sábado, 13 de novembro de 2010
Estratégias mentais e físicas
Estratégias Mentais
(o que você deve fazer de dentro para fora)
1. Pense sempre, de forma positiva. Toda a vez que um pensamento negativo vier à sua mente, troque-o por outro! Para isso, é preciso muita disciplina mental. Você não adquire isso da noite para o dia, assim como um atleta, treine muito.
2. Não tenha medo de nada e nem de ninguém. O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores. Tenha fé em você mesmo. Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos. Não dê poder ao próximo.
3. Não se queixe. Quando você reclama, tal qual um imã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. A maioria das coisas que acabam dando errado começa a se materializar quando nos lamentamos.
4. Risque a palavra "culpa" do seu dicionário. Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com a nossa melancolia. Ignore-os.
5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu quotidiano. Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. Sintonize com gente positiva e alto astral.
6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas. Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente. Procure viver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez.
7. Viva o presente. O ansioso vive no futuro. O rancoroso, no passado. Aproveite o aqui e o agora. Nada se repete, tudo passa. Faça o seu dia valer a pena. Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.
Estratégias Físicas
(o que você deve fazer de fora para dentro)
1. A água purifica. Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa estão indo por água abaixo.
2. Ande descalço quando puder, na terra de preferência. Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Ou escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal grosso para se descarregar.
3. Mantenha contato com a natureza, tenha em sua casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como um relaxante natural.
4. Ouça músicas que o façam cantar e dançar. Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de nos fazer nos sentirmos vivos, aflora a nossa emoção e abre o nosso canal com a alegria.
5. Queime um incenso de vez em quando e purifique o seu ambiente. Prefira fazê-lo na sua casa e aproveite para meditar, respirar profunda e pausadamente, como se fosse uma ginástica mental. A mente também precisa de exercícios.
6. Sinta o aroma das flores e dos perfumes sempre que tiver uma oportunidade. Muitas sensações de conforto se originam num simples ato de inspirarmos delicadamente fragrâncias sutis e agradáveis.
7. Liberte-se! Sempre que puder livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um único dia. Tem efeito revigorante para qualquer ser humano. Conheça novos lugares e novas pessoas periodicamente. Viva a vida!
Autoria desconhecida
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Manual de defesa contra doenças
Seu manual de defesa contra doenças
Elencamos sete atitudes fáceis de adotar que aumentam a proteção contra doenças propagadas por micróbios e estimulam o sistema imune a agir com mais rapidez e sem errar os alvos
1. Lave bem as mãos
Eis uma verdade inconveniente: nossas mãos costumam ser um meio de transporte para vírus, fungos e bactérias embarcarem corpo adentro. Quando eles garantem seu espaço, nós, os hospedeiros, é que padecemos da turbulência — seja uma infecção respiratória, seja uma diarreia. Para barrar os penetras, não se contente com uma lavagem rápida, principalmente depois de mexer com dinheiro ou sair do banheiro. “É preciso esfregar as mãos, com água e sabão, por cerca de um minuto para remover os micro-organismos”, avisa o microbiologista João Tórtora, da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. “Podemos completar a limpeza utilizando álcool a 70%.” Em um trabalho realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o aumento do uso de álcool gel pelos funcionários de UTIs reduziu as infecções hospitalares. “As taxas caíram pela metade”, conta o infectologista Alexandre Marra, um dos envolvidos no projeto.
Higienize as mãos depois de:
• Mexer em dinheiro: preze por uma boa lavagem após manusear as cédulas, sobretudo as de menor valor.
• Andar de trem, metrô e ônibus: o grau de contaminação de barras e assentos é enorme.
• Usar escadas rolantes: aquele corrimão é tão ou mais contaminado que a barra do trem público.
• Usar o teclado do computador: ele é um celeiro de micróbios por não ser limpo com frequência.
• Ficar na areia da praia: procure banhar bem as mãos — e o corpo inteiro — após um dia à beira-mar.
• Usar o orelhão: os telefones públicos estão entre os campeões de contaminação.
• Ir ao banheiro: nem é preciso entrar em detalhes.
2. Proteja sua comida
O que os olhos não veem o coração não sente. O ditado é consagrado, mas, quando falamos em micróbios ávidos pelo corpo humano, nem sempre tem validade. Frutas e hortaliças aparentemente frescas também abrigam bactérias capazes de sacudir o sistema gastrointestinal. Não se deixe enganar. “Elas devem ser colocadas na geladeira e permanecer ali por duas horas”, orienta o biomédico Roberto Figueiredo, especialista em segurança de alimentos, de São Paulo. “No caso de verduras ou frutas consumidas com casca, é preciso deixá-las de molho durante cinco minutos numa solução feita de 1 colher de sopa de água sanitária diluída em 1 litro de água”, ensina. Em seguida, lave-as bem na torneira. Fora de casa, evite pedir bebidas com uma rodela de laranja ou limão. Com casca e tudo, elas carregam uma bela pitada de micróbios. Quanto às carnes, nunca as deixe descongelando em temperatura ambiente. “A recomendação é fazer isso dentro da geladeira ou no micro-ondas”, diz Figueiredo. Aliás, na hora de cortá-las, opte por tábuas de plástico ou vidro — madeira jamais.
3. Zele pela água
Não basta se contentar com uma água potável de ótima fonte e bem envasada. Se o suporte, o filtro ou a moringa por onde ela passa antes de cair no copo não são higienizados no dia a dia, uma porção de germes passará a nadar em meio ao líquido. E quando você tomar uns goles... já sabe o resto da história. “Vale lavar os recipientes, por dentro e por fora, no mínimo uma vez por semana usando uma solução à base de água sanitária”, recomenda Figueiredo. “Além disso, a vela dos filtros precisa ser trocada de tempos em tempos.” Quando for a lanchonetes e restaurantes — principalmente os com pouca infraestrutura —, fuja dos sucos com pedrinhas de gelo. A origem delas nem sempre é confiável. “E muitos micróbios resistem a baixas temperaturas”, diz Figueiredo.
4. Cuide bem dele (ou dela)
A segurança dos órgãos genitais não depende de cuidados apenas na hora agá. A higiene diária é essencial para homens e mulheres afastarem visitas microscópicas ao seu aparelho reprodutor. “O pênis deve ser lavado com água corrente e sabão”, diz o urologista Sandro Faria, da Sociedade Brasileira de Urologia. “E é fundamental secá-lo com uma toalha depois, já que um ambiente úmido e quente é o paraíso para os fungos.” Com as mulheres não é diferente. “Elas devem fazer a higiene íntima com água e sabonete neutro, enxugando bem em seguida”, diz o ginecologista Rogério Ramires, do Femme Laboratório da Mulher, em São Paulo. “Não é recomendável lançar mão das duchas vaginais, capazes de desequilibrar a flora da vagina, que a protege contra micro-organismos nocivos.” No momento da transa, o preservativo é obrigatório, porque previne um rol de doenças (veja a lista abaixo). E nada de dormir depois do bem-bom — o pênis e a vagina merecem um banho.
Mantenha distância
Quem pratica o sexo seguro, com uso da camisinha , pode evitar uma lista de moléstias
1. Clamídia
2. Sífilis
3. Candidíase
4. Verrugas genitais e lesões por HPV
5. Gonorreia
6. Hepatite B
7. Herpes genital
8. Aids
9. Cancro mole
10. Infecção urinária
5. Esteja com a vacinação em dia
Muita gente associa as agulhas (ou as gotinhas) a uma obrigação típica da infância. “Mas quem se foca na vacinação dos filhos e se esquece de si próprio pode pagar um preço alto”, alerta o médico sanitarista Ricardo Cunha, da rede de laboratórios Diagnósticos da América, em São Paulo. “A vacina antitetânica, por exemplo, vale por dez anos e, assim, exige um reforço a cada década”, diz. A da gripe, por sua vez, requer aplicações anuais, devido à constante modificação do vírus influenza. Já idosos e pessoas com a imunidade comprometida merecem se vacinar também contra doenças pneumocócicas e meningocócicas. “E quem vai viajar deve se informar com antecedência a respeito dos imunizantes necessários para ficar seguro em seu local de destino”, lembra Cunha. Antes de desbravar o interior do Brasil, é prudente se proteger contra a febre amarela; quem parte para a Índia tem que se vacinar contra cólera...
6. Tenha um animal de estimação
Selar amizade com um cão ou um gato traz inúmeras vantagens à saúde dos donos. “Estudos indicam que as crianças que crescem junto a animais têm menor probabilidade de desenvolver alergia”, conta Carine Redígolo, doutoranda em psicologia experimental na Universidade de São Paulo. A hipótese é que o contato com micróbios do pet ajude a treinar o sistema imune do pequeno, que deixa de ficar sensível demais ao pó ou a algum alimento (veja abaixo). A companhia de um bicho presta outro serviço: minimizar o estresse do amigo humano. Isso faz muita diferença em matéria de imunidade porque a tensão diária deprime nossas tropas de defesa. “Um trabalho recente mostra que o mero fato de brincar com um cachorro já traz benefícios fisiológicos a uma pessoa”, diz Carine. Só não podemos nos esquecer de alguns cuidados básicos para quem quer conviver numa boa com um animal. Trate de levá-lo ao veterinário de vez em quando e recolha as fezes dele munido de luvas e uma pá.
Vitamina “S”
Um pouco de sujeira na infância — uma brincadeira no parquinho ou um jogo de futebol no gramado — faria bem ao organismo, ainda mais em um mundo rodeado de vacinas e antibióticos. É o que defende uma corrente de médicos ao propor que o contato precoce com micróbios e afins incitaria o sistema de defesa a amadurecer, deixando o indivíduo menos suscetível a descompassos como asma e alergia.
7. Coma direito e pratique exercícios
A dupla formada por alimentação balanceada e atividade física regular não fica de fora de nenhum manual que busque salvaguardar o corpo. Alguns nutrientes desempenham, de fato, papel de patrocinadores do sistema imune, como os minerais zinco e selênio, das castanhas e dos peixes, e as vitaminas C e E, fornecidas pelos vegetais. “As proteínas das carnes também são importantes porque favorecem as células de defesa e os anticorpos”, diz o infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. Ao nadar, correr ou pedalar, você também está erguendo uma muralha imunológica. “O exercício físico moderado estimula o sistema imune, reduzindo as chances de infecção e melhorando o controle das inflamações”, afirma o médico do esporte Mauro Vaisberg, também da Unifesp.
Academia contaminada
Milhões de germes se escondem em selins de bicicletas ergométricas, colchonetes e aparelhos de musculação, revela uma avaliação de nove academias cariocas conduzida pelo microbiologista João Tórtora e pela estudante de farmácia Adriana Pereira, da Universidade Gama Filho. “Encontramos grandes concentrações de bactérias e fungos que causam problemas na pele e infecções intestinais”, conta Tórtora. Para malhar os riscos, higienize os equipamentos com papel e álcool a 70% e, entre um exercício e outro, aplique álcool gel nas mãos.
Fonte: Revista Viva Saúde
Qual é o primeiro texto conhecido em língua portuguesa?
Trata-se de um poema chamado "Cantiga da Ribeirinha", escrito por Paio Soares de Taveirós para sua amada Maria Ribeira e registrado no Cancioneiro da Ajuda, uma coletânea de manuscritos. "Os versos narram a história de um amor não correspondido, em galego, versão portuguesa de um dialeto de transição entre o latim e o espanhol", afirma Benilde Cianato, professora de língua portuguesa da USP. "E ainda hoje não sabemos se foram escritos em 1189 ou 1198", diz ela. Na época, a Galícia (hoje Espanha), região próxima a Portugal, era um centro irradiador de cultura - por isso o idioma sofreu influências do galego. A "Cantiga da Ribeirinha" faz parte do gênero literário chamado de poesia trovadoresca, o primeiro da literatura lusitana: versos declamados por trovadores, geralmente acompanhados de música. Eles subdividiam-se em três tipos: cantigas de amigo, de amor ou de escárnio e mal-dizer.
Fonte: Revista Mundo Estranho
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Mente em forma com atividades físicas
Mente em forma
Leitura, palavras cruzadas, quebra-cabeças — estão aí alguns exemplos de tarefas que deixam o cérebro funcionando a pleno vapor. Mas a ciência recomenda colocar um item importantíssimo nessa lista: as atividades físicas
Quem exercita mais os neurônios: um jogador de xadrez ou um corredor que sua a rodo na esteira? Uma resposta baseada no senso comum afirmaria sem titubear que a primeira alternativa seria obviamente a mais correta. Mas diversos estudos provam que, na verdade, os fãs das atividades físicas também impulsionam sua aptidão para assimilar e guardar informações dentro da cabeça.
Uma das pesquisas que dão um xequemate nesse sofisma intelectualoide vem da Suécia, mais especificamente da Universidade de Gotemburgo. Nela, todos os homens — sim, todos os homens — nascidos entre 1950 e 1976 que ingressaram no Exército daquele país tiveram sua capacidade cardiorrespiratória avaliada e passaram por provas para medir seu nível de raciocínio lógico. Pode crer: os que estavam mais em forma obtiveram melhores resultados nos chamados testes cognitivos. “Isso não quer dizer que o indivíduo fisicamente ativo é mais inteligente. Só que ele está mais preparado para armazenar conhecimento”, explica Ricardo Mario Arida, neurofisiologista da Universidade Federal de São Paulo. “O motivo dessa melhora ainda era uma dúvida para nós”, completa. Como o especialista bem disse, era.
Em conjunto com outros pesquisadores da Unifesp, Arida investigou a massa cinzenta de 20 ratos. Metade deles passou por um regime de corridas diárias na esteira, enquanto o restante dos roedores ficava na maciota. Os resultados, recém saídos do forno, foram surpreendentes. “Notamos que áreas cerebrais como o hipocampo, ligado às memórias, estavam mais ativas nos animais que haviam passado pelas sessões de treinamento”, revela ele. E, segundo os cientistas, a mesma coisa ocorre com os seres humanos.
Aqui, porém, devemos abrir espaço para uma ressalva: os levantamentos que mostram essa relação entre um corpo bem condicionado e uma mente mais esperta usam como parâmetro as atividades aeróbicas, como correr, nadar ou pedalar. Até o momento, pouco se sabe, por exemplo, dos efeitos da musculação sobre as células nervosas. “De qualquer jeito, ela é fundamental por preparar o corpo de quem pretende fazer qualquer esporte aeróbico”, pondera a educadora física Tânia Benedetti, da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
As recomendações dos especialistas para manter a mente em forma são as já clássicas três vezes por semana de algum tipo de exercício aeróbico, praticado com intensidade moderada. Uma corrida ou caminhada de passos apertados, desde que realizadas frequentemente, dão conta do recado. Entretanto, há maneiras de dar um gás extra ao cérebro. “Atividades que envolvem movimentos complexos e exigem muita coordenação motora, como a dança, potencializam os benefícios”, afirma Tânia.
E veja só: se você seguir essas orientações à risca, pode até se proteger de doenças neurodegenerativas. Um levantamento realizado por cientistas da Universidade Europeia de Madri, na Espanha, mostra que pessoas ativas têm um risco 20% menor de desenvolver o Alzheimer, mal conhecido por riscar nossas lembranças. Além de prevenir essa espécie de apagão da memória, a prática esportiva contribui para controlar o problema. “O exercício melhora a habilidade de pacientes com essa demência para lidar com as tarefas do dia a dia”, conta a SAÚDE! o fisiologista Alejandro Lucia, autor do trabalho espanhol.
Um dos principais motivos para esse benefício é que, quando a gente se exercita, caem as concentrações de homocisteína no organismo. Essa substância provoca a morte dos neurônios, porque, entre outras coisas, ajuda a formar placas que se alojam entre eles, dificultando a chegada de nutrientes e o tráfego de dados. “Além disso, muitos indivíduos com a doença apresentam insônia, apatia e depressão. Quando praticam algum esporte, eles conseguem dormir melhor, além de ficarem mais animados”, relata José Luiz Riani Costa, clínico-geral e coordenador do Grupo de Atividade Física para Alzheimer da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro, no interior do estado. “E está claro que pessoas praticantes de atividades físicas desde a juventude estão mais blindadas contra esse tipo de distúrbio”, informa Riani Costa.
Por outro lado, isso está longe de ser uma desculpa para que os sedentários mais maduros não tentem trocar o sofá pela esteira. Manter-se ativo traz benefícios à cabeça em todas as idades. Basta apostar no esporte aeróbico de que gosta e curtir suas virtudes por anos a fio — com a mente sã, firme e forte.
EXERCÍCIOS VERSUS DOENÇAS
O esporte aeróbico, praticado com regularidade, ajuda no combate a diversos males
EPILEPSIA
Pesquisas comprovam: quanto mais longe do sedentarismo, menos ataques o epiléptico terá. Contudo, quem tem esse problema deve consultar um médico antes de começar a se exercitar. “Isso porque, para treinar, a doença precisa estar sob controle”, explica Ricardo Arida, da Unifesp. Fique atento à modalidade escolhida. A regra é evitar aquelas que trazem riscos durante uma crise, caso dos esportes radicais. A natação, desde que haja instrutores por perto, está liberada.
DERRAME
Ser fisicamente ativo é um dos principais jeitos de se prevenir contra o acidente vascular cerebral, também chamado de AVC. É que o exercício estimula a criação de vasos na cabeça — e melhora o estado dos que já existiam antes. Com isso, o risco de um deles entupir ou estourar diminui.
DEPRESSÃO
Está aí um mal causado por inúmeros fatores. Um dos mais estudados pelos cientistas envolve os neurotransmissores — ou, melhor dizendo, a carência deles. É sabido que a atividade física estimula a produção dessas substâncias, principalmente as relacionadas ao bem-estar, como a serotonina. Assim, fica claro por que o esporte é um aliado de quem quer se ver livre da tristeza sem fim.
MAL DE PARKINSON
Na cabeça, a atividade física retarda o surgimento dessa encrenca, caracterizada por tremores, ao estimular a coordenação motora. “Manter-se em movimento é também manter a força e o equilíbrio, atributos em falta no indivíduo com Parkinson”, ressalta Tânia Benedetti, da UFSC.
UM REMÉDIO CONTRA O VÍCIO
É preciso mais do que uma corridinha para se livrar da dependência do cigarro ou do álcool. Porém, cientistas apostam no esporte como um reforço na luta contra esse problema. “Fizemos estudos demonstrando que os exercícios físicos produzem substâncias relacionadas ao bem-estar”, diz Ricardo Arida, neurofisiologista da Unifesp. “Ou seja, a pessoa substituiria o prazer dos entorpecentes pelo proporcionado pela atividade física.”
ESTÍMULO DUPLO
Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro, resolveram dar um passo adiante ao prescreverem tarefas motoras e cognitivas a indivíduos com mais de 60 anos, que têm maior tendência a desenvolver males neurodegenerativos. “Os voluntários, por exemplo, andavam por um circuito em que viam retratos de animais. Cada vez que passavam por um deles, tinham que falar o nome do bicho”, relata José Luiz Riani Costa, clínico-geral da Unesp. O objetivo era ativar o máximo de áreas cerebrais possíveis. “Vimos que nossa ideia deu certo. Além de terem gostado da brincadeira, os participantes obtiveram uma melhora em testes de cognição”, afirma.
Fonte: Revista Saúde
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Quais instrumentos compõem uma orquestra?
Existem vários tipos de orquestra, mas sua formação sempre está ligada diretamente ao período histórico em que foi composta a obra a ser executada. "Por exemplo, os compositores barrocos - entre eles, Bach, Vivaldi e Haendel - utilizaram apenas orquestras de câmara, constituídas por dois oboés, duas trompas, tímpanos e uma formação de cordas também pequena, com seis a dez violinos, três violas, três violoncelos e um contrabaixo", afirma o maestro Gil Jardim, da Escola de Comunicações e Artes da USP. Já compositores posteriores, da era do Classicismo, como Mozart e Haydn, tinham à disposição orquestras um pouco maiores, com cerca de 35 músicos: uma ou duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, dois trompetes, duas trompas, tímpanos e cerca de 20 instrumentos de cordas.
No Romantismo do século XIX, a orquestra cresceu ainda um pouco mais. A própria Revolução Industrial ajudou a aperfeiçoar os instrumentos de sopro, tornando necessário aumentar o número das cordas para manter o equilíbrio. No início do século XX, a orquestra usada por Richard Wagner foi ampliada para perto de 90 músicos. Por fim, com a célebre Sinfonia dos Mil, de Gustav Mahler, subiam ao palco 300 instrumentistas e 700 coralistas.
Fonte: Revista Mundo Estranho
O filho preferido
Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
- Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, lhe respondo: o filho dileto, aquele a quem me dedico de corpo e alma,
É o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que os crie.
O que prometeu, até que se cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que cale.
E já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
- o que já me deixou, até que o reencontre.
Autor desconhecido
Onde e quando surgiu a primeira universidade?
Foi em Bolonha, no norte da Itália, no final do século XI. Embora os registros históricos sejam imprecisos, a data mais aceita é 1088, quando o ensino na cidade se tornou livre e independente das escolas religiosas. Pouco depois, no século XII, foi fundada a Universidade de Paris e esses dois estabelecimentos deram, então, a largada para o surgimento de inúmeros outros na Europa. Mesmo que fossem desvinculados da Igreja, dependiam do aval do clero ou do governo para funcionar. Dedicavam-se ao ensino das leis, da medicina, da astronomia e da lógica.
No Brasil, a primeira instituição de ensino superior foi a Escola de Cirurgia da Bahia, criada em 1808. "Depois vieram as faculdades de Direito de São Paulo e de Olinda, em 1827", diz a historiadora Maria Lígia Coelho Prado, da USP. Já a primeira universidade a oferecer cursos variados foi a do Rio de Janeiro, fundada em 1920.
Fonte: Revista Mundo Estranho
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Entrevista com Deus
Sonhei que tive uma entrevista com Deus.
“Então, você gostaria de me entrevistar?” Deus perguntou.
“Se o Sr. tiver tempo”, eu disse.
Deus sorriu.
“Meu tempo é a eternidade. Quais as questões que você tem em mente para mim”?
“O que o surpreende mais na humanidade?”
Deus respondeu:
“Que eles se aborrecem com a infância, se apressam para crescer e depois desejam ser crianças novamente”.
“Que eles perdem sua saúde para juntar dinheiro e depois perdem seu dinheiro para recuperar sua saúde”.
“Que por pensarem ansiosamente no futuro, eles esquecem o presente, de tal maneira que eles não vivem nem o presente, nem o futuro”.
“Que eles vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”.
Deus colocou minha mão na sua e ficamos silenciosos por um tempo.
Então eu perguntei:
“Como um Pai, quais seriam algumas das lições que o Sr. Gostaria que seus filhos aprendessem”?
“Que eles aprendessem que eles não podem obrigar ninguém a amá-los. Tudo o que eles podem fazer é se deixarem amar”.
“Que eles aprendessem que não é bom se comparar aos outros”.
“Que eles aprendessem a perdoar, praticando o perdão”.
“Que eles aprendessem que são necessários apenas poucos segundos para abrir feridas profundas naqueles que eles amam, mas podem ser necessários muitos anos para cicatriza-las”.
“Que eles aprendessem que uma pessoa rica não é aquela que tem mais, mas é aquela que necessita menos”.
“Que eles aprendessem que há pessoas que os amam profundamente, mas simplesmente ainda não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos”.
“Que eles aprendessem que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la diferentemente”.
“Que eles aprendessem que não é suficiente que eles se perdoem uns aos outros, mas eles também devem perdoar a si mesmos”.
“Obrigado pelo seu tempo”, eu falei humildemente. Há ainda alguma coisa que o Sr. gostaria que suas crianças soubessem”?
Deus sorriu e disse:
“Somente saibam que eu estou aqui.
SEMPRE”.
Autor desconhecido
Por que os planetas têm forma esférica?
Por que os planetas têm forma esférica?
Os planetas e, em geral, os demais corpos celestes, são quase esféricos devido à gravidade, que se distribui igualmente em todas as direções, como Isaac Newton (1643-1727) explicou em sua Teoria da Gravitação Universal. É o mesmo que acontece ao esfregar massa de modelar entre as mãos. Ela toma naturalmente uma forma arredondada, porque está sob a ação de forças praticamente iguais e uniformes em todas as direções. "Isso foi possível também com os planetas, porque, quando nasceram, eles eram quentes e fluidos, e puderam ser modelados pela força gravitacional", afirma o astrônomo Roberto Costa, do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo (USP).
Fonte: Revista Mundo Estranho
Qual é o idioma com mais vocábulos?
Tudo leva a crer que seja a língua inglesa, com um número total de palavras estimado entre 500 mil e 1,2 milhão. "Mas não dá para ter certeza, pois as estatísticas que temos levam em conta apenas uma minoria de línguas. Além disso, a contagem do léxico é muito difícil de ser feita. Um exemplo é o alemão, rico em palavras compostas que costumam ser contadas como um único termo", afirma o lingüista Bruno Dallari, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo. Uma das explicações para o inglês ser o campeão está no número de países que falam a língua (45 nações, somando 322 milhões de habitantes) e na imensa profusão de dialetos. O linguista Deonisio da Silva, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), concorda que é impossível saber ao certo quantas palavras tem cada idioma. "Os dicionários registram palavras fora de uso e deixam de mencionar muitos novos vocábulos", diz Deonisio.
Segundo ele, o português - falado na América, na Europa, na Ásia e na África por cerca de 220 milhões de pessoas - poderia facilmente ser incluído entre as línguas mais numerosas, com mais de 400 000 vocábulos.
Fonte: Revista Mundo Estranho
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