sábado, 30 de novembro de 2024

Ciência provou! Exercícios intensos reduzem mais o apetite em mulheres do que em homens


'O exercício deve ser encarado como um medicamento cuja dose deve ser personalizada com base nos objetivos individuais', alerta pesquisadora

 

Você já sentiu que tem mais fome nos dias de descanso do que após um treino intenso? Pois saiba que isso é comum. Muitas pessoas relatam que a fome demora a aparecer após um treino pesado. Pesquisas anteriores já associaram esse fenômeno à redução do hormônio da fome, a grelina, e ao aumento do peptídeo YY, que prolonga a sensação de saciedade. No entanto, um novo estudo aponta que essa resposta pode ser mais evidente em mulheres do que em homens.

 

Embora a pesquisa tenha sido realizada com um número reduzido de participantes (oito homens e seis mulheres), ela se destaca por ser a primeira a incluir mulheres nesse tipo de análise. E os resultados chamam a atenção.

 

Os participantes do estudo foram orientados a jejuar durante a noite e, na manhã seguinte, realizaram sessões de ciclismo em diferentes intensidades. Após cada atividade, foram coletadas amostras de sangue para medir os níveis de lactato, e os participantes relataram suas percepções de fome.

 

Os dados mostraram que, antes do exercício, as mulheres tinham níveis mais altos de grelina total (hormônio responsável pela sensação de fome) em comparação com os homens. Após exercícios intensos, os níveis de grelina acilada (uma forma ativa do hormônio) foram significativamente mais baixos nas mulheres do que nos homens.

 

De maneira geral, os níveis de grelina diminuíram mais após exercícios de alta intensidade em comparação com atividades moderadas, levando todos os participantes a sentirem menos fome. No entanto, esse efeito foi mais acentuado nas mulheres.

 

Os pesquisadores destacaram que a supressão da grelina parece ocorrer apenas quando o exercício ultrapassa o chamado limiar de lactato — o ponto em que a produção de lactato no sangue supera a capacidade do corpo de eliminá-lo, algo que acontece durante exercícios de alta intensidade.

 

A autora principal do estudo, Kara Anderson, explicou a relevância da descoberta: “Nossa pesquisa sugere que o exercício de alta intensidade pode ser importante para a supressão do apetite, o que pode ser particularmente útil como parte de um programa de perda de peso. O exercício deve ser encarado como um ‘medicamento’, cuja ‘dose’ deve ser personalizada com base nos objetivos individuais.”

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/autocuidado/ciencia-provou-exercicios-intensos-reduzem-mais-o-apetite-em-mulheres-do-que-em-homens,60e08a6e26949f0b450e12b2b5c14e12lcm4svi3.html?utm_source=clipboard - Foto: Freepik

 

"Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, nem oculto que não venha a ser conhecido". (Lucas 12:2)

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Nutrólogo lista 5 formas de eliminar gordura abdominal

 


Reduzir a quantidade de alimentos sem prestar atenção ao que se come não lhe trará bons resultados

 

Uma dieta equilibrada, rica em proteínas magras, fibras e gorduras saudáveis é muito mais eficiente do que contar as calorias. Alimentos com alta densidade nutricional ajudam a manter o corpo nutrido e prolongam a saciedade. Nesse sentido, o nutrólogo Dr. Ronan Araujo vai apontar os fatores para perda de gordura abdominal.

 

Conheça os fatores para perda de gordura abdominal

Fibras solúveis são suas aliadas

Alimentos ricos em fibras solúveis, como aveia, feijão, maçã e cenoura, ajudam a aumentar a sensação de saciedade e a regular o açúcar no sangue. Além disso, as fibras solúveis ajudam a reduzir a absorção de gordura, promovendo a perda de gordura corporal, especialmente na região da barriga.

 

Proteínas magras preservam músculo e aceleram o metabolismo

O consumo adequado de proteínas é fundamental para manter a massa muscular durante o emagrecimento. Além disso, proteínas têm um efeito termogênico maior do que carboidratos e gorduras, o que significa que o corpo gasta mais energia para digerir e metabolizar as proteínas.

 

Redução de açúcares e carboidratos refinados

Carboidratos refinados, como pães brancos, massas e doces, causam picos de insulina, o hormônio responsável por armazenar gordura. Uma alta ingestão desses alimentos pode aumentar o acúmulo de gordura na região abdominal. Substituir esses alimentos por carboidratos integrais e fontes de fibras pode ajudar a estabilizar os níveis de insulina e, consequentemente, reduzir a gordura abdominal.

 

Exercícios regulares são cruciais

Para perder gordura abdominal, é necessário incorporar exercícios físicos à sua rotina. Exercícios aeróbicos, como corrida, caminhada e ciclismo, ajudam a queimar calorias e a reduzir a gordura visceral. Combinar atividades aeróbicas com treino de resistência é ainda mais eficaz, pois ajuda a preservar e aumentar a massa muscular, que garante que seu metabolismo continue acelerado.

 

Gerenciamento do stress e controle de cortisol

O stress pode levar ao aumento do hormônio cortisol, que está diretamente ligado ao armazenamento de gordura abdominal. Práticas anti-stress e exercícios de respiração ajudam a reduzir o nível de cortisol, o que promove uma redução na gordura visceral.

 

Fonte: https://sportlife.com.br/perda-de-gordura-abdominal-como-secar-a-barriga-rapido/ - By Guilherme Faber - Shutterstock


“Não há nada escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido. O que vocês disseram no escuro será ouvido à luz do dia; o que sussurraram nos ouvidos dentro de casa será proclamado dos telhados.” (Evangelho de Lucas 12:2).


quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Câncer de pele: cuidados extras com a pele no verão


Dos 704 mil novos casos de câncer esperados para os próximos dois anos, cerca de 220 mil serão os de pele, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os três principais tipos desta doença são o carcinoma basocelular (CBC), o carcinoma espinocelular (CEC) e o melanoma. Os dois primeiros possuem uma incidência tão alta que representarão 31,3% dos diagnósticos de cânceres no Brasil em um futuro próximo. De acordo com a dermatologista Paula Rahal, da clínica Otávio Macedo e Associados, é preciso atenção a qualquer lesão que apareça na pele e que não cicatrize. "Muito importante observar manchas com mais de uma coloração ou que mudem de cor. Se ela aumenta de tamanho e de forma repentina são indícios importantes", afirma.

 

Dermatologista ensina método que auxilia no autoexame para diagnóstico precoce de câncer de pele e oferece dicas para se cuidar

 

Regra "ABCDE" auxilia no diagnóstico precoce

A médica Paula Rahal ensina uma técnica desenvolvida por dermatologistas que ajuda a identificar os sinais do melanoma, tipo mais raro e agressivo de câncer de pele. A chamada regra "ABCDE" pode ajudar a observar essas alterações em casa para identificação precoce do melanoma, tendo em vista que o autoexame é importante, pois é por meio dele que se pode fazer um acompanhamento e procurar atendimento médico o quanto antes. "Esse tipo de tumor surge com aparência de sinal ou pinta que sofre alterações e pode vir a causar sangramento", diz Paula.

 

 

"A" de assimetria: é preciso observar se a pinta é simétrica ou não. A lesão é dividida em quatro partes, passando uma linha na horizontal e outra na vertical. Compara- se parte de baixo com a de cima e direita com esquerda, ou seja, caso tenha tamanhos diferentes e/ou formato irregular, é suspeita.

"B" de borda: a borda das pintas devem ser regulares e lisas. Se houver irregularidades, também podem ser indício da doença.

"C" de cor: quanto as pintas que apresentam cores diferentes, como vermelho, branco, preto, tons cinza-azulados, ou mesmo mais de uma cor, são suspeitas.

"D" de diâmetro: os sinais devem ter menos de seis milímetros de diâmetro. Quanto maior o tamanho, maior o risco.

"E" de evolução: ao perceber qualquer sinal de evolução, seja o aumento no tamanho, mudança na cor e/ou no formato da pinta, é preciso buscar um dermatologista.

 

Diagnóstico

Embora o melanoma seja o câncer de pele com maior risco de morte, o diagnóstico precoce leva as chances de cura do a mais de 90%. Nas mulheres, as pintas aparecem com maior frequência nas pernas. Já nos homens, o mais comum são as pintas que aparecem no tronco. Para os dois gêneros, pescoço e rosto também são áreas normalmente em que os sinais aparecem.

 

Porém, vale destacar que o autoexame não substitui o diagnóstico médico, mas acelera o processo de tratamento. "Uma pinta pode parecer relativamente normal para um paciente e ser um melanoma. Além da observação frequente, consultas e exames com o dermatologista pelo menos uma vez ao ano são importantes para perceber esses sinais logo cedo", afirma a médica.

 

Prevenção

O protetor solar tópico ainda é a melhor forma de prevenção contra o câncer de pele. Chapéus, óculos, roupas contra raios UV também são formas de proteção solar, explica a especialista. Por isso, a velha dica de evitar a exposição ao sol das 10 às 16h ainda é muito importante, já que este é o período de pico dos raios UVB, em especial no verão. "Para aplicação do protetor solar, a regra das colheres deve ser seguida: uma colher de chá rasa de produto para o rosto e três colheres de sopa para o corpo. O fotoprotetor deve ser aplicado de manhã e reaplicado à tarde. Pessoas que transpiram muito ou estão em contato com água, como na praia ou na piscina, devem fazer a reaplicação a cada duas horas", complementa Paula.

 

Em crianças, o uso de protetor solar também é importante para prevenir o surgimento de cânceres de pele quando adultos, já que as queimaduras solares podem favorecer o surgimento da doença. Além disso, Paula alerta que, quanto mais cedo se iniciar a prevenção, melhor. "Se o cuidado com a pele começar ainda na infância, as chances de desenvolver câncer de pele no futuro caem muito", finaliza.

 

Os três principais tipos de câncer de pele

Carcinoma basocelular (CBC):

O mais comum dentre todos os tipos;

Surge na camada basal da epiderme;

Tem baixa letalidade;

Surgem mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.

 

Carcinoma espinocelular (CEC):

Segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer;

Manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele;

Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol,

como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc;

Eles podem ter aparência similar à das verrugas. Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto.

 

Melanoma:

Tipo raro de câncer de pele;

Em comparação aos carcinomas, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade;

Se origina nos melanócitos, células produtoras de melanina, proteína que dá cor à pele;

Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce do melanoma é fundamental.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/cancer-de-pele-cuidados-extras-com-a-pele-no-verao,4d68eac3f510db84a2e858d97eabbaechr7rojlw.html?utm_source=clipboard - Foto: Revista Malu


“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:33)


quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Alimentos que fortalecem o cérebro e previnem o declínio cognitivo


Mantenha esses alimentos no seu cardápio e aproveite seus benefícios para o corpo e a mente

 

Manter o cérebro saudável pode ser mais simples do que você imagina. Certos alimentos possuem propriedades que ajudam a evitar o declínio cognitivo e promovem a saúde cerebral de maneira significativa. À revista Parade, os médicos David M. Brady e Joseph Mercola compartilharam alimentos que não podem faltar na sua dieta para cuidar da mente.

 

Confira a lista e os benefícios de cada um:

 

Ovos

As gemas dos ovos são ricas em colina, um nutriente essencial para o funcionamento saudável do cérebro.

 

Benefício: A colina desempenha um papel importante na formação de acetilcolina, um neurotransmissor associado à memória e ao aprendizado. Consumir ovos regularmente pode ajudar a melhorar a capacidade cognitiva e prevenir problemas como a perda de memória.

 

Peixes gordurosos

Atum, sardinha, cavala e arenque são exemplos de peixes ricos em ácidos graxos ômega-3.

 

Benefício: Os ácidos graxos ômega-3, em especial o DHA, são cruciais para a saúde dos neurônios. Eles auxiliam na comunicação entre as células cerebrais, melhoram a função cognitiva e podem até reduzir o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.

 

Vegetais com folhas verdes

Espinafre, couve e alface estão entre os vegetais ricos em nutrientes como vitamina K, magnésio e antioxidantes.

 

Benefício: A vitamina K contribui para a proteção das células cerebrais e auxilia na manutenção da memória. Já o magnésio ajuda a reduzir inflamações no cérebro, promovendo um ambiente mais saudável para as conexões neurais.

 

Por que esses alimentos são importantes?

 

A alimentação desempenha um papel essencial na saúde mental, especialmente na prevenção de doenças associadas ao envelhecimento. Ao incluir ovos, peixes gordurosos e vegetais de folhas verdes na sua dieta, você está fortalecendo a estrutura e a função do cérebro de forma natural e eficaz.

 

Mantenha esses alimentos no seu cardápio e aproveite seus benefícios para o corpo e a mente!

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2230254/alimentos-que-fortalecem-o-cerebro-e-previnem-o-declinio-cognitivo - © Shutterstock


Tudo posso naquele que me fortalece.

Filipenses 4:13


terça-feira, 26 de novembro de 2024

Enxaqueca: veja os tipos, sintomas, causas e principais tratamentos


O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, esclarece dúvidas sobre a doença

 

As enxaquecas são muito comuns na população e podem até mesmo fazer parte da rotina de muita gente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 140 milhões de pessoas no Brasil sofrem com a doença. Um estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia apontou que cerca de 52% da população mundial também são acometidas por esse mal. Mas afinal, o que causa a enxaqueca e como é possível evitar esses sintomas que podem ser tão incômodos? Como fazer para evitar as enxaquecas? O neurologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Tiago Sowmy, responde a essas e outras dúvidas abaixo.

 

Tipos e sintomas de enxaqueca

 

Ao todo, existem três tipos de cefaleias primárias, ou seja, aquelas que não tem uma causa específica. A enxaqueca propriamente dita oferece como sintomas principais uma dor forte, pulsátil e intensa que ocupa metade da cabeça. O paciente pode ter mais sensibilidade à luz, ao barulho ou ao som e turvação visual podendo chegar a ter náuseas, vômitos, formigamentos e até dificuldade de comunicação e de memória. Pode haver ainda uma sensação de cansaço, de fadiga e até mesmo tontura, mal-estar ou vertigem. Muitas vezes a realização de atividades físicas ou até de atividades cotidianas pode se tornar desconfortável. Geralmente pode durar de 4 a 72 horas sem qualquer tipo de medicação.

 

A cefaleia tensional é uma dor mais leve e moderada, com característica de um aperto ou de pressão na cabeça, geralmente localizada na parte frontal da cabeça. Não há características de sensibilidade como na enxaqueca. Sua duração pode ser muito variável, indo de 30 minutos até alguns dias, mas não há uma regra clara. Já a cefaleia em salvas é mais incomum e representa a dor mais intensa de todas, com sensação de pontadas e até de ardor. Pode acometer só um lado da cabeça e apresenta sintomas como lacrimejamento, vermelhidão no olho e corrimento nasal. Cada episódio pode durar entre 15 minutos e três horas e pode ocorrer várias vezes ao dia. Os pacientes com essa cefaleia ficam agitados e não conseguem ficar em repouso, ao contrário da enxaqueca.

 

“Um jeito de diferenciar é verificar a intensidade da dor, onde ela está localizada, se é latejante, se há um aperto e se há outros sintomas associados como a náusea, vômitos e congestão nasal. Outra questão importante para se analisar é a duração da dor e a frequência em que ela acomete o paciente. E a partir disso o médico vai direcionar a conversa e classificar o tipo de dor”, explica ele.

 

Para todos os casos, porém, é importante observar alguns sintomas-chave. Segundo o neurologista, alguns desses fatores são a dor de cabeça súbita e intensa, a mudança de padrão no tipo de dor de cabeça, os sintomas que se perpetuam ou duram muito tempo e a existência de febre ou de algum trauma na cabeça, como uma batida após um acidente. Pessoas que tenham condições como problemas cardíacos ou vasculares, que utilizem medicações imunossupressoras para doenças autoimunes ou que apresentem dores crônicas também geram um alerta. “Para todos os casos acima o paciente deve procurar atendimento médico com urgência para evitar quadros piores”, alerta.

 

Causas da enxaqueca

 

O médico Tiago Sowmy destaca que não há uma causa específica para a enxaqueca e explica que são vários os fatores que interagem para a sua ocorrência. “A gente sabe que alguns fatores como o histórico familiar aumenta o risco de um paciente ter enxaqueca, além da existência de transtornos de humor, ansiedade e depressão. Fatores de estilo e hábitos de vida e fatores hormonais, como uma gravidez, a menopausa ou o período pré-menstrual, além do uso de anticoncepcional, também podem estar envolvidos”, ressalta.

 

Entre os fatores ligados ao estilo de vida podem estar a falta de uma alimentação adequada, desidratação, jejum prolongado ou alimentos específicos como álcool, doces, cafeína, temperos e comidas condimentadas. Entre outros fatores possíveis podem estar a exposição a muitas telas ou a ambientes muito barulhentos ou a exposição a momentos de muito estresse ou carga emocional. Segundo o médico, há pacientes que relatam enxaquecas após atividades físicas muito intensas ou após a privação ou excesso de sono, por exemplo.

“Entre esses vários fatores a gente pede para o paciente fazer um diário da vida dele, apontando se há o caso de uma enxaqueca após um episódio como comer um determinado alimento, por exemplo, além das durações e quantidades de episódios de enxaquecas. A dificuldade diagnóstica se encontra mais em conseguir elaborar um histórico detalhado do paciente e extrair os sintomas mais importantes do que propriamente se basear em um exame. Se a gente consegue unir os sintomas e o histórico aos exames teremos um quadro muito mais completo”, reitera. Ele detalha ainda que os exames laboratoriais e os exames de imagem ajudam a excluir outras causas e outras patologias que possam estar simulando a enxaqueca.

 

Quais são os tratamentos da enxaqueca

 

O especialista destaca que para tratar das dores causadas pelas enxaquecas tanto os analgésicos mais comuns como a aspirina, dipirona e paracetamol quanto as medicações mais específicas como os triptanos são recomendadas. Também podem ser utilizados os antieméticos para ajudar com as náuseas e vômitos.

 

Já para a profilaxia, ou seja, para a prevenção, o especialista indica os beta-bloqueadores, mas a depender da característica do indivíduo, podem ser usados antidepressivos ou antiepiléticos. Além de algumas medicações injetáveis, até mesmo a utilização de toxinas botulínicas, conhecidos popularmente como botox, podem ser utilizados. Ainda pode haver a indicação de fitoterápicos e de suplementos alimentares.

 

“A depender do tipo de paciente a orientação médica pode pedir que o paciente lide melhor com o estresse, apresente uma alimentação mais balanceada, melhor hidratação, melhore a qualidade do sono e faça atividades físicas. Os bons hábitos podem ajudar. E no caso de qualquer medicação é sempre importante procurar ajuda médica”, finaliza.

 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2197942/enxaqueca-veja-os-tipos-sintomas-causas-e-principais-tratamentos - © Shutterstock

 

Ele dá força aos cansados e aumenta o poder dos fracos. (Isaías 40:29)