terça-feira, 20 de setembro de 2022
Lesões esportivas: como realizar um diagnóstico precoce
Médico radiologista explica como as lesões esportivas podem ocorrer e destaca a importância do diagnóstico e tratamento precoce
Os benefícios da prática de esportes para a saúde são
muitos. Entre eles, estão o aumento do condicionamento físico, a redução do
colesterol, da hipertensão e da glicose, o estímulo das atividades cognitivas e
também a diminuição do estresse. No entanto, exagerar nos treinos ou se
exercitar de forma incorreta pode gerar lesões.
Segundo o Dr. Marcos Cohen, médico radiologista
especialista em musculoesqueleto da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de
Diagnóstico por Imagem (FIDI), a prática de atividades físicas requer
orientação de um profissional de educação física e respeito aos limites do
corpo.
“Qualquer pessoa está suscetível a uma lesão ao
praticar uma atividade física, como corrida, musculação, futebol e outros
esportes. As causas dessas lesões geralmente estão associadas a movimentos
equivocados, quedas e pancadas durante a prática esportiva. É fundamental
consultar um especialista médico quando perceber algum sinal diferente no
corpo, como dor”, alerta.
Diagnóstico e tratamento das lesões
Após perceber alguma alteração ou desconforto no
corpo, é imprescindível procurar atendimento médico. Isso porque o diagnóstico
precoce das lesões contribui para um tratamento mais assertivo.
Os exames de imagem são ferramentas-chave para
identificar a gravidade da lesão e ajudar na definição do melhor tratamento.
Exames como a ressonância magnética e a ultrassonografia são os mais comuns.
Isso porque eles determinam, com grande precisão, a graduação e a extensão das
contusões sofridas pelos pacientes.
“É a partir desse ponto que especialistas podem e
solicitar novos exames ao longo do tempo. Com os exames é possível acompanhar a
evolução do quadro e revisar o tratamento definido anteriormente caso o quadro
clínico do paciente não esteja evoluindo conforme o esperado”, complementa o
médico.
O especialista reforça: antes de iniciar uma atividade
física, é importante procurar orientação de um profissional capacitado e fazer
todos os exames para avaliar as condições do corpo.
Fonte: https://sportlife.com.br/lesoes-esportivas-por-que-o-diagnostico-precoce-e-tao-importante/
- By Redação - / Foto: Shutterstock
Jesus percorreu todas as cidades e vilas, ensinando
nas sinagogas, proclamando as boas novas do reino e curando todas as doenças e
enfermidades. (Mateus 9:35)
segunda-feira, 19 de setembro de 2022
Ciclismo: 7 erros alimentares que pioram a performance na bike
Nutrólogo revela sete erros cometidos na alimentação que impactam diretamente no desempenho no ciclismo e dá dicas para evitar prejuízos
Nem mesmo os mais experientes atingiram um bom nível de performance no ciclismo da noite para o dia. Treinos intensos, dias de descanso e, principalmente, a alimentação impactam diretamente no desempenho no esporte.
O médico nutrólogo Nataniel Viuniski, membro do
Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife Nutrition do Brasil, destaca
que para ter uma boa performance no pedal é essencial ter uma nutrição adequada
para as exigências da modalidade.
“Pecar nesse quesito pode colocar a perder todo seu
esforço e suor. Isso porque a dieta é responsável por 70% dos resultados,
enquanto o treino corresponde a 20% e o descanso, pelos outros 10%”, afirma o
especialista.
Então, se a ideia é melhorar cada vez mais a
performance no ciclismo, evite cometer alguns erros na alimentação que podem
comprometer sua evolução nos treinos. São eles:
Erro 1 – Reduzir drasticamente o carboidrato
Esse macronutriente fornece energia rápida para manter
o ritmo das pedaladas, portanto, é imprescindível para se sair bem na pista.
“Por isso, consumi-lo em quantidades baixas pode gerar cansaço, fadiga e
tontura durante o exercício, além de elevar os níveis dos hormônios do estresse
e as chances de lesão”, alerta o especialista.
Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva
(SBME), o consumo de carboidratos deve compor entre 60% e 70% das calorias
ingeridas diariamente. Os atletas devem ingerir entre 5 g e 8 g por quilo de
peso por dia, podendo chegar até 10 g em atividades de longa duração.
Dica: Consuma alimentos como pão com geleia, banana
com aveia, cereais, raízes como mandioca ou batata-doce no pré-treino e também
após o término do exercício para contribuir com o processo de recuperação.
“Durante os
percursos longos (acima de uma hora), ingira de 30 g a 60 g de carboidratos por
hora. Aposte nos géis de carboidratos, bebidas energéticas com maltodextrina e
frutose, tâmaras, uvas-passas, damasco seco e sachês de mel. E, após o treino,
combinar carboidratos com proteínas é perfeito para uma boa recuperação”,
recomenda Nataniel.
Erro 2 – Treinar em jejum
Se consumir pouco carboidrato prejudica a performance
nos treinos mais longos ou intensos, pedalar em jejum também não é indicado.
Afinal, as reservas de energia dos músculos não são suficientes para atender a
demanda, principalmente em treinos acima de uma hora e meia de duração, o que
pode impactar inclusive na sua imunidade.
Dica: “Não pratique atividades físicas em jejum sem
orientação de um nutricionista habilitado. Normalmente, essa estratégia só pode
ser aplicada com treinos leves e de baixo volume”, reforça o profissional.
Erro 3 – Achar que pode comer de tudo
Treinar pesado não significa que você não precisará
seguir regras na alimentação. Ao contrário, os atletas de ponta são os que mais
levam a dieta à risca. “Grandes erros são não consumir alimentos in natura e
exagerar nos ultraprocessados, frituras e doces, que aumentam o processo
inflamatório e atrapalham a recuperação”, afirma.
Dica: Não deixe de consumir cinco porções de frutas,
verduras e legumes ao longo do dia.
Erro 4 – Consumir álcool em excesso
As bebidas alcoólicas têm ação inflamatória no
organismo e deixam a mucosa intestinal mais permeável, prejudicando a absorção
dos nutrientes. Além disso, levam à desidratação. “Como resultado, sua
performance na bike será afetada assim como a sua imunidade. Isso porque o
organismo vai precisar fazer um grande esforço para eliminar as toxinas e os
radicais livres gerados pelo álcool”, destaca o especialista.
Dica: Nada de consumir bebidas alcoólicas dois dias
antes ou depois de um treino ou de uma prova de ciclismo para não prejudicar
sua recuperação. Neste momento, o ideal é consumir coquetéis sem álcool.
Erro 5 – Não se hidratar adequadamente
Cerca de 60% do nosso corpo é constituído por água, e
mantê-la em níveis ideais é imprescindível para o funcionamento de diversas
funções do organismo. No atleta, a boa hidratação também contribui para adiar a
fadiga, reduzir as chances de cãibras e superaquecimento. Isso mantém a
agilidade dos movimentos e do raciocínio. “O consumo médio diário deve ser de
35 ml por quilo de peso, portanto, uma pessoa de 60 kg deve consumir cerca de
2,1 litros”, aponta o médico nutrólogo.
Dica: Hidrate-se bem diariamente e nas 48 horas que
antecedem a prova ou o treino mais longo e intenso. Acompanhe sempre a
diferença de seu peso no início e ao final do exercício, que não deve ser maior
que 2%, pois qualquer nível acima disso indica desidratação grave.
“Cerca de duas horas antes da atividade, consuma de
300 ml a 500 ml de água, e mais 200 ml a cada 30 minutos de exercício. Se a
atividade ultrapassar uma hora, inclua bebidas isotônicas para repor os sais
minerais perdidos com o suor”, aconselha o profissional
Erro 6 – Exagerar na cafeína
A cafeína é ótima para dar aquela potência extra e
adiar a fadiga na atividade física, especialmente no ciclismo – claro, desde
que consumida da forma correta e sem exageros. O consumo de até 400 mg de
cafeína por dia para atletas é considerado seguro, desde que cada dose não
ultrapasse 200 mg, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Caso contrário, a cafeína pode causar taquicardia, pressão alta, desidratação e
até diarreia em pessoas mais sensíveis.
Dica: “Consuma alimentos ou suplementos com cafeína
entre 20 e 40 minutos antes da atividade física, desde que você tenha consumido
uma fonte de energia (carboidrato). Caso contrário, a substância encurtará o
tempo de performance, uma vez que o corpo não tem combustível suficiente para
sustentar o ganho de potência”, alerta o nutrólogo.
Erro 7 – Não consumir proteína suficiente
O consumo adequado de alimentos proteicos previne a
perda de massa magra e contribui para a recuperação das fibras musculares recrutadas
no ciclismo. Por isso, é um nutriente que também precisa ser priorizado pelos
atletas.
Dica: “Se você é um atleta de endurance, consuma entre
1,2 g e 1,4 g de proteína por quilo de peso por dia. Cuide para distribuí-la ao
longo das cinco refeições para que o nutriente seja mais bem aproveitado pelo
organismo”, finaliza o especialista.
Fonte: https://sportlife.com.br/ciclismo-sete-erros-alimentares-que-pioram-a-performance-na-bike/
- By Redação / Foto: Shutterstock
Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é
a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)
domingo, 18 de setembro de 2022
Batata-doce: entenda o que ela tem de especial para os atletas
Nutricionista revela alguns dos principais benefícios do alimento, que é uma ótima fonte de carboidrato
Frango com batata-doce! Esse costuma ser o prato
principal do marombeiro clássico, old-school. O frango, entra como uma fonte de
proteína animal, com baixa quantidade de gordura e por um preço mais acessível
que outros tipos de carne. Mas, e a batata-doce? Você sabe o que ela tem de
especial?
O que a torna especial para os atletas
Não é segredo que existem diversas fontes de
carboidratos disponíveis para o consumo. No entanto, o grande trunfo da
batata-doce é que ela é uma fonte complexa do nutriente. Ou seja, a absorção
dela no organismo ocorre lentamente, tornando a liberação de energia gradativa
ao longo do dia. Dessa maneira, temos disposição por mais tempo, sem riscos de
passar do ponto e engordar.
Outros benefícios da batata-doce
Mas, com a ajuda da nutricionista Adriana Stavro,
mestre pelo Centro Universitário São Camilo, separamos alguns outros benefícios
importantes da batata-doce. Confira:
Aumenta a imunidade
A coloração alaranjada do alimento sinaliza uma boa
contração de betacaroteno, uma substância convertida em vitamina A no
organismo. Sendo assim, a batata-doce Item fundamental para fortalecer o
sistema imunológico e manter a saúde em dia.
Auxilia o trato gastrointestinal
Por ter uma quantidade significativa de fibras em sua
composição, a batata-doce é uma ótima aliada do bom funcionamento intestinal.
“Estudos demonstraram que a deficiência de vitamina A aumenta a inflamação
intestinal e reduz a capacidade imunológica de responder adequadamente a
ameaças potenciais a patógenos”, conta a especialista.
Contribui para o emagrecimento
As fibras do alimento, além de facilitarem o trato
gastrointestinal, também proporcionam uma maior sensação de saciedade. Efeito
mais do que bem-vindo para pessoas que se encontram em restrição dietética para
perder gordura corporal. Ou seja, a batata-doce também é uma ótima fonte de
energia para a realização de atividades físicas, que contribuem para a perda de
peso.
E tem mais
Melhora a beleza da pele
O betacaroteno presente na composição do tubérculo, e
que lhe dá a coloração alaranjada, além de ótima fonte de vitamina A, tem
propriedades antioxidantes. Algo que auxilia a restaurar a elasticidade da
pele, renova as células inativas e deixa a pele mais macia e saudável. A
batata-doce também é rica em vitaminas C e E, que aumentam a produção de
colágeno e fortalecem os tecidos.
Ajuda a enxergar melhor
Outro fator ligado aos altos índices de vitamina A
encontrados no alimento. O nutriente é responsável por evitar a secura dos
olhos, infecções oculares e até mesmo cegueira noturna. A deficiência do
componente pode ocasionar a xeroftalmia – doença que interfere na produção de
lágrimas e compromete a visão.
Reduz o risco de câncer
De acordo com a nutricionista, “estudos sugerem que os
antioxidantes da casca da batata-doce roxa, podem reduzir o risco de câncer.
Para obter o máximo de nutrição das batatas não descasque, apenas esfregue e
lave bem antes de cozinhar. Os antioxidantes ajudam a reduzir o estresse
oxidativo, reduzindo a inflamação, reduzindo o risco de doenças inflamatórias,
como câncer, doenças cardíacas e doenças autoimunes”, finaliza Stavro.
Fonte: https://sportlife.com.br/batata-doce-entenda-o-que-ela-tem-de-especial-para-os-atletas/
- By Redação - Foto: Shutterstock
Ele cura os corações partidos e fecha suas feridas.
(Salmos 147: 3)
sábado, 17 de setembro de 2022
Músculos fortes podem deixar o cérebro mais saudável; entenda
Estudos recentes mostram que o fortalecimento dos músculos vai além da estética e garante benefícios também para a saúde cerebral
Engana-se quem acredita que a musculação só traz benefícios
estéticos. Por muito tempo, os indivíduos que dedicam tempo para cuidar do
corpo tiveram seu intelecto descredibilizado. Mas, na verdade, fortalecer os
músculos contribui para a formação de novos neurônios e, assim, para o
desenvolvimento cerebral.
É o que mostram estudos recentes. Diferentes pesquisas
demonstram que manter o músculo ativo e uma rotina de exercícios colabora com a
saúde do cérebro. Isso porque auxilia na prevenção de perdas cognitivas.
Miocinas
De acordo com o MIT Technology Review, portal especializado
em tecnologia, é o músculo esquelético que permite o movimento do corpo. Ele
também é um tecido endócrino, portanto libera moléculas de sinalização – que
dizem para outras partes do corpo o que elas devem fazer.
Essas moléculas são chamadas de miocinas. Elas são liberadas
na corrente sanguínea cada vez que os músculos se contraem. Em um estudo,
cientistas mostraram que algumas miocinas participam do controle das funções
cerebrais, como aprendizado, memória e humor. Além disso, elas também podem
atuar como mediadoras e desencadear processos benéficos no cérebro em
decorrência do exercício físico, como a formação de novos neurônios, apontou o
MIT.
Outra pesquisa voltada às miocinas descobriu que elas têm
efeitos neuroprotetores contra lesões de isquemia e doenças neurodegenerativas,
incluindo o Alzheimer. Aliás, evidências indicam que ser ativo fisicamente
reduz o risco da demência e desacelera o declínio cognitivo em adultos mais
velhos ou que já possuem doenças e danos cerebrais existentes. Isso porque a atividade
física, de alguma forma, impede a formação de placas e emaranhados prejudiciais
ao cérebro, um dos sinais clássicos da doença.
Atividade física e saúde cerebral
Outra forma de diminuir o risco de desenvolvimento do
Alzheimer é praticar atividades físicas moderadas, como apontam as pesquisas.
Quanto mais tempo investido nos exercícios, maior é a produção de glicose no
cérebro, ou sua transformação em combustível. Isto, por sua vez, está
diretamente relacionado à prevenção de doenças neurodegenerativas.
Um outro estudo, publicado pelo Instituto Nacional de
Envelhecimento dos EUA, revelou que o exercício estimula o cérebro a manter
antigas conexões de rede e fazer novas que são vitais para a saúde cognitiva. Além
disso, os cientistas acreditam que o exercício aeróbico, como uma caminhada, é
mais benéfico para o cérebro do que os não aeróbicos, de alongamento e
tonificação.
Ao considerar a idade, pesquisadores descobriram que o
hipocampo (estrutura localizada nos lobos temporais) encolhe na fase adulta, o
que leva ao aumento das chances de demência, além de problemas de memória.
Porém, eles verificaram que o treinamento anaeróbico (de alta intensidade e
curta duração) aumenta o tamanho do hipocampo, melhorando a memória espacial
(parte responsável por registrar informações sobre o entorno e localizações).
Idade e desenvolvimento dos músculos
Ainda levando em consideração a faixa etária de cada
indivíduo, os pesquisadores concluíram que é mais natural para os jovens
saudáveis o aumento dos músculos. Isso porque os movimentos musculares de um
indivíduo nessas condições ativam diversas vias químicas do músculo, que
estimulam a produção de proteínas integradas às fibras musculares. Isto faz com
que o músculo aumente de tamanho.
No caso das pessoas mais velhas, isso pode não ser tão
fácil. Os sinais enviados pelos movimentos, e que incentivam o crescimento do
músculo, são muito mais fracos. Por essa razão, é mais complicado para idosos
ganharem e manterem a massa muscular. Mas é possível, e essa tentativa é
crucial para dar suporte ao cérebro.
Fonte: https://sportlife.com.br/fortalecer-os-musculos-contribui-para-a-saude-do-cerebro/
- By Milena Voga / Foto: Shutterstock
Minha carne e meu coração podem desfalecer, mas Deus é
a força do meu coração e minha porção para sempre. (Salmos 73:26)





