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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

O que comer antes de dormir para não perder o sono, não ter azia, gases…


Dependendo do que a gente coloca para dentro antes de deitar, pode sentir alguns incômodos e desconfortos

Quem nunca sentiu fome e teve que fazer um lanchinho tarde na noite, que atire a primeira pedra. E quem nunca sentiu um desconforto ao acordar, atire duas. É normal. O fato de que iremos passar horas deitadas sem nos movimentar pode fazer com que certos tipos de alimentos não caiam muito bem antes de dormir. Pensando nisso, conversamos com a nutróloga Nívea Bordin, da Clínica Leger, com unidades no Rio de Janeiro e São Paulo. E ela deu ótimas opções para a sua ceia da noite. Confira:

O que comer antes de dormir para não atrapalhar o sono
O certo mesmo é jantar até as 20 horas para dar tempo de o sistema digestório trabalhar corretamente. “O mais importante é o horário em que você vai comer. Sempre que fizer isso e deitar logo em seguida, a probabilidade de não ter um sono tranquilo é muito maior”, explica a nutróloga.

Se mesmo assim a fome bater, evite carboidratos simples, como farináceos, arroz, pão e massas. Assim como industrializados, processados e fast-food. “Comidas apimentadas e café também devem ser evitados, uma vez que eles te farão acordar com menos disposição no dia seguinte”, conta Nívea Bordin. Segundo ela, vale escolher uma dessas opções (mas só uma, viu?): cinco castanhas-do-pará, 1 fatia de abacate, Whey Protein sem carboidrato ou iogurte natural sem lactose.

O que comer antes de dormir para não ter azia
“O segredo é ingerir uma dose de glutamina pela noite”, diz a nutróloga. A substância é um aminoácido que forma uma camada de proteção por onde passa. Portanto, pode atuar desde o esôfago até o intestino para quem sofre com azia e gastrite. E, claro, é bom também cortar alimentos como o chocolate, tomate, frutas cítricas, pimentas e bebidas alcoólicas.

Para não exagerar nas calorias
Durante o sono, há a liberação de hormônio do crescimento. E apesar de não crescermos mais, ele ainda é importante na fase adulta. “O hormônio tem preferência pela quebra e uso de ácidos graxos do tecido adiposo (gordura) como fonte de energia, queimando calorias a noite enquanto dormimos”, explica Nívea Bordin. Por isso, uma refeição baseada em proteínas faz nosso organismo queimar gordurinhas estocadas enquanto dormimos.

Para não ter gases
Depois de comer, não vá direto para a cama. Movimente-se! Isso facilita a digestão, segundo a médica, e evita os tão desconfortáveis gases. Além disso, passe longe de: lentilha, grão de bico, feijão, ervilhas e outros, como cebola, brócolis, repolho e trigo.


segunda-feira, 6 de maio de 2019

Ataque cardíaco pode ser bem parecido com uma forte azia; saiba como diferenciar


Pode parecer piada, mas é sério: há muitas semelhanças entre uma forte sensação de azia e um ataque cardíaco, a ponto de muitas pessoas confundirem uma coisa com a outra, o que pode ser fatal. Pensando nessa confusão, a Mayo Clinic, organização americana que trabalha com serviços e pesquisas médicas, produziu um guia explicando as diferenças entre as duas condições e esclarecendo quando é necessário buscar auxílio médico. Veja abaixo:

Exercícios errados podem piorar azia crônica
 “Você acabou de comer uma grande refeição e começou a sentir uma sensação de queimação no peito. Azia, certo? Provavelmente, mas há uma chance dessa dor no peito ser causada pela redução do fluxo sanguíneo para o coração (angina) ou por um ataque cardíaco real.

Quanto os sintomas de azia e ataque cardíaco se sobrepõem?
Azia, angina e ataque cardíaco podem ser muito parecidos. Até mesmo médicos experientes nem sempre sabem diferenciar sem seu histórico médico e um exame físico. É por isso que, se você for à sala de emergência por causa de dor no peito, você fará imediatamente testes para descartar um ataque cardíaco.

Qual é a melhor coisa a fazer se você tem dor no peito e não tem certeza do que está causando isso?
Se você tiver dor torácica persistente e não tiver certeza de que é azia, ligue para a emergência ou procure ajuda médica.

Ligue para o seu médico se você teve um episódio de dor no peito inexplicável que desapareceu dentro de algumas horas e você não procurou atendimento médico. Tanto azia quanto um ataque cardíaco em desenvolvimento podem causar sintomas que desaparecem depois de um tempo. A dor não precisa durar muito tempo para ser um sinal de alerta.

O que é azia?
Azia é um desconforto ou dor real causada por ácido digestivo que se move para dentro do tubo que transporta alimentos ingeridos para o estômago, o esôfago.

Por que não deve comer antes de dormir
As características típicas da azia incluem:
Ela começa como uma sensação de queimação na parte superior do abdômen e sobe para o peito

Geralmente ocorre depois de comer ou enquanto está deitado ou se curvando

Pode acordá-lo do sono, especialmente se você tiver comido dentro de duas horas antes de ir para a cama

Geralmente é aliviada por antiácidos
Pode ser acompanhada por um gosto amargo na boca – especialmente quando você está deitado

Pode ser acompanhada por uma pequena quantidade de conteúdo estomacal subindo para a parte de trás da garganta (regurgitação)

Quais sinais e sintomas são mais prováveis ​​de ocorrer com um ataque cardíaco do que com azia?
O infarto do miocárdio envolve dor torácica súbita e esmagadora e dificuldade para respirar, geralmente causada pelo esforço. Muitos ataques cardíacos não acontecem dessa forma, no entanto. Os sinais e sintomas de um ataque cardíaco variam muito de pessoa para pessoa. Azia em si pode acompanhar outros sintomas de ataque cardíaco.

Os sinais e sintomas típicos de ataque cardíaco incluem:

6 alertas de que você pode sofrer um ataque cardíaco

Pressão, sensação de aperto ou dor no peito ou braços que podem se espalhar para o pescoço, mandíbula ou costas

Náusea, indigestão, azia ou dor abdominal

Falta de ar

Suor frio

Fadiga

Tontura ou tontura súbita

O sintoma mais comum de ataque cardíaco para homens e mulheres é dor ou desconforto no peito. Mas as mulheres são mais propensas que os homens a experimentar alguns dos outros sintomas, como dor na mandíbula ou nas costas, falta de ar e náusea ou vômito. Problemas cardíacos são mais comuns entre pessoas que têm pressão alta, diabetes ou colesterol alto. Fumar e estar acima do peso são outros fatores de risco.

Outros sintomas digestivos podem causar dor no peito?

Um espasmo muscular no esôfago pode causar dor no peito semelhante à de um ataque cardíaco. A dor de um ataque da vesícula biliar também pode se espalhar para o seu peito. Com a doença da vesícula biliar, você pode notar náuseas e uma dor intensa e constante no abdômen superior médio ou superior direito – especialmente após uma refeição gordurosa. A dor pode mudar para os ombros, pescoço ou braços. Novamente, se você não tem certeza, procure atendimento médico imediatamente”.

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos no Brasil, e em 30% dos casos o ataque cardíaco é fatal. A boa notícia é que, de acordo com especialistas, cerca de 80% das doenças e problemas no coração poderiam ser evitados com medidas simples e hábitos mais saudáveis, como evitar bebidas alcoólicas e cigarros e praticar exercícios físicos. [Mayo Clinic]


domingo, 22 de novembro de 2015

Conheça os alimentos e hábitos que são os verdadeiros vilões da gastrite

O que você come, faz e até a forma de pensar podem colaborar ou piorar as crises de gastrite

A gastrite é uma inflamação, infecção ou erosão do revestimento do estômago, que pode durar pouco tempo ou progredir por meses e anos. Os principais sintomas são dores abdominais, principalmente na região do estômago, perda de apetite, náuseas, vômitos, queimação e azia, que causam extremo desconforto para quem está com o problema. Justamente por esta razão é importante conhecer o que pode estar desencadeando ou intensificando o quadro, para assim prevenir que as crises piorem ou voltem. Conheça 13 fatores que podem estar piorando a sua gastrite:

Ficar em jejum
Sabe quando você acorda com aquela dor no estômago que simplesmente não passa, que lembra um enjoo, ou quando no decorrer do dia ela surge, vai piorando e você decide não comer? Então, "o jejum prolongado pode desencadear a dor de estômago, que é o principal sintoma da gastrite", afirma Maira Marzinotto, gastroenterologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. O ideal é comer alimentos saudáveis, com pouca gordura e de fácil digestão a cada três ou quatro horas, além de não pular refeições.

Cafeína
"Apesar de não haver comprovação científica de que a cafeína desencadeie crises de gastrite, ela é um agente irritativo do trato intestinal em qualquer quantidade, então ela deve ser evitada por pacientes com gastrite", diz a gastroenterologista do dr. consulta Paula Ferreira Lacerda. A cafeína está presente no café, chás, refrigerantes, chocolates e entre outros.

Bebidas alcoólicas e cigarro
Qualquer bebida alcóolica - fermentada, destilada e até o vinho - pode piorar os sintomas da gastrite. Logo, durante as crises o seu uso é completamente desaconselhado e, depois de passados os sintomas, se quiser beber, é bom que o faça com muita cautela. "Quanto ao cigarro, existem inúmeros componentes na formulação que são agressivos ao estômago, como a própria nicotina e o alcatrão. Caso se consiga parar de fumar e beber, a gastrite tende a melhorar muito", diz Maira.

Estresse, ansiedade e depressão
O estresse, a ansiedade e a depressão também podem estar relacionados ao aparecimento dos sintomas da gastrite, além da própria gastrite nervosa. "Os três problemas são grandes fatores desencadeadores de crises de gastrite, uma vez que todo o trato gastrintestinal é interligado com o sistema nervoso central, assim, reações de estresse, ansiedade e até depressão podem influenciar e agravar os sintomas", explica Paula. "Com certeza eles podem influenciar nos sintomas da gastrite, mas são mais relevantes causas como a alimentação, hábitos de vida, tendência genética e infecção bacteriana - que também podem estar presentes nos quadros de ansiedade, estresse e depressão", afirma o psiquiatra Ivan Mario Braun.

Evite alimentos ácidos
Alimentos ácidos também compõe a lista dos "vilões" para quem tem gastrite. Isso acontece porque "a gastrite pode ter relação com a quantidade de ácido dentro do estômago. No momento em que ingerimos algum alimento ácido, esse se junta ao suco gástrico, composto principalmente de ácido clorídrico, e pode agravar uma inflamação já existente", explica Maira. Dentre os alimentos ácidos estão as frutas cítricas, como o limão, a laranja e o abacaxi, mas um simples tomate também pode interferir.

Fuja de frituras e embutidos
Os alimentos gordurosos, como as frituras e os embutidos (linguiça e salsicha, por exemplo) podem piorar os sintomas e causar a sensação de estar "cheio", como se o alimento estivesse parado, um quadro de má digestão. "Os alimentos gordurosos demoram mais tempo para serem digeridos e também demandam mais enzimas para a digestão, o que causa estes sintomas. Os embutidos, além disto, têm muitos conservantes que irritam o estômago e alteram a sua motilidade, portanto devem ser evitados também", orienta Paula.

Temperos para evitar
Sim, um simples tempero ou condimento pode estar desencadeando os sintomas da sua gastrite. Se destacam entre estes temperos os apimentados, com excesso de alho ou de cebola, pimentão e os bastante ácidos, como os que contém limão. Isso porque "são alimentos que irritam a mucosa (parede) do estômago, potencializando a inflamação, mas atenção, geralmente eles não são os causadores da gastrite - que é a inflamação da mucosa gástrica -, mas podem piorar o quadro e os sintomas", afirma a gastroenterologista Maira.

Chicletes e balas
Pessoas que já têm predisposição a desenvolver gastrite podem ter esse sintoma agravado ou desencadeado quando mascam chicletes ou balas. Isso porque a digestão começa pela boca, na própria mastigação antes de engolir os alimentos, o que já prepara o trato gastrointestinal para receber a comida. "No caso do chiclete, a digestão é desencadeada mas não utilizada, portanto expõe a mucosa do estomago, esôfago e intestino à acidez e enzima, o que pode piorar os sintomas dispépticos", afirma Paula.