A Cerimônia de Encerramento das Paralimpíadas de Tóquio ocorreu neste domingo. O Brasil terminou em sétimo no ranking de medalhas e realizou sua melhor campanha na história dos Jogos. Ao todo, os brasileiros subiram ao pódio 72 vezes: 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes.
O Brasil igualou o número de medalhas no Rio 2016, e
superou a quantidade de vitórias em Londres 2012 - os brasileiros conquistaram
21 ouros na Inglaterra.
"O Comitê Paralímpico Brasileiro celebra, além da
maior campanha de todos os tempos, o atingimento de todas as metas, como de
participação de mulheres, participação de atletas jovens, participação de
atletas de classes baixas [atletas com as deficiências mais severas].
Aprendemos muitas lições que vamos colocá-las em prática nos três anos que
restam até a próxima edição de Jogos Paralímpicos, em Paris 2024", disse
Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de 5.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) contou com a
participação de 259 atletas (incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e
timoneiros).
A modalidade da qual o Brasil conquistou mais pódios
foi no atletismo: oito ouros, nove pratas e 11 bronzes.
O Brasil também teve grande destaque na natação. Com
23 medalhas (oito ouros, cinco pratas e dez bronzes), o país superou seu melhor
desempenho nas Paralimpíadas.
A edição dos Jogos no Japão marca a aposentadoria de
Daniel Dias. O atleta, que foi porta-bandeira na cerimônia de encerramento, se
despede das piscinas sendo o maior atleta brasileiro da história dos Jogos. O
nadador conquistou 27 medalhas, sendo 14 de ouro.
O Brasil também conquistou algumas medalhas de ouro
inéditas na competição, casos como Mariana D’Andrea, no halterofilismo, Alana
Maldonado, no judô (categoria até 70kg). Além disso, a equipe de goalball
brasileira foi outra a subir no lugar mais alto do pódio pela primeira vez.
O último brasileiro a medalhar na capital japonesa foi
Alex Douglas da Silva, vice-campeão na maratona, neste sábado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário