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sexta-feira, 24 de maio de 2024

7 benefícios das ervas medicinais para a saúde


Veja como elas favorecem o funcionamento do corpo e ajudam a prevenir doenças

 

O uso de plantas medicinais para a saúde é uma prática ancestral, presente em várias culturas ao longo dos séculos. Com a crescente valorização das abordagens naturais e holísticas, tem ganhado mais popularidade.

 

“Chás de ervas em infusão são fontes de compostos bioativos que, associados a hábitos de vida saudáveis, oferecem benefícios à saúde de forma geral”, diz Isabela Xavier, nutricionista consultora da Leão Alimentos e Bebidas.

 

A seguir, veja 7 benefícios do uso de ervas medicinais para a saúde!

 

1. Auxiliam a digestão

Ajudam a aliviar desconfortos gastrointestinais e a promover uma função digestiva saudável. Ervas como a camomila e a erva-doce, por exemplo, reduzem gases e inchaços, enquanto o boldo trata a indigestão. Gengibre e hortelã estimulam a produção de sucos digestivos, melhorando a digestão e a absorção de nutrientes.

 

2. Fortalecem o sistema imunológico

O chá de certas ervas, como o guaco, é conhecido por suas propriedades imunoestimulantes. Ele pode fortalecer o sistema imunológico e tornar o organismo mais resistente a infecções e doenças. Conforme a farmacêutica Paula Molari Abdo, o sistema imunológico é composto por uma série de células que mantêm a defesa do corpo, protegendo o organismo contra doenças e infecções causadas por agentes externos como bactérias, vírus e parasitas. Quando a imunidade está baixa, o corpo encontra dificuldade para se proteger, deixando o organismo mais exposto às chamadas doenças oportunistas.

 

3. Propriedades antioxidantes

O alecrim, o orégano e o chá verde são reconhecidos por suas propriedades antioxidantes, capazes de neutralizar células instáveis que podem causar danos ao organismo e contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas. “Um dos processos que pode aumentar a velocidade de envelhecimento é a oxidação das moléculas do organismo. A bebida [chá verde] atua justamente nesse aspecto, protegendo contra os radicais livres”, explica Alex Botsaris, clínico-geral e especialista em doenças infecciosas e membro do Programa Estadual de Plantas Medicinais da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ).

 

4. Redução do estresse e da ansiedade

Ervas como valeriana, passiflora e lavanda possuem propriedades calmantes que contribuem para a redução do estresse e da ansiedade, proporcionando um estado de relaxamento e tranquilidade e equilíbrio emocional. A herborista e consultora de fitoterapia Sabrina Jeha recomenda o hábito de tomar duas xícaras de chá após as 17h ou antes de dormir. “É a pausa que se faz necessária após um dia estressante”, completa.

 

5. Controle do açúcar no sangue

Os chás auxiliam no controle dos níveis de açúcar no sangue, pois algumas ervas contêm compostos que influenciam e melhoram a sensibilidade do organismo à insulina, como é o caso da canela e da cúrcuma. “A canela tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antidiabéticas, antifúngicas e antibacterianas, além de melhorar náuseas e diarreia”, explica a farmacêutica Paula Molari Abdo.

 

6. Auxilia a saúde cardiovascular

As ervas medicinais oferecem diversos benefícios à saúde cardiovascular, pois possuem propriedades vasodilatadoras, melhorando assim a circulação sanguínea. Além disso, o chá verde, por conter antioxidantes, auxilia na neutralização dos radicais livres, o que também contribui para a proteção do coração.

 

7. Propriedades anti-inflamatórias

Diversas ervas apresentam propriedades anti-inflamatórias, destacando-se a cúrcuma, o gengibre e o alecrim. Os compostos presentes nessas ervas atuam como poderosos agentes anti-inflamatórios. Por exemplo, a curcumina, um componente ativo da cúrcuma, contribui para a redução da inflamação associada a condições como artrite e doenças cardiovasculares.

 

Riscos do consumo em excesso

Embora tenham muitos benefícios, os chás de ervas medicinais precisam ser ingeridos com cuidado. Não devem substituir a água, por exemplo. Além disso, é importante consumi-los com moderação e nas quantidades recomendadas, pois o uso excessivo com outras interações medicamentosas é capaz de causar problemas de saúde.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2024-05-23/7-beneficios-das-ervas-medicinais-para-a-saude.html - Imagem: Tatevosian Yana | Shutterstock


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1:7


terça-feira, 30 de maio de 2023

Conheça o poder das ervas medicinais para a saúde


Especialista explica como utilizar plantas de maneira segura para a saúde

 

As plantas medicinais, ou ervas medicinais, são aquelas usadas na preparação de remédios industrializados ou caseiros que contêm substâncias responsáveis por ação terapêutica. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 80% da população de países em desenvolvimento adere às práticas tradicionais na atenção primária à saúde e, desse total, 85% fazem uso de plantas medicinais.

 

Nesse sentido, o interesse acadêmico pelos efeitos proporcionados pelas plantas cresceu e, não à toa, pesquisas sobre as substâncias foram inseridas em linhas de estudo em cursos de graduação e pós-graduação na área da saúde.

 

A seguir, a nutricionista da MedSculp e autora do livro Fitoterapia Aplicada à Nutrição, Marcela Araújo, explica os benefícios e as contraindicações das plantas. Veja!

 

Como utilizar as plantas medicinais?

De acordo com Marcela Araújo, as plantas medicinais, em geral, são usadas em preparações caseiras, como chá (infusão, decocção ou maceração), suco, xarope caseiro, compressa, cataplasma, garrafada medicinal, banhos, inalação ou gargarejo.

 

“A forma mais adequada de uso e preparo para aproveitar o benefício da planta medicinal depende de alguns fatores, por exemplo, a parte da planta a ser utilizada. Por isso, mesmo sendo preparações caseiras para uso imediato, é fundamental a orientação de um profissional de saúde habilitado quanto ao preparo e a utilização dessas preparações”.

 

Benefícios das substâncias

No geral, as plantas medicinais e fitoterápicos podem ser grandes aliados na manutenção da saúde, prevenção e tratamento de doenças e até na performance esportiva. “A prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos é individualizada. Ela precisa levar em consideração a história de saúde, os sinais e sintomas, os medicamentos e suplementos utilizados pelo paciente, entre outros fatores”, explica

 

Além disso, as ervas medicinais podem ser usadas para auxiliar no tratamento de outros problemas de saúde. “Através do uso de plantas medicinais e fitoterápicos podemos ter uma boa resposta para queixas relativamente comuns hoje, como ansiedade, falta de energia e disposição, alterações de sono e alterações intestinais”, completa a nutricionista.

 

Contraindicações de uso

Há uma crença de que as plantas medicinais são um recurso terapêutico alternativo isento de efeitos indesejáveis e desprovido de toxicidade e contraindicações. O famoso “É planta, então mal não faz”. Porém, essa crença se torna equivocada, uma vez que evidências científicas demonstram a ocorrência de intoxicações e efeitos colaterais relacionados ao uso de plantas medicinais.

 

“As plantas medicinais podem provocar interações com outras plantas ou com medicamentos alopáticos. O acúmulo de substâncias ativas, por mistura ou indicações terapêuticas semelhantes, sem nenhum conhecimento e comprovação científica das mesmas, gera risco de intoxicações variadas desde uma simples dermatite até a morte. O número de casos de reações adversas a plantas medicinais e seus derivados têm aumentado no Brasil e em todo o mundo”, alerta Marcela Araújo.

 

Plantas eficazes para o organismo

 

Segundo Marcela Araújo, existem algumas plantas amplamente conhecidas e utilizadas que atuam nos principais sistemas do organismo, como:

 

Sistema nervoso

Plantas que atuam no sistema nervoso central e são comumente usadas pelo seu efeito ansiolítico e sedativo leve, além de efeito estimulante/tônico ou adaptógeno:

 

Camomila ( Matricaria recutita L. Rausche rt);

Melissa ( Melissa officinalis L .);

Maracujá ( Passiflora edulis Sims );

Chá-verde ( Thea sinensis .);

Chá-mate ( Ilex paraguariensis. );

Guaraná ( Paullinia cupana Kunth );

Rhodiola ( Rhodiola rosea L.);

Ginseng ( Panax ginseng C. A. Me y.).

 

Sistema digestório

Plantas utilizadas por sua ação digestiva, antiespasmódica, na redução da formação excessiva de gases ou em transtornos hepáticos, por exemplo:

 

Alecrim (Rosmarinus officinalis L.);

Alcachofra ( Cynara scolymus L. );

Erva-doce ( Pimpinella anisum L. );

Boldo-do-chile ( Peumus boldus Molina. ).

 

Sistema geniturinário

Plantas usadas por seu efeito diurético:

 

Cavalinha ( Equisetum arvense L.);

Dente-de-leão ( Taraxacum officinale Weber ).

 

Consulte um especialista

Vale destacar que o uso de plantas medicinais pode ter efeitos colaterais e interação com outras plantas e medicamentos. “Dessa forma, a prescrição por profissional habilitado contendo a nomenclatura botânica correta da planta, a parte a ser utilizada, a forma de utilização e modo de preparo, a posologia e modo de usar e o tempo de uso, é de extrema importância para melhor aproveitamento dos benefícios das plantas medicinais na saúde de forma segura e eficaz”, finaliza Marcela Araújo.

 

Fonte: https://saude.ig.com.br/parceiros/edicase/2023-05-29/conheca-o-poder-das-ervas-medicinais-para-a-saude.html - Por Calu Bendita – EdiCase - Imagem: conzorb | Shutterstock


Eu me consagro a ti, mãe de Deus e minha. Eu me consagro a ti, mestra e rainha.

Comunidade Católica Colo de Deus


quinta-feira, 24 de maio de 2018

Fitoterapia: 6 plantas que podem ajudar a dormir bem

Muitos fitoterápicos trazem a promessa de um sono tranquilo. Nem todos, porém, têm efeito respaldado pela ciência.

Uma revisão de estudos da Universidade Monash, na Austrália, constatou que, apesar da popularidade das ervas medicinais com propriedades calmantes e sedativas, ainda faltam evidências de peso sobre a eficácia de boa parte delas na hora de espantar a insônia. Após descartar diversos artigos cujos resultados não podiam ser considerados confiáveis, os cientistas analisaram cinco espécies conhecidas como indutoras do sono: valeriana, camomila, kava-kava, erva-de-são-joão e lúpulo. As conclusões pressupõem que o uso varia bastante de acordo com as circunstâncias e que nem sempre a fama faz jus ao efeito.

Até porque a ação de um fitoterápico depende, entre outras coisas, do que está por trás da briga com o travesseiro. “A insônia pode ser sintoma de diversas doenças ou mesmo de problemas do cotidiano”, observa a farmacêutica Elfriede Bacchi, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Se o alvo está errado, o produto, claro, não vai produzir a resposta esperada. Essa informação nos leva ao outro xis da discussão: só dá para apostar em um fito na busca de um sono melhor com orientação médica. É o especialista que vai rastrear a origem da insônia e verificar se, naquele caso, uma infusão ou uma cápsula à base de ervas trariam de fato paz às madrugadas.

6 plantas que podem ajudar a ter uma boa noite de sono

1. Kava-kava
De acordo com a nova revisão científica, a Piper methysticum só manda pra longe a insônia deflagrada por estresse crônico. Geralmente utilizada em cápsulas, é mais efetiva se ingerida após as refeições – mas pode demorar algumas semanas para começar a fazer efeito. Só que não é indicada a quem tem problemas renais.

2. Lavanda
Essa família de plantas não foi contemplada pelo trabalho australiano porque é mais usada na aromaterapia – e os ensaios clínicos em seres humanos são inconclusivos. Sabe-se, contudo, que seu óleo essencial bate de frente com o estresse e a ansiedade. Se é isso que está fomentando madrugadas em claro, pode deixar a mente mais aberta a bons sonhos.

3. Erva-de-são-joão
A Hypericum perforatum tem mecanismo de ação análogo ao de alguns antidepressivos e, por isso, suas cápsulas combatem quadros de insônia ligados à depressão. Mas o neurologista Leonardo Goulart, do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), diz que ela demanda cautela por certa imprevisibilidade durante o uso.

4. Valeriana
Segundo a revisão científica, a Valeriana officinalis melhora a qualidade do sono, apesar da carência de provas contundentes em relação ao tratamento da insônia em si. Seria mais eficaz em quadros leves e moderados, especialmente se associada a outros fitoterápicos. É mais segura na forma de cápsulas e contraindicada a portadores de doenças no fígado e usuários de outras drogas sedativas.

5. Passiflora
Ficou de fora da revisão de estudos australiana pela falta de evidências de qualidade em relação ao seu uso. Originário do maracujazeiro, é um dos fitoterápicos calmantes mais cotados para facilitar o sono – e pesquisas apontam que isso acontece se há uma leve dificuldade para adormecer. Quando existe uma causa mais séria por trás da insônia, a Passiflora incarnata não costuma resolver a vida.

6. Camomila
“Por sua ação sedativa, é mais aconselhada a pessoas ansiosas”, diz Claudia Moretoni, professora de farmacologia da Universidade Federal do Paraná. Na análise crítica, a Matricaria chamomilla é outra que pecou pela carência de bons estudos. Mas os experts dizem que seu status de aliada das noites tranquilas não fica abalado se considerarmos o aspecto psicológico em torno do simples ritual de tomar o chá quentinho.


Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/fitoterapia-6-plantas-que-podem-ajudar-a-dormir-bem/ - Lila de Oliveira - Edição: MdeMulher - Foto: Getty Images