Mostrando postagens com marcador Japão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Japão. Mostrar todas as postagens

domingo, 5 de setembro de 2021

Brasil encerra participação nas Paralimpíadas de Tóquio com melhor campanha da história


A Cerimônia de Encerramento das Paralimpíadas de Tóquio ocorreu neste domingo. O Brasil terminou em sétimo no ranking de medalhas e realizou sua melhor campanha na história dos Jogos. Ao todo, os brasileiros subiram ao pódio 72 vezes: 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.

 

O Brasil igualou o número de medalhas no Rio 2016, e superou a quantidade de vitórias em Londres 2012 - os brasileiros conquistaram 21 ouros na Inglaterra.

 

"O Comitê Paralímpico Brasileiro celebra, além da maior campanha de todos os tempos, o atingimento de todas as metas, como de participação de mulheres, participação de atletas jovens, participação de atletas de classes baixas [atletas com as deficiências mais severas]. Aprendemos muitas lições que vamos colocá-las em prática nos três anos que restam até a próxima edição de Jogos Paralímpicos, em Paris 2024", disse Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de 5.

 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) contou com a participação de 259 atletas (incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiros).

 

A modalidade da qual o Brasil conquistou mais pódios foi no atletismo: oito ouros, nove pratas e 11 bronzes.

 

O Brasil também teve grande destaque na natação. Com 23 medalhas (oito ouros, cinco pratas e dez bronzes), o país superou seu melhor desempenho nas Paralimpíadas.

 

A edição dos Jogos no Japão marca a aposentadoria de Daniel Dias. O atleta, que foi porta-bandeira na cerimônia de encerramento, se despede das piscinas sendo o maior atleta brasileiro da história dos Jogos. O nadador conquistou 27 medalhas, sendo 14 de ouro.

 

O Brasil também conquistou algumas medalhas de ouro inéditas na competição, casos como Mariana D’Andrea, no halterofilismo, Alana Maldonado, no judô (categoria até 70kg). Além disso, a equipe de goalball brasileira foi outra a subir no lugar mais alto do pódio pela primeira vez.

 

O último brasileiro a medalhar na capital japonesa foi Alex Douglas da Silva, vice-campeão na maratona, neste sábado.

 

Fonte: https://www.gazetaesportiva.com/paralimpiadas/brasil-encerra-participacao-nas-paralimpiadas-de-toquio-com-melhor-campanha-da-historia/

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

O Blog Professor José costa nos Jogos Paraolímpicos do Japão 2020


Realizada entre 24 de agosto e 5 de setembro de 2021, as Paraolimpíadas de 2020 têm 539 eventos esportivos em 22 modalidades disputadas em 21 locais de competição no Japão.

 

O Brasil está participando com 260 atletas em 20 esportes dos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2020, em Tóquio, Japão. O país estreou nos Jogos em 1972 e esta será sua 13ª participação.

 

Medalhas do Brasil nas Paraolimpíadas do Japão 2020, após o primeiro dia de competição:

Gabriel Bandeira - ouro - 100m borboleta da classe S14 - natação

Gabriel Araújo - prata - 100m costas da classe S2 - natação

Daniel Dias - bronze - 200m livre da classe S5 - natação

Phelipe Rodrigues - bronze - 50m livre s10 masculino – natação

Brasil – 7º lugar – uma medalha de ouro, uma de prata e duas de bronze.

 

Quadro de medalhas dos Jogos Paraolímpicos

                        Ouro     Prata     Bronze       Total

1º Austrália     6             1             3               10

2º China          5             1             2                 8

3º CPR            3             1             2                 6

 

Por Professor José Costa

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Modalidades, presença do Brasil e possíveis medalhas: o guia das Paralimpíadas


Depois do primeiro grande evento em meio à pandemia de coronavírus (as Olimpíadas), a partir do dia 24 de agosto até o dia 5 de setembro, o Japão recebe os Jogos Paralímpicos de Tóquio, um evento poliesportivo para atletas com deficiência organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI).

 

Assim como os Jogos Olímpicos, as Paralimpíadas também tiveram de ser adiadas em um ano em virtude da covid-19. Originalmente, os Jogos estavam programados para ocorrer entre 25 de agosto e 6 de setembro de 2020. Será a segunda vez que Tóquio sedia os Jogos Paralímpicos, já que sediaram o evento anteriormente em 1964, na sua segunda edição.

 

As competições que começam na próxima semana também não terão público, como já havia sido visto durante as disputas das Olimpíadas, entre o final de julho e o começo de agosto.

 

A delegação brasileira

Serão 260 atletas, incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro — 164 homens e 96 mulheres. Esta será a maior delegação brasileira da história em uma Paralimpíada fora do Brasil (no Rio de Janeiro, o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país-sede e contou 286 atletas no total). A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo, com 64 representantes e 18 atletas-guia.

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu o top 10 como meta. Nos Jogos do Rio, em 2016, foram 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze (72 no total), ficando em oitavo no quadro de medalhas. Pelos cálculos do presidente da entidade, Mizael Conrado, o Brasil deve conquistar entre 60 e 75 medalhas no Japão.

 

Modalidades

Em Tóquio, serão 22 modalidades (o mesmo número que no Rio de Janeiro, em 2016), mas com duas alterações em relação às últimas Paralimpíadas. Duas novas modalidades foram acrescentadas: o parabadminton e o parataekwondo. Elas substituem o futebol de 7 e a vela (ambos foram retirados devido ao alcance internacional insuficiente para justificar a permanência). O Brasil tem participantes em 20 (está fora do basquete de cadeira de rodas e no rúgbi de cadeira de rodas).

 

Atletismo

Os atletas são divididos de acordo com funcionalidade na prática esportiva, para-atletas com deficiência física, e acuidade visual, para-atletas com deficiência visual. Assim, são divididos em diversas classes nas provas.

Provas disputadas: 100m, 200m, 400, revezamento 4x400m, revezamento 4x100m, 800m, 1.500m, 5.000m, salto em distância, salto em altura, salto triplo, maratona, lançamento de disco e club, lançamento de dardo, arremesso de peso

Basquete em cadeira de rodas

Como o próprio nome já diz, os jogadores ficam sentados em uma cadeira de rodas enquanto tentar acertar a cesta adversária e marcar pontos. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico.

Bocha

Todos os jogadores atuam também em cadeiras de rodas. Eles são divididos conforme o grau de deficiência e da necessidade de auxílio durante a prática desportiva.

Canoagem

São disputadas apenas três provas de caiaque, que são divididas de acordo com os graus de deficiência de cada atleta em KL1, KL2 e KL3, do maior grau de comprometimento para o menor.

Ciclismo (estrada e pista)

São quatro tipos de classes, conforme as deficiências dos atletas. Isso faz com que exista quatro adaptações nas bicicletas para as disputas nas Paralimpíadas: as convencionas, as handbikes (atletas com paraplegia e tetraplegia), os triciclos (atletas com paralisia cerebral) e as tandem (atletas com deficiência visual e seus guias).

Esgrima em cadeira de rodas

As regras são as mesmas da esgrima olímpica. Os atletas são divididos em três classes, conforme a limitação dos movimentos do tronco (de A a C, do menor para o maior).

Futebol de 5

Os jogadores, cegos ou deficientes visuais,  que jogam vendados, se guiam através do barulho da bola e dos sons feitos por um guia que fica atrás das goleiras. O objetivo, assim como o futebol normal, é assinalar gols.

Goalball

Assim como o futebol de 5, essa modalidade também é para deficientes visuais. As equipes são divididas em três jogadores de cada lado, que precisam marcar gols na baliza do adversário, que tem 9m x 1,30m. Os atletas lançam uma bola com um sino dentro. Dois tempos de 12 minutos, e os arremessos devem ser rasteiros ou tocarem pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias.

Hipismo

Diferentemente das Olimpíadas, a única modalidade nos Jogos Paralímpicos é o adestramento. Os atletas podem ter deficiências motoras ou visuais.

Judô

Apenas deficientes visuais participam da modalidade. Eles são divididos em três categorias, conforme o grau de comprometimento da visão (B1, B2 e B3).

Levantamento de peso

Modalidade em que competem atletas que possuem deficiência nos membros inferiores e/ou com paralisia cerebral. Só é preciso completar dois dos três movimentos para o levantamento ser validado.

Natação

A modalidade é disputada por atletas que tem deficiências físico-motoras, visuais ou intelectuais. Eles são divididos em categorias de acordo com o grau e o tipo de deficiência.

Provas: 50m, 100m, 200m e 400m livre; 50m e 100m borboleta; 50m peito; 50m e 100m costas; 150m e 200m medley; revezamentos.

Parabadminton

A modalidade é para atletas que tenham deficiência físico-motora. Eles podem competir em cadeira de rodas ou não.

Parataekwondo

Praticado por atletas com deficiências nos membros superiores. Ao contrário dos Jogos Olímpicos, não é permitido chutes na cabeça do adversário.

Remo

A competição é dividida em três categorias:  PR1, PR2 e PR3. Dos atletas com maior comprometimento motor que precisam ser amarrados aos barcos aos que conseguem deslizar o assento usando os membros inferiores.

Rúgbi em cadeira de rodas

Não existe diferenciação de gênero na disputa da modalidade. Participam pessoas  com tetraplegia ou deficiências nas quais as sequelas sejam parecidas com a de um tetraplégico.  Os jogos são disputados em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm quatro períodos de oito minutos.

Tênis de mesa

Disputado por atletas com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesa-tenistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes.

Tênis em cadeira de rodas

São divididos nas classes aberta (deficiências nos membros inferiores) e quad (deficiência em três ou mais membros). A única diferença para o tênis é que a bola pode quicar na quadra por duas vezes antes do atleta devolver para o adversário.

Tiro com arco

Disputado por pessoas com amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, com disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas deficiências. As regras seguem o tiro com arco olímpico.

Tiro esportivo

Dividido em quatro provas: pistola de ar e carabina de 10m, pistola de perfuração de 25m e a pistola de 50m. O tiro é praticado por atletas com deficiência nos membros superiores ou inferiores.

Triatlo

Pode ser praticada por pessoas com variados tipos de deficiência, como cadeirantes, amputados ou cegos. A prova é dividida em 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida.

Vôlei sentado

Disputam a modalidade atletas que possuem deficiências ligadas a locomoção. Seis jogadores de cada lado que necessitam estar em contato com o solo o tempo todo, exceto durante os deslocamentos. A quadra é menor, e a rede mais baixa do que o vôlei olímpico.

 

Os destaques do Brasil


Natação


Daniel tem 24 medalhas paralímpicas

Tóquio ficará marcada para o nadador Daniel Dias: esta será sua última Paralimpíada. Ele é  dono de 24 medalhas paralímpicas (14 de ouro, 7 de prata e 3 de bronze) e é um dos maiores vencedores da história do maior evento poliesportivo. Ele terá novos adversários na sua categoria, pois uma reclassificação na natação paralímpica colocou a S5, de atletas com menor restrição motora, na sua classe.

Se Daniel é o papa-medalhas, mais um atleta experiente brasileiro vai em busca de subir ao pódio mais vezes. Phelipe Rodrigues vai para a sua quarta Paralimpíada. Ele é dono de cinco pratas e dois bronzes e vai em busca do seu primeiro ouro.

Dois estreantes também aparecem com chances de medalhas. Gabriel Bandeira, de 21 anos, da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, fez sua estreia internacional recentemente e surpreendeu com a conquista de seis ouros. Além dele, a paratleta do Grêmio Náutico União Maria Carolina Santiago fez a transição da natação convencional para a paralímpica no fim de 2018 e neste ano bateu o recorde dos 50m livre da classe S12, para atletas com deficiência visual.

 

Atletismo


Petrúcio Ferreira, o homem mais rápido do mundo nos 100m

Os atletas são divididos de acordo com funcionalidade na prática esportiva. Na classe T47, para atletas com deficiência nos membros superiores, o Brasil tem o homem mais rápido do mundo. Trata-se de Petrúcio Ferreira, recordista mundial dos 100m (10s42). Ele ainda ganhou um ouro e duas pratas nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro (100m, 400m e revezamento 4x100m). Na mesma categoria e na mesma prova, o país ainda tem Washington Júnior (vice-campeão mundial em 2019).

Ainda nas pistas e nos gramados do Estádio Nacional de Tóquio, os brasileiros têm de ficar atentos com Beth Gomes. Atleta mais velha da delegação, com 56 anos, Beth é a atual recordista mundial do lançamento do disco na classe F52.

 

Futebol de 5

Talvez seja o esporte em que o Brasil entre com maior favoritismo no Japão. A seleção brasileira conquistou o ouro nas quatro vezes em que a modalidade foi disputada nas Paralimpíadas. O país esteve em quadra 22 vezes e nunca perdeu nenhuma partida na história. O time é comandado por Ricardinho, gaúcho de Osório, que já foi eleito o melhor jogador do mundo no esporte.

 

Judô

Em sua sétima Paralimpíada, Antônio Tenório viveu um ciclo complicado com a chegada da covid-19 no Brasil. Nos momentos que antecederam os Jogos, ele teve a doença, ficou 17 dias  e teve 80% do pulmão comprometido, mas conseguiu se recuperar e foi o primeiro atleta brasileiro a ser vacinado no país. Ele é dono de seis medalhas — quatro ouros, uma prata e um bronze.

 

Esgrima


Vanderson Chaves

A modalidade tem três gaúchos em busca de uma medalha no Japão. Jovane Guissone vai para a sua terceira Paralimpíada. Em 2012, ele foi campeão paralímpico ao derrotar Chik Sum Tam, de Hong Kong. Além dele, Vanderson Chaves e Mônica Santos representam o Grêmio Náutico União e tentarão um lugar no pódio.

 

Bocha

As esperanças de medalha na modalidade ficam por conta de Maciel Santos, que já nasceu com paralisia cerebral. Aos 36 anos, ele foi ouro em Londres, em 2012, na prova individual.

 

E nas modalidades estreantes?

Apesar de ter apenas um brasileiro no parabadminton, o país tem chance de trazer uma medalha para casa. Vitor Tavares conquistou três bronzes no Mundial de 2019 e pode beliscar um lugar no pódio no Japão. No parataekwondo está a campeã mundial em 2019, Débora Menezes, na classe K44 (para amputados de braço).

 

E os estrangeiros?

 Dylan Alcott (tênis em cadeira de rodas)

O australiano nasceu com um tumor na medula espinhal. Apesar de conseguir retirá-lo, ficou paraplégico. Isso o obrigou a usar cadeira de rodas. Antes de virar paratenista, Alcoot foi jogador de basquete de cadeira de rodas, tendo participado dos Jogos de Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012, quando saiu com um ouro e uma prata, respectivamente.

Em 2014, voltou-se ao tênis de cadeira de rodas e começou sua arrancada para chegar ao topo do ranking mundial (é o atual número 1). Além de dois ouros no Rio de Janeiro (simples e duplas), ele já os quatro Grands Slams (Wimbledon, Roland Garros, Aberto dos EUA e Aberto da Austrália). Chega como favorito ao pódio no Japão.

 

Manasi Joshi (parabadminton)

Na nova modalidade nos Jogos Paralímpicos, a indiana de 32 anos vai em busca da sua primeira medalha. Ela virou para-atleta depois de ter sua perna amputada após uma acidente quando voltava para casa do trabalho em 2011.

Desde 2014, pratica o esporte profissionalmente. Desde então, tem três medalhas em mundiais da categoria (2015, 2017 e 2019, quando foi campeã).

 

Natalia Partyka (mesa-tenista)

A polonesa é uma das estrelas das Paralimpíadas. Dona de sete medalhas paralímpicas (cinco ouros, uma prata e um bronze), ela estreou nos Jogos em Sydney, em 2000, com apenas 11 anos, mas subiu ao pódio pela primeira vez apenas em Atenas, em 2004.

Sem a mão e o antebraço direito, ela também competiu nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, no Rio de Janeiro, em 2016, e também em Tóquio, em 2021. Na Inglaterra, ela chegou à terceira rodada.

 

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/olimpiada/noticia/2021/08/modalidades-presenca-do-brasil-e-possiveis-medalhas-o-guia-das-paralimpiadas-cksj25v4x003m0193ymv66tpm.html - Philip FONG / AFP - Alexandre Urch / CPB


domingo, 8 de agosto de 2021

Medalhas do Brasil nas Olimpíadas do Japão 2020


O Brasil participou das Olimpíadas de Tóquio 2020 com 302 atletas em 25 esportes, conquistando o 12º lugar na classificação geral, com 21 medalhas.

 

Confira a lista de todos os medalhistas do Brasil em Tóquio:

 

OURO:

 

Ana Marcela Cunha — Maratona aquática

 

Ítalo Ferreira — Surfe

 

Martine Grael e Kahena Kunze — Vela 49er FX

 

Rebeca Andrade — Ginástica artística: salto

 

Isaquias Queiroz — canoagem

 

Hebert Conceição — boxe peso médio

 

Seleção masculina de futebol

 

 

PRATA:

 

Kelvin Hoefler — Skate street

 

Pedro Barros — Skate park

 

Rayssa Leal — Skate street

 

Rebeca Andrade — Ginástica artística: individual geral

 

Bia Ferreira — boxe peso leve

 

Seleção feminina de vôlei

 

 

BRONZE:

 

Abner Teixeira — Boxe até 91kg

 

Alison dos Santos — 400m com barreira

 

Bruno Fratus — Natação 50m livre

 

Daniel Cargnin — Judô até 66kg

 

Fernando Scheffer — Natação 200m livre

 

Luisa Stefani e Laura Pigossi — Tênis (dupla)

 

Mayra Aguiar — Judô até 78kg

 

Thiago Braz — Salto com vara

 

 Classificação final das Olimpíadas Japão 2020 – Quadro de medalhas

 

1º Estados Unidos – 113 MEDALHAS

Medalhas de ouro 39

Medalhas de prata 41

Medalhas de bronze 33

 

2º China – 88 MEDALHAS

Medalhas de ouro 38

Medalhas de prata 32

Medalhas de bronze 18

 

3º Japão – 58 MEDALHAS

Medalhas de ouro 27

Medalhas de prata 14

Medalhas de bronze 17

 

Os cinco melhores desempenhos do Brasil em Olimpíadas em número de medalhas são:

 

1. Tóquio 2021: 21 medalhas — 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes  

 

2. Rio 2016: 19 medalhas — 7 ouros, 6 pratas, 6 bronzes

 

3. Pequim 2008: 17 medalhas — 3 ouros, 4 pratas, 10 bronzes

 

4. Londres 2012: 17 medalhas — 3 ouros, 5 pratas, 9 bronzes

 

5. Atlanta 1996: 15 medalhas — 3 ouros, 3 pratas, 9 bronzes

 

Por Professor José Costa

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Jogos Olímpicos de Tóquio serão sem espectadores por pandemia


"Não haverá espectadores" nas instalações dos Jogos Olímpicos de Tóquio (23 de julho a 8 de agosto), devido ao aumento do números de casos de coronavírus na capital japonesa - anunciou a ministra dos Jogos Olímpicos, Tamayo Marukawa, nesta quinta-feira.

 

"Chegamos a um acordo sobre que não haverá espectadores nas instalações em Tóquio", afirmou Marukawa, ao fim de uma reunião com todas as partes envolvidas nos Jogos, incluindo o Comitê Olímpico Internacional (COI).

 

A maior parte das instalações dos Jogos se encontra na capital japonesa, mas algumas provas serão em outros departamentos. Neles, também serão tomadas "medidas concretas", em coordenação com os organizadores, acrescentou Marukawa.

 

Estado de emergência por covid-19 ficará em vigor em Tóquio durante Jogos

Desde o início da pandemia, os Jogos de Tóquio são motivo de debate e um difícil quebra-cabeça para os organizadores.

 

"Acredito que podemos organizar os Jogos com total segurança, graças a estas medidas", disse mais cedo o premiê Yoshihide Suga.

 

Fonte: https://www.gazetaesportiva.com/olimpiadas/jogos-olimpicos-de-toquio-serao-sem-espectadores-por-pandemia/ - AFP - São Paulo,SP

terça-feira, 24 de março de 2020

Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio são oficialmente adiadas para 2021


Em nota divulgada nesta terça-feira, após conferência entre Thomas Bach e Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão, evento foi oficialmente adiado para acontecer, no mais tardar, no verão de 2021

As Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio 2020 foram oficialmente adiadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta terça-feira por causa da pandemia de coronavírus. A decisão foi tomada após uma teleconferência entre Thomas Bach, presidente do COI, e Shinzo Abe, Primeiro-Ministro do Japão, para resguardar a segurança de atletas, técnicos e de todos que participariam diretamente ou indiretamente das competições. A nota oficial não informa uma nova data para as competições, mas diz que deverão ocorrer até o verão de 2021.

- Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro-Ministro do Japão concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada de Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020, mas o mais tardar no verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e na comunidade internacional - diz o comunicado do Comitê Olímpico Internacional divulgada nesta terça-feira.

O orçamento de todos os Jogos terá de ser revisto. O contrato com algumas das sedes esportivas também passará por uma renegociação. Há ainda a preocupação sobre como ficará a questão dos ingressos e devolução de dinheiro para quem não quiser mais ir aos Jogos. O evento, ainda que possa ser adiado para 2021, permanecerá com o mesmo nome: Tóquio 2020.

A pandemia de coronavírus já registrou mais de 390 mil casos e mais de 17 mil mortes por complicações da Covid-19 em todo o mundo. Um levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins apontou que até o último domingo, mais de 318 mil pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus. A maior parte das mortes mundiais está concentrada na Itália, são mais de 5,4 mil até o momento. O país registrou no último sábado um aumento de quase 800 mortes em apenas um dia. A Itália tem mais de 59,1 mil infectados pelo vírus, atrás apenas da China, que desde o início do surto, em dezembro de 2019, acumulou mais de 81 mil casos de Covid-19.

Em sua 32ª edição, a previsão era de que 11 mil atletas, de pelo menos 204 países, disputassem os Jogos, distribuídos por 33 esportes. Se não bastasse esse contingente de pessoas, o COI e o Comitê Organizador do Japão tinha por estimativa que as provas recebessem até cinco milhões de espectadores de todo o mundo, nos 43 locais de disputas.

No total, 178 atletas brasileiros já estavam classificados para as Olimpíadas de Tóquio. A previsão do Comitê Olímpico do Brasil (COB) era a de que o número de representantes do país ficasse entre 250 e 300 competidores.

Confira a nota oficial de adiamento:

"O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, realizaram uma conferência por telefone nesta manhã para discutir o ambiente de constantes mudanças com relação ao Covid-19 e as Olimpíadas de Tóquio de 2020.

Estiveram juntos ainda Mori Yoshiro, presidente do Comitê Organizador de Tóquio 2020; o ministro olímpico, Hashimoto Seiko; o governador de Tóquio, Koike Yuriko; o presidente da Comissão de Coordenação do COI, John Coates; Diretor Geral do COI, Christophe De Kepper; e o diretor executivo dos Jogos Olímpicos do COI, Christophe Dubi.

Bach e Abe expressaram sua preocupação em comum com a pandemia mundial do Covid-19 e o que isso está fazendo na vida das pessoas e com o impacto significativo que está causando nos preparativos dos atletas em todo o mundo para os Jogos.

Em uma reunião muito amigável e construtiva, os dois líderes elogiaram o trabalho do Comitê Organizador de Tóquio 2020 e observaram o grande progresso que está sendo feito no Japão para lutar contra o Covid-19.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, realizaram uma conferência por telefone nesta manhã para discutir o ambiente de constantes mudanças com relação ao Covid-19 e as Olimpíadas de Tóquio de 2020.

Estiveram juntos ainda Mori Yoshiro, presidente do Comitê Organizador de Tóquio 2020; o ministro olímpico, Hashimoto Seiko; o governador de Tóquio, Koike Yuriko; o presidente da Comissão de Coordenação do COI, John Coates; Diretor Geral do COI, Christophe De Kepper; e o diretor executivo dos Jogos Olímpicos do COI, Christophe Dubi.

Bach e Abe expressaram sua preocupação em comum com a pandemia mundial do Covid-19 e o que isso está fazendo na vida das pessoas e com o impacto significativo que está causando nos preparativos dos atletas em todo o mundo para os Jogos.

Em uma reunião muito amigável e construtiva, os dois líderes elogiaram o trabalho do Comitê Organizador de Tóquio 2020 e observaram o grande progresso que está sendo feito no Japão para lutar contra o Covid-19.

A propagação sem precedentes e imprevisível do surto viu a situação no resto do mundo se deteriorar. Ontem, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a pandemia do COVID-19 está "acelerando". Atualmente, existem mais de 375.000 casos registrados em todo o mundo e em quase todos os países, e seu número está aumentando a cada hora.

Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro-Ministro do Japão concluíram que as Olimpíadas de Tóquio devem ser remarcadas para uma data posterior a 2020, mas não depois do verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e a comunidade internacional.

Os líderes concordaram que os Jogos Olímpicos de Tóquio poderiam ser um farol de esperança para o mundo durante esses tempos difíceis e que a chama olímpica poderia se tornar a luz no fim do túnel em que o mundo se encontra atualmente. Portanto, foi acordado que a chama olímpica permanecerá no Japão. Também foi acordado que os Jogos manterão o nome de Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020".

Do lucro ao prejuízo
Antes do seu adiamento, os Jogos de Tóquio eram apontados como os mais lucrativos da história. Agora, a previsão é a de que haja um impacto negativo no Produto Interno Bruto (PIB) do país em 1,4%. Somente em contratos celebrados com patrocinadores, o Japão arrecadou a impressionante cifra de US$ 3,1 bilhões (R$ 15,5 bilhões), ao estabelecer parcerias com 65 empresas. Esse valor supera em três vezes o recorde anterior, que era dos Jogos de Londres 2012. O orçamento, agora, porém, terá de ser revisto. O contrato com algumas das sedes esportivas também passará por uma renegociação.

Com a venda de ingressos, a previsão era a de arrecadar US$ 800 milhões (R$ 4 bilhões). Para se ter uma ideia do sucesso da comercialização das entradas, os Jogos Rio 2016 chegaram ao total de R$ 1,2 bilhão.

As Olimpíadas japonesas já tinham consumido um total de US$ 18,2 bilhões (R$ 91 bilhões). Deste montante, US$ 5,6 bilhões (R$ 28 bilhões) foram usados pelo Comitê Organizador e US$ 12,6 bilhões (R$ 63 bilhões) aplicados nas obras de infraestrutura e construção das instalações esportivas.

Com a não realização dos Jogos na data prevista, o Japão começará a contabilizar os prejuízos. Em um primeiro momento, o principal deles se refere ao turismo, que foi apontado por especialistas Nomura Holdings, empresa de serviços financeiros e que patrocina as Olimpíadas de Tóquio.

Sem os Jogos, o Japão deixa de arrecadar US$ 2,2 bilhões (R$ 11 bilhões) somente com receitas previstas para gastos estrangeiros. O governo japonês estimou que 600 mil turistas estariam no país durante a realização das Olimpíadas.

A perspectiva da Nomura Holdings é que não realização do evento faça com que o Produto Interno Bruto (PIB) do país sofra uma retração de até 1,4%. Os números são semelhantes a que técnicos do governo têm trabalhado extraoficialmente.

O cancelamento dos Jogos significaria um prejuízo de US$ 66 bilhões (R$ 330 bilhões), que equivalem a 1,4% do PIB japonês.

Para organizar os Jogos de Tóquio, os japoneses construíram oito instalações permanentes, dez temporárias, além de terem reformado outras 25, como o Estádio Olímpico e o Ginásio Nacional de Yoyog, que foram utilizados em 1964, na primeira vez em que as Olimpíadas foram realizadas no país.

COI não resistiu à pressão
No início da pandemia de coronavírus, o COI se recusou a cogitar a possibilidade de cancelamento ou adiamento das Olimpíadas de Tóquio. Ao mesmo tempo em que a epidemia se alastrou pelo mundo, o presidente da entidade máxima do desporto olímpico, o alemão Thomas Bach, se esquivou das perguntas feitas sobre o futuro das competições.

Mas no início de março, em todo o mundo se intensificaram os cancelamentos das competições esportivas, classificatórias ou não para as Olimpíadas de Tóquio. E esse fato levou o COI a emitir uma nota oficial em 3 de março e, no dia seguinte, Bach teve de fazer um pronunciamento e reafirmar a realização dos Jogos.

Com a classificação a Tóquio 2020 prejudicada, por causa das provas canceladas, o COI convocou uma reunião no dia 17 de março com as federações esportivas para discutir o futuro das Olimpíadas. Ao término do encontro, Bach informou que a decisão que os Jogos estavam mantidos.

Ante a crescente pandemia de coronavírus, a decisão desagradou à comunidade esportiva. E, no dia seguinte ao anúncio, pela primeira, vez, atletas e Comitês Olímpicos Nacionais começaram a pedir pelo cancelamento ou adiamento dos Jogos.

- Não é sobre como as coisas serão em quatro meses. É sobre como as coisas estão agora. O COI está querendo que a gente se mantenha arriscando nossa saúde, a saúde da nossa família e a saúde pública treinando todos os dias? Estão nos colocando em perigo agora, hoje, não em quatro meses - escreveu a atual campeã olímpica do salto com vara, a grega Katerina Stefanidi, em um perfil de rede social.

Em uma videoconferência com outros presidentes de Comitês Olímpicos Nacionais, o comitê espanhol pediu pelo adiamento das Olimpíadas. O presidente da entidade Alejandro Blanco lembrou que a Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia de coronavírus e, por isso, teme que seus esportistas participem da competição em situação de desigualdade.

E até os membros do COI passaram a pedir pelo cancelamento dos Jogos. Integrante da Comissão de Atletas do COI, a canadense Hayley Wickenheiser, tetracampeã olímpica de hóquei no gelo, classificou como irresponsável a decisão de não adiar os Jogos, diante do avanço do coronavírus no mundo.

Na tentativa de conter o inconformismo dos atletas, ainda no dia 18 de março, o presidente do COI realizou uma reunião por videoconferência com 220 atletas classificados para Tóquio. Ao término da reunião, ele se mostrou satisfeito com o resultado.

- Todos perceberam que ainda temos mais quatro meses pela frente. Há muitas perguntas a serem respondidas sobre as restrições e dificuldades do sistema de classificação - disse, na ocasião, Bach.

A pressão por um adiamento cresceu a partir do dia 20 de março, quando dirigentes esportivos da Itália fizeram coro aos atletas se posicionando contra a realização dos Jogos em julho. No Brasil, o Comitê Paralímpico (CPB) foi a primeira instituição do país a pedir o adiamento. No dia 21 de março, foi a vez de o Comitê Olímpico do Brasil (COB) defender o adiamento e foi seguido por diversas confederações esportivas nacionais. Reforçaram os pedidos entidades dos Estados Unidos, o Comitê Olímpico da Colômbia, da Noruega, da Austrália e de diversos países. Mas foi o Canadá que fez a pressão mais forte, ameaçando não enviar atletas aos Jogos caso mantivesse a programação inicial.

O COI reagiu com uma mudança de tom. Antes não havia data-limite para definir sobre adiar ou não as Olimpíadas. No dia 22 de março, o COI estabeleceu um prazo de quatro semanas para tomar uma decisão.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/rj/olimpiadas/noticia/olimpiadas-e-paralimpiadas-de-toquio-2020-sao-adiadas.ghtml  - Por GloboEsporte.com — Tóquio, Japão - Foto: Athit Perawongmetha/Reuters