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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Você quer viver até os 150 anos?

Delírios

O professor George Church, da Universidade de Harvard, teve seus quinze minutos de fama esta semana ao afirmar que os humanos viverão de 120 a 150 anos.

Ele não foi o primeiro a dizer isto, e certamente não será o último.

O geneticista Aubrey de Grey, por exemplo, diz não apenas que o homem viverá 150 anos, mas que o primeiro humano que viverá 150 anos já nasceu.

E ele vai além: para Grey, a primeira pessoa que viverá 1.000 anos nascerá nos próximos 20 anos.
Em alguns casos, como no de Church, é difícil separar o que é previsão científica daquilo que é entusiasmo adolescente - em um homenzarrão de quase dois metros de altura e mais de 50 anos - ou daquilo que é simples anseio de fama.

No caso de Grey, a separação do joio do trigo é bem mais fácil, porque é difícil enxergar algum trigo.

Expectativa de vida

Mas a discussão encerra temas interessantes, de grande interesse para toda a sociedade.

A expectativa de vida do homem moderno é cerca do dobro da expectativa de vida de um europeu durante a Idade Média. De 1970 a 2005, duplicou a probabilidade de uma pessoa com 65 anos chegar aos 85 anos.

Os progressos no campo da higiene, da alimentação e dos tratamentos médicos têm tido resultados entusiasmantes, o que nos faz ver a afirmação de que o homem viverá 150 anos no futuro como algo quase óbvio.

Contribuições da genética

Apesar do grande apelo na mídia, contudo, a genética ainda não produziu resultados nesta área.

A anunciada descoberta de um "gene da longevidade", por exemplo, já foi devidamente desmentida.

Mas isto é temporário e, de fato, espera-se que a genética dê resultados na área da longevidade, embora já se saiba que o DNA não tem todas as respostas.

Mas a discussão principal não é quantos anos a mais viveremos, mas como os viveremos.

Viver mais doente

A onda de privatizações que dominou o mundo nos anos 1980 e 1990 praticamente deixou todo o desenvolvimento de medicamentos nas mãos de empresas privadas. Exemplos como os da Fiocruz no Brasil são cada vez mais raros.

Como empresas privadas precisam de lucros constantes, nos anos recentes a chamada "Big Pharma" centrou todos os seus esforços em medicamentos de uso contínuo, porque medicamentos para doenças crônicas garantem lucros continuados.

Desta forma, o foco do desenvolvimento de medicamentos atualmente não está em "curar doenças", mas em fazer o paciente viver mais, ainda que seja em uma cama de hospital ou em uma vida parcial dentro de casa.

Uma pesquisa recente, realizada nos Estados Unidos, onde o acesso à saúde é muito mais homogêneo entre a população, mostrou que, apesar de estarem vivendo mais, as pessoas estão passando um percentual maior de suas vidas doentes.

"Nós temos assumido que cada geração será mais saudável e viverá mais do que a anterior. No entanto, a pressão da morbidade pode ser tão ilusória quanto a imortalidade," afirmou o Dr. Eileen Crimmins, da Universidade da Califórnia.

E isto nem vale para toda a população porque restou um monte de doenças negligenciadas pelas grandes empresas farmacêuticas, para as quais sobra o esforço de um grupo de cientistas abnegados, que nunca conseguem colocar suas descobertas no mercado porque as instituições públicas das quais fazem parte não têm a estrutura necessária para a comercialização.

Mas, ao menos estes grupos fazem um trabalho de verdadeiros cientistas, em busca de curas para os doentes, em vez de repetidos lucros para suas empresas à custa de decisões eticamente discutíveis.

Um trabalho bem mais digno do que simplesmente ficar tentando chamar a atenção para si próprios, como os "divulgadores da imortalidade" fazem.

É esta classe de cientistas que nos permitirá, no futuro, viver 150 anos de fato, como pessoas ativas e com qualidade de vida.

Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Regras da vida


Tese de Guerdjef

Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século passado já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber viver.
Dizia ele: “Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente vale como principal”.
Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.
Dizem os “experts” em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interna. São elas:

1. Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2. Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3. Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.

4. Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5. Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem asua atuação, a não ser você mesmo.

6. Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

7. Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

8. Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9. Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10. Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11. Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

12. Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13. É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14. Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15. Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16. Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo … para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17. A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

18. Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19. Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!

20. E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente:
VOCÊ É O QUE SE FIZER SER!