Em ano eleitoral é comum existir rodas de amigos
discutindo sobre política; quem trabalhou ou não pelo povo nos últimos quatro
anos; quem é honesto ou não na administração pública; quem ofereceu cidadania
ao povo ou quem beneficiou apenas aos amigos e apadrinhados; quem tem propostas
de desenvolvimento ou não para o bem-estar de toda a população; quem é o melhor
ou pior candidato para legislar ou governar o estado e o país.
Numa
dessas rodas, cinco pessoas falavam em quais candidatos votariam na eleição de
7 de outubro e todos tinham opiniões diferentes, do porque e como iriam votar.
Um deles
dizia que não gostava de ouvir, falar e participar de acontecimentos políticos
e iria anular o voto ou votar em branco, porque todos os políticos são iguais,
nenhum presta; outro, afirmava que iria votar em um político que lhe tinha
prestado um favor; o terceiro opinava a favor de um político que lhe prometeu
dar um emprego se for eleito; o quarto, afirmava com um tom de voz irônico, que
só votaria no candidato que pagasse pelo seu voto com dinheiro ou em troca de
algo que necessitasse; a quinta pessoa deixou bem claro que o candidato para
ganhar seu voto teria que ter propostas de desenvolvimento social, educacional
e econômico para o seu município, estado e país.
Depois de
escutar aquelas pessoas, pensei e refletir sobre suas opiniões e cheguei a
algumas conclusões sobre aqueles eleitores: o que não gosta de política e quer
votar nulo, só favorece ao político profissional, que está há muito tempo na
política e quase nada faz de concreto para melhorar a vida do povo; o que vota,
por favor, talvez não entenda que ele como cidadão tem direito a saúde,
educação, segurança e moradia; o que vota por qualquer tipo de promessa,
favorece ao político que só lembra do eleitor na época das eleições, de quatro
em quatro anos e depois de eleito, esquece o que prometeu; o pior dos eleitores
é aquele que vende seu voto e sua dignidade humana ao político corrupto e sem
escrúpulo, que explora a miséria dos mais pobres e a ignorância de algumas
pessoas para chegar ou manter-se no poder a qualquer custo; o eleitor que vota
com responsabilidade, vai poder olhar nos olhos do político e exigir dele os
compromissos firmados antes das eleições para melhorar a vida de todos os
cidadãos.
Destes
eleitores, qual se pode dizer que é um cidadão consciente? E você, em qual
perfil de eleitor se enquadra?
Exerça a
sua cidadania, participe do processo eleitoral, não venda e nem troque seu voto
por favores ou promessas, a consciência não se vende; não se deixe enganar, dê
seu voto com responsabilidade, porque dele dependerá o seu futuro, da sua
família e de todos os cidadãos brasileiros.
Por Professor José Costa
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