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terça-feira, 21 de abril de 2020

O que fazer durante a quarentena para não perder o ânimo


Em tempos de isolamento social, é importante cuidar dos hábitos diários para afastar o tédio e preservar sua saúde mental

Cinemas e teatros interditados, bares e restaurantes fechados, ruas desertas e muita gente trabalhando longe do escritório, em home office. Quando uma quarentena é declarada, a forma como interagimos com o mundo muda efetivamente.

Não é de se espantar que as pessoas percam um pouco do ritmo habitual de suas vidas. Com isso em mente, reunimos dicas de uma psicóloga sobre o que fazer durante o isolamento social para se manter ativo e longe do tédio ao longo desse período. Confira:

1 - Desenvolva uma rotina
A falta de hábitos estabelecidos pode fazer com que você se perca um pouco. A psicóloga Isabelle Tortorella indica que é importante criar e seguir uma rotina para o desenvolvimento de um equilíbrio emocional e mais vigor nas atividades diárias. "Isso envolve ter um horário para dormir, acordar e fazer as refeições", explica.

2 - Mantenha os mesmos horários
Outro conselho é tentar manter uma agenda e horários próximos aos que se seguia habitualmente. Caso a pessoa não faça isso, é provável que acabe tendo uma rotina "desprendida" do que costumava levar. Ainda que seja um contexto atípico, é indispensável tratar a quarentena como uma mudança no modo de vida, e não um intervalo nela.

3 - Pratique atividades físicas (prazerosas a você!)
Manter a mente ativa e exercitada nem sempre é uma tarefa fácil em casa. Uma forma de conseguir permanecer animado durante a quarentena é praticando exercícios físicos, já que eles estimulam a liberação de endorfinas, os chamados "hormônios do bem-estar".
Optando por fazer alguma atividade prazerosa, adaptada à sua própria realidade, é possível não só evitar dores que desanimam, como também ter uma dose extra de alegria e disposição. "Existem profissionais conceituados oferecendo aulas gratuitas de yoga, meditação e dança, por exemplo", indica Isabelle.

4 - Evite o excesso de informação
Quando as pessoas passam mais tempo em casa, é normal que o fluxo de informações seja excessivo. Os indivíduos gastam mais tempo online, o que faz com que sejam bombardeados de conteúdos e fatos novos.
Numa quarentena, principalmente, isso pode ser agravado, já que as notícias relacionadas à situação que alterou o cotidiano costumam aparecer a todo momento. Por isso, a psicóloga Isabelle recomenda evitar o excesso de informação, seja por televisão ou celular. De acordo com a especialista, isso pode trazer mais preocupação e desencadear condições como estresse e ansiedade em algumas pessoas.

5 - Evite assistir o que te causa ansiedade e estresse
É comum que as pessoas recorram a filmes e séries como forma de se distraírem, só que nem tudo o que está à disposição pode fazer bem. "Evite assistir a filmes que causem ansiedade ou estresse", destaca, uma vez que podem dificultar não só a concentração, como também a calma.
Um exemplo disso seria os filmes possivelmente relacionados àquilo que provocou um modelo atípico de vivência, como longa-metragens cuja trama esteja relacionada a epidemias ou ao isolamento social de alguma maneira, causando pânico.

6 - Mantenha contato com quem você ama
A proximidade com aqueles que você ama é vital para a manutenção da estabilidade emocional. Embora a presença física não seja possível durante a quarentena e isolamento social, ainda podemos nos fazer presentes de alguma forma. Recorra aos aplicativos e chamadas de vídeo. Isso tem grandes impactos na sua saúde mental e disposição.

7 - Faça cursos ou retome projetos pessoais
Quem está passando mais tempo em casa, pode aproveitar o momento para dar início àquele projeto que estava para começar ou retomar algo que foi deixado de lado. Talvez até mesmo se ocupar com algum curso que quisesse fazer há algum tempo. É uma boa forma de ocupar a mente durante a quarentena, de acordo com a psicóloga.

8 - ... ou faça o contrário disso
Isabelle explica que aproveitar esse período também para dar fim a projetos que já não fazem mais sentido para você também pode ser benéfico. Tome seu tempo, relaxe e tente evitar aquilo que já não te faz mais bem.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Alimentos anti-estresse combatem a depressão e a ansiedade


Conheça algumas opções capazes de melhorar seu ânimo e vitalidade

Mulheres que são mães, donas de casa e profissionais, tudo ao mesmo tempo. Homens bem sucedidos e que praticam esportes como atletas. Crianças que além das provas, ainda possuem muitas atividades após as aulas. Adolescentes em fase de vestibular. Com essa vida corrida é inevitável sentir os efeitos da pressão. No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal aliviar o stress através da alimentação? Existem alguns alimentos que podem ajudá-lo!

Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas como a lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais.

Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, assim como o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro. Cereais integrais e chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de zinco. O selênio também pode ser encontrado no atum enlatado e na carne de peru.

Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B. A ingestão de vitamina C inibe a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo.

Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária recomendada de 350mg.

Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se alimentar de alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo, leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.

Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim suas folhas. As folhas contêm alcalóides e flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC), o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos e relaxantes musculares.