A criança desde os primeiros anos de escolaridade aprende com os professores algumas regras básicas de comportamentos e valores morais que devem norteá-la até a idade adulta como: respeitar o outro, ser justo com o colega, compartilhar tudo com os amigos, não bater nos outros, pedir desculpas quando machucar alguém, não mentir, não pegar as coisas alheias e se pegar, devolvê-las; mas parece que algumas autoridades brasileiras não passaram por esta etapa de aprendizagem na escola, porque o que mais vemos e ouvimos são essas pessoas desrespeitarem o povo a todo o momento com atos de corrupção, falcatruas, mentiras, subornos e fraudes.
Mesmo com
tantas operações da Polícia Federal, investigações da Controladoria Geral da
União e do Ministério Público e denúncias através da imprensa, a impunidade no
Brasil é gritante e revoltante, transparecendo ao cidadão comum que o errado é
o certo; é a inversão dos valores morais e éticos de uma sociedade corrompida.
Há mais
de 500 anos que o Brasil vem sendo lesado. No início, pelos estrangeiros que
levaram o nosso ouro e as madeiras de lei; e ao longo dos séculos, por algumas
autoridades brasileiras antipatriotas que sugam e roubam o dinheiro suado do
trabalhador honesto, que paga seus impostos em dia, para mantê-los no poder
contra o próprio povo.
O país
vive uma crise de valores éticos e morais sem precedentes e o povo precisa
mudar sua consciência política, exigindo das autoridades atitudes concretas que
visem o bem-estar da sociedade e não apenas deles, e que tenham compromisso com
o desenvolvimento do seu município, estado e país. Precisamos valorizar os
políticos sérios e honestos em detrimento dos desonestos, mentirosos e
corruptos, ficando a favor da ética e da decência nos poderes constituídos do
Brasil.
As
futuras autoridades estão, neste momento, estudando nas escolas espalhadas por
todo o Brasil e cabe aos professores, independentemente da disciplina e do
nível de ensino que estão atuando, terem a responsabilidade e até a obrigação
de transmitir valores morais e éticos aos alunos, para que eles aprendam a
respeitar a dignidade do outro e conheçam seus deveres e direitos civis e
políticos. O professor deve ensinar valores fundamentais à sociedade como: a
honestidade, decência, justiça, responsabilidade, respeito, gratidão e a
generosidade; educando através de palavras, ações e bons exemplos e assim
contribuir na formação integral do seu aluno e quem sabe de uma futura
autoridade como cidadão.
Os
professores devem refletir sobre a importância de sua profissão para o bem do
ser humano, desenvolvendo nos alunos o senso crítico, consciência moral,
responsabilidade social e a inteligência, a favor da construção de uma
sociedade mais humana, justa e igualitária. Os jovens precisam de modelos, mas
se o professor, sendo ele um formador de opinião, ficar alienado as
transformações sociais, políticas e econômicas do país e preocupado apenas em
informar conteúdos e não formar cidadãos de bem, não merecerá o honroso título
de educador, porque não teremos alunos críticos e conscientes de suas
responsabilidades na sociedade, e sim, pessoas egoístas e individualistas que
buscam o poder, a felicidade e o sucesso profissional em caminhos contaminados
de desrespeito para com o próximo.
É
imprescindível a presença, participação, envolvimento e comprometimento dos
pais na educação do seu filho em parceria com a escola e os professores,
ensinando-o valores e princípios morais em casa, através de exemplos, cobranças
e atitudes, com o objetivo de formá-lo um cidadão digno.
Por ser,
a profissão de educador tão magnífica, especial e decisiva para o futuro da
humanidade, cabe em parte ao professor, a responsabilidade sobre o que a
criança e o adolescente vão ser quando crescer: um homem íntegro ou um parasita
da sociedade.
Por Professor José Costa
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