vão cometer suicídio: os resultados significam simplesmente que essas pessoas podem ser mais confortáveis com a ideia de morte e morrer do que outras.

6. Pode aumentar a agressividade, mas depende do contexto
Embora vários estudos tenham mostrado que os jogos violentos podem aumentar a agressão, isso depende do contexto: se você estiver jogando como um herói, é provável de ser menos agressivo do que alguém personificando um vilão, por exemplo.
Uma pesquisa conduzida pela Fundação Nacional da Ciência americana descobriu que jogadores de games violentos num contexto pró-social (como ajudando um personagem companheiro) eram menos agressivos do que os jogadores em um contexto moralmente ambíguo.
Os participantes jogaram um de três jogos: um de zumbi no qual o personagem protegia um personagem companheiro, um de zumbi em que o personagem caçava zumbis por esporte, e um jogo de quebra-cabeça parecido com Tetris.
Os participantes foram informados de que estavam jogando contra outro participante, mas estavam na verdade jogando contra um computador. O “perdedor” de cada rodada ouvia um barulho desagradável através de seus fones. A intensidade e volume do ruído eram definidos pelo “vencedor”. O computador estava programado para vencer 12 vezes e deixar os participantes ganharem 13 vezes.
Embora ambos fossem agressivos, os participantes que jogaram o jogo de zumbi no contexto pró-social eram muito mais “bonzinhos” do que os jogadores em um contexto moralmente ambíguo ao decidir a intensidade do ruído que o perdedor iria ouvir. Os jogadores mais benevolentes foram os participantes do game de quebra-cabeça.

5. Pode ajudar a controlar impulsos e servir como terapia
Pesquisadores do Hospital Bellvitge em Barcelona, na Espanha, queriam descobrir se uma terapia com videogame ajudaria meninas a superarem distúrbios alimentares. Eles focaram na bulimia nervosa, um transtorno alimentar no qual as pacientes comem demais para em seguida vomitar tudo.
Surpreendentemente, a terapia se mostrou eficiente. PlayMancer é uma nova plataforma que usa uma máquina de feedback biológico. Os objetivos do jogo são projetados para ajudar os participantes a controlarem impulsos e aprenderem a relaxar. O game fica mais difícil conforme o jogador fica mais nervoso e estressado. Em alguns casos, o personagem não se move até a respiração do jogador ficar lenta e constante, ou o seu batimento cardíaco diminuir.
Os pesquisadores descobriram que as meninas que jogaram tais games tinham ansiedade reduzida e maior controle de impulso no final do tratamento. O uso de situações simuladas por meio de games provou ser um tratamento eficaz, porque “89% das pacientes estavam abstinentes de comer compulsivamente e 100% estavam abstinentes de vomitar”, sendo que esses ganhos foram mantidos ao final da terapia.

4. Pode afetar sua autoestima se você se tornar obcecado
Todo mundo tem um personagem favorito, seja de um livro, filme ou videogame. Mas quais são os efeitos de se tornar muito ligado a alguém que não é nem mesmo real?
Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan e da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos EUA, decidiram explorar o assunto. Eles pediram a participantes para avaliar o quanto concordavam com afirmações do tipo “Eu considero o meu personagem [favorito] um amigo meu” e “Eu me vejo em um relacionamento com o meu personagem [favorito]”.
Em seguida, pediram aos participantes para avaliar o quanto eles gostavam de jogos com bons personagens, quantas vezes jogavam videogame, e quão alta era sua autoestima.
Participantes com maior apego a personagens muitas vezes tinham baixa autoestima. Isso porque pode ser extremamente decepcionante encontrar a “pessoa perfeita” apenas para perceber que ela não é real. Isso não significa que gostar de personagens é uma coisa ruim, apenas que a obsessão é indesejável e pode ter efeitos negativos na vida das pessoas.

3. Pode desencadear grandes reações nas pessoas
Videogames, assim como livros e filmes, podem desencadear emoções e reações extremas nas pessoas. Por exemplo, sabemos de pessoas que já mataram em nome de games, livros e filmes.
No entanto, o videogame em particular provoca um tipo especial de reação que outras ficções não provocam. Cientistas da Universidade de Munster (Alemanha) chamam este fenômeno de “reação de eudaimonia”, uma reação significativa que não é hedônica.
São emoções que não se ligam diretamente ao gozo ou prazer. Isto inclui como nós refletimos a história, o quanto jogar o jogo satisfaz a nossa necessidade de ser competente e aumenta a nossa função cognitiva, e como interagir com outros personagens ou jogadores satisfaz algumas das nossas necessidades socializantes.
O uso de narrativa, contexto e mecânica introduz novos níveis de interação e mais camadas de resposta no videogame do que outras plataformas. Embora cada uma das dimensões faz contribuições únicas para a experiência de jogo, é quando todos os três fatores – narrativa, mecânica e contexto – interagem é que os jogos podem ser capazes de criar experiências mais poderosas.

2. Pode te tornar mais agressivo se você se parecer mais com o personagem
Em alguns games, é possível personalizar a aparência dos personagens de forma com que eles se pareçam com você. Mas o que isso significa quando jogamos jogos violentos?
Um estudo realizado pela Universidade de Sussex (Reino Unido) e pela Universidade de Innsbruck (Áustria) descobriu que personalizar um avatar aumenta o nível de agressão de uma pessoa se ela joga games violentos.
Os participantes foram divididos em quatro grupos: aqueles que personalizaram um avatar em um game violento, aqueles que personalizaram um avatar em um game não violento, aqueles que jogaram um game violento com um avatar genérico, e aqueles que jogaram um game não violento com um avatar genérico.
Depois de 30 minutos, os participantes foram convidados a ajudar o pesquisador com outro estudo. Uma pessoa viria provar um molho picante. Os participantes foram informados de que esta pessoa “não podia suportar molho picante, mas estava fazendo isso pelo dinheiro”. Em seguida, os pesquisadores pediram que os participantes dessem a essa pessoa o molho, e saíram da sala. Logo, os participantes serviram a quantidade de molho que quiseram para esta pessoa. Depois que foram embora, os pesquisadores pesaram a quantidade de molho que cada participante colocou na tigela.
Embora tenham sido informados de que a pessoa não gostava de molho picante, os participantes que serviram mais molho foram aqueles que jogaram o game violento com um avatar personalizado. Não importa se o avatar realmente se parecia com a pessoa; quanto mais tempo o jogador passou personalizando-o, mais o nível de agressão aumentou.

1. Pode melhorar seu tempo de reação
Pensa rápido!
Um estudo da Universidade de Rochester (EUA) analisou a relação entre o aumento da discriminação de movimento, a alternância de tarefas e habilidades de busca visual em pessoas que jogavam videogame e pessoas que não jogavam.
Os cientistas descobriram que aqueles que jogavam games – especialmente da linha de Call of Duty ou Halo, que exigem que o jogador pense rapidamente e atire com precisão – tinham maior capacidade de detectar movimento, manter o controle de pessoas ou itens em sua visão periférica, e mudar de uma tarefa para outra rapidamente.
A pesquisa concluiu que o treino com videogame pode ser uma forma eficaz de reduzir o tempo de reação e aumentar as funções cognitivas das pessoas. [Listverse]


domingo, 6 de março de 2016

Como perder barriga: dicas para reduzir as medidas

Confira a melhor alimentação, exercícios, tratamentos estéticos e cirurgias para perder a gordura abdominal

Veja as estratégias para queimar gordura abdominal

Como perder gordura abdominal? Esta é uma das dúvidas mais frequentes e para a qual existem as mais diferentes respostas. O fato é que a perda de gordura abdominal costuma ocorrer por uma combinação de fatores.

Por isso, entrevistamos uma nutricionista, uma educadora física, uma médica especialista em estética e um cirurgião plástico para apontar quais os principais métodos para perder a gordura abdominal em suas áreas de atuação. Confira:

Alimentação para perder gordura abdominal
A alimentação é um fator essencial para a perda de gordura abdominal. Primeiro, algumas mudanças simples nos hábitos alimentares já fazem toda a diferença. Procure fracionar suas refeições, consumindo café-da-manhã, almoço, jantar e lanches da manhã, tarde e noite. "Quando o indivíduo fraciona mais as refeições, ele deixa de comer em grandes quantidades e acelera o metabolismo, auxiliando assim na queima de gordura abdominal", explica a nutricionista Karina Valentim, da Patricia Bertolucci Consultoria.
Outra mudança importante envolve beber água com maior frequência. A ingestão de água auxilia na regulação do organismo uma vez que é essencial para o funcionamento diário do intestino, eliminação de toxinas e excesso de eletrólitos pela urina e transpiração. "Esse balanço diário pode auxiliar na perda de peso do indivíduo", destaca Karina Valentim.
Busque sempre ter uma alimentação balanceada. "É essencial não só para a queima de gordura abdominal, mas também fornece energia ao indivíduo, principalmente para aqueles que vivem reclamando de cansaço, fadiga ao final do dia e não conseguem realizar exercícios físicos", observa Karina Valentim.

Alimentos que ajudam na perda de gordura abdominal
Ter uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras, carnes magras e grãos integrais, já contribui imensamente para a perda de gordura abdominal. Porém, alguns alimentos são especialmente eficazes na queima de gordura, veja quais são eles:

Alimentos ricos em ômega 3: Alimentos ricos em Ômega 3 atuam indiretamente na queima de gordura. Sardinha, atum, salmão e arenque são os peixes mais ricos em ômega-3. "Esta gordura insaturada é responsável por diminuir as citocinas inflamatórias, presente em casos de excesso de peso e gordura abdominal localizada. Então podemos dizer que ômega 3 é responsável pelo efeito anti-inflamatório e isso auxiliaria na redução de gordura abdominal", conta Karina Valentim.
Além disso, alguns estudos sugerem que o ômega-3, quando consumido por pessoas acima do peso teria um efeito positivo na saciedade. Recomenda-se a ingestão destes tipos de peixes de 2 a 3 vezes na semana de preferência assados, cozidos ou grelhados em pouca gordura.

Chás verde: O chá verde possui ação termogênica, ou seja, contribui para uma queima de calorias mais intensa. Isto ocorre porque ele é rico em cafeína. "Estudos comprovam a ação lipolítica do chá verde, uma vez que seu consumo associado a prática de atividade física aumentaria a oxidação de gorduras", diz Karina Valentim. A orientação é ingerir cerca de 3 xicaras de chá verde. "Porém, sua indicação e utilização deve ser avaliada, uma vez que indivíduos com problemas gástricos e sensíveis a cafeína, podem ter problemas", alerta Karina Valentim.

Chá de hibisco: Uma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia concluiu que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese, processo em que as células amadurecem e se tornam capazes de acumular gordura. Ao diminuir este processo, o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e nos quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é responsável pelo benefício. Porém, acredita-se que a ação antioxidantes dos flavonoides antocianina e quercetina contribuem para reduzir o depósito de gordura.

Pimentas: As pimentas contém um composto chamado capsaicina. "Este ativo age na liberação de endorfinas, substâncias que promovem o bem-estar, além de liberarem catecolaminas, neurotransmissores responsáveis pela diminuição do apetite, podendo ser utilizada por quem quer perder gordura localizada e reduzir a fome intensa", orienta Karina Valentim.
Estudos mostram que administração de capsaicina estimula a atividade do sistema nervoso simpático, aumentando a mobilização de lipídios do tecido adiposo. E incluir 0,9g de pimenta vermelha nas principais refeições já apresenta benefícios para a saúde. O alimento pode pode ser consumido cru ou em pratos quentes.

Gengibre: Pesquisas mostram que o gengibre também está ligado ao aumento da termogênese. "O gingerol, composto principal, exerce funções antioxidantes, antifúngicas, anti-inflamatórias, inibe a agregação das plaquetas evitando o aparecimento de trombos", observa Karina Valentim.
O consumo deste condimento é indicado também em processos de inflamação, como no caso da obesidade e gordura localizada. Contudo, é importante ter cautela no seu uso, altas concentrações de gengibre podem provocar efeitos indesejáveis como aumento do fluxo sanguíneo, aborto em gestantes, gastrites, úlceras e pirose.
A quantidade indicada de gengibre são duas fatias pequenas por dia. Isto é o suficiente para se ter o efeito termogênico durante o dia. Pode ser consumido cru ou refogado, usando-o em saladas, molhos, refogados com legumes, batido com sucos e até suchás.

Canela: A canela possui ação termogênica quando introduzida na alimentação aumentando o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico, além disso possui ação anti-inflamatória, importante para indivíduos que apresentam excesso de peso (inflamação crônica). A canela ainda possui boas quantidades de cromo, nutriente responsável pela melhora da sensibilidade à insulina e no controle da glicemia sanguínea. Pode ser usada em frutas (banana assada), vitaminas e também em preparações quentes, pois seus componentes não são destruídos pelo calor. Também ajuda na compulsão por doces (porção indicada: 1 a 2 colheres de chá ao dia).

Alimentos que favorecem o acúmulo de gordura
Alimentos com gordura trans: Este tipo de gordura pode ser encontrada em alguns biscoitos, sorvetes, bolos industrializados, entre outros. A indústria utiliza a gordura trans para dar mais palatabilidade e duração de prateleira aos alimentos. Apesar da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que o consumo máximo de gordura trans não ultrapasse 1% do valor energético total diário, na dieta ocidental estes valores representam 2,6%. "Esse tipo de gordura aumenta o LDL colesterol (considerado em excesso ruim para o organismo) e diminui o HDL (?colesterol bom?). Além disso, agem também aumentando os triglicerídeos (gordura localizada) que pode ser armazenado no tecido adiposo", diz Karina Valentim.

Carboidratos simples: Os alimentos ricos em carboidratos simples possuem alto índice glicêmico, como aqueles ricos em açúcares, refrigerantes, doces e outros, e os que contam com muita farinha branca, como pão francês, massas e outros. "A digestão desses alimentos acontece rapidamente elevando os níveis do hormônio anabólico, insulina, que por consequência acaba transformando o excesso de glicose sanguínea em triacilglicerol e armazenando no tecido adiposo", diz Karina Valentim.

Alimentos ricos em gorduras saturadas: O consumo de gorduras saturadas também pode estar relacionado ao acumulo de gordura abdominal, risco de excesso de peso e doenças cardíacas. A ingestão de gorduras suturadas na dieta não deve ultrapassar 10% do valor energético total do dia, devendo dar preferência ao consumo de gorduras insaturadas, presente em peixes, oleaginosas (nozes, castanhas) e no azeite de oliva. Os alimentos com grandes quantidades de gorduras saturadas são: carnes vermelhas, leite integral, manteiga e queijos.

Bebidas alcoólicas: O álcool é uma substância tóxica para o organismo e o fígado dá preferência para metaboliza-lo primeiro. Essa mudança no metabolismo do fígado favorece o acúmulo de gordura no organismo. Além do que o excesso de álcool poder causar outros prejuízos à saúde.

Exercícios que queimam a gordura abdominal
Para conseguir queimar gordura abdominal a recomendação é praticar atividades aeróbicas, mesclando diferentes intensidades. "Exemplos bons são os treinos em circuito, caminhar e correr na mesma sessão de treino, nadar com intensidades diferentes e pedalar em terrenos diferentes com aclives e declives", orienta a educadora física Fernanda Andrade.
Para a melhor definição do abdômen, uma boa combinação é entre exercícios aeróbicos e abdominais. Os exercícios de musculação não devem ser deixados para trás."Todos os exercícios de musculação são ótimos. Os treinos em circuito na musculação ajudam muito", orienta Fernanda Andrade.

Tratamentos estéticos
Alguns tratamentos estéticos contribuem para a queima de gordura abdominal. Porém, antes de realizá-los é essencial ter alguns cuidados. "Todos os tratamentos devem ter indicação médica, pois o histórico clinico de cada pessoa pode contraindicar uma ou outra técnica", explica a cirurgiã-geral Joana d'Arc Diniz, pós-graduada em Medicina Estética e tricologia e diretora científica da Sociedade Brasileira de Medicina Estética (Regional Rio).
A quantidade de gordura também é fundamental para indicarmos o tratamento mais adequado. Para algumas técnicas pode ser contraindicada a exposição solar imediatamente após o tratamento. A atividade física é sempre bem-vinda após qualquer tratamento que vise diminuir teor de gordura. "Porém, em alguns tratamentos preferimos deixá-la para o dia seguinte a sessão. A ingestão de líquidos, água principalmente, está recomendada a fim de melhorar a drenagem", afirma Joana d'Arc Diniz. A seguir confira quais os principais tratamentos estéticos:

Criolipíolise: A criolipólise é um tratamento para gordura localizada que utiliza baixas temperaturas sobre a área de gordura, causando um congelamento das células gordurosas e assim o corpo entende que as células resfriadas não fazem mais parte do organismo e as elimina. "O aparelho é colocado na superfície da pele, fazendo as células de gordura serem congeladas", explica Joana d'Arc Diniz.

Ultrassom: O ultrassom são ondas que promovem um efeito vibracional sobre as células gordurosas, fazendo com a parede do adipócito se desestabilize e sofra rupturas, com consequente extravasamento do conteúdo, para que ele seja eliminado. "A esse fenômeno chamamos cavitação. O ultrassom para auxiliar no tratamento da gordura necessita de frequência especifica para atingir o tecido gorduroso", explica Joana d'Arc Diniz.

Carboxiterapia: A injeção de gás carbônico medicinal promove um aumento da acidez no meio ( pH ) e isso desestabiliza as membranas das células gordurosas facilitando a mobilização de gordura e consequente eliminação. "Outro meio de ação é através da vasodilatação que o gás promove e isso faz com que aumente o aporte de nutrientes para os tecidos, além de melhorar a drenagem da gordura, já que melhora a microcirculação no local", conta Joana d'Arc Diniz.

Lipocavitação: Este tratamento é realizado através de um aparelho que promove aquecimento intenso do tecido gorduroso, fazendo com que as células gordurosas se desestabilizem e sofram ruptura de suas membranas. "Com isso, o conteúdo é extravasado e drenado do local", afirma Joana d'Arc Diniz.

Infiltração: Envolve colocar nos tecidos medicamentos que promovem a queima de gorduras, os lipolíticos. "Temos no mercado uma gama de medicamentos para esse fim que ajudam no tratamento da gordura localizada, sendo indicados em sessões semanais ou quinzenais, após avaliação médica", observa Joana d'Arc Diniz.

Procedimentos cirúrgicos
Lipoaspiração: A lipoaspiração é indicada quando a pessoa se encontra no seu peso ideal, ou próximo à ele, e cuja gordura localizada, no caso a abdominal, não consegue ser eliminada através de atividades físicas ou por meio de uma dieta alimentar balanceada. "O objetivo da cirurgia é remodelar o contorno corporal, isto é, aspirar à gordura localizada de determinada região. É importante salientar que a lipoaspiração não trata obesidade e, sim gordura localizada", destaca o cirurgião plástico André Eyler, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da American Society of Plastic Surgeons.
Saiba que segundo o Conselho Federal de Medicina a quantidade de gordura que será lipoaspirada não deve ultrapassar 7% do peso corpóreo do paciente. Em uma pessoa de 70 quilos, isto seria cerca de 5 litros de gordura. "No entanto, na prática, geralmente se retira um pouco mais de três litros de gordura. O exagero na remoção pode debilitar o organismo porque junto com a gordura há também sucção de sangue", alerta André Eyler.

HLPA: Esta técnica associa dois métodos já consagrados no mercado, que são a lipoaspiração com micro-cânulas e a hidrolipoclasia ultrassônica. Este último procedimento também é chamado de hidrolipoclasia aspirativa ou lipoaspiração sob anestesia local. "A HLPA é uma opção bastante segura de tratamento para gordura localizada, por combinar a técnica infiltrativa e a utilização de ultrassom estético. Sua principal recomendação é a retirada de pequenos volumes de distintas regiões do corpo, inclusive, o abdômen", afirma André Eyler. A média de remoção de gordura e de até 1500 ml por região do corpo.


sábado, 5 de março de 2016

Sono e exercício, a dupla que previne o AVC

Uma recente investigação da Escola de Medicina de Nova Iorque, nos Estados Unidos, revelou que o segredo para a prevenção e redução do risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) está na união do sono e da atividade física.

Mais concretamente, os investigadores norte-americanos defendem que dormir entre sete a oito horas por noite e treinar entre 30 a 60 minutos entre três a seis vezes por semana é o suficiente para prevenir este problema de saúde.

Mas na hora de aumentar o risco de ter um AVC, tanto o exercício como o sono se mostraram, na mesma, impactantes. Dormir mal ou durante mais ou menos tempo do que o recomendado – por exemplo, dormir apenas seis horas ou dormir nove a dez horas diariamente – pode causar um AVC.

Assim sendo, destaca o estudo, dormir oito horas por noite reduz em 25% o risco de se ter um derrame.

A conclusão do estudo, citado pelo The Telegraph, surgiu depois de ter sido analisado o estilo de vida, a saúde, a idade e a etnia de 288.888 adultos entre 2004 e 2013.