sexta-feira, 7 de novembro de 2025
Conheça as causas e os sintomas do AVC
Fatores como pressão alta, diabetes e colesterol elevado aumentam o risco de Acidente Vascular Cerebral
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente
conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte e incapacidade no
Brasil e no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca
de 15 milhões de pessoas sofrem um AVC a cada ano e, dessas, aproximadamente 6
milhões morrem em decorrência do episódio.
29 de outubro, Dia Mundial e Nacional de Prevenção ao
AVC, especialistas reforçam que, embora grave, o derrame pode ser evitado com
medidas simples de prevenção e com o reconhecimento rápido dos sinais de
alerta.
Causas do AVC
O AVC ocorre quando há uma interrupção ou redução do
fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, impedindo que o órgão receba
oxigênio e nutrientes. "Essa interrupção pode acontecer por um bloqueio
(AVC isquêmico), que representa cerca de 85% dos casos, ou por um rompimento de
um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico)", explica o cardiologista Dr. Raphael
Boesche Guimarães.
Ele destaca que os danos podem ser irreversíveis se o
tratamento não for iniciado rapidamente. "O tempo é o principal inimigo no
AVC. Cada minuto sem atendimento aumenta o risco de sequelas graves ou até
mesmo de morte", alerta.
Fatores de risco para o AVC
Entre os principais fatores de risco para o AVC, estão
hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo e
obesidade. O médico explica que o controle dessas condições é essencial para
reduzir a probabilidade de um episódio.
"Mais de 80% dos casos de AVC poderiam ser
prevenidos com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico
regular", afirma o Dr. Raphael Boesche Guimarães. Além disso, monitorar
doenças crônicas é fundamental. "Manter a pressão sob controle, tratar o
diabetes e o colesterol, praticar atividade física e adotar uma alimentação
equilibrada fazem toda a diferença", acrescenta.
O médico também ressalta que pessoas com histórico
familiar de doenças cardiovasculares devem redobrar os cuidados, já que há uma
tendência genética que pode aumentar o risco.
Sintomas do AVC
Saber identificar os sintomas precocemente pode salvar
vidas. O Dr. Raphael Boesche Guimarães destaca que os sinais clássicos de um
AVC aparecem de forma súbita e devem ser tratados como emergência médica:
Fraqueza ou dormência em um dos lados do corpo (rosto,
braço ou perna);
Dificuldade para falar ou entender o que as pessoas
dizem;
Alterações na visão (visão dupla, turva ou perda
visual);
Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
Dor de cabeça intensa e repentina, sem causa aparente.
"O ideal é agir rápido: ao perceber qualquer um
desses sinais, leve a pessoa imediatamente a um pronto-socorro. O tratamento
precoce aumenta significativamente as chances de recuperação", reforça o
médico.
Formas de prevenir a condição
Para o Dr. Raphael Boesche Guimarães, o foco deve
estar sempre na prevenção. "O AVC é uma doença silenciosa até que
aconteça. Por isso, é essencial fazer check-ups periódicos e controlar os
fatores de risco. Pequenas atitudes diárias, como reduzir o sal, evitar o
cigarro e o consumo excessivo de álcool, já contribuem muito", afirma.
Ele também recomenda atenção especial à pressão
arterial, principal vilã dos casos de AVC. "A hipertensão não tratada
danifica os vasos sanguíneos e facilita a formação de coágulos. É o fator mais
importante a ser controlado", explica.
Tratamentos para sequelas
Embora o diagnóstico precoce e o tratamento rápido
possam reduzir sequelas, muitas pessoas ainda enfrentam limitações após o
episódio. Por isso, a reabilitação com fisioterapia, fonoaudiologia e
acompanhamento médico é fundamental.
"Com o tratamento adequado e o suporte correto, é
possível recuperar funções e qualidade de vida. O importante é não ignorar os
sinais e nunca adiar o cuidado com a saúde", conclui o Dr. Raphael Boesche
Guimarães.
Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/conheca-as-causas-e-os-sintomas-do-avc,e77819d66e1cc353fc28da9d86636333avmh5qpt.html?utm_source=clipboard
- Por Daiane Bombarda - Foto: meeboonstudio | Shutterstock / Portal EdiCase
quinta-feira, 6 de novembro de 2025
Cuidar da saúde também é coisa de homem! 7 exames essenciais
Nesse novembro azul, conscientize a você mesmo ou aos homens ao seu redor sobre a necessidade de cuidar da saúde masculina e fazer check-ups
Embora as mulheres geralmente cuidem mais da saúde,
muitos homens ainda deixam de lado o hábito de visitar o médico regularmente. A
consulta anual é fundamental, especialmente para a realização de um check-up
preventivo.
De acordo com especialistas, todos os homens adultos
devem consultar um urologista e realizar alguns exames básicos que ajudam a
manter a saúde sob controle e detectar precocemente diversas doenças.
1. Exames de sangue: o ponto de partida para avaliar a
saúde
Os exames de sangue são os mais solicitados pelos
médicos, já que são simples e oferecem uma visão ampla do estado de saúde. Eles
ajudam a identificar desde deficiências e infecções até doenças crônicas.
Entre os principais tipos estão:
Hemograma completo: avalia hemácias, leucócitos e
plaquetas, sendo essencial para detectar distúrbios como anemia, doenças
autoimunes e infecções.
Triglicerídeos e colesterol: medem o metabolismo das
gorduras, auxiliando no diagnóstico de doenças cardiovasculares.
Glicemia em jejum: identifica alterações nos níveis de
glicose e ajuda no rastreamento da diabetes tipo 2, que muitas vezes não
apresenta sintomas iniciais.
Testes para DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis):
como HIV, gonorreia, sífilis e hepatite B — fundamentais para um tratamento
precoce e eficaz.
2. Exame de urina: simples e eficiente
Outro exame de rotina que deve ser feito anualmente é
o de urina. Ele auxilia na detecção de infecções urinárias, doenças renais,
diabetes, hepatites e outros problemas que podem afetar o fígado.
A orientação é realizar o exame todo ano ou conforme
recomendação médica, especialmente em casos de sintomas como dor ou ardência ao
urinar, alteração da cor da urina ou aumento da frequência urinária.
3. Exame de fezes: mais importante do que parece
O exame de fezes também é essencial e sem
contraindicações. Ele ajuda a identificar parasitas, investigar dores
abdominais recorrentes e detectar sangue oculto nas fezes — um sinal que pode
indicar desde irritações intestinais até casos mais graves, como câncer no
trato gastrointestinal.
4. Avaliação pulmonar: atenção redobrada para fumantes
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o
tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. No Brasil, os homens
ainda lideram o consumo de tabaco, segundo o Ministério da Saúde.
Por isso, quem fuma deve redobrar os cuidados e
realizar exames que avaliam a função pulmonar, como raio-X de tórax,
espirometria e oximetria de pulso. Dependendo do caso, o médico pode solicitar
exames mais detalhados, como tomografia de tórax e marcadores tumorais, que
ajudam a identificar problemas graves, como tumores.
5. Teste ergométrico: o coração em foco
O teste ergométrico — feito geralmente na esteira — é
outro exame importante para avaliar a saúde cardiovascular e detectar
precocemente doenças do coração, como o infarto do miocárdio, que muitas vezes
não apresenta sintomas evidentes.
Durante o exame, eletrodos captam os sinais elétricos
do coração enquanto o paciente realiza esforço físico. Antes do teste, o médico
analisa o histórico clínico e define a intensidade adequada da atividade.
6. Avaliação do fígado: um alerta para o consumo de
álcool
A OMS aponta que o consumo de álcool no Brasil cresceu
43,5% entre 2006 e 2016 — e o início da ingestão está cada vez mais precoce,
especialmente entre os jovens.
Por isso, é essencial monitorar o funcionamento do
fígado, especialmente para quem consome bebidas alcoólicas com frequência.
Entre os exames mais indicados estão as transaminases (TGO, TGP) e o Gama GT,
que ajudam a detectar doenças hepáticas em estágios iniciais.
O médico definirá quais exames são necessários com
base no histórico clínico e familiar de cada paciente.
7. Exame de próstata: indispensável após os 40 anos
A partir dos 40 anos, o exame da próstata se torna
indispensável. Ele é feito por meio do toque retal e da análise de sangue para
medir os níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico).
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o
câncer de próstata é o tipo mais comum entre os homens brasileiros. Por isso, a
prevenção é essencial.
Homens com histórico familiar da doença devem começar
o acompanhamento ainda mais cedo, a partir dos 35 anos.
Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/cuidar-da-saude-tambem-e-coisa-de-homem-7-exames-essenciais,35f14a12926d540fb1814fbb6873d3eec4mumx8r.html?utm_source=clipboard
- Foto: Shutterstock / Saúde em Dia
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
Alimentos que fazem mal: 7 tipos para prestar atenção
Com cautela e sem terrorismo nutricional é possível manter uma dieta saudável
Falar sobre alimentos que fazem mal costuma ser um
tema delicado. Afinal, como dizem os sábios, é a dose que faz o veneno.
Portanto, nada de terrorismo nutricional. Mas, vale sim tomar cuidado com
certas opções do cardápio, que podem facilmente serem consumidas em grandes
quantidades, gerando um risco tremendo para a saúde.
Além disso, os brasileiros estão cada vez mais
conscientes e preocupados com a saúde, tanto na parte física quanto pelo lado
mental. Por isso, com a ajuda da coordenadora de nutrição e dietética do São
Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, separamos alguns alimentos que, quando
consumidos frequentemente ou em grandes quantidades, podem prejudicar a saúde.
7 alimentos que fazem mal para a saúde
Fast food
Ricos em gorduras saturadas e trans, que aumentam o
colesterol ruim LDL (Lipoproteína de baixa densidade) e o risco de doenças
cardiovasculares.
Doces
Se consumido com frequência, os alimentos com açúcar
adicionado levam ao ganho de peso, obesidade, risco de diabetes e problemas
dentários.
Embutidos
O sódio em excesso presente na mortadela, salsicha, presunto,
linguiça estão associados ao aumento da pressão arterial, retenção de líquidos
e problemas cardiovasculares.
Suco em pó
Rico em açúcar e aditivos químicos, como corantes,
conservantes e aromatizantes, além dos problemas citados relacionados ao açúcar,
podem provocar reações alérgicas, inflamações do organismo e problemas de
saúde.
Refrigerantes
É rico em açúcar e não agrega valor nutricional.
Diminui absorção de nutrientes e em qualquer versão possui muito aditivos
químicos, que inflamam o organismo e podem provocar reações alérgicas.
Alimentos ultraprocessados
São alimentos ricos em sal, como salgadinhos,
temperos, molhos prontos, sopa e macarrão instantâneo; aditivos químicos e
pobres em fibras e nutrientes, que afetam a digestão, a saúde intestinal e
causam deficiências nutricionais.
Frituras
São ricas em gordura saturada e aumentam o risco de
doenças cardiovasculares.
Palavra final
"Clareza cognitiva, humor positivo e níveis de
energia estáveis ao longo do dia são apenas alguns dos benefícios. Um plano
alimentar personalizado ajudará você a ter mais energia e disposição em sua
rotina e alcançar rapidamente seus objetivos de forma saudável", encerrou
Cintya Bassi.
Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-que-fazem-mal-7-tipos-para-prestar-atencao,e1393777acd66f19bd8abf8f0a6a644avs9gtzza.html?utm_source=clipboard
- Foto: Shutterstock / Sport Life
terça-feira, 4 de novembro de 2025
Energético aumenta risco de AVC? Médico explica
Essa bebida pode impactar de forma grave na saúde
As bebidas energéticas têm se popularizado devido à
promessa em suas embalagens de aumentar a sensação de alerta, o foco e,
consequentemente, a produtividade e ânimo do consumidor. Ainda assim, desperta
a dúvida da maioria, por exemplo: energético aumenta risco de AVC (Acidente
Vascular Cerebral)?
Sim! Energético aumenta risco de AVC
Esse pico de energia temporário tem efeitos
consideráveis na saúde desde impactos na qualidade do sono até em problemas
cardiovasculares. O neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola disse que uma lata
de energético é o bastante para acelerar os batimentos cardíacos independente
de fatores como sedentarismo e diabetes.
"O grande problema dessas bebidas está na
presença de taurina e cafeína, substâncias que estimulam os receptores
responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica. Dessa forma, até mesmo
jovens estão suscetíveis a doenças cardiovasculares", alertou.
O risco ainda se intensifica ainda quando o energético
vem com bebidas alcoólicas, como whisky e vodka, uma vez que a pressão arterial
dispara. "Se você já tem pressão alta, essa combinação pode levar a um
AVC", completou.
O AVC é uma condição na qual os vasos que levam sangue
ao cérebro entopem ou são rompidos, o que provoca a paralisia da área cerebral,
que ficou sem circulação sanguínea. Esse cenário se potencializa pelos níveis
das substâncias danosas presentes nesses tipos de bebidas.
O que fazer para reduzir o risco de AVC?
O neurocirurgião sugeriu a redução do consumo de
energéticos. Casos de sintomas como tontura, formigamento e taquicardia
apareçam, o ideal é buscar um profissional que possa prescrever a melhor forma
de tratamento.
"Energéticos são como um jogo de equilíbrio. A
manifestação de qualquer sintoma de doenças cardiovasculares no consumidor é um
agravante para o quadro", concluiu o Dr. Victor Hugo Espíndola.
Fonte:
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/energetico-aumenta-risco-de-avc-medico-explica,76d9ce4d1c3ba9e5d12b83599c46033e9earzly5.html?utm_source=clipboard
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