Mostrando postagens com marcador Beijar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Beijar. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Beijar meus bichinhos de estimação pode me trazer doenças?


Entenda quais cuidados são necessários ao dar carinho para seus animais de estimação

 

O mundo ao nosso redor (e dentro de nós) é povoado por microrganismos. A maioria deles é benéfica, mas muitos representam um risco. Para explicar como um microrganismo causa doenças e responder à pergunta do título desse artigo, precisamos entender quatro conceitos:

 

Inóculo: para causar uma doença, o microrganismo precisa entrar no corpo em uma quantidade grande o suficiente - isso é chamado inóculo. É como se fosse um exército atacando um país. Dez soldados seriam esmagados pela patrulha da fronteira, mas, se vierem em 100.000, é provável que consigam invadir.

 

Virulência: se esse invasor for mais virulento, é pior (esse termo pode até parecer com vírus, mas se refere a qualquer microrganismo). É como se não fosse um simples soldado, mas um agente especializado, com capacidade de causar um grande estrago no país invadido.

 

Imunidade: o país invadido tem suas defesas. São os soldados, capitães e generais responsáveis pela vigilância e que se organizam gerando diferentes respostas. Às vezes, conseguem eliminar o invasor e fazer com que ele nunca mais consiga entrar. É a imunidade, nesse caso, permanente. É o que vivemos em relação à catapora, caxumba, rubéola. É uma resposta muito desejada nas vacinas.

 

Autoimunidade: às vezes, nosso próprio exército nos ataca. Isso se chama autoimunidade e é o que causa uma doença autoimune.

 

Mas o que tudo isso tem a ver com beijar seu pet? Bem, o risco de adquirir um microrganismo que cause doença está em todo lugar: no ar, na água, na comida, nas relações sexuais, no contato com as pessoas e no simples carinho no seu bichinho de estimação. Não é só beijar o animal que pode trazer doenças; VIVER é um risco biológico constante!

 

Para se proteger de uma doença, é preciso "diminuir" o inóculo, ou seja, lavar os alimentos, reduzir o número de parceiros sexuais, tomar banho, escovar os dentes, lavar as mãos frequentemente (ou utilizar álcool em gel) - inclusive depois de tocar seu amigo peludo e mantê-lo limpo é fundamental. E se você resolver beijar seu pet, não o beije na boca, pois o inóculo aí é enorme.

 

Além disso, precisamos nos preocupar com os microrganismos mais virulentos. E a ciência faz isso: as vacinas foram produzidas para gerar imunidade para as doenças mais graves. Então, esteja com as vacinas em dia e vacine seu pet. Você reduzirá muito as chances de contrair várias doenças. Além disso, vermifugue seu pet regularmente e outros tantos problemas serão evitados.

 

Se você adquirir alguma verminose no contato com seus animais, faça o tratamento e se livre dela. A verminose pode trazer problemas graves, mas a sabedoria popular diz que tudo tem seu lado positivo e aqui temos um muito interessante. Estudos mostram que populações que têm mais verminose têm também uma prevalência menor de doenças autoimunes, provavelmente porque a resposta imunológica induzida pelos vermes, de alguma forma, protege contra os distúrbios autoimunes.

 

Por fim, existem estudos que mostram os benefícios psicológicos e sociais da nossa relação com os pets. Beijá-los podem nos trazer doenças? Sim. Mas os cuidados reduzem os riscos e os benefícios são superiores. Nessa balança, o amor entre nós e os nossos pets vence!

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/38142-beijar-meus-bichinhos-de-estimacao-pode-me-trazer-doencas - Escrito por Luciana Leite Pineli Simões


Porque o Senhor dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e o entendimento.

Provérbios 2:6


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Doença do beijo: o que é, como prevenir e o que fazer se pegar no Carnaval


Conheça a mononucleose, uma doença bem chatinha transmitida pela saliva.

O Carnaval está logo aí e sabemos que “beijar muito” está entre os planos de boa parte da galera que sai pra curtir a festa. Então fica o alerta: essa é a época do ano em que o número de casos de mononucleose, mais conhecida como doença do beijo, aumenta muito.

A doença é provocada pelo vírus Epstein-Barr e é altamente contagiosa, transmitida principalmente pela saliva. O apelido vem do modo mais comum de contração da doença: o beijo. Mas ela também pode ser transmitida pela tosse, espirro e objetos levados à boca, como copos, talheres e escovas de dente.

Será que peguei? Sintomas
Os principais sinais da mononucleose são mal-estar, dor no corpo, febre alta, dor de garganta e aumento dos gânglios linfáticos, todos bem parecidos com os de uma gripe forte. E não se espante se demorarem a aparecer: o período de incubação é longo, de 4 a 6 semanas.
Mas apenas um médico pode dar o diagnóstico preciso – um exame de sangue específico atesta a doença.

Como tratar?
Não existe um tratamento específico ou cura para a doença, a única coisa que você pode fazer é amenizar os sintomas com medicamentos recomendados pelo médico. E para aliviar os impactos da mononucleose, os especialistas recomendam:

Repouso intenso
Ingestão de bastante água e sucos de frutas
Fazer gargarejo com água salgada
Evitar a prática de exercícios até você estar completamente recuperado, pois casos extremos podem levar à ruptura do baço, que incha muito.
De qualquer forma, é importante procurar um médico para avaliar o seu estado. As complicações relacionadas à doença do beijo incluem o aumento do baço e inflamação do fígado, que podem levar a dores intensas na barriga e inchaço do abdômen.
A doença demora semanas, às vezes meses, para ser completamente curada pelo nosso sistema imunológico. Mas pelo menos há um lado positivo: essa é uma doença que só pode ser contraída uma vez! Depois de pegar a mononucleose, o seu corpo desenvolve imunidade.

Dá para evitar?
Evitar mesmo você só evita se não beijar ninguém. Mas dá pra tomar alguns cuidados, se prevenir e se divertir com a consciência mais tranquila:
Cuide de sua saúde, já que pessoas com sistema imunológico abalado são mais vulneráveis às infecções. Por isso coma bem, durma bem e beba bastante água durante o carnaval.
Mantenha a higiene bucal em dia (escove os dentes, use fio dental e enxaguante bucal), pois quem já teve problemas bucais é um alvo fácil para as infecções.
Evite compartilhar alimentos, pratos, copos, talheres e outros utensílios que se aproximam da boca.
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/doenca-do-beijo-o-que-e-como-prevenir-e-o-que-fazer-se-pegar-no-carnaval/ - Especialistas consultados: Dr. André Alvim, dentista, e Dra. Luciana Godinho, biomédica - Por Nathalia Giannetti

sábado, 25 de julho de 2015

Como beijar melhor? 4 melhores dicas para virar expert

Essencial para iniciar um romance ou para reacender a chama da paixão em um casamento, um bom beijo nunca falha como passaporte para uma relação mais íntima e quente. Aprender dicas e novidades na carícia nunca é demais e colocar os ensinamentos em prática é ainda melhor. Conheça dicas para inovar e beijar melhor:

Aposte em um beijo quente, tipo aspirador. Faça movimentos de sucção nos lábios do parceiro e, a medida que o clima for esquentando, aproveite também para dar mordidinhas de leve.

Aprenda dicas de como inovar na carícia
Adoce o beijo. Use frutas, mel, chocolate e outras sobremesas para complementar e deixar o carinho bastante adocicado. Vale a pena fugir da dieta neste momento.

Uma simples bala de menta pode causar um impacto diferenciado no beijo. A sensação de formigamento e frescor na boca pode descer para outras partes do corpo, fazendo o parceiro sentir arrepios e calafrios.

Sexo entre línguas é uma modalidade bastante excitante e diferente de beijo. Tente sugar a língua do parceiro e permita que ele faça o mesmo. Promova uma “briga” de línguas dentro da boca, como se fosse uma disputa bem úmida e sensual.

Fonte: http://www.bolsademulher.com/amor-e-sexo/como-beijar-melhor-4-melhores-dicas-para-virar-expert - por Redação - Fotos -  THINKSTOCK

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Vai beijar muito no Carnaval? Veja os riscos para a sua saúde

Beijar faz tão parte da festa de Carnaval quanto o samba, o axé, o frevo e as marchinhas. Além de liberar endorfina -- hormônio que dá sensação de prazer e bem-estar --, um beijo "bem dado" pode até queimar, em média, 12 calorias. Mesmo com tantos benefícios, beijar também tem suas "desvantagens", se é que podemos falar assim... É que algumas doenças são transmitidas justamente pela boca e saliva, portanto, as chances de quem beija muito - e muitas pessoas diferentes - ser infectado é maior. Por outro lado, nenhuma dessas doenças é grave.

A mais comum delas é a mononucleose -- que também é conhecida como doença do beijo -- e é causada pelo vírus Epstein-Baar que se aloja na região da amígdala. Os principais sintomas da doença, segundo a infectologista Eliane Tiemi Iokote, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, podem ser confundidos com o de uma virose qualquer, pois são febre alta, dor de garganta, de cabeça, dores musculares e ínguas.

Celso Granato, infectologista do Fleury Medicina e Saúde, conta ainda que algumas pessoas infectadas podem apresentar vermelhidão pelo corpo, semelhante ao que ocorre no sarampo e na rubéola, e icterícia (cor amarela da pele e do branco dos olhos).

"A mononucleose não é uma doença que dura apenas dois ou três dias, às vezes, o paciente pode sentir os sintomas por até três semanas, fica "derrubado", mais cansado, e precisa descansar, pois o vírus também se aloja em algumas células do fígado e do baço, que é considerado um órgão frágil. Se a pessoa melhora um pouco e já quer praticar atividade física, por exemplo, ela pode bater o corpo em algum lugar e romper o baço", diz Granato.

O infectologista afirma que esse rompimento é raro, mas que é por conta disso que é necessário pelo menos 15 dias para poder voltar às atividades normais, como trabalhar.

Como ainda não existe uma vacina para impedir a contaminação deste vírus, a única opção para os pacientes é tratar os sintomas, ou seja, se o paciente está com dor no corpo, tomará um analgésico e assim por diante. "Este vírus se 'desativa' sozinho, pois a partir do momento que o corpo o adquire, ele nunca mais sai do organismo. As vezes seguintes que o vírus for ativado, os sintomas serão mais brandos", afirma.

Granato reconhece que deixar de beijar não é uma opção, mas diminuir a quantidade de parceiros pode ser uma boa maneira de terminar o Carnaval sem ficar contaminado. "Quando o folião reduz o número de parceiros, estatisticamente a chance de se pegar o vírus da mononucleose é menor. Outra opção é fazer um exame de sangue para descobrir se já teve este vírus, pois caso já tenha tido, não é possível ser contaminado novamente", afirma.

Herpes

Já a herpes simples, outra doença que pode ser transmitida pelo beijo, pode ter os sintomas visíveis. Veja se o(a) parceiro(a) está com uma lesão ativa (bolhas pequenas e doloridas na região dos lábios). Dessa forma, fica mais simples evitar o contágio, mesmo que ele/ela seja um(a) gato(a), a recomendação é deixar para lá e buscar outro (a) na folia.

Infelizmente esta atitude não garante que você não será contaminado pelo vírus -- que é da mesma família da mononucleose, pois segundo os infectologistas ouvidos pelo UOL, a transmissão ocorre mesmo quando o "portador" não está com nenhuma lesão aparente.


A maioria das pessoas já teve contato com o vírus, mesmo que ele nunca tenha se manifestado. "Mais de 96% das pessoas tem sorologia positiva para herpes, pois em algum momento já teve contato com o vírus, no entanto, não se sabe o porquê às vezes ele se manifesta em algumas pessoas e não em outras", diz Ricardo Cantarim Inacio, infectologista do Hospital Santa Cruz de São Paulo.

Segundo o infectologista Granato, existem certas situações que fazem o vírus ser reativado. "Uma delas é tomar muito Sol, que faz com que o organismo reaja e reative esse vírus, a menstruação, devido aos ciclos hormonais durante este período, e o estresse. É por isso que muitas noivas que tem o vírus do herpes simples acabam tendo as feridas próximo da data do evento", diz.

O principal sintoma da doença é a lesão nos lábios, mas também é possível ter dores no local e um pouco de febre. O tratamento é simples: uma pomada ou um comprimido receitado pelo médico, que faz o diagnóstico clinicamente -- não é necessário fazer nenhum tipo de exame, basta que o profissional observe a ferida.

Situações mais raras

Existem algumas outras doenças que também podem ser transmitidas pela saliva, mas em situações mais excepcionais, dentre elas a sífilis, uma DST (Doença Sexualmente Transmissível). "Uma pessoa portadora da bactéria pode ter uma lesão na boca não dolorosa e eliminar a bactéria pela região. Caso ela beije algum parceiro, ele pode ficar infectado. Claro que essa situação é mais rara do que a mononucleose e a herpes, mas também pode acontecer", diz Granato.

As primeiras lesões na pessoa que foi contaminada aparecem entre três e quatro dias e o tratamento é feito com altas doses de penicilina em qualquer hospital.

Uma outra doença que também pode ser transmitida pela boca é a gripe, mas para isso é preciso que a pessoa que você beijou esteja incubando a doença para que ela possa ser transmissível. "A questão da sazonalidade dessa doença também diminui as chances de ela ser transmitida durante o Carnaval. É que normalmente a incidência da gripe começa no fim de maio até setembro",  afirma Iokote.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/01/30/vai-beijar-muito-no-carnaval-veja-os-riscos-para-a-sua-saude.htm - por Thamires Andrade – foto Ana Carolina Fernandes/Folhapress