sábado, 12 de abril de 2025

Não gosta de fazer exercícios? A solução é mais fácil do que imagina


Angélica Almeida, personal trainer e colunista do Sport Life, revela o segredo para encontrar motivação

 

Uma das maiores queixas que recebo é: não consigo gostar de fazer exercício físico. E por que é tão difícil aderir a esse hábito?

 

Na verdade, não existe uma resposta óbvia. Pode ser por uma série de motivos, crenças limitantes, gatilhos, inadequação ou sentimento de incapacidade. Mas precisamos analisar o ambiente em que estamos inseridos, afinal, muitas pessoas não conviveram com a educação física e isso prediz na nossa vida adulta. A não ser na escola, mas com baixa frequência. Uma frequência que não foi suficiente para instalar esse hábito.

 

Quanto tempo de exercício por semana

Um hábito saudável que só traz benefícios, independente da modalidade que se realiza. Seis entre cada dez brasileiros adultos não seguem as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), de 150 minutos semanais de atividade física no tempo livre. O tempo recomendado é capaz de evitar doenças metabólicas.

 

Nosso corpo foi feito para se movimentar. No entanto, nosso cérebro deu um salto em aprendizagem e comunicação. E, como na natureza nada é estático, tudo evolui. Com os seres humanos não seria diferente.

 

Com toda essa evolução na aprendizagem, comportamento, comunicação e ambiente, já estamos colhendo os frutos da modernização. Horas de interação virtual podem causar ausência de atividades físicas e ganho de peso. Afinal, mais da metade da população está obesa, resultando em um esqueleto mais frágil por falta de movimento.

 

Se detectamos que tivemos uma mudança no estilo de vida e já sabemos onde precisamos intervir, por que ainda se cria uma grande resistência?

 

Gostamos de recompensa e as rápidas são as mais viciantes. Todas as ações são viciantes, estímulos em doses razoáveis são necessárias para a vida, o problema é quando você quer parar de fazer algo, mas não consegue, por exemplo não se exercitar e se recompensar com algo fácil, cria um reforço positivo. Para hábitos saudáveis nosso cérebro demora para entender ou esperar pela recompensa, retornando aos antigos hábitos.

 

Por que um novo hábito saudável faz bem para a saúde e a mente?

Você consegue deixar sua via dopaminérgica mais resistente, sendo que essa via desempenha um papel crucial na comunicação entre as células nervosas e na regulação de diversas funções cognitivas e motoras o exercício físico é imprescindível na sua vida.

 

A construção de um hábito começa pelo reforço que você por exemplo; estou ansioso alcanço o cigarro para fumar, logo me sinto bem, sem precisar lidar com as emoções, facilitando o sistema recompensador. Quando tenta instalar um hábito saudável seu cérebro demora para entender a recompensa, isso é imediatismo a pessoa não consegue esperar p receber a recompensa mais tarde.

 

Dicas para quem não gosta de fazer exercício:

Priorizar o seu compromisso.

Gerenciar o seu tempo, sua agenda.

Encontrar uma modalidade que promova satisfação.

Localidade, próximo de casa ou do trabalho.

Custo-benefício, caber no orçamento.

Comemorar os resultados, na aderência, na frequência de prática, mudanças físicas e melhora na qualidade de vida.

Uma outra questão que devemos refletir, não apenas no treino do dia, mas sim o quanto que colocamos de movimento no nosso dia a dia, nos tornando mais ativos.

 

O passo inicial para aderir e gostar de fazer exercício físico pode ser realizando com um mínimo diário, determine o movimento, tempo ou quantidade e vá aumentando gradativamente para sempre enviar novos estímulos para o seu corpo.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/nao-gosta-de-fazer-exercicios-a-solucao-e-mais-facil-do-que-imagina,7f69237717c318f949860ed9920421d9rc9l4dh5.html?utm_source=clipboard - Foto: Shutterstock / Sport Life

sexta-feira, 11 de abril de 2025

7 dicas para se exercitar com segurança estando acima do peso


Alguns cuidados são importantes para evitar lesões durante a atividade física

 

A obesidade é uma condição que tem gerado preocupação entre os especialistas no Brasil. Projeções do Congresso Internacional sobre Obesidade (2024) indicam que, se o ritmo atual continuar, até 2044 cerca de 48% dos adultos brasileiros poderão estar obesos, enquanto 27% estarão com sobrepeso. Atualmente, 56% da população adulta já enfrenta um desses quadros.

 

Em busca de uma vida mais saudável e fora das estatísticas, muitas pessoas têm recorrido à prática de atividades físicas. Segundo o fisioterapeuta Cristoph Enns, professor do UniCuritiba, o hábito é essencial no processo de emagrecimento e na melhoria da qualidade de vida. No entanto, ele alerta que mudanças na rotina devem ser feitas com acompanhamento profissional. "Pessoas obesas ou com sobrepeso correm risco de sofrer lesões ou sobrecarregar o sistema cardiovascular se não forem bem orientadas durante os exercícios", destaca.

 

De acordo com Glenda Naila de Souza, coordenadora dos cursos de Saúde do UniCuritiba, o ideal é contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar. "Para tratar a obesidade, além de vencer o sedentarismo, é preciso ter o acompanhamento de profissionais especializados, como nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas, que vão auxiliar em todo o processo — envolvendo aspectos físicos, mentais e sociais", reforça a fisioterapeuta.

 

Para evitar lesões e começar a se movimentar com segurança, os fisioterapeutas compartilham algumas orientações. Confira!

 

1. Faça uma avaliação médica 

Consulte um médico para checar seu estado geral de saúde, principalmente cardiovascular, articular e metabólico.

 

2. Comece de forma gradual

Inicie com atividades de baixo impacto e intensidade moderada, como natação, hidroginástica ou caminhadas em superfícies planas. Esses exercícios reduzem o impacto nas articulações que já estão sob maior pressão devido ao excesso de peso.

 

3. Aumente a intensidade e a duração dos exercícios progressivamente

À medida que o condicionamento físico melhorar, aumente a intensidade e a duração dos exercícios. Depois, inclua exercícios para o fortalecimento muscular, como musculação ou pilates. Eles melhoram a postura, aumentam o metabolismo basal e protegem as articulações.

 

4. Fique atento à postura e à técnica

Pessoas obesas tendem a ter alterações posturais e dificuldades de equilíbrio. Fazer os exercícios com a técnica correta é essencial para evitar lesões.

 

5. Acompanhe a frequência cardíaca

No início, evite exercícios muito intensos que podem sobrecarregar o sistema cardiovascular. Pessoas obesas têm mais dificuldades para controlar a frequência cardíaca durante o exercício.

 

6. Use roupas confortáveis e calçados adequados

Peças leves facilitam a transpiração, enquanto os calçados com bom amortecimento reduzem o impacto nas articulações e evitam lesões.

 

7. Respeite os limites do corpo

É normal sentir algum desconforto no início, mas dores intensas ou persistentes são um sinal de alerta. Se for o caso, pare o exercício e peça orientação profissional.

 

Consulte um especialista

Além dos cuidados com a postura, a intensidade e o tipo de exercício, o tratamento contra a obesidade pode exigir também acompanhamento psicológico. Isso acontece, segundo a psicóloga Alexia S. M. Lopes, porque a doença, em muitos casos, está associada a questões emocionais como ansiedade, depressão ou compulsão alimentar.

 

"Pesquisas recentes indicam que a regulação emocional tem um papel crucial no controle do peso e intervenções psicológicas têm demonstrado eficácia na mudança de hábitos alimentares e na adesão à prática de atividades físicas", explica a professora do UniCuritiba.

 

O equilíbrio emocional também tem um papel fundamental na nossa relação com a comida. Momentos de tensão, ansiedade ou frustração, por exemplo, podem desencadear o consumo excessivo de alimentos, especialmente aqueles ricos em gordura e açúcar. "O suporte psicológico auxilia na identificação dos gatilhos emocionais que levam ao consumo excessivo de alimentos e contribui para o desenvolvimento de estratégias mais saudáveis de enfrentamento", acrescenta a especialista.

 

Atividade física e alimentação saudável caminham lado a lado

De acordo com Jhonathan Andrade, professor do curso de Nutrição, outro aspecto importante para promover a perda de peso de forma eficaz e sustentável é combinar a atividade física com uma alimentação saudável e balanceada.

 

"No processo de emagrecimento é fundamental que a pessoa se mantenha hidratada antes, durante e após os exercícios. A alimentação também deve ser equilibrada, com alimentos que forneçam a energia suficiente para a prática da atividade física, mas sem exageros calóricos", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/7-dicas-para-se-exercitar-com-seguranca-estando-acima-do-peso,4334d373f8d548e4892cc8db39626690wkwtucyb.html?utm_source=clipboard - Por Marlise Groth Mem - Foto: Inside Creative House | Shutterstock / Portal EdiCase

quinta-feira, 10 de abril de 2025

10 hábitos que ajudam a aumentar a massa muscular


Cuidados com a alimentação e os treinos são importantes para a hipertrofia

 

Ganhar massa muscular está entre os objetivos da maioria das pessoas que frequentam a academia. No entanto, o assunto torna-se um termo polêmico quando os praticantes buscam resultados rápidos. Afinal, assim como qualquer outro exercício, a hipertrofia exige constância.

 

Nesse sentido, saber como ganhar massa muscular de forma saudável torna-se uma prioridade, especialmente porque fazer os músculos crescerem vai muito além de comer bem ou frequentar assiduamente a academia.

 

Abaixo, confira 10 hábitos que ajudam a aumentar a massa muscular!

 

1. Tenha uma alimentação rica em proteínas

Se você busca ganhar massa muscular, uma das primeiras coisas que precisa compreender é o papel das proteínas. Isso porque elas são a base para a construção do tecido muscular, sendo cruciais não apenas para a manutenção, mas também para o ganho de massa magra, e devem ser ingeridas na quantidade adequada.

"Estudos mostram que, para um ganho focado em hipertrofia, devemos ingerir 1,5 g a 2 g de proteína por kg de peso corporal. Isso significa que, se você tem 80 kg, deve ingerir, no processo de hipertrofia, entre 120 g e 160 g de proteína", explica a nutróloga Marcella Garcez.

 

2. Consuma calorias suficientes

Consumir calorias suficientes é fundamental para quem deseja ganhar massa muscular, pois o corpo precisa de energia extra para construir novos tecidos. Quando a ingestão calórica está abaixo do necessário, o organismo não consegue realizar esse processo eficientemente, e pode até utilizar os músculos como fonte de energia. Por isso, manter um superávit calórico — ou seja, ingerir mais calorias do que se gasta — é uma das bases para o crescimento muscular.

 

3. Treine constantemente

Se o foco é hipertrofia muscular, o corpo precisará respeitar 3 princípios: especificidade, adaptação fisiológica e intensidade. Entendendo que cada corpo é único e respeitando cada fase de adaptação, é necessário ajustar o volume e a intensidade do treino para ter resultados.

O personal trainer e educador físico Tauan Gomes explica que os músculos são formados com treino e hábitos saudáveis. "É importante entender que músculo se constrói com treino, alimentação e descanso. Iniciantes com uma boa estrutura de treino conseguem ter resultados alinhando os 3 pilares com uma frequência de 3 sessões na semana de 40 minutos", diz. 

 

Além disso, após um tempo, é preciso aprimorar o treino para continuar ganhando massa muscular. "Para não sedentários e com uma frequência de treinamento maior do que 3 meses de atividade, para continuar obtendo resultados, é preciso aumentar o tempo de treino, a variabilidade de estímulos e sua frequência de musculação, podendo chegar em até 7 treinos na semana de 25 a 60 minutos", acrescenta. 

 

4. Troque de treino de forma regular

Se a constância é base para a hipertrofia, a troca de treino com certeza são os pilares. Isso porque alterar os exercícios praticados a cada 4 ou 5 semanas garante estímulos diferentes aos músculos, acelerando o processo de ganho de massa muscular. Apesar disso, é sempre recomendado consultar um profissional para realizar a troca e evitar riscos de lesões.

 

5. Durma bem

Você já deve ter ouvido a frase: "É no descanso que o músculo cresce". Segundo a nutróloga Marcella Garcez, dormir por pelo menos 8 horas por dia é indispensável para o crescimento dos músculos. "Além de ajudar a manter a massa magra e regenerar as fibras musculares, o nosso organismo precisa desse descanso reparador para melhorar a resposta imune", diz.

 

6. Pegue pesado no treino

Os músculos só crescem muito se você fizer força. Por isso, ter intensidade no treino é um detalhe importante. "O ponto principal é gerar esforço suficiente, treinando com intensidade. E a intensidade do treino pode ser alcançada de duas maneiras: com altas cargas e poucas repetições, e com baixas cargas e mais repetições […]", expõe o personal trainer Caio Signoretti.

 

7. Ajuste a carga

Se você treina há um tempo e percebe que os músculos não estão crescendo, é possível que o efeito platô esteja te atrapalhando. Isto é, os resultados no corpo não são vistos porque o músculo se acostuma com os estímulos que recebe, daí surge a necessidade de mudar a carga do seu treino.

"É interessante que tenha variação e seja feita uma troca periódica no treinamento. Pode ser a cada 30 ou 40 dias, dependendo da frequência que a pessoa tem na academia. Então, por exemplo, na primeira troca de treino, você pode apenas aumentar a carga dos exercícios e fazer menos repetições. Depois de 30 dias, na segunda troca, continua fazendo os mesmos exercícios, mas diminuindo a carga e aumentando as repetições", explica Caio Signoretti.

 

8. Controle o tempo de descanso entre as séries

Controlar o tempo de descanso entre as séries é uma estratégia importante para estimular o crescimento muscular. Quando o intervalo é bem dosado — geralmente entre 30 a 90 segundos — o músculo permanece sob tensão por mais tempo, o que favorece a hipertrofia. Descansos muito longos podem diminuir a intensidade do treino, enquanto intervalos muito curtos podem prejudicar a execução correta dos exercícios.

 

9. Hidrate o corpo

Os músculos são formados por 75% de água. Dessa maneira, para estimular o crescimento de massa muscular e manter o corpo saudável, você deve apostar na ingestão regular de pelo menos 2 litros de água por dia. E, claro, associar a prática a uma alimentação saudável e treinos regulares.

 

10. Faça acompanhamento profissional

Quando se trata de ganhar massa muscular, é sempre importante consultar um médico, um nutricionista e/ou um profissional de Educação Física para obter melhores resultados. Isso porque esses especialistas irão ajustar os exercícios de acordo com os seus objetivos e planejar uma estratégia eficaz para atingir o ganho de massa muscular de forma saudável e sem exageros.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/10-habitos-que-ajudam-a-aumentar-a-massa-muscular,96e0a6d2457a0c5ed811a1c78a8b391amp5lepu5.html?utm_source=clipboard - Foto: Just dance | Shutterstock / Portal EdiCase

quarta-feira, 9 de abril de 2025

José Costa: 45 anos de trabalho como Professor de Educação Física


Hoje, 09 de abril de 2025, completei 45 anos de magistério.  O sonho de ser Professor começou em 1976, quando estudava a 8ª série e praticava basquete com o Professor Romilto Mendonça no Colégio Estadual Murilo Braga. Após a conclusão do 3º ano cientifico, atual ensino médio, em 1979, fiz o vestibular para o curso de licenciatura plena em educação física da UFS e fui aprovado.

 

Em 09 de abril de 1980, um mês após ter iniciado os estudos na UFS, assinei o contrato de trabalho na Secretaria da Administração como Professor de educação física do Colégio Estadual Murilo Braga, já que naquela época o universitário poderia ser contratado pelo Governo do Estado. Em agosto de 1985, fui diplomado pela UFS, mais um sonho realizado com muito esforço e dedicação, pois no período de 1980 a 1985, eu estudava na universidade e trabalhava no CEMB.

            

Em quase 37 anos que trabalhei no CEMB, ensinei educação física do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, mas principalmente treinei milhares de alunos através do basquete que representaram o colégio em diversas competições oficiais no Estado. Também criei a Associação Itabaianense de Basquete para organizar, desenvolver e incentivar a prática do esporte em Itabaiana, fundei o Jornal do Basquete, para informar e divulgar as notícias do basquete de Itabaiana para todo o Estado e criei o Campeonato Serrano de basquete, um dos melhores de Sergipe.

 

Em 1984 e até meados de 1985, fui coordenador de educação física do CEMB e ao mesmo tempo ensinei basquete. Em 1985, através de minha sugestão, a Prefeitura de Itabaiana implantou o Projeto Rua de lazer, e nele trabalharam os professores Benjamim, Jair, Josiel, Valtênio, Wilson e eu.

 

Em março de 1988, comecei a dar aulas de basquete no Grêmio Escolar Graccho Cardoso. Lecionei também educação física aos alunos do 2º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio. Tive a honra e o orgulho de trabalhar por 22 anos com a família Graccho.

 

Em março de 1989, fui contratado pelo Colégio Salesiano para ensinar basquete. Também lecionei educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Trabalhei por 21 anos nessa grandiosa instituição de ensino.

 

Em março de 1993, fui contratado para lecionar basquete no Colégio Dom Bosco, posteriormente, comecei a dar aulas de voleibol, handebol e educação física do 4º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. Em 2020, concretizei um sonho antigo, dar aulas às turmas do 4º ano no Dom Bosco, e algo especial ocorreu na minha profissão, ensinei a um aluno cuja avó foi minha aluna de basquete quando estudou a 5ª série no Colégio Estadual Murilo Braga, em 1983.

Já faz 15 anos que trabalho no Colégio O Saber, lecionando Educação Física do 6º ano ao 9º ano do ensino fundamental.

 

Tenho orgulho de ter sido campeão por todas as escolas que trabalhei nas diversas competições escolares de voleibol, handebol, futsal e, principalmente, do basquete ganhando com meus alunos mais de 200 medalhas. Mas, o maior orgulho que tenho como professor é de ter contribuído na formação integral de milhares de alunos nos 6 colégios em que trabalhei nestes 45 anos.

 

Em julho de 2010, concluí a Pós-Graduação em Gestão Ambiental: Recursos naturais e estratégias de sustentabilidade pela Faculdade Educacional Araucária - FACEAR e do Instituto Superior de Educação Avançada – MASTERIDEIA.

 

Em 28 de fevereiro de 2017, foi publicada a portaria no Diário Oficial da minha aposentadoria no serviço público após 37 anos de serviços prestados à educação do Estado de Sergipe.

 

Em 02 de março de 2018, adquiri a concessão do INSS da minha aposentadoria após ter trabalhado como Professor de Educação Física por 30 anos nos Colégios Graccho Cardoso, Salesiano, Dom Bosco e O Saber.

 

Em outubro de 2020, encerrei minhas atividades profissionais no Colégio Dom Bosco após quase 28 anos de trabalho como Professor de Educação Física.

 


Em agosto de 2023, através de um processo seletivo, comecei a lecionar educação física aos alunos do 2º ano e do 6º ao 9º ano na Escola Municipal José Fildaelfo Araujo no Povoado Carrilho, em Itabaiana. Em 2025, participei de outro processo seletivo e continuo ensinando na Escola Filadelfo.

 

Pelo reconhecimento ao meu trabalho nesses 45 anos recebi algumas homenagens que me fizeram muito feliz, com placas e troféus por várias entidades, entre elas destaco: da Secretaria de Estado da Educação pelos relevantes serviços prestados à educação física no Estado; do Conselho Regional de Desportos do Estado de Sergipe, voto de louvor pelos serviços prestados ao basquete de Sergipe; do Sindicato dos Profissionais de Educação Física- SINPEFES e o Conselho Regional de Educação Física- CREF/13 pelo trabalho dedicado à modalidade esportiva basquetebol no Estado de Sergipe; da Associação Basquete Coletivo pelos 35 anos dedicados ao basquete sergipano como técnico, mestre e amigo do esporte; do Colégio Estadual Murilo Braga pelos serviços prestados por 35 anos à instituição como professor de educação física; do Guia Comercial e Cultural de Itabaiana por apoiar a cultura em Itabaiana, da Associação Itabaianense de Basquete pela dedicação ao esporte por 34 anos; da CDL de Itabaiana pelos relevantes serviços prestados a classe lojista; do Colégio O Saber por meio da comanda Carneirinho de Ouro em reconhecimento ao meu trabalho e importância na história do Colégio O Saber.

 

Que Deus, na sua infinita bondade, dê-me muita saúde e disposição para continuar trabalhando e contribuindo na formação integral dos alunos, como faço há 45 anos. Trabalho esse realizado com respeito, dedicação e compromisso aos alunos e às instituições de ensino, sempre com orgulho de ser Professor.

 

Obrigado aos alunos, professores, diretores e funcionários dos colégios onde trabalhei e que fizeram parte da minha vida profissional nestes 45 anos.

 

Professor José Costa


terça-feira, 8 de abril de 2025

Veja a importância dos exames preventivos para a saúde da mulher


A baixa adesão pode resultar em diagnósticos tardios e tratamentos mais complexos

 

Comemorado em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde reforça a importância de olhar com atenção para questões que afetam diretamente a população. Entre elas, a queda na procura por exames preventivos por parte das mulheres chama a atenção de especialistas. Mesmo com tantos avanços na medicina, muitos exames essenciais continuam sendo deixados de lado, reforçando a necessidade de conscientização, acesso e incentivo ao autocuidado.

 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os índices de exames preventivos ainda não retornaram aos níveis pré-pandemia da COVID-19. Por sua vez, Claudia Bis, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, alerta para os riscos dessa redução e reforça a necessidade de retomada dos exames de rotina.

 

"A pandemia impactou significativamente não apenas o número de infecções e mortes, mas também a interrupção de serviços essenciais, como a saúde preventiva. Exames como a mamografia e o Papanicolau são fundamentais para identificar precocemente o câncer de mama e o de colo do útero, que têm altas taxas de cura quando diagnosticados no início", explica.

 

Dados recentes confirmam essa tendência preocupante. O Observatório da Saúde Pública, da Umane, aponta que a porcentagem de mulheres acima de 18 anos que já fizeram mamografia nas capitais brasileiras caiu de 66,7%, em 2017, para 59,8% em 2023. A realização do Papanicolau também apresentou queda no mesmo período, passando de 87% para 78,9%.

 

Consequências da baixa adesão

Claudia Bis reforça que a baixa adesão aos exames pode resultar em diagnósticos tardios e tratamentos mais complexos, aumentando a mortalidade. "Quando os exames preventivos são negligenciados, a chance de detecção precoce diminui, o que pode dificultar o tratamento e comprometer a qualidade de vida das pacientes. É essencial que as mulheres retomem esse hábito de cuidado", enfatiza.

 

Além da importância da realização dos exames, a profissional ressalta que a qualidade dos serviços de saúde também deve ser considerada. "O acompanhamento com profissionais capacitados/especializados e a escolha de unidades que sigam protocolos adequados são fundamentais para garantir um diagnóstico preciso e seguro", orienta.

 

Mulheres adiam exames preventivos por medo

Outro fator que interfere na realização dos exames preventivos é a saúde mental. A Claudia Bis destaca que ansiedade, depressão e estresse podem impactar diretamente a adesão aos exames, muitas vezes levando ao adiamento por medo dos resultados.

 

"Pouco se fala sobre o impacto emocional na saúde preventiva. Muitas mulheres, especialmente após a pandemia, têm adiado exames devido à carga emocional e ao receio de receber um diagnóstico negativo. Esse comportamento reflete um distúrbio emocional que pode impedir o autocuidado", observa.

 

Além disso, o estigma e o medo relacionados ao diagnóstico de doenças graves, como o câncer, também contribuem para a baixa adesão aos exames preventivos.

 

Suporte psicológico como aliado

Diante desse cenário, a professora reforça a importância de oferecer suporte psicológico às mulheres, ajudando-as a superar esses receios. "Além da conscientização sobre a relevância dos exames, é fundamental criar um ambiente de acolhimento e apoio, incentivando as mulheres a enfrentarem esse medo de forma mais saudável. O acompanhamento psicológico, seja individual ou em grupos de apoio, pode ser um grande aliado nesse processo", finaliza.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-a-importancia-dos-exames-preventivos-para-a-saude-da-mulher,bcf07cdb61517150ec696c63fab80be3kcxoasc7.html?utm_source=clipboard - Por Bianca Rieg -  Foto: Satyrenko | Shutterstock / Portal EdiCase