terça-feira, 12 de agosto de 2025

12 alimentos que ajudam a aumentar a massa muscular


Veja como enriquecer o seu cardápio com opções que contribuem para o crescimento dos músculos

 

Quando o objetivo é aumentar a massa muscular, além do treino personalizado, a alimentação desempenha um papel essencial. "Para garantir um bom desempenho antes da atividade física, a refeição deve conter nutrientes que garantam o fornecimento adequado de energia, para aumentar a força e a resistência muscular, evitando o catabolismo proteico, saciando a fome e prevenindo a hipoglicemia durante o treino", explica a nutricionista Emanuelle Esteves.

 

Nesse sentido, escolher os alimentos certos é fundamental para garantir ao corpo os nutrientes necessários à construção e recuperação muscular. "É importante consumir alimentos ricos em proteína de alto valor biológico 30 minutos após o exercício físico, pois ajuda a evitar lesões musculares, sendo essencial para a recuperação do músculo", recomenda a nutricionista.

 

Por isso, a seguir, confira 12 alimentos que ajudam a aumentar a massa muscular. 

 

1. Amêndoas

São uma ótima opção de lanche saudável para ajudar no ganho de massa muscular. Elas são ricas em proteínas, fibras, gorduras saudáveis e vitamina E, um antioxidante que pode ajudar na recuperação muscular. Também fornecem energia duradoura e são uma boa fonte de magnésio, um mineral essencial para a função muscular adequada.

 

"Possuem grande quantidade de nutrientes que provocam saciedade, são antioxidantes e ajudam a manter o nível de glicose estável, auxiliando o processo da queima de gordura", explica a nutricionista Nathalia Bungenstab Sales.

 

2. Iogurte grego

Contém cerca de duas vezes mais proteínas do que o iogurte comum, o que ajuda na síntese muscular e na recuperação pós-exercício, e deve ser consumido, preferencialmente, na opção sem adição de açúcar. Além disso, é rico em cálcio, importante para a saúde óssea e muscular.

 

"Este alimento é uma excelente fonte de cálcio, essencial para a saúde dos ossos e dentes das mulheres. Além disso, o iogurte grego é uma fonte de proteína de alta qualidade, importante para a construção e reparação dos tecidos musculares. As melhores escolhas são as versões não adoçadas", explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

 

3. Feijões e leguminosas

Feijões, lentilhas, grão-de-bico e outras leguminosas são excelentes fontes de proteína vegetal, além de serem ricas em fibras, vitaminas do complexo B e minerais como ferro e zinco. Com baixo teor de gordura, também se destacam como opções saudáveis de carboidratos, fornecendo energia para os treinos.

 

4. Peixes

São excelentes fontes de proteína magra, que auxilia na síntese muscular, e de ômega-3, que possui propriedades anti-inflamatórias e contribui para melhorar a sensibilidade à insulina, favorecendo o crescimento muscular.

 

5. Ovos

Fonte de proteína completa, o ovo oferece todos os aminoácidos essenciais para a construção muscular. Segundo a nutricionista Gabriela Marcellino, cada unidade contém, em média, 70 kcal e é rica em proteínas de alto valor biológico, além de vitaminas lipossolúveis A, D, E e K, ácido fólico, fósforo, zinco, ferro, selênio e outros nutrientes.

"Nele podemos encontrar todos os aminoácidos essenciais que o nosso organismo necessita para desempenhar as funções vitais, tais como: imunidade, transporte de nutrientes, fabricação de hormônios e produção de tecidos. As vitaminas e minerais presentes também têm funções de regulação e equilíbrio no organismo", destaca a nutricionista.

 

6. Frango

O frango possui aminoácidos essenciais, fundamentais para a construção muscular, além de nutrientes como a vitamina B6, importante para o metabolismo, e o selênio, um antioxidante que auxilia na redução da inflamação após o exercício.

 

7. Queijo cottage

Rico em caseína, proteína de fácil digestão e importante para a manutenção da massa muscular, o queijo cottage é uma excelente fonte de proteína de alta qualidade. Além disso, apresenta baixo teor de gordura e carboidratos, tornando-se uma opção interessante para quem deseja controlar a ingestão calórica e, ao mesmo tempo, obter sabor enquanto constrói massa muscular.

 

8. Aveia

É um grão integral rico em carboidratos complexos de baixo índice glicêmico. Por isso, consumir aveia antes do treino pode fornecer a energia necessária para um melhor desempenho. "A aveia tem carboidratos de absorção lenta, que dão a sensação de saciedade por mais tempo, auxiliando no emagrecimento", explica a nutricionista Daniela Medeiros.

 

9. Quinoa

A quinoa é uma proteína completa, contendo todos os aminoácidos essenciais necessários para o crescimento muscular. "É muito proteica, fonte de vitaminas do complexo B, fibras e minerais. A qualidade de proteínas que possui é comparável às fontes de origem animal, não pela quantidade, mas pela união de vários tipos proteicos que oferecem tudo o que o organismo necessita", explica a culinarista Guta Pudell.

 

10. Arroz integral

O arroz integral é uma excelente fonte de carboidratos complexos, que garantem energia sustentada para os treinos. Além disso, é rico em vitaminas do complexo B, essenciais para o metabolismo energético.

 

11. Chia

A semente de chia é uma poderosa aliada para quem busca ganhar massa muscular, por ser rica em proteínas de alta qualidade e fibras. Além disso, contém ácidos graxos ômega-3, que exercem ação anti-inflamatória e auxiliam na recuperação muscular após os treinos. "Por serem ricas em fibras solúveis, as sementes de chia formam um gel no estômago, prolongando a sensação de saciedade", explica Bruna Makluf. Isso significa menos beliscos fora de hora e mais controle sobre a fome.

 

12. Abacate

O abacate é rico em gorduras saudáveis, que ajudam a reduzir a inflamação muscular e aceleram a recuperação após o exercício. Além disso, contém fibras e potássio, nutrientes importantes para o bom funcionamento dos músculos e para o equilíbrio dos líquidos no corpo, essenciais para o crescimento muscular.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/12-alimentos-que-ajudam-a-aumentar-a-massa-muscular,b3274d2d08d8096d16a8c52538f69bd8u1l7bgj8.html?utm_source=clipboard - Foto: Ivan Dudka | Shutterstock / Portal EdiCase

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Veja maneiras eficazes de aliviar os sintomas da fibromialgia


Algumas técnicas podem ajudar a reduzir as dores e melhorar a qualidade de vida do paciente

 

Com a recente sanção da Lei nº 15.176/2025, a fibromialgia passou a ser reconhecida como deficiência física em todo o território nacional. A medida representa um avanço no acolhimento de uma condição invisível aos olhos, mas presente de forma intensa na vida de cerca de 3% de brasileiros, conforme dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

 

Contudo, a nova legislação tem gerado impacto tanto na área da saúde quanto em discussões sobre inclusão social. Isso porque ela permite que pessoas com a condição sejam enquadradas legalmente como Pessoas com Deficiência (PCD), garantindo acesso facilitado a políticas públicas, vagas de trabalho, concursos e benefícios sociais.

 

Uma dor difícil de comprovar

Um dos pontos mais debatidos após a aprovação da lei é o fato de que a fibromialgia não possui biomarcadores específicos. Ou seja, não existe um exame laboratorial que comprove, de forma objetiva, a presença da doença. O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas descritos pelo paciente, como dor musculoesquelética difusa, cansaço extremo, distúrbios do sono, alterações cognitivas e até depressão.

 

"A dor da fibromialgia não é uma dor comum, ela é crônica, difusa e contínua, afetando o corpo de forma generalizada e impactando funções básicas do dia a dia", explica o ortopedista e especialista em dor Dr. Luiz Felipe Carvalho.

 

Esse cenário leva à desconfiança de muitos, inclusive na comunidade médica, tornando a jornada do paciente ainda mais difícil. "O paciente com fibromialgia muitas vezes ouve que está exagerando, que é estresse ou frescura. Por isso, o reconhecimento legal é também um reconhecimento simbólico dessa dor e da luta dessas pessoas", destaca o médico.

 

Técnicas que ajudam a controlar os sintomas

Apesar de ainda não haver cura para a fibromialgia, o controle dos sintomas é possível com um plano de cuidados integrativos. Segundo o Dr. Luiz Felipe Carvalho, o mais importante é individualizar o tratamento, respeitando os limites e necessidades de cada paciente. 

 

"Tratar a fibromialgia não é simplesmente passar um remédio. É preciso cuidar do corpo e da mente, com foco na qualidade de vida. O paciente não deve ser tratado com descrença, mas com empatia e ciência", afirma. 

 

Alguns dos recursos mais eficazes para gestão da dor, são:

 

Exercícios físicos de baixo impacto, como caminhadas leves, alongamentos e hidroginástica;

Medicamentos específicos que modulam os neurotransmissores associados à dor crônica e ao sono;

Psicoterapia e acompanhamento emocional, fundamentais para lidar com o impacto psicológico da síndrome.

 

Yoga como aliado no alívio da dor

Entre as várias técnicas usadas no controle da doença, o yoga ajuda a equilibrar a mente e as emoções, diminuindo o estresse e a ansiedade, que podem piorar a percepção da dor.  "As técnicas de respiração consciente ajudam a ter mais equilíbrio e amenizar esses sintomas, especialmente em condições em que há uma forte ligação emocional, como a fibromialgia", explica o professor de yoga Francisco Kaiut.

 

Conforme o professor de yoga Ravi Kaiut, o grande diferencial está em como a prática atua no sistema nervoso, musculoesquelético e no equilíbrio hormonal, ajudando o organismo a responder melhor aos tratamentos médicos. "O yoga é um recurso que complementa tratamentos, agindo no alívio de dores, melhora da mobilidade e qualidade de vida de quem convive com diversas condições clínicas", conclui.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/veja-maneiras-eficazes-de-aliviar-os-sintomas-da-fibromialgia,2695e1ed92b65919adc06d5a0b830c2fcyvjgdqd.html?utm_source=clipboard - Por Tayanne Silva - Foto: fica | Shutterstock / Portal EdiCase

domingo, 10 de agosto de 2025

8 alimentos saudáveis para quem tem colesterol alto


Veja como inserir gorduras boas na dieta para ajudar a controlar a doença

 

Pessoas com colesterol elevado devem focar em uma alimentação regrada e saudável, de preferência evitando comidas com alto teor de gordura. No entanto, é importante destacar que nem todas as gorduras são prejudiciais à saúde, e muitos indivíduos que enfrentam o desafio de controlar o colesterol podem se beneficiar ao incluir alimentos ricos em gorduras saudáveis em suas dietas.

 

"A alimentação inadequada, rica em gordura saturada, trans, carboidratos simples e pobre em fibras podem favorecer o aumento do colesterol", alerta Joana Lucyk, mestre em Nutrição pela Universidade de Brasília (UnB). Pensando nisso, fizemos uma lista com os principais alimentos que vão te ajudar a diminuir o nível de colesterol ruim e ter uma vida mais saudável. Confira!

 

1. Abacate

O abacate é uma excelente fonte de gorduras monoinsaturadas, especificamente o ácido oleico. Essas gorduras são conhecidas por reduzir o colesterol LDL (considerado ruim), enquanto aumentam o colesterol HDL (considerado bom). Além disso, o abacate contém fibras solúveis, que ajudam a diminuir a absorção de colesterol no intestino, contribuindo para a redução dos níveis de colesterol sanguíneo.

 

2. Nozes

As nozes são ricas em gorduras insaturadas, como ácidos graxos ômega 3 e ácido alfa-linolênico. Os ácidos graxos ômega 3 têm propriedades anti-inflamatórias e são capazes de reduzir a formação de coágulos sanguíneos, melhorando a circulação e protegendo o coração.

 

"[O ômega 3] é um importante ácido graxo anti-inflamatório. Ele auxilia no processo de recuperação de diversas células do organismo, por fazer parte da estrutura delas", explica Ricardo Zanuto, nutricionista e mestre e doutor em Fisiologia Humana e Biofísica.

 

3. Peixes

Peixes como o salmão, o atum e a sardinha são fontes de ácidos graxos ômega 3, que diminuem a inflamação no corpo, melhorando a saúde cardiovascular e reduzindo o risco de acúmulo de placas nas artérias.

O salmão é um aliado poderoso para a saúde do coração, especialmente para quem tem colesterol alto. Fornece boas quantidades de potássio e magnésio — minerais essenciais que contribuem para a regulação da pressão arterial, melhoram a circulação e ajudam a prevenir doenças cardiovasculares.

 

4. Azeite de oliva extravirgem

O azeite de oliva extravirgem é rico em ácidos graxos monoinsaturados, especialmente o ácido oleico. Essas gorduras saudáveis ajudam a reduzir o colesterol LDL e protegem o sistema cardiovascular. Além disso, o azeite de oliva é rico em antioxidantes com propriedades anti-inflamatórias e protetoras.

 

5. Sementes de chia

As sementes de chia são fontes de fibras solúveis, ácidos graxos ômega 3 e antioxidantes. As fibras solúveis auxiliam na redução do colesterol LDL, enquanto os ácidos graxos ômega 3 contribuem para a saúde cardíaca, reduzindo a inflamação e o risco de doenças cardíacas.

 

6. Macadâmia

Uma das oleaginosas com maior teor de gordura monoinsaturada, essencial para o bom funcionamento do organismo. Também é rica em compostos antioxidantes, como flavonoides e vitamina E, que ajudam a combater os radicais livres e promovem a saúde das células. Seu consumo regular, em pequenas porções, contribui para o bem-estar geral e favorece a saúde do coração.

"Ricas em selênio, zinco, magnésio e cálcio, as oleaginosas combatem as inflamações do organismo, melhoram a imunidade e ajudam na redução do colesterol, além de possuírem uma potente capacidade antioxidante", diz a Dra. Andrea Neves Soares.

 

7. Sementes de linhaça

Ricas em ômega-3 de origem vegetal e fibras solúveis, ajudam a manter o bom funcionamento do intestino e promovem saciedade. Também são fonte de lignanas, compostos com ação antioxidante e anti-inflamatória, que contribuem para a proteção das células e o equilíbrio hormonal.

 

8. Pistache

Rico em gorduras boas, fibras e antioxidantes como a luteína, que é importante para a saúde dos olhos. Também contribui para o controle do apetite devido ao seu teor de fibras e proteínas, ajudando a promover a sensação de saciedade. Além disso, seus nutrientes favorecem a saúde cardiovascular.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/8-alimentos-saudaveis-para-quem-tem-colesterol-alto,da7f78339e152aa563f9c7ec79200c318n9rwseh.html?utm_source=clipboard - Por: Katharina Piatek - Foto: Krasula | Shutterstock / Portal EdiCase

sábado, 9 de agosto de 2025

5 chás para fortalecer a imunidade no inverno


Veja como preparar receitas de bebidas para melhorar as defesas do organismo

 

Durante o inverno, o corpo fica mais suscetível a gripes, resfriados e infecções respiratórias. Nesse período, fortalecer a imunidade se torna essencial para manter a saúde em dia. Uma das formas naturais de cuidar do sistema imunológico é apostar em bebidas quentes preparadas com ingredientes que estimulam as defesas do organismo e aquecem o corpo de dentro para fora. 

 

A seguir, confira 5 chás para fortalecer a imunidade no inverno!

 

Chá de laranja e tangerina com canela e anis-estrelado

Ingredientes

Casca de 1 tangerina limpa

1/2 xícara de chá de suco de laranja

1 canela em pau

1 anis-estrelado

300 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio para ferver. Adicione a casca da tangerina, a canela em pau e o anis-estrelado. Deixe ferver por 5 a 10 minutos em fogo baixo. Desligue, tampe e deixe em infusão por 5 minutos. Coe, adicione o suco de laranja e adoce com mel. Sirva em seguida. 

 

Chá de cúrcuma com pimenta-do-reino

Ingredientes

1 colher de chá de cúrcuma em pó

1 pitada de pimenta-do-reino moída

250 ml de água

Mel a gosto

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça a água em fogo médio até levantar fervura. Desligue o fogo e adicione a cúrcuma e a pimenta-do-reino preta. Misture bem e deixe em infusão por 5 a 10 minutos com a panela tampada. Adoce com mel e sirva em seguida. 

 

Chá de erva-doce com gengibre

Ingredientes

1 colher de chá de sementes de erva-doce

1 rodela de gengibre

250 ml de água

Mel para adoçar 

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio para ferver. Adicione o gengibre e as sementes de erva-doce. Deixe ferver por cerca de 5 minutos. Desligue o fogo, tampe e deixe descansar por 5 minutos. Coe, adoce com mel e sirva em seguida. 

 

Chá de louro com limão

Ingredientes

3 folhas secas de louro

Suco de 1/2 limão

250 ml de água

1 colher de chá de mel

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio para ferver. Adicione as folhas de louro e deixe ferver por 5 minutos. Desligue o fogo, tampe e deixe em infusão por 5 minutos. Coe, adicione o suco de limão e o mel. Sirva em seguida. 

 

Chá de cebola com mel e limão

Ingredientes

1/2 cebola-roxa cortada em pedaços grandes

250 ml de água

Suco de 1/2 limão

1 colher de chá de mel

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e a cebola-roxa e leve ao fogo médio. Ferva por cerca de 5 a 10 minutos. Coe e adicione o suco de limão e o mel. Sirva em seguida.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/5-chas-para-fortalecer-a-imunidade-no-inverno,869f0583bacd551e240160cc4fe11780voyi37c1.html?utm_source=clipboard - Foto: Rui Elena | Shutterstock / Portal EdiCase

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

4 dicas para reduzir o risco de doenças crônicas


Entenda a importância da atenção primária à saúde com foco na prevenção

 

O Dia Nacional da Saúde, celebrado em 5 de agosto, é um convite à reflexão sobre os cuidados com o bem-estar físico e mental da população brasileira. Em um momento em que as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ganham espaço nas estatísticas de mortalidade, a atenção à saúde primária torna-se ainda mais essencial.

 

De acordo com o novo relatório "NCDs at a Glance 2025", publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as mortes por DCNT aumentaram 43% nas Américas desde o ano 2000. Atualmente, diabetes, hipertensão, câncer e doenças respiratórias crônicas são responsáveis por 65% de todas as mortes na região, sendo que quase 40% ocorrem antes dos 70 anos, muitas vezes de forma evitável com medidas simples de prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento médico regular.

 

Para o médico e empresário Antonio Carlos Júnior, fundador da Cia do Médico, rede de clínicas médicas que tem como foco um modelo acessível de atenção à saúde primária, o Dia Nacional da Saúde é um alerta. "Cuidar da saúde primária é o primeiro passo para prevenir doenças graves. Infelizmente, muita gente só procura atendimento quando o problema já está instalado. Precisamos mudar essa mentalidade e incentivar o cuidado contínuo e preventivo", afirma.

 

A seguir, Antonio Carlos Júnior lista 4 atitudes essenciais para quem deseja focar os cuidados com a saúde primária. Confira!

 

1. Crie uma rotina de consultas com um médico generalista

Segundo Antonio Carlos Júnior, estabelecer um acompanhamento médico regular é um passo essencial para a prevenção de doenças e o cuidado contínuo com a saúde. "A base da saúde primária está no acompanhamento contínuo, mesmo na ausência de sintomas. Ter um médico de referência permite criar um histórico de saúde, identificar fatores de risco e agir preventivamente", comenta.

 

2. Monitore os principais indicadores de saúde

Além de manter uma rotina de consultas regulares, monitorar indicadores básicos de saúde pode fazer toda a diferença na prevenção e no cuidado contínuo. "A atenção primária também envolve o controle de indicadores básicos como pressão arterial, glicemia, colesterol, IMC (Índice de Massa Corporal) e frequência cardíaca. Esses dados ajudam a identificar tendências e prevenir complicações como AVC (acidente vascular cerebral), infarto, insuficiência renal e outras doenças crônicas. Esse monitoramento pode ser feito em consultas regulares e com apoio de programas de saúde em clínicas acessíveis", conta o fundador da Cia do Médico.

 

3. Invista na educação em saúde

Mais do que tratar doenças, a atenção primária também tem um papel essencial na promoção do conhecimento e na autonomia do paciente. "Entender os sinais do próprio corpo e as recomendações médicas é fundamental. Programas de educação em saúde, como palestras, cartilhas ou atendimentos individualizados, ajudam o paciente a compreender melhor seus hábitos, reconhecer sintomas precoces e seguir tratamentos corretamente. A saúde primária não é só assistência, é também conhecimento e autonomia do paciente", salienta o médico.

 

4. Promova hábitos saudáveis com apoio profissional

Mudanças no estilo de vida são eficazes e sustentáveis, e ficam ainda mais consistentes quando feitas com o apoio de profissionais de saúde. "Parar de fumar, controlar o estresse, melhorar a alimentação ou iniciar exercícios físicos são mudanças que nem sempre acontecem sozinhas. O suporte de profissionais da saúde primária, como nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, torna essas mudanças mais sustentáveis. O cuidado deve ser multiprofissional, contínuo e adaptado à realidade de cada pessoa", finaliza Antonio Carlos Júnior.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/4-dicas-para-reduzir-o-risco-de-doencas-cronicas,c424c6ad7e4fefc1b45959a9660d29d0yhzc57lf.html?utm_source=clipboard - Por Leonardo Lino - Foto: YAKOBCHUK VIACHESLAV | Shutterstock / Portal EdiCase