quinta-feira, 8 de março de 2012
As mulheres só querem que os homens tentem entendê-las
Não é tão difícil quanto os homens pensam manter uma mulher feliz: tudo o que eles precisam fazer é tentar entender as suas emoções, mesmo que não tenham sucesso.
Para os homens, por outro lado, só importa saber se suas parceiras estão felizes. Se eles perceberem que ela está infeliz, e pode terminar o namoro, esse pensamento diminui a sua própria felicidade no relacionamento.
A felicidade das mulheres, no entanto, não diminui em face a insatisfação de um parceiro. Segundo um novo estudo, isso pode ser devido ao reconhecimento da mulher que o parceiro está envolvido no relacionamento.
“Pode ser que, para as mulheres, ver que seu parceiro está chateado reflete um certo grau de investimento do homem e engajamento emocional no relacionamento, mesmo durante tempos difíceis”, disse o pesquisador Shiri Cohen.
Então, o fato de seu parceiro estar passando por alguma emoção, mesmo negativa, ainda é uma boa notícia para as mulheres. Atenção, homens: prefira ficar triste do que indiferente!
Os pesquisadores estudaram 156 casais americanos (102 casais mais jovens e 54 idosos), em um relacionamento afetivo. 71% dos casais eram brancos, 56% eram casados e eles estavam juntos por 3,5 anos, em média.
Os participantes descreveram uma briga recente com o seu parceiro. Os pesquisadores gravaram essa discussão e pegaram clipes de 30 segundos de emoções positivas e negativas de cada parceiro.
Os clipes foram reproduzidos e os participantes responderam questionários sobre seus próprios sentimentos, o que eles pensavam que seu parceiro estava sentindo, e sua satisfação com o relacionamento.
Nos casais em que os homens entenderam que a parceira estava com raiva ou chateada, as mulheres relataram maior satisfação
no relacionamento. Na verdade, mesmo quando o cara entendeu tudo errado, dizendo que a parceira estava feliz quando ela estava na verdade chateada, as mulheres relataram satisfação alta com o relacionamento, ao sentir que ele estava tentando entendê-la.
Esta capacidade de empatia, ou entender as emoções dos outros, pode aumentar a satisfação no relacionamento, segundo pesquisas anteriores.
A precisão dessas estimativas só entrou em jogo quando os homens foram questionados sobre a sua felicidade emocional: homens que adivinharam precisamente os sentimentos felizes da sua parceira estavam mais satisfeitos com seus relacionamentos.
Homens que precisamente entenderam as emoções negativas de suas parceiras, o que pode sinalizar um rompimento iminente, tinham menor satisfação no relacionamento.
A pesquisa é particularmente importante para os terapeutas de casais, para ajudar ambos os parceiros a aumentar a conexão empática e ler as emoções uns dos outros. “Ajudar os parceiros a sintonizar emoções negativas pode ser particularmente importante, especialmente para as mulheres, já que compreender o desconforto de um parceiro pode melhorar a satisfação no relacionamento”, diz Cohen.[LiveScience]
Fonte: http://hypescience.com/as-mulheres-so-querem-que-os-homens-tentem-entende-las/ - Por Natasha Romanzoti
Beleza: você sabe quando a vê, mas por quê?
Os cientistas ainda estão tentando descobrir o que torna as coisas e pessoas belas. O que, aliás, é muito subjetivo pelo que sabemos – afinal, nem todo mundo acha a mesma coisa bonita (ainda bem, ou todas as mulheres iriam querer um único homem e vice-versa).
Em outras palavras, é como perguntar se a sua visão do “vermelho” é a mesma que outra pessoa – não há nenhuma maneira de saber com certeza.
O filósofo Edmund Burke escreveu: “Devemos concluir que a beleza é, para a maior parte, alguma qualidade nos corpos, agindo mecanicamente sobre a mente humana pela intervenção dos sentidos”.
Burke escreveu isso em 1756, e ainda é citado hoje. Ainda assim, há muito para explorar em neurociência e psicologia quando se trata do que as pessoas acham bonito, até que ponto as pessoas veem a beleza em si, e que papel a beleza desempenha na sociedade.
Beleza e cérebro
Independentemente da cultura, parece haver certos padrões de atividade cerebral associados à visão de algo que você acha bonito.
Semir Zeki, professor de neuroestética da Universidade College London, estuda a base neural para a apreciação da arte. Ele descobriu que o único fator comum a todas as coisas que as pessoas acham bonitas na arte e na música é a atividade no córtex frontal órbito-medial, que cuida da sensação de recompensa e do centro de prazer do cérebro.
Há tendências culturais na arte e na música que as pessoas acham bonitas – por exemplo, há uma preferência japonesa para a assimetria, comparado a um ideal ocidental de simetria. Isto não se aplica aos rostos, no entanto, já que parece que as pessoas universalmente preferem rostos simétricos.
Também não é bem entendido por que as pessoas se adaptam a determinados objetos de beleza depois de muitas exposições, mas outros não. Por exemplo, você pode enjoar de uma canção pop depois de escutar muito, mas ouvir uma ópera dezenas de vezes durante anos, e ainda sentir emoção. Ou talvez haja uma pintura que você sempre admirou, e outra que perdeu seu esplendor.
Muitas pessoas consideram bonito algo o qual não chegaram perto o suficiente para examinar todas as pequenas falhas. A percepção da beleza pode enfraquecer quando começamos a reconhecer esses defeitos.
Beleza no rosto
Imagens do cérebro já examinaram a beleza facial, também. Um estudo recente descobriu que a autoavaliação de sua própria atratividade facial pode estar relacionada à autoestima, com base em padrões comuns de atividade cerebral.
Quando se trata de atratividade facial, há razões para acreditar que as características específicas e os fatores de base biológica guiam nossa avaliação de beleza.
Faces que são mais simétricas e de aparência mediana tendem a ser classificadas como mais atraentes em estudos científicos. Simetria, em particular, tem sido estudada extensivamente, por todo o mundo.
Na verdade, até mesmo os bebês respondem mais positivamente a rostos simétricos. Mas os bebês parecem responder mais a faces consideradas atraentes do que puramente simétricas, sugerindo que há algo mais nesse padrão.
Existem teorias que proporções específicas são as mais naturalmente bonitas, com proporções de comprimento e largura sendo importantes.
E com a ajuda de computadores, tornou-se aparente que juntar uma grande quantidade de faces produz tipicamente um produto final que é altamente atraente. O raciocínio é que essa mistura se aproxima do rosto “protótipo” que pode sublinhar atração.
Assim, pode ser que os bebês são atraídos para faces que são mais parecidas com o conceito mais básico de uma face – isto é, a média.
Juntando tudo, um estudo de 2007 sugere que a simetria aumenta a atratividade de rostos “médios”.
Por que isso importa? A teoria é de que as características simétricas podem ser marcadores de qualidade genética.
Ancestrais humanos evoluíram para encontrar companheiros que passam bons genes para a prole, então eles naturalmente repelem traços que seriam prejudiciais para a sobrevivência ou indicadores de má saúde.
De fato, um estudo de 2011 descobriu que pessoas com rostos assimétricos tendem a vir de uma infância mais difícil. Parece que a adversidade na infância está associada a características faciais que não estão perfeitamente alinhadas, embora não haja nenhuma prova disso.
Como as relações sexuais são mais “caras” para os primatas do sexo feminino – elas carregam as crianças – as mulheres são as exigentes.
E o tipo de homem que as mulheres são atraídas pode variar de acordo com as fases do ciclo de ovulação. Estudos mostraram que durante os períodos de alta fertilidade, as mulheres são mais atraídas a homens de aparência mais dominante.
Inconscientemente, elas podem perceber a beleza de acordo com as forças evolutivas, uma vez que a dominância pode indicar aptidão genética. Aliás, as mulheres também compram roupa mais sexy quando estão mais férteis.
Um estudo recente revelou que as mulheres são mais atraídas por homens com sistemas imunológicos mais fortes, associados a níveis mais elevados de testosterona. Mas isso é mais complicado em homens com níveis mais elevados de cortisol, o hormônio do estresse, sugerindo que as mulheres podem achar os estressados menos atraentes.
Beleza também desempenha um papel importante na amizade. A pesquisa mostrou que as mulheres tendem a ter amigos de atratividade similar. Tanto em termos de nossas próprias percepções de beleza e de juízes independentes, a atratividade de uma mulher se correlaciona bem com a capacidade de atração dos seus amigos. E, se você é uma mulher que é a menos atraente de um grupo, você é também mais propensa a ver sua amiga mais atraente como uma rival de acasalamento.
No entanto, universalmente, as pessoas tendem a ter amigos que partilham ligações genéticas.
Beleza em si mesmo
Às vezes as pessoas ligam a sua autoestima a sua aparência, amarrando a beleza a sua percepção de si mesma. Essa comparação pode ter consequências positivas ou negativas, tanto emocionais quanto psicológicas.
Não há evidência científica para sugerir que as ideias sobre a importância de sua própria beleza se formulam na infância.
Os pais dão um certo nível de louvor a aparência de seus filhos, versus a quantidade de esforço que eles colocam em tarefas e as atividades em que são bons. As meninas em concursos de beleza infantil, por exemplo, recebem feedback que sua aparência é muito valorizada.
E quando se trata de avaliar a beleza, muitas pessoas são seus próprios piores críticos. Às vezes, há uma parte específica do corpo que se torna um foco de autoaversão. Por isso, pode ser socialmente inaceitável dizer coisas para os outros que diríamos a nós mesmos.
A percepção de si mesmo pode levar a distúrbios, como odiar seu corpo e fazer muitas cirurgias, ou amar seu corpo e se tornar muito narcisista, etc.
Beleza como o poder
Estudos têm mostrado que pessoas mais atraentes também parecem mais competentes e bem sucedidas. Há provavelmente uma forte dimensão cultural nisso. Outra pesquisa também mostrou que a atratividade física pode influenciar salário.
O sistema legal também pode levar em conta beleza – uma variedade de estudos encontraram efeitos que sugerem que a atratividade ajuda quando se trata de veredictos e sentenças. Pessoas atraentes parecem menos “propensas” a cometer crimes graves.
A psicóloga Vivian Diller divide a percepção da beleza em três coisas: fatores contribuintes da genética, higiene e como as pessoas reagiram a sua aparência no início da vida.
As primeiras experiências de ser a menina dos olhos de sua mãe ou pai refletem no futuro. Mas se seus pais eram mais críticos, você pode sentir-se menos atraente.
Para os modelos, existem expectativas irreais de sua beleza – não apenas em revistas e televisão. Os que fazem bem são aqueles que não assumem que tem que ser perfeitos para serem bonitos. [CNN, foto de Marcelo Ribeiro]
Fonte: http://hypescience.com/beleza-voce-sabe-quando-a-ve-mas-por-que/ - Por Natasha Romanzoti
Em outras palavras, é como perguntar se a sua visão do “vermelho” é a mesma que outra pessoa – não há nenhuma maneira de saber com certeza.
O filósofo Edmund Burke escreveu: “Devemos concluir que a beleza é, para a maior parte, alguma qualidade nos corpos, agindo mecanicamente sobre a mente humana pela intervenção dos sentidos”.
Burke escreveu isso em 1756, e ainda é citado hoje. Ainda assim, há muito para explorar em neurociência e psicologia quando se trata do que as pessoas acham bonito, até que ponto as pessoas veem a beleza em si, e que papel a beleza desempenha na sociedade.
Beleza e cérebro
Independentemente da cultura, parece haver certos padrões de atividade cerebral associados à visão de algo que você acha bonito.
Semir Zeki, professor de neuroestética da Universidade College London, estuda a base neural para a apreciação da arte. Ele descobriu que o único fator comum a todas as coisas que as pessoas acham bonitas na arte e na música é a atividade no córtex frontal órbito-medial, que cuida da sensação de recompensa e do centro de prazer do cérebro.
Há tendências culturais na arte e na música que as pessoas acham bonitas – por exemplo, há uma preferência japonesa para a assimetria, comparado a um ideal ocidental de simetria. Isto não se aplica aos rostos, no entanto, já que parece que as pessoas universalmente preferem rostos simétricos.
Também não é bem entendido por que as pessoas se adaptam a determinados objetos de beleza depois de muitas exposições, mas outros não. Por exemplo, você pode enjoar de uma canção pop depois de escutar muito, mas ouvir uma ópera dezenas de vezes durante anos, e ainda sentir emoção. Ou talvez haja uma pintura que você sempre admirou, e outra que perdeu seu esplendor.
Muitas pessoas consideram bonito algo o qual não chegaram perto o suficiente para examinar todas as pequenas falhas. A percepção da beleza pode enfraquecer quando começamos a reconhecer esses defeitos.
Beleza no rosto
Imagens do cérebro já examinaram a beleza facial, também. Um estudo recente descobriu que a autoavaliação de sua própria atratividade facial pode estar relacionada à autoestima, com base em padrões comuns de atividade cerebral.
Quando se trata de atratividade facial, há razões para acreditar que as características específicas e os fatores de base biológica guiam nossa avaliação de beleza.
Faces que são mais simétricas e de aparência mediana tendem a ser classificadas como mais atraentes em estudos científicos. Simetria, em particular, tem sido estudada extensivamente, por todo o mundo.
Na verdade, até mesmo os bebês respondem mais positivamente a rostos simétricos. Mas os bebês parecem responder mais a faces consideradas atraentes do que puramente simétricas, sugerindo que há algo mais nesse padrão.
Existem teorias que proporções específicas são as mais naturalmente bonitas, com proporções de comprimento e largura sendo importantes.
E com a ajuda de computadores, tornou-se aparente que juntar uma grande quantidade de faces produz tipicamente um produto final que é altamente atraente. O raciocínio é que essa mistura se aproxima do rosto “protótipo” que pode sublinhar atração.
Assim, pode ser que os bebês são atraídos para faces que são mais parecidas com o conceito mais básico de uma face – isto é, a média.
Juntando tudo, um estudo de 2007 sugere que a simetria aumenta a atratividade de rostos “médios”.
Por que isso importa? A teoria é de que as características simétricas podem ser marcadores de qualidade genética.
Ancestrais humanos evoluíram para encontrar companheiros que passam bons genes para a prole, então eles naturalmente repelem traços que seriam prejudiciais para a sobrevivência ou indicadores de má saúde.
De fato, um estudo de 2011 descobriu que pessoas com rostos assimétricos tendem a vir de uma infância mais difícil. Parece que a adversidade na infância está associada a características faciais que não estão perfeitamente alinhadas, embora não haja nenhuma prova disso.
Como as relações sexuais são mais “caras” para os primatas do sexo feminino – elas carregam as crianças – as mulheres são as exigentes.
E o tipo de homem que as mulheres são atraídas pode variar de acordo com as fases do ciclo de ovulação. Estudos mostraram que durante os períodos de alta fertilidade, as mulheres são mais atraídas a homens de aparência mais dominante.
Inconscientemente, elas podem perceber a beleza de acordo com as forças evolutivas, uma vez que a dominância pode indicar aptidão genética. Aliás, as mulheres também compram roupa mais sexy quando estão mais férteis.
Um estudo recente revelou que as mulheres são mais atraídas por homens com sistemas imunológicos mais fortes, associados a níveis mais elevados de testosterona. Mas isso é mais complicado em homens com níveis mais elevados de cortisol, o hormônio do estresse, sugerindo que as mulheres podem achar os estressados menos atraentes.
Beleza também desempenha um papel importante na amizade. A pesquisa mostrou que as mulheres tendem a ter amigos de atratividade similar. Tanto em termos de nossas próprias percepções de beleza e de juízes independentes, a atratividade de uma mulher se correlaciona bem com a capacidade de atração dos seus amigos. E, se você é uma mulher que é a menos atraente de um grupo, você é também mais propensa a ver sua amiga mais atraente como uma rival de acasalamento.
No entanto, universalmente, as pessoas tendem a ter amigos que partilham ligações genéticas.
Beleza em si mesmo
Às vezes as pessoas ligam a sua autoestima a sua aparência, amarrando a beleza a sua percepção de si mesma. Essa comparação pode ter consequências positivas ou negativas, tanto emocionais quanto psicológicas.
Não há evidência científica para sugerir que as ideias sobre a importância de sua própria beleza se formulam na infância.
Os pais dão um certo nível de louvor a aparência de seus filhos, versus a quantidade de esforço que eles colocam em tarefas e as atividades em que são bons. As meninas em concursos de beleza infantil, por exemplo, recebem feedback que sua aparência é muito valorizada.
E quando se trata de avaliar a beleza, muitas pessoas são seus próprios piores críticos. Às vezes, há uma parte específica do corpo que se torna um foco de autoaversão. Por isso, pode ser socialmente inaceitável dizer coisas para os outros que diríamos a nós mesmos.
A percepção de si mesmo pode levar a distúrbios, como odiar seu corpo e fazer muitas cirurgias, ou amar seu corpo e se tornar muito narcisista, etc.
Beleza como o poder
Estudos têm mostrado que pessoas mais atraentes também parecem mais competentes e bem sucedidas. Há provavelmente uma forte dimensão cultural nisso. Outra pesquisa também mostrou que a atratividade física pode influenciar salário.
O sistema legal também pode levar em conta beleza – uma variedade de estudos encontraram efeitos que sugerem que a atratividade ajuda quando se trata de veredictos e sentenças. Pessoas atraentes parecem menos “propensas” a cometer crimes graves.
A psicóloga Vivian Diller divide a percepção da beleza em três coisas: fatores contribuintes da genética, higiene e como as pessoas reagiram a sua aparência no início da vida.
As primeiras experiências de ser a menina dos olhos de sua mãe ou pai refletem no futuro. Mas se seus pais eram mais críticos, você pode sentir-se menos atraente.
Para os modelos, existem expectativas irreais de sua beleza – não apenas em revistas e televisão. Os que fazem bem são aqueles que não assumem que tem que ser perfeitos para serem bonitos. [CNN, foto de Marcelo Ribeiro]
Fonte: http://hypescience.com/beleza-voce-sabe-quando-a-ve-mas-por-que/ - Por Natasha Romanzoti
quarta-feira, 7 de março de 2012
Mulheres que fizeram história na literatura
O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é uma data muito importante, não apenas para as mulheres, mas para o mundo. Esta data marca mais de um século de movimentos pela emancipação das mulheres. Foi nesse dia, em 1857, que operárias fizeram marcha em Nova York por redução da jornada e igualdade salarial entre homens e mulheres. Parte dos relatos dá conta de que elas foram trancadas e queimadas após o movimento. Em 1917, na mesma data, trabalhadoras de Petrogrado fizeram greve às vésperas da Revolução Russa. 8 de março, portanto, é um dia que não pode ser passado em branco. E para homenagem as mulheres brasileiras, vamos falar um pouco sobre escritoras que fizeram história na nossa literatura.
A cearense Raquel de Queiroz foi uma tradutora, romancista, escritora e importante dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. E em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões, equivalente ao Nobel, na língua portuguesa.
Cecília Meireles, carioca da Tijuca, é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. No ano de 1939, Cecília publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de literatura. Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.
Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector, foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Em dezembro de 1943, publicou seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, escrito quando tinha 19 anos. A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice).
A escritora Ruth Rocha é paulista e começou a escrever em 1967, para a revista Claudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de 1969. “Romeu e Julieta”, “Meu Amigo Ventinho”, “Catapimba e Sua Turma”, “O Dono da Bola”, “Teresinha e Gabriela” estão entre seus primeiros textos de ficção. Ainda na Abril, foi editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis. Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas.
Fonte: http://www.bloguito.com.br/mulheres-que-fizeram-historia-na-literatura
A cearense Raquel de Queiroz foi uma tradutora, romancista, escritora e importante dramaturga brasileira. Autora de destaque na ficção social nordestina. Foi primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. E em 1993, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões, equivalente ao Nobel, na língua portuguesa.
Cecília Meireles, carioca da Tijuca, é uma das grandes escritoras da literatura brasileira. Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. No ano de 1939, Cecília publicou o livro Viagem. A beleza das poesias trouxe-lhe um grande reconhecimento dos leitores e também dos acadêmicos da área de literatura. Com este livro, ganhou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras.
Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector, foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira. Em dezembro de 1943, publicou seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem, escrito quando tinha 19 anos. A obra de Clarice ultrapassa qualquer tentativa de classificação. A escritora e filósofa francesa Hélène Cixous vai ao ponto de dizer que há uma literatura brasileira A.C. (Antes da Clarice) e D.C. (Depois da Clarice).
A escritora Ruth Rocha é paulista e começou a escrever em 1967, para a revista Claudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de 1969. “Romeu e Julieta”, “Meu Amigo Ventinho”, “Catapimba e Sua Turma”, “O Dono da Bola”, “Teresinha e Gabriela” estão entre seus primeiros textos de ficção. Ainda na Abril, foi editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis. Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas.
Fonte: http://www.bloguito.com.br/mulheres-que-fizeram-historia-na-literatura
Adolescente saudável é adolescente feliz
Se beber, fumar e comer porcaria for só uma fase passageira para o adolescente revoltado, melhor. Um novo estudo diz que adolescentes que tem esse comportamento são significativamente mais infelizes do que os mais saudáveis.
A pesquisa mostra também que a idade de 12 a 13 anos é crucial, quando os jovens se afastam dos hábitos saudáveis e começam a se envolver em comportamentos de risco.
A pesquisa, que utilizou informações de um estudo de longo prazo em 40.000 lares britânicos, analisou as respostas de 5.000 jovens entre as idades de 10 a 15 anos quanto aos seus comportamentos relacionados à saúde e níveis de felicidade.
12% dos adolescentes com 13 a 15 anos declararam que fumavam em comparação com 2% dos de 10 a 12 anos de idade. Os números de consumo de álcool foram ainda mais impressionantes, com 8% dos adolescentes de 10 a 12 anos relatando ter bebido algo alcoólico no último mês, subindo para 41% entre os de 13 a 15 anos de idade.
A pesquisa mostrou também que entre as idades de 13 e 15, quando os jovens têm mais autonomia sobre suas escolhas de estilo de vida, o consumo de alimentos torna-se menos saudável e sua participação em exercícios físicos reduz.
Apenas 11% dos que tinham 13 a 15 anos relataram o consumo de 5 ou mais porções de frutas e legumes por dia, e mesmo entre os de 10 a 12 anos, menos de um quinto relatou comer frutas e legumes 5 ou mais vezes por dia.
Os resultados mostram que:
• Os jovens que nunca beberam qualquer bebida alcoólica tinham entre quatro e seis vezes mais chances de ter níveis mais elevados de felicidade do que aqueles que relataram algum consumo de álcool.
• Jovens que fumavam eram cerca de cinco vezes menos propensos a ter pontuações altas felicidade em comparação com aqueles que nunca fumaram.
• Maior consumo de frutas e vegetais e menor consumo de batatas fritas, doces e refrigerantes foram ambos associados com alta felicidade.
• Quanto mais horas de esporte os adolescentes participavam por semana, mais felizes eram.
•
Os pesquisadores acreditam que comportamentos pouco saudáveis como fumar, beber álcool e não fazer exercício estão intimamente ligados com a felicidade (substancialmente mais baixa) entre os adolescentes, mesmo quando fatores sócio-demográficos, tais como sexo, idade,renda familiar e escolaridade dos pais são levados em conta.
“O que esta pesquisa nos mostra é que os jovens de todo o espectro social não estão comendo alimentos saudáveis e estão começando a consumir álcool em tenra idade. Isso leva a problemas mais tarde, consequências de longo prazo para a saúde e bem-estar na idade adulta. Ajudar os jovens a reduzir escolhas prejudiciais à saúde pode reduzir o número de adultos em risco de doença crônica por causa de seu baixo bem-estar”, disse Cara Booker, uma das coautoras da pesquisa.[ScienceDaily]
Fonte: http://hypescience.com/adolescente-saudavel-e-adolescente-feliz/ - Por Natasha Romanzoti
terça-feira, 6 de março de 2012
É melhor correr na rua ou na esteira?
Adotar a corrida como prática esportiva é, sem dúvida, um grande passo em direção a uma vida mais saudável e uma cintura fina. Na hora de gastar a sola do tênis, há quem adote a esteira, um dos aparelhos mais concorridos nas academias. Já outros não trocam a suadeira ao ar livre por nada. "A escolha do piso em que se vai correr deve se basear nos objetivos do indivíduo", afirma o educador físico Bruno Modesto, que é pesquisador da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo (USP) e instrutor de primeiros socorros do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.
Em outras palavras, o futuro corredor precisa ter em mente se quer se exercitar só para relaxar ou, por outro lado, para competir nas inúmeras corridas de rua Brasil afora. Outro ponto fundamental é checar a possibilidade de dar as passadas em ruas, praças e parques -- caso essa alternativa esteja fora de alcance, o jeito mesmo é ficar na velha e boa esteira. "Iniciantes ou sedentários podem começar no aparelho e evoluir posteriormente para a corrida de rua, que apresenta mais dificuldades de percurso sem contar a influência de fatores ambientais", completa Modesto.
"Uma das principais vantagens da esteira é a possibilidade de controlar o ritmo da corrida. Além disso, nela é mais fácil aprender a mecânica correta do movimento, o que deixa o atleta mais eficiente", diz Bruno Modesto. "Ao alternarmos a velocidade e a inclinação do equipamento, pode-se fazer um trabalho progressivo e adequado, inclusive para indivíduos com sobrepeso ou obesos", afirma o professor.
Para o ortopedista André Pedrinelli, da Faculdade de Medicina da USP, o recomendado é treinar nos dois pisos, já que ambos apresentam prós e contras. "A esteira oferece mais amortecimento para as articulações que o asfalto, além de garantir um melhor controle do esforço e, portanto, dos resultados", diz Pedrinelli. Segundo ele, correr na engenhoca gera menos impacto e, consequentemente, diminui-se o risco de lesões. "O sistema de absorção de impacto do equipamento ajuda principalmente os que estão acima do peso", confirma Bruno Modesto.
A esteira também é ótima para dias chuvosos ou para fugir do frio e do calor extremos. Mas muita gente acha monótono correr olhando sempre o mesmo cenário, em ambiente fechado e sem interação com outras pessoas. "A corrida ao ar livre permite contato com a natureza, diferentes paisagens, novos lugares e percursos a ser explorados. Além disso, possibilita reunir amigos e formar grupos, o que aumenta a motivação e faz a diferença para que pretende se manter ativo", avalia Bruno Modesto.
Outra diferença é que o gasto energético na rua é maior. Isso porque a mecânica dos movimentos não é a mesma. No chão, o indivíduo fica sujeito a diversas variações de rota, como subidas, descidas, curvas e inúmeras irregularidades no terreno que aumentam a demanda do organismo e contribuem para um maior consumo calórico. Todos esses desvios fazem com que mais grupos musculares se envolvam na atividade e ainda desenvolvem o sistema de equilíbrio -- chamado de propriocepção --, o que não acontece na esteira.
Veja, então, qual alternativa se adapta às suas características e preferências, calce o tênis e dê a largada rumo à boa forma. Se possível, varie o ambiente e o piso, já que, como vimos, há pontos positivos e negativos em todos eles. Mas, nos dois casos, na esteira ou na rua, é fundamental buscar a orientação de um profissional de educação física. Ele vai planejar o treinamento e dosar o esforço sempre de acordo com as suas condições.
As vantagens de cada piso
Esteira
• Gera menos impacto nas articulações
• Menor risco de lesões
• Melhor controle do esforço e dos resultados
• Mais indicada para iniciantes e para quem está acima do peso
• Ideal para dias chuvosos, muito quentes ou frios demais
Rua
• Diferentes paisagens e contato com a natureza
• Maior socialização
• Maior gasto energético devido às irregularidades do terreno
• Envolve mais grupos musculares
• Desenvolve o sistema de equilíbrio --propriocepção
Fonte: http://saude.abril.com.br/emagrece-brasil/rua-ou-esteira.shtml - Por Marcia Melsohn
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