sexta-feira, 11 de março de 2022

Homenagem ao Professor José Costa pelo Colégio O Saber


Hoje, 11 de março de 2022, fui homenageado na Solenidade de posse dos novos membros do Centro Acadêmico de Letras (CAL) do Colégio O Saber por meio da comanda Carneirinho de Ouro com a seguinte inscrição: “Em reconhecimento ao seu trabalho e importância na história do Colégio O Saber”. Obrigado ao Colégio O Saber pela homenagem!

 

Professor José Costa


Alimentos ultraprocessados prejudicam a memória, diz estudo



Já sabemos que esses alimentos fazem mal, mas é bom saber no que exatamente eles afetam a saúde

 

Muito se ouve falar sobre os malefícios dos alimentos ultraprocessados para a saúde. Esses produtos são também chamados de alimentos remosos ou inflamatórios. Eles passam por processos industriais nos quais recebem uma série de aditivos para ganharem mais cor, sabor, aroma, preservar sua textura e aumentar sua validade. Ficam deliciosos e irresistíveis, mas, se consumidos em excesso, causam muitos danos.

 

Quais são os alimentos ultraprocessados?

Bebidas alcoólicas;

Carne de porco e carnes processadas, como salsicha, presunto, linguiça, bacon, mortadela e salame;

Biscoitos recheados;

Bolos com farinha e açúcar refinados;

Massas prontas para bolos;

Chocolates;

Barras de cereal compradas;

Frituras, como batata frita, pastel, croquete e outros salgados;

Fast foods;

Macarrão instantâneo;

Caldo de carne comprado;

Comida congelada industrializada;

Sorvetes industrializados;

Refrigerantes e sucos industrializados;

Margarina;

Pele de frango.


Como esses alimentos afetam a memória?

Problemas de memória são apenas um dos prejuízos que os alimentos ultraprocessados, em excesso, podem causar. Mas, é nesse prejuízo que vamos focar agora.

 

Um estudo feito com ratos de laboratório, realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, e publicado na revista Brain, Behavior, and Immunity, mostrou que a neuroinflamação e os problemas cognitivos não foram detectados em ratos adultos jovens que ingeriram a dieta processada. Apenas nos mais velhos.

 

No estudo, os pesquisadores atribuíram aleatoriamente ratos machos de 3 e 24 meses de idade à sua ração normal composta por 32% de calorias de proteína, 54% de carboidratos complexos à base de trigo e 14% de gordura; uma dieta altamente processada com 19,6% de calorias de proteínas, 63,3% de carboidratos refinados – amido de milho, maltodextrina e sacarose – e 17,1% de gordura; ou essa mesma dieta ultraprocessada, suplementada com ômega-3.

 

Os resultados mostraram uma elevada ativação de genes ligados a uma poderosa proteína pró-inflamatória e outros marcadores de inflamação no hipocampo e amígdala dos ratos idosos que ingeriram apenas a dieta processada.

 

Os roedores mais velhos na dieta processada também mostraram sinais de perda de memória, que não foram observados nos mais jovens.

 

Em poucos dias eles esqueceram de ter passado algum tempo em um espaço desconhecido, um sinal de problemas com a memória contextual no hipocampo, e não exibiram comportamento de medo antecipado a uma pista de perigo, o que indica anormalidades na amígdala.

 

De acordo com Ruth Barrientos, pesquisadora do Instituto de Pesquisa em Medicina Comportamental da Universidade Estadual de Ohio e professora associada de psiquiatria e saúde comportamental, que foi autora sênior desse estudo, “em humanos, a amígdala tem sido implicada em memórias associadas a eventos emocionais, produtores de medo e ansiedade. Se esta região do cérebro é disfuncional, as pistas que predizem o perigo podem ser perdidas e podem levar a más decisões”.

 

Devemos eliminar os alimentos ultraprocessados do cardápio?

Bem, se você tiver disposição para isso, o melhor é eliminá-los, sim. Mas, se puder consumi-los de forma mais equilibrada, só de vez em quando, é bem menos pior do que consumir todos os dias ou em grande quantidade.

 

Claro, tudo depende da condição de saúde de cada pessoa, pois, em alguns casos de doenças crônicas, mesmo pequenas quantidades desses alimentos podem trazer prejuízo.

 

Mas, para pessoas saudáveis, é possível manter algum consumo de ultraprocessados em combinação a uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras frescas, grãos integrais, sementes, oleaginosas, carnes magras, laticínios magros e gorduras saudáveis.

 

Falando em gorduras saudáveis, elas merecem atenção especial porque contêm ômega-3, um ácido graxo que atua como anti-inflamatório no organismo.

 

Isso significa que ele ajuda a reduzir os efeitos inflamatórios, no cérebro e em outras partes do corpo, produzidos alimentos ultraprocessados que você consome de vez em quando. Mas, não é um passe livre para comer ultraprocessados à vontade.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/alimentos-ultraprocessados/ - por Priscilla Riscarolli


Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

2 Timóteo 1:7


quinta-feira, 10 de março de 2022

Exercício físico: recomendações da OMS para cada faixa etária


Elas são divididas em três grupos, de acordo com a idade

 

Manter o corpo em movimento é importante em todas as fases da vida. Para as crianças, o exercício físico acontece de forma diferente do que para jovens e adultos. Isso porque as crianças devem ser incentivadas à atividade física mais do que ao exercício físico.

 

A diferença é que as crianças não precisam de um determinado exercício, como praticar algum esporte, para gastar bastante energia. Elas pulam, correm e fazem tudo de forma natural, divertida.

 

Claro que também podem praticar algum exercício condizente com a idade para condicionar o corpo desde cedo a bons hábitos de saúde e também para melhorar a saúde mental, desenvolvendo a disciplina, a rotina e o espírito de equipe, por exemplo.

 

Já para os jovens e adultos, que tendem a ficar mais preguiçosos com o passar do tempo, é importante manter uma rotina de exercício físico além das atividades físicas, pois o gasto energético com a atividade física do dia a dia nem sempre é o suficiente.

 

As recomendações da OMS para exercício físico

A Organização Mundial de Saúde estabeleceu parâmetros ideais de atividades de acordo com as faixas etárias, indicando tempo de duração, frequência e tipo de exercício.

 

E em 2020, depois de dez anos, foi criada uma nova versão dessas diretrizes, baseada em novas evidências científicas sobre os danos causados à saúde pelo sedentarismo.

 

“Ser fisicamente ativo pode adicionar anos à vida e vida aos anos”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em um comunicado. “Cada movimento conta, especialmente agora que gerenciamos as restrições da Covid-19. Devemos todos nos mover todos os dias – com segurança e criatividade”.

 

As recomendações apresentadas dizem respeito a três grupos etários: 5 a 17 anos; 18 a 64 anos; e 65 anos ou mais.

 

Crianças e adolescentes (5 a 17 anos), incluindo aqueles com alguma “incapacidade”:

 

Ao menos 60 minutos por dia de atividade física, em média, com intensidade moderada a vigorosa;

Atividades que fortalecem músculos e ossos devem ser incorporadas pelo menos 3 dias por semana;

Restrições para aqueles com “incapacidade”: devem começar com pequenas quantidades de atividade física e aumentar gradualmente a frequência, intensidade e duração. É recomendada uma consulta com um profissional de saúde especialista na condição, antes do início da prática.

 

Adultos (18 a 65 anos), incluindo aqueles com doenças crônicas ou “incapacidades”:

 

De 150 a 300 minutos de atividade física de intensidade moderada, ou 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade vigorosa. Ou, ainda, uma combinação equivalente entre essas intensidades ao longo da semana;

Para benefícios adicionais, o adulto pode aumentar esse tempo;

O adulto também pode fazer atividades de fortalecimento que envolvam todos os principais grupos musculares em intensidade moderada ou alta pelo menos dois dias da semana;

Restrições para aqueles com doenças crônicas ou alguma “incapacidade”: devem começar fazendo pequenas quantidades de atividade física e aumentar gradualmente a frequência, intensidade e duração. Recomenda-se consultar um profissional de saúde especialista na condição, antes do início da prática.

 

Idosos (mais de 65 anos), incluindo aqueles com doenças crônicas ou alguma “incapacidade”:

 

De forma geral, os idosos devem ser tão ativos fisicamente quanto sua capacidade funcional permitir. Se estiverem bem, as quantidades e as recomendações se parecem com o que mencionamos acima;

Como parte da atividade física semanal, os idosos devem realizar atividades físicas com múltiplos componentes, que enfatizem o equilíbrio funcional, e um treinamento de força em 3 ou mais dias da semana. Isso para aumentar a capacidade funcional e prevenir quedas.

 

Atenção: Lembre-se que a OMS oferece apenas recomendações, mas que devem ser adaptadas às necessidades particulares de cada pessoa. As dicas desse artigo não substituem a consulta ao médico.

 

Fonte: https://www.dicasonline.com/exercicio-fisico-faixa-etaria/ - por Priscilla Riscarolli


Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Provérbios 22:6


quarta-feira, 9 de março de 2022

Alimentação saudável aumenta expectativa de vida em até 13 anos, aponta estudo


A alimentação inadequada resulta em diversos problemas de saúde ao redor do mundo e está associada a fatores de risco que causam aproximadamente 11 milhões de óbitos por ano.

 

A substituição de carnes vermelhas e processadas, bebidas açucaradas e grãos refinados por uma alimentação rica em grãos integrais, legumes, carnes magras, frutas e nozes aumenta a expectativa de vida em até 13 anos, afirma nova pesquisa. Cientistas indicam que quanto mais cedo for alterada a dieta, melhor será a perspectiva de mais anos de vida.

 

A alimentação inadequada resulta em diversos problemas de saúde ao redor do mundo e está associada a fatores de risco que causam aproximadamente 11 milhões de óbitos por ano.

 

Nesse novo estudo, publicado na revista Plos Medicine e assinado por pesquisadores de instituições norueguesas, os cientistas se valeram do GBD (Global Burden of Disease), uma iniciativa que reúne dados sobre o impacto que fatores de risco, como a má alimentação, têm no índice de mortalidade de diferentes países –inclusive no Brasil.

 

No país, por exemplo, dados do GBD demonstram que uma dieta inadequada tem relação com cerca de 44% das mortes por complicações cardiovasculares e 26% dos óbitos por diabetes.

 

Com informações como essas, os pesquisadores investigaram se a mudança de hábitos alimentares poderia resultar em uma expectativa de vida maior para grupos populacionais de três regiões do globo: Estados Unidos, Europa e China.

 

"É uma pesquisa de estimativa de impacto, então não significa que esses resultados são aplicáveis em cada indivíduo, mas é uma estimativa populacional", afirma Aline de Carvalho, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).

 

Essa estimativa é feita por meio da média de anos de vida para quatro grupos de idade –20, 40, 60 e 80 anos– em cada uma das três regiões selecionadas no estudo. Depois, observou-se os impactos que a alimentação causava na mortalidade já que os pesquisadores fizeram médias do efeito que determinados alimentos tinham na expectativa de vida.

 

Além de calcular a média para esses alimentos separadamente, também houve uma sistematização em três tipos de dietas.

 

Uma delas foi denominada de ocidental e era caracterizada por ser rica em carnes vermelhas, alimentos processados, bebidas açucaradas e grãos que não eram integrais –ou seja, um padrão de consumo ruim. Outro modelo de dieta era a ideal e envolvia principalmente alimentos saudáveis: grãos integrais, legumes, carnes magras e frutas. A terceira, nomeada como viável, estava no meio termo dos outros dois tipos.

 

Cada um desses modelos de alimentação tinha suas consequências organizadas nos anos de vida da população. Esses valores, então, foram aplicados à expectativa de anos dos quatro grupos que o estudo observou por meio do GBD e, desse modo, era possível obter o impacto no incremento de anos na vida da pessoa a depender da idade em que ela tivesse iniciado uma alimentação mais saudável.

 

Nas estimativas da população americana, por exemplo, o estudo observou que homens que iniciassem a dieta ideal aos 20 anos tinham um incremento de 13 anos na sua expectativa de vida –no caso de homens que aos 80 anos tivessem adotado essa alimentação, esse incremento era de somente 3,4 anos.

 

Mesmo que o ganho de expectativa de vida seja menor a medida que a alimentação saudável seja adotada mais tardiamente, os autores observaram que a mudança tem impactos relevantes inclusive entre idosos –ideia também defendida por Carvalho.

 

"Sempre a mudança para uma alimentação mais saudável é importante, independente da faixa etária da vida. Quanto mais cedo, melhor. Já que a mudança de hábitos pode perdurar durante a vida", diz.

 

Além das análises baseadas nos três tipos de dieta, a pesquisa também elencou quais seriam os alimentos mais importantes no aumento de expectativa de vida separadamente: nozes, leguminosas e grãos integrais. Cada um desses alimentos, segundo estimativa, poderia representar mais um ano de vida para a pessoa que incorporasse ao menos uma opção na dieta a partir dos 20 anos.

 

Alimentos que também foram considerados saudáveis –como frutas e peixes– registraram um efeito positivo menor que esses outros três. Já entre os que apresentaram mais risco à saúde, a carne vermelha ou processada lidera a lista.

Esses resultados não necessariamente podem ser transpostos para o Brasil já que o estudo não considerou dados do país, ressalta Carvalho. Um exemplo disso é com relação às leguminosas, como feijão, que figuraram entre os melhores alimentos.

 

A professora explica que isso acontece porque, provavelmente, não há o consumo de uma quantidade adequada de feijões nas regiões analisadas pela pesquisa, fazendo com que adicioná-los na dieta já cause um efeito positivo para a população. No entanto, talvez isso não seria visto da mesma forma no Brasil já que a população local tem um hábito maior de consumir a leguminosa.

 

Por isso mesmo, seria importante estudos do mesmo tipo com dados do Brasil, algo que já vem sendo trabalhado por Carvalho e outros pesquisadores. Ela cita, por exemplo, uma pesquisa que está sendo feita para mensurar os impactos da alimentação para a saúde da população brasileira e também para o meio ambiente.

 

"A gente está vendo como uma dieta pode ter um impacto na melhoria da saúde, quais são os alimentos que a gente poderia aumentar ou diminuir, mas que também tenha um efeito positivo para o meio ambiente", conclui, indicando que o estudo ainda está em estágio preliminar.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/brasil/1890212/alimentacao-saudavel-aumenta-expectativa-de-vida-em-ate-13-anos-aponta-estudo - © iStock


E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê.

Marcos 9:23


terça-feira, 8 de março de 2022

Novos estudos confirmam que celular piora fertilidade masculina


Depois de examinar uma série de estudos, feitos entre 2012 e 2021, os pesquisadores realizaram uma meta-análise atualizada que indica claramente a conexão entre o telefone celular e a diminuição da qualidade do esperma.

 

Celulares e fertilidade masculina

 

Os telefones celulares não conquistaram o mundo à toa, provendo a humanidade com meios de interação à distância nunca vistos.

 

Mas os celulares também têm suas desvantagens: Eles podem ter efeitos negativos sobre a saúde. Isso ocorre porque, como todos os aparelhos eletrônicos, os celulares emitem ondas eletromagnéticas de radiofrequência, que são absorvidas pelo corpo.

 

De acordo com uma meta-análise feita em 2011, dados dos estudos feitos até aquele ano indicavam que as ondas emitidas pelos telefones celulares degradam a qualidade do esperma, reduzindo sua motilidade, viabilidade e concentração. Como as coisas mudam muito em uma década, os cientistas queriam saber o efeito dos modelos de telefones celulares mais modernos, além de incorporar uma maior quantidade de dados in vivo.

 

Nesse esforço para trazer resultados mais atualizados para as discussões, uma equipe de médicos e pesquisadores da Universidade Nacional Pusan (Coreia do Sul) realizou uma nova meta-análise sobre os efeitos potenciais dos telefones celulares na qualidade do esperma.

 

Eles rastrearam 435 estudos e registros publicados entre 2012 e 2021 e encontraram 18 - abrangendo um total de 4.280 amostras - que atenderam aos padrões de qualidade e os reuniram para uma análise estatística mais abrangente.

 

Evidências de que radiações eletromagnéticas afetam a saúde são incontestáveis, diz pesquisadora

 

Piora mesmo

 

Os resultados indicam que o uso do telefone celular está de fato associado à redução da motilidade, viabilidade e concentração dos espermatozoides.

 

Outro aspecto importante que os pesquisadores analisaram foi se o maior tempo de exposição aos telefones celulares estava relacionado a uma menor qualidade do esperma. E a resposta é não, ou seja, com base nos dados coletados, a exposição aos telefones celulares piora a qualidade do esperma, mesmo que o período de exposição seja pequeno.

 

"O ponto principal é que, se você está preocupado com sua fertilidade (e, potencialmente, outros aspectos de sua saúde), pode ser uma boa ideia limitar o uso diário do telefone celular," disse o Dr. Yun Hak Kim, coordenador da análise.

 

Outros pesquisadores são mais específicos, recomendando que os homens evitem usam o celular no bolso da calça para se proteger contra a maior parte dos efeitos da radiação emitida pelo aparelho.

 

Checagem com artigo científico:

 

Artigo: Effects of mobile phone usage on sperm quality - No time-dependent relationship on usage: A systematic review and updated meta-analysis

Autores: Sungjoon Kim, Donghyun Han, Jiwoo Ryu, Kihun Kim, Yun Hak Kim

Publicação: Environmental Research

DOI: 10.1016/j.envres.2021.111784

 

Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=novos-estudos-confirmam-ligacao-entre-fertilidade-masculina-uso-telefone-celular&id=15179&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Pusan National University


Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

Tiago 5:16