sexta-feira, 8 de abril de 2011
Brasil tem dez anos para se preparar para envelhecimento da população
Bônus demográfico
O Brasil tem dez anos para se preparar para os efeitos do envelhecimento de sua população, segundo estimativa do Banco Mundial.
Relatório divulgado pela instituição financeira internacional mostra que a população brasileira está envelhecendo rapidamente.
Contudo, o estudo afirma que o país viverá, até 2020, um período chamado de bônus demográfico, quando a proporção entre o número de dependentes (crianças e idosos) e o número de pessoas em idade ativa alcança seu menor patamar.
País de vovôs
Segundo o Banco Mundial, a expectativa é que, a partir de 2020, a proporção entre dependentes e pessoas em idade ativa volte crescer, com o aumento da proporção de idosos na população geral.
Estima-se que a população com 65 anos ou mais, que hoje soma 20 milhões, chegue a 65 milhões.
Para o coordenador do estudo, Michele Gragnolati, esse é um momento único, em que é preciso aproveitar a grande disponibilidade de mão-de-obra para promover o crescimento econômico. É também a hora de se pensar numa forma de reestruturar o sistema previdenciário do país.
"A sociedade tem que achar maneiras para financiar o número de aposentados de maneira eficiente, sustentável, com incentivos que permitam poupança, investimento, crescimento e sustentabilidade", disse.
Trabalho e confiança
De acordo com o Banco Mundial, para aproveitar o momento, é necessário, por exemplo, criar oportunidades de trabalho suficientes para a população em idade ativa e ter um mercado financeiro que transmita confiança às pessoas que queiram poupar para o futuro.
Fonte: Diário da Saúde - Agência Brasil
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Dez crenças que você precisa abandonar para ter sucesso profissional
Muitos conceitos do mercado envelheceram. Livre-se deles para evoluir profissionalmente
Que na era da Internet as empresas estão se modernizando a uma velocidade impressionante, não é novidade. Toda mudança, porém, exige uma quebra de determinados padrões de comportamento. Alguns conceitos ficam tão arraigados que é difícil modificar a atitude sem sentir uma pontinha de receio. Para te ajudar, conversamos com vários especialistas em carreira. Eles elaboraram uma lista com dez máximas que estão antiquadas. Sabendo disso, será muito mais fácil você se dar bem.
1. Quem estende o expediente é visto como competente e esforçado
Há algum tempo, as pessoas que cumpriam o horário à risca eram malvistas. Isso está em franca decadência, pois quem quer fazer trabalho extra pode, perfeitamente, se dedicar a isso fora do escritório e depois apresentar resultados. “Ficar até mais tarde costuma ser desnecessário e improdutivo. O que interessa para as empresas é o resultado”, avisa Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas, negociação e vendas. O administrador de empresas e palestrante Anderson Cavalcante é radical: “Quem sempre fica até mais tarde é incompetente e desorganizado. Um bom profissional sabe que existe vida após o trabalho. Anderson diz que muitas pessoas enrolam o dia todo e depois extrapolam o horário. Os líderes modernos estão de olho nisso.
2. Rede social é brincadeira de quem não tem o que fazer
Cada vez mais profissionais estão se especializando para atuarem nas redes sociais. Dependendo do ramo, elas são tão importantes quanto o trabalho convencional. “Quem não faz parte de alguma rede social é muito mais do que um analfabeto digital: está fora do mundo”, opina Anderson Cavalcante. Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade e fundador da multinacional de consultoria Triad PS, reforça que as redes sociais podem ser muito úteis para captar novos clientes, recrutar profissionais e até desenvolver novos projetos em parceria com outros internautas. “Além disso, algumas pesquisas dizem que as redes sociais, quando bem utilizadas, melhoram a produtividade". Mas ele avisa: "Acessar para pesquisas e ter novas ideias, sim. Perder tempo, não”.
3. Cursos de extensão ajudam a subir na carreira
“Quem para de estudar e de praticar fica desatualizado e não acompanha as necessidades de sua áreal”, avisa Paulo Kretly, presidente da FranklinCovey Brasil e autor do recém-lançado “Deixe um Legado” (Ed. Campus). Cursos e pós-graduações são quase uma obrigação, mas há um porém. “Aquilo que muita gente possui deixa de ser um diferencial. Estudar bastante é importante, mas o que leva uma pessoa ao sucesso é a soma dos resultados que ela entrega”, avisa Eduardo Ferraz. Assim, nenhum currículo repleto de cursos é capaz de sustentar um desempenho fraco no dia a dia.
4. Devo ouvir críticas em silêncio
De jeito nenhum. Essa atitude pode soar como desinteresse, medo e até covardia. Se a crítica for pertinente, ouça e peça sugestões. Do contrário, peça mais detalhes a respeito do assunto, até que fique claro se a crítica é justa ou não. Segundo Anderson Cavalcante, que escreveu o livro “O Que Realmente Importa?” (Ed. Gente), o segredo é não agir com a emoção. Mantenha a razão e questione. Muitas vezes ouvimos uma crítica por algo que nem percebemos que fizemos. E lembre-se sempre: você pode falar o que quiser, para quem quiser, desde que com cuidado.
5. Pessoas ambiciosas são perigosas
Para o consultor Eduardo Ferraz, autor do livro “Por Que a Gente É do Jeito que a Gente É?” (Ed. Gente), pessoas ambiciosas normalmente são mais invejadas do que malvistas, pois são claras a respeito de seus objetivos. Mas atenção: ambição é diferente de ganância. Christian Barbosa diz que ser ambicioso é bom, fará com que você persista em buscar o sucesso. “Porém, se todas as suas tarefas estiverem relacionadas à ambição, você poderá ser malvisto”, destaca o consultor. Luciano Alves Meira, consultor da FranklinCovey Brasil, enfatiza que a ambição precisa ser compartilhada e orientada por valores. "Assim, sem dúvida, é um traço do trabalhador da era do conhecimento, a que vivemos”, diz.
6. Cumprir prazos é mais importante do que ser criativo
Depende da função e do cargo ocupados. Se os outros dependem de sua pontualidade para trabalhar, cumprir prazos é mais importante. “Se a criação de novas soluções não exige pressa, a criatividade é mais relevante”, argumenta Eduardo Ferraz. Para Anderson Cavalcante, porém, a criatividade nunca foi amiga do prazo. “Ela parece ter vida própria, pois surge quando a gente menos espera e, dependendo da intensidade, é capaz de colocar abaixo todos os cronogramas criados”, defende.
7. Os bajuladores sempre se dão bem
Cresce na carreira quem é competente. Por essa lógica, os bajuladores às vezes se dão bem no curto prazo, mas, futuramente, quebram a cara. “Quem gosta de puxa-sacos? Claro, todos gostamos de elogios, faz bem para o ego... Mas tudo que é demais, enjoa”, diz Christian Barbosa.“Pessoas maduras não são bajuladoras, mas nem por isso precisam ser agressivas. Elas sabem tratar todos com respeito, sem deixar de dizer o que realmente pensam e de negociar sempre que necessário. Essa é a essência da maturidade”, completa Paulo Kretly.
8. Um currículo sempre deve ser curto e objetivo
Embora alguns especialistas sustentem que o recrutador do RH deve se encantar por um currículo em cinco segundos de leitura, o importante é o conteúdo. “Já entrevistei pessoas cujos currículos eram imensos e nem me dei conta de que tinha quatro páginas, tamanho interesse que me despertaram”, diz Anderson Cavalcante. “O problema não é o tamanho do currículo, mas a qualidade de tudo aquilo que você coloca nele”, explica.
9. A vida profissional não pode nem deve interferir na vida pessoal
Segundo Paulo Kretly, tudo está ligado. “O indivíduo é, como a palavra indica, indivisível. Ele carrega para onde vai aquilo que ele é. Caráter e competência são dissociáveis, pois a competência conduz ao topo e o caráter o manterá lá. Por isso, também, é muito importante equilibrar vida pessoal e profissional e cuidar bem da qualidade dos relacionamentos, em ambos os ambientes”, explica.
10. Opinião quem tem é chefe
Você acha que os colaboradores não devem dar opiniões aos seus líderes quando percebem que algo precisa melhorar? De acordo com Paulo Krelty, líderes que não recebem retorno das equipes ficam cada vez menos cientes do que precisa ser feito para alcançar o sucesso. “É essencial que os líderes se abram para receber um retorno e até o peçam”, opina. Segundo Luciano Alves Meira, também da FranklinCovey, as empresas que aprenderam esse conceito construíram culturas vitoriosas.
Fonte: UOL – por Heloisa Noronha
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Lei do piso do professor vale em todo o país, decide STF
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (6), por 7 votos a 2, a validade da Lei do Piso Nacional do Magistério. Após adiar por duas vezes o julgamento do mérito da matéria, o Supremo rejeitou a Adin (Ação Direta de Constitucionalidade) que havia sido impetrada por cinco Estados, em que era alegada a inconstitucionalidade da lei.
A lei do piso foi sancionada em 2008 e determinava, dentre outros pontos, o piso de R$ 950 (atualmente, está em R$ 1.187,14) a professores da educação básica da rede pública com carga horária de 40 horas semanais.
Por meio da ação impetrada no mesmo ano da sanção da lei, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará também questionavam pontos específicos, tais como a regra de que um terço da carga horária do professor deveria ser reservada para atividades extraclasse, como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros à época da aprovação da lei, e voltou a ser discutido hoje, mas a decisão sobre essa questão não foi deferida ainda. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, essa matéria pode voltar à pauta amanhã.
Fonte: UOL – por Ana Okada, com informações da Agência Brasil
De onde vêm os termos "fulano", "beltrano" e "sicrano"?
Cada um tem uma origem diferente! "Fulano" vem do árabe fulân, que significa "tal". Com o domínio árabe sobre a península Ibérica durante a Idade Média, a língua influenciou os vocabulários espanhol e português. Por volta do século 13, os espanhóis usavam "fulano" como pronome: fulana casa (tal casa), fulano sujeito (tal sujeito). No português, "fulano" virou substantivo, e até derivou para a forma "fuão" em Portugal. "Beltrano" vem do nome próprio Beltrão, ou Beltrand, de origem francesa, que se popularizou graças às novelas de cavalaria da era medieval. O nome acabou levando a terminação "ano" influenciada pelo "fulano", que a essa época já estava na boca do povo. A origem de "sicrano" é mais difícil de precisar. O termo surgiu quando fulano e beltrano já estavam consolidados na língua portuguesa. Há três hipóteses para a origem: "sicra" pode tanto se tratar de um derivado da palavra securu, do latim, do desfiguramento de um nome próprio ou ainda de uma mistura de zutano e citano - equivalentes a "fulano" e "beltrano" em espanhol.
Fonte: Revista Mundo Estranho - por Bruno Lazaretti
terça-feira, 5 de abril de 2011
Alongamento afina a silhueta e alivia as dores musculares
Esticar, girar e dobrar o corpo são movimentos que aliviam dores musculares, relaxam, corrigem a postura - o que ajuda a combater a barriguinha saliente - e até liberam hormônios que dão a sensação de bem-estar, uma arma extra contra a compulsão alimentar
Você é do tipo que vive chegando em cima da hora para a aula de ginástica e por isso está sempre em dívida com os exercícios de alongamento? E, pior, quando termina a aula sai correndo e nem dá atenção para os movimentos que soltam e relaxam a musculatura tão exigida durante o treino?
Cuidado! Os exercícios de alongamento são uma parte muito importante de qualquer atividade física, pois são responsáveis por preparar o organismo para o esforço e aliviar a carga sobre músculos e articulações no pós-treino. "O alongamento antes de qualquer exercício é imprescindível, pois previne lesões musculares e garante um melhor desempenho. Além disso, serve para aumentar a flexibilidade e 'destravar' a musculatura que, junto com as articulações, formam o mecanismo que nos dá mobilidade", alerta a fisioterapeuta e bailarina Paula Fioreli (SP).
Ah! Você acha que não precisa esticar o corpitcho porque não tem uma atividade física regular? Engana-se! Mesmo com as atividades de rotina, principalmente quem passa muito tempo sentado ou em pé, precisa alongar a musculatura das costas, ombros, braços, pescoço, quadris e pernas para aliviar a tensão diária. Ou seja, reservar uns minutinhos do seu dia para soltar os músculos vai ajudar (e muito!) a diminuir a sensação de corpo e mente pesados, além de evitar dores por tensão e estresse. "De 10 a 15 minutos são o suficiente para garantir os benefícios do alongamento. Pode ser com movimentos suaves pela manhã ou à noite, para diminuir a rigidez do corpo e relaxar", explica a personal trainer Karla Navaro. O melhor dessa história toda é que os benefícios vão além dos descritos acima. Corpo alongado (e destravado!) é sinônimo de silhueta fina e esguia. Então, mãos à obra! Dieta Já! Listou detalhadamente as vantagens de fazer um alongamento diário, bem como selecionou uma série de movimentos poderosos que vão turbinar sua saúde e bem-estar e dar aquela afinada, melhorando, sobretudo, os contornos do seu corpo. Preparada? Então vamos lá!
Movimento para o bem-estar
Ao espichar o corpo, você pode estimular o cérebro a liberar os chamados hormônios do bem-estar, incluindo a serotonina. "Essas substâncias espalham-se por todo o organismo e nutrem músculos e órgãos, fazendo que você se sinta bem, revigorada e, consequentemente, livre da ansiedade (um dos gatilhos da compulsão)", explica o professor de educação física Claudio Victorino, do Saison Spa, Itaipava (RJ).
Postura impecável
"Naturalmente, temos uma postura adequada e equilíbrio corporal para o movimento. O problema é que, conforme o tempo passa, a gravidade, a falta de exercícios e as atividades cotidianas repetidas - como passar horas jogada no sofá ou carregar uma bolsa num ombro só - podem levar ao enrijecimento e encurtamento muscular e causar a má postura", explica Cláudio. Resultado: a silhueta acaba ficando comprometida. Quer ver? Se os músculos das costas, por exemplo, estão enfraquecidos, você pode compensar e se "apoiar" na barriga, que acaba ficando mais projetada e saliente. Por outro lado, ao alongar a musculatura, tudo se encaixa no seu devido lugar. Ou seja, tronco mais alongado significa corpo mais fino.
"Durante os exercícios pesados, o músculo que está sendo forçado sofre uma retração e faz que a flexibilidade na região diminua. Alongar antes da malhação impede que essa contração aconteça facilitando a realização dos movimentos"
Envelhecimento precoce? Nem pensar!
Como já foi dito, o alongamento ajuda a liberar a tensão entre as camadas de músculos, ossos e articulações. E isso pode significar um chega pra lá no envelhecimento precoce, que também é causado por essa tensão, quando se torna crônica e permanece no corpo por longos períodos de tempo. "Quando o cérebro relaxa com o alongamento corporal, esse processo pode ser revertido com o envio de sinais para que as células se renovem e nos deem a sensação de maior vigor físico e jovialidade", comenta Paula.
Seus órgãos agradecem
Alongar-se também pode ser benéfico aos órgãos do corpo, pois promove uma espécie de massagem neles, especialmente nas glândulas do tronco, como fígado, rins, intestinos, pâncreas e glândulas suprarrenais. Massagear os intestinos ao girar o corpo, por exemplo, facilita o percurso dos alimentos ingeridos e mantém esse órgão irrigado. Tais manobras no pâncreas, por sua vez, que tem por função controlar os níveis de açúcar no sangue, acabam promovendo a estabilização da glicemia, acalmando o organismo.
Para ganhar força
Não, o alongamento não garante músculos volumosos. Mas isso não tira nem um pouco sua importância com relação à melhora no contorno corporal. "Ele atua de forma discreta, mas eficiente, pois dá a sua contribuição no ganho de massa magra, ao melhorar a elasticidade das fibras da musculatura. Além disso, colabora com uma forma mais harmônica ao corpo, basta ver como são os corpos das bailarinas, que têm um intenso trabalho de alongamento", comenta Karla.
Adeus, celulite!
"Ao liberar a tensão comprimida entre as camadas de músculos, ossos e articulações, os exercícios de alongamento fazem que as artérias e veias mais profundas sofram uma descompressão, facilitando a chegada e o retorno sanguíneo, auxiliando a vinda de nutrientes, a retirada de resíduos póstreino e a recuperação muscular", explica Cláudio. E esta liberação do fluxo pode ser útil contra um probleminha que aterroriza as mulheres: a celulite.
Detalhes importantes
Não force o corpo até sentir grande desconforto e dor. Se começar a tremer, é sinal de que você exagerou no exercício. Também ficar fazendo caretas, entortando o corpo e contraindo toda a musculatura para se manter numa posição não adianta. "Reduza a intensidade do alongamento", recomenda a especialista Karla Navaro.
Se tiver alguma predisposição ou problema muscular, consulte seu médico antes de qualquer atividade física, até mesmo alongamento. Vale também pedir orientação a um profissional de educação física antes de começar, caso resolva exercitar-se por conta própria.
Quando esticar o corpo, não fique forçando para se manter numa determinada posição. Vá até onde conseguir com conforto, pare de 15 a 20 segundos e, se sentir que pode avançar sem dificuldade, estique um pouco mais e permaneça mais um tempo assim.
A flexibilidade deve ser conquistada aos poucos. É como um elástico, se esticar além da conta, pode romper. Respeite, portanto, seus limites.
Depois de um exercício que envolve muito esforço muscular, é recomendada a prática voltada para o relaxamento. Isto também vale para o fim de um dia de trabalho.
Fonte: Revista Dieta Já
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Emoções exercem influência sobre a saúde, especialmente a do coração
Estudos mostram que felicidade, otimismo e fé agem como um escudo contra as doenças
Muito alardeada nos últimos anos, a influência dos sentimentos sobre a saúde vem sendo comprovada por uma infinidade de pesquisas científicas. Os estudos mostram que tanto as emoções positivas como as negativas podem atuar no surgimento de doenças ou preservar a saúde e, ainda, interferir nos tratamentos.
Segundo o médico Mario Alfredo de Marco, coordenador do serviço de atenção psicossocial integrada em saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre as emoções mais nocivas ao organismo estão a frustração, a raiva e o ódio. “Por outro lado, tem a pessoa deprimida, desanimada, desmotivada também, cujos sentimentos podem influenciar (em conjunto com outros fatores de risco) o surgimento de algumas doenças”, esclarece o médico.
Em contrapartida, estudos revelam a cada dia a força das emoções positivas. Felicidade, otimismo e fé (espiritualidade) agem como um escudo contra as doenças.
“As pesquisas avançam regularmente. Foi até criado o termo ‘psiconeuroimunologia’ para definir o ramo que estuda as relações entre as emoções, o sistema nervoso e as funções orgânicas, como a imunidade”, revela a professora de fisiologia humana Roberta de Medeiros, do Centro Universitário São Camilo.
Ela afirma que estudos mostram a cada dia que somos seres absolutamente integrados e que emoções e pensamentos influem na química, nos hormônios e no funcionamento do sistema imunológico e vice-versa. Atualmente, já é possível demonstrar, por meio da fisiologia, como o comportamento de células e os neurotransmissores (mediadores químicos), entre outros, são afetados pelas emoções.
Outros culpados
De modo geral, os sentimentos podem exercer influência sobre o colesterol, o metabolismo (sobretudo interferindo na obesidade), as doenças coronárias, a hipertensão, os problemas gástricos e de pele, o sistema imunológico e as produções hormonais. Mas os médicos pedem cautela na relação entre emoções, estresse e doenças.
O coordenador da Unifesp explica que a emoção não é a única responsável pelo surgimento de uma enfermidade. “Um conjunto de fatores colabora para a formação da doença, entre eles a genética, os aspectos biológicos, psicológicos e sociais e as disposições do indivíduo”, explica.
Para exemplificar, o médico cita o mecanismo da gripe: “ter o vírus é a condição necessária para se ter gripe, mas não suficiente. Há também a resistência do organismo e os fatores alimentares que podem estar envolvidos no surgimento da doença”. Essa integração também vale para transtornos do humor. “A depressão é uma alteração dos neurotransmissores, mas que acontece em função das emoções que uma pessoa experimenta (ou vice-versa)”, acrescenta.
O médico chama a atenção para o fato de as emoções não serem vividas apenas na cabeça, mas também no corpo. Ou seja, elas geram uma resposta fisiológica. “Por exemplo, quando você fica com raiva, a pressão sobe e o sangue circula mais rápido”, descreve. Isso torna o organismo mais suscetível às doenças.
Fonte: UOL - Por Carla Prates
domingo, 3 de abril de 2011
Exercícios físicos ajudam no combate a dor de cabeça
Exercícios físicos ajudam no combate à cefaleia tensional, esta dor de cabeça é uma resposta do organismo às tensões e pressões emocionais
A cefaleia tensional é o tipo mais comum de dor de cabeça. Especialistas estimam que quase 90% das mulheres e aproximadamente 70% dos homens sofreram ou sofrerão dela em algum momento de suas vidas.
Ao contrário da enxaqueca, que na maior parte das vezes surge durante a adolescência, a cefaleia tensional geralmente começa na vida adulta.
A causa exata da cefaleia tensional é ainda desconhecida. Há muito tempo se acreditou que elas eram causadas por tensão muscular ao redor da cabeça e pescoço. No entanto, embora a tensão muscular possa estar envolvida, há muitas formas de cefaleia tensional e alguns cientistas acreditam que não há uma única causa para este tipo de dor de cabeça.
Pacientes com queixa de dores de cabeça frequentes, também apresentam graus variados de depressão, ansiedade e preocupação.
Em muitos casos, os pesquisadores descobriram que pacientes com queixa de dores de cabeça frequentes, também apresentam graus variados de depressão, ansiedade e preocupação. O nome "cefaleia tensional", portanto, pode ser dito para descrever uma resposta do organismo às tensões e pressões emocionais, ao invés de apenas tensão muscular excessiva e consequente constrição das artérias do couro cabeludo, como já foi amplamente presumida.
O bruxismo (ranger os dentes), também propicia a cefaleia tensional, por provocar uma contração crônica do músculo temporal. Outras causas incluem: a fadiga ocular, má postura, cansaço, uso de álcool, fumo excessivo, uso excessivo de cafeína, sinusite, congestão nasal, esforço excessivo, resfriados e gripes.
Geralmente, ela começa no período da tarde ou da noite de um dia estressante. Com duração entre uma e seis horas. Ela costuma se apresentar como uma dor de cabeça com pressão na base do crânio ou em uma "faixa”, de intensidade leve a moderada, com uma sensação de tensão nos ombros e na parte traseira do pescoço.
Ao contrário da enxaqueca, a dor tende a ser de ambos os lados da cabeça e não é agravada pela atividade de rotina. Ao contrário da enxaqueca, habitualmente, não existem outros sintomas. Apesar destas diferenças, é sabido que as pessoas com cefaleia tensional regular, muitas vezes, têm enxaqueca coexistente.
E como podemos combatê-la?
O exercício físico regular, técnicas de controle do estresse, acupuntura, shiatsu, pilates, alimentação equilibrada e fazer pausas regulares das telas de computador e do trabalho são algumas maneiras de ajudar a reduzir a cefaleia tensional.
No entanto, se as dores de cabeça se tornarem mais intensas ou se estiver fazendo uso de analgésicos regularmente, é hora de consultar um médico.
Fonte: Minha Vida
Educação alimentar na hora do recreio
Todo mundo sabe da importância de comer bem: traz benefícios para a saúde, ajuda a nos manter ativos para realizar as tarefas do dia a dia e melhora até o humor. Uma alimentação saudável é aquela que reúne todas as substâncias químicas de que o corpo precisa para funcionar corretamente. Requer muita diversidade de ingredientes em todas as refeições, com equilíbrio entre carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Na escola, um espaço ocupado por crianças e jovens, isso se torna ainda mais relevante. Porém todo mundo sabe que a oferta de alimentos saudáveis nas cantinas e lanchonetes que funcionam dentro das escolas costuma ficar bem abaixo do desejável. Por questões de praticidade, custo e armazenamento, é mais fácil encontrar produtos industrializados, que têm prazo de validade maior – mas causam mais danos à saúde que os alimentos in natura.
O domínio dos salgadinhos, doces e chocolates, porém, já é questão de saúde pública. Há dois anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou uma compilação de diversos estudos sobre o tema, que mostra que o aumento do número de crianças com excesso de peso varia de 10,8% a incríveis 33,8% conforme a cidade ou região. Diversos outros problemas, como diabetes, hipertensão arterial, alterações ortopédicas e elevação dos níveis de colesterol e triglicerídeos, têm se tornado frequentes entre a garotada.
“O fato é que na escola se formam as bases do comportamento no que diz respeito à alimentação”, diz a nutricionista Nina Flávia de Almeida Amorim, responsável técnica pelo projeto A Escola Promovendo Hábitos Alimentares Saudáveis, do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília (UnB). Ela ressalta que, em média, as crianças consomem de 25 a 33% das calorias diárias no ambiente escolar, entre merenda e lanche, desde a hora em que chegam para a aula até o momento em que voltam para casa.
Para mudar essa realidade é necessário que os pais mantenham um diálogo com os filhos. Conversar é o melhor caminho para que ele se conscientize de que vale a pena investir em uma alimentação mais rica em nutrientes. A mudança pode se começar com as substituições, como o refrigerante por sucos, frituras por salgados de forno e, claro, acrescentando uma fruta no cardápio diariamente. Atitudes como essa evitam a diabetes, a obesidade entre outras doenças que estão sendo frequentes na infância.
Fonte: Revista Nova Escola
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Escrever à mão é melhor do que digitar
Quer aprender alguma coisa? Anote à mão. Cientistas da Noruega constataram que quem escreve uma informação à mão se lembra mais dela do que se tivesse apenas digitado. A explicação é que a escrita manual demanda mais esforço e concentração do cérebro, favorecendo o processo de aprendizagem.
Fonte: Revista Mundo Estranho - por Bruno Garattoni
quinta-feira, 31 de março de 2011
Por que algumas palavras são longas e outras curtas?
A sabedoria das palavras: cientistas demonstraram que o tamanho de uma palavra pode ser melhor previsto pela quantidade de informação que ela carrega do que pela frequência de seu uso.
Eficiência da linguagem
Por que algumas palavras são curtas e outras são longas?
Durante décadas, a teoria mais aceita considerou que as palavras usadas com frequência são curtas a fim de tornar a linguagem eficiente: segundo essa visão, não seria econômico se o artigo "o" fosse tão longo quanto "fenomenologia".
Mas agora uma equipe de cientistas do MIT desenvolveu uma teoria alternativa, com base em novas pesquisas: segundo eles, o comprimento de uma palavra reflete a quantidade de informação que ela contém.
"Pode parecer surpreendente, mas o comprimento das palavras pode ser melhor previsto pelo conteúdo da informação do que pela frequência," afirma Steven Piantadosi, principal autor de um artigo sobre o assunto que avaliou o uso de palavras em 11 idiomas.
Dependência entre as palavras
A noção de que a frequência de uso gera palavras mais curtas resulta dos trabalhos publicados por George Zipf, nos anos 1930.
Segundo Piantadosi, a ideia de Zipf tem um apelo intuitivo, mas oferece apenas uma explicação limitada para o comprimento das palavras.
"Faz sentido que, se você falar algo repetidamente, então você vai querer uma palavra mais curta," diz Piantadosi. "Mas há uma história de comunicação mais refinada para ser contada do que isso. A frequência não leva em conta as dependências entre as palavras."
Ou seja, muitas palavras geralmente aparecem em sequências previsíveis, na companhia de outras palavras.
Palavras curtas não são necessariamente muito frequentes.
Informação nas palavras
Mais frequentemente, os pesquisadores descobriram, palavras curtas não contêm muita informação por si mesmas, mas aparecem em sequências de outras palavras familiares que, como um todo, transmitem a informação.
Por sua vez, este agrupamento de palavras curtas ajuda a "suavizar" o fluxo de informações na linguagem através da formação de cadeias de pacotes de dimensões semelhantes, o que por si só gera uma eficiência - ainda que não exatamente a eficiência imaginada por Zipf.
"Se você considerar que as pessoas devem estar tentando se comunicar de forma eficiente, você chega a essa taxa uniforme," acrescenta Piantadosi; seja através de agregados de palavras mais curtas ou por meio de palavras individuais mais longas já carregando mais informação, a linguagem tende a transmitir informações a taxas consistentes.
Fonte: Diário da Saúde
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