segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cantar facilita o aprendizado escolar


Cantar nas escolas aumenta desempenho dos alunos.
Quem canta também fica menos doente, garantem especialistas.

No jardim de infância franco-alemão da cidade de Wuppertal, cantar faz parte do dia-a-dia das crianças, assim como brincar, pintar ou fazer um lanche. Alguns rituais na escolinha são repetidos a cada dia, sempre com acompanhamento musical. "Cantamos em francês. Assim as crianças aprendem o idioma brincando e adquirem um feeling para a pronúncia correta", conta a educadora Françoise Ruel.

Mas acima de tudo elas têm prazer em cantar, já que esta é uma atividade aliada ao movimento e ao lúdico, acentua a francesa. Junto com outra educadora, também proveniente da França, Ruel é responsável, no jardim de infância, pelo ensinamento do idioma estrangeiro. Com as outras quatro educadoras da instituição, os pequenos falam – e cantam – em alemão.

"Para o desenvolvimento em termos da língua, cantar tem uma grande importância, pois incentiva a capacidade de expressão", observa Heike Holland, diretora da escola infantil franco-alemã. Além disso, diz ela, com o canto treina-se a memória, pois com a ajuda da melodia é mais fácil guardar o texto.

É assim que as crianças ali vão rapidamente aprendendo o francês, além do alemão. Muitas delas (44 ao todo) já vêm, inclusive, de famílias com histórico migratório. Além do alemão, alguns falam em casa turco, espanhol, italiano ou português.

Cantar ajuda no aprendizado escolar

Mesmo que um multilinguismo do gênero não seja usual nas instituições alemãs, fato é que a maioria das educadoras do país tem cada vez mais contato com crianças bilíngues. Isso influencia também o repertório musical nas creches e jardins, observa Heike Holland, que treina outras pedagogas na formação de crianças pequenas. "Muitas das que têm histórico de migração na família trazem consigo uma música de toque oriental", conta ela. Além disso, as crianças gostam também de cantar aquilo que ouvem no rádio ou na televisão – canções, via de regra, em inglês.

O sociólogo Thomas Blank, da Universidade de Münster, sugere a pais educadores que ofereçam bastante música a seus filhos e alunos. Uma pesquisa realizada com 500 crianças abaixo de 6 anos de idade mostrou que, quanto mais elas cantam, maior é sua capacidade de aprendizado escolar. "Elas podem se expressar melhor, conseguem se colocar melhor na posição dos outros e são com menor frequência vítimas de gripes ou resfriados", cita Blank.

Cantar alia a lógica ao sentimento

O resultado das pesquisas não surpreende o sociólogo. "Entre o segundo e o sexto anos de vida, a ligação entre o lado esquerdo e o direito do cérebro, ou seja, a ligação entre a lógica e o sentimento, pode ser muito bem aperfeiçoada. E é exatamente isso que acontece quando se canta", acentua Blank.

A afinação, nesse caso, não importa. Pelo contrário. O cantar deve ser isento de qualquer pressão pela perfeição, aconselha o especialista. "As crianças precisam ter prazer cantando e têm que poder experimentar", diz ele. Pois a música é algo saudável. "Cantar diminui o estresse e a agressão, além de fortalecer o espírito coletivo", conclui Blank. Ou seja, torna o ser humano simplesmente um pouco mais feliz.

Fonte: Revista Educação Física - por Sabine Damaschke

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Flamengo - Campeão da Taça Guanabara 2011



Não podia ser melhor para a torcida rubro-negra. O Flamengo venceu por 1 a 0 o Boa vista, neste domingo, com um gol de Ronaldinho Gaúcho, e conquistou o título da Taça Guanabara. Os rubro-negros foram superiores durante os 90 minutos e levataram a taça com justiça terminando o primeiro turno do Campeonato Carioca de forma invicta.

A partida não teve muitos lances de perigo, pois o Boa vista foi a campo recuado. O gol do título aconteceu somente aos 26 minutos do segundo quando Ronaldinho Gaúcho acertou bela cobrança de falta sem chance para Thiago. Com mais esta conquista, o Flamengo abre vantagem como sendo o maior vencedor da Taça Guanabara, com 19 títulos, o primeiro no Engenhão.

Os rubro-negros se garantem na final do Cmpeonato Carioca e vão entrar na Taça Rio com a chance de levar o título da competição em caso de conquista no segundo turno.

O jogo - O Flamengo começou a partida pressionando o Boavista em seu campo de defesa. No entanto, sem um atacante de ofício, já que o técnico Vanderlei Luxemburgo escalou a equipe com Ronaldinho Gaúcho no ataque e o argentino Bottinelli no meio-de-campo, a equipe não conseguia penetrar na defesa adversária. Com isso, os rubro-negros só foram criar a primeira chance de gol aos 11 minutos, quando Thiago Neves apareceu na área e completou de cabeça cruzamento pela esquerda. O goleiro Thiago quase foi surpreendido, mas espalmou para escanteio.

O lance acordou a torcida do Flamengo e a equipe dentro de campo. No minuto seguinte, os rubro-negros quase abriram o placar quando Leonardo Moura foi lançado pela direita e chegou no bico da pequena área. No entanto, o lateral chutou cruzado para fora.

O Boa vista conseguiu novamente neutralizar os ataques do Flamengo, mas não chegava ao ataque. A partida voltou a ficar sendo muito disputada na intermediária do time da Região dos Lagos, mas sem lances de perigo até os 24 minutos. O lateral-esquerdo Egídio foi tentar cruzar e quase colocou para o gol. O goleiro Thiago estava atento e espalmou a bola para longe da área.

Com o jogo seguindo da mesma maneira, o Boa vista passou a avançar mais e teve sua única chance de marcar na etapa inicial aos 42 minutos. Após erro na saída de bola do Flamengo, a bola chegou em Leandro Chaves. O meia arriscou de fora da área e obrigou Felipe a fazer boa defesa. Nos minutos finais, os rubro-negros ainda pressionaram, mas despediçaram as chances de abrir o placar. Com isso, os times foram para o intervalo com o empate.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Vanderlei Luxemburgo veio com o jovem Negueba no lugar de Bottinelli. No entanto, nos primeiros minutos, a partida seguiu o mesmo panorama da etapa inicial, com o Flamengo pressionando, mas sem criar chances de gol.

A torcida do Flamengo só sentiu a abertura do placar próximo aos 12 minutos quando a zaga do Boa vista saiu errado a bola, que sobrou para Negueba. O atacante entrou na área e cruzou para Thiago Neves, mas o meia não conseguiu chegar a tempo de tocar para a rede.

Aos poucos, o Boavista buscava avançar nos espaços deixados pelo Flamengo. Só que o time da Região dos Lagos não levava perigo ao goleiro Felipe. Os rubro-negros seguiam pressionando e chegaram ao gol aos 26 minutos. Ronaldinho Gaúcho cobrou falta com categoria no canto esquerdo de Thiago para explodir o Engenhão em alegria.

Após o gol, o Boa vista passou a atacar mais, mas aos 34 minutos o atacante Frontini acabou sendo expulso depois de agredir o meia Renato Abreu. Com isso, o time da Região dos Lagos ficou com um homem a menos em campo.

Nos minutos finais, o Boa vista partiu com tudo em busca do gol de empate, mas não conseguiu criar lance de perigo para Felipe. Já o Flamengo passou a administrar o placar e avançar somente nos contra-ataques. Os rubro-negros seguraram a vitória até o apito final do árbitro.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 0 BOAVISTA

Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 27 de fevereiro de 2011 (Domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa (RJ) e Luiz Antônio de Oliveira (RJ)
Renda: R$ 1.198.930,00
Público: 36.102 pagantes
Cartões amarelos: Renato Abreu, Gustavão, Santiago e Ronaldinho Gaúcho (Flamengo); Leandro Chaves, Edu Pina e Julio Cesar (Boavista)
Cartão vermelho: Frontini (Boavista)

GOL:
FLAMENGO: Ronaldinho Gaúcho, aos 26min do primeiro tempo

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Welinton, David Braz e Egídio (Diego Maurício); Willians, Maldonado, Renato Abreu, Bottinelli (Negueba) e Thiago Neves (Ronaldo Angelim); Ronaldinho Gaúcho
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

BOAVISTA: Thiago, Bruno Costa (Joílson), Gustavo, Santiago e Paulo Rodrigues (Max); Julio Cesar, Edu Pina, Leandro Chaves e Tony; Frontini e André Luis (Rafael Augusto)
Técnico: Alfredo Sampa

Fonte: Yahoo

Mitos e Verdades sobre a Mentira


Mentir pode representar uma necessidade de esconder certos aspectos de nossa personalidade ou simplesmente uma maneira para preservar nossa intimidade

O telefone toca e você não está com a mínima vontade de atender. Do sofá da sala, então, grita pedindo para alguém dizer que você não está. Ou, sua amiga aparece com um novo corte de cabelo que não lhe cai bem, mas você prefere mentir dizendo que ela está linda, pois pensa que a verdade vai deixá-la arrasada. Ou então, seu cliente cobra uma resposta e você inventa que sim, respondeu, mas que o e-mail voltou. De falsos elogios a desculpas esfarrapadas, a mentira não tem idade, sexo ou idioma. Universal e democrática por excelência, ela é parte integrante de nossa existência.

Segundo a psicoterapeuta americana Irmtraud Tarr Kruger, autora do livro Da impossibilidade de viver sem mentir (Editora Pensamento-Cultrix), a mentira não é, como se supõe, um problema que diz respeito apenas a pessoas confusas, imorais ou narcisistas. Muito pelo contrário, ela diz respeito a todos nós. Mentimos (ou omitimos a verdade, o que dá na mesma) constantemente, quase sempre induzidos pela falta de coragem de assumirmos nossas verdadeiras motivações.

Na opinião da psicóloga paulista Patrícia Gebrim, melhor seria assumirmos nossos pontos de vista: "se uma amiga está vestindo uma roupa que você acha horrível, seria melhor não dizer nada a elogiar e mentir. Se ainda assim ela insistisse querendo saber sua opinião, você poderia dizer, de uma maneira delicada, que o vestido não lhe caiu bem". Fato é que, seja para nos livrarmos de situações embaraçosas, poupar os outros de mágoas ou simplesmente para proteger nossa privacidade, a mentira é um facilitador tão utilizado, que ganhou até classificação.

Mentiras sinceras

Mentira branca, necessária, social e por aí vai. São tantas as justificativas encontradas para esse comportamento que acabamos por acreditar que ele é normal. Afinal, costumamos dizer que todo mundo mente. "Certa dose de mentira está presente em todos nós", reforça o psicólogo paulista Cláudio Bastidas.

O desejo de ser aceito a qualquer custo é tão forte que nos leva a mentir, inventando situações para causar boa impressão e compensar sentimentos de insegurança e inferioridade. Entretanto, quanto mais saudável for uma pessoa, menos ela tenderá a mentir. Ou seja, "uma pessoa psicologicamente saudável mostrará coerência ao expressar o que pensa, o que sente, a forma como age e o que diz", esclarece Patrícia Gebrim.

A verdade é que o ser humano só mente porque precisa conviver com os outros e depende da reciprocidade deles. "A pessoa que mente muito, porém, tende a manter seus vínculos em um nível superficial, para não correr o risco de ser desmascarada, atitude que acaba por prejudicar sua vida social e afetiva e empobrecendo seus relacionamentos", conclui a psicóloga paulista.

Outro fator que pode levar as pessoas a criarem tantas fantasias é a dificuldade em lidar com conflitos. Mais do que vontade de enganar, a mentira representa, quase sempre, um mecanismo de defesa. O problema surge quando esse comportamento vira um hábito, uma atitude tão natural e espontânea que acaba por encobrir quem somos de verdade. "Dificuldades em lidar com conflitos podem levar a pessoa a viver uma fantasia que substitui a realidade", ressalta Cláudio.

Nesses casos, mentir torna-se algo tão natural e espontâneo que nos leva a criar uma espécie de mundo paralelo. E, quando nos damos conta, já caímos em nossa própria armadilha.

A voz mente e o corpo entrega

Especialistas ensinam que, assim como cruzar os braços encobre a mágoa e fechar os punhos exprime raiva, o corpo entrega o mentiroso por meio de:

Alterações no tom de voz ou discrepâncias entre a expressão facial e a voz;
Olhar risonho acompanhado de irritação na voz;
Corar;
Insegurança e inquietação no olhar;
Aumento dos contatos com o rosto (coçar a barba, morder os lábios ou puxar o lóbulo das orelhas);
Respiração mais prolongada e expiração mais curta após a mentira;
Fonte: Da impossibilidade de viver sem mentir, Irmtraud Tarr Kruger, Editora Pensamento-Cultrix

O autoengano

Bem dizia o cantor e compositor Renato Russo (1960-1996): "mentir para si mesmo é sempre a pior mentira". As calúnias que contamos a nós mesmos são as mais prejudiciais, uma vez que nos obrigam a fingir o tempo todo para manter a história em pé. Por causa delas, acabamos por representar personagens que aplacam nossa essência e nos afastam de nossa verdadeira identidade, criando um conflito permanente. Para desmascarar esse tipo de conversa, é necessário munir-se de muita coragem, mergulhar fundo na alma e deslocar a atenção da cabeça para o coração, a única parte de nós que não sabe mentir.

Socialmente falando...

Um complicador adicional para tudo o que dissemos até agora é a sociedade em que vivemos. "De nada ajuda o fato de vivermos em uma época na qual imperam a mentira e a prática de enganar", escreve Irmtraud Tarr Kruger em seu livro. "A começar pela mentira da mídia, que nos cerca dia e noite com imagens manipuladas eletronicamente, que tornam possível enganar com perfeição".

De acordo com a psicóloga americana, nosso mundo social não existe sem a simulação, a mentira e o engano. A mentira, infelizmente, se tornou um padrão universal de comportamento para atenuar os dissabores da nossa existência. Mas, atenção, segundo a autora, por constituir uma relação comunicativa com os outros, a mentira traz também decepção, mágoa e sofrimento.

Por fim...

Não existe receita pronta sobre como devemos lidar com a mentira. Avalie cada situação procurando compreender o que o leva a inventar tantas desculpas. Por trás destas, podem estar escondidas algumas respostas que você procura há muito tempo.

Irmtraud Kruger afirma que, para atingir um equilíbrio ideal, é preciso fazer perguntas do tipo: como, sobre o que, por que e por quanto tempo nós mentimos para nós mesmos e para os outros? E mais: quais as vantagens e desvantagens em mentir ou falar a verdade nesse caso? O que dou e o que recebo quando minto e quando digo a verdade? A que expectativas posso corresponder e a que preço? O melhor remédio, de qualquer forma, ainda é a boa e velha sensatez.

Fonte: Revista Natural - Por Angela Tessicini

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Exercícios ao ar livre são mais saudáveis


Em um estudo publicado no periódico Enviromental Science e Technology, cientistas britânicos afirmam que exercícios ao ar livre trazem mais benefícios do que exercícios realizados em ambientes fechados.

O estudo foi feito a partir de uma análise de pesquisas já existentes, incluindo 11 experimentos randômicos e não-randômicos envolvendo informações de 833 adultos. Os participantes disseram se sentir mais felizes e satisfeitos ao fazer atividades ao ar livre, relatando também estarem mais propensos a repetir a experiência mais vezes.

Os exercícios feitos em ambientes naturais estão associados à sensações de revitalização, aumento de energia e o estabelecimento de compromisso positivo com a atividade. Outros benefícios são a diminuição de tensão, confusão, raiva e depressão.

Blog Boa Saúde

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Piso Nacional do Professor sobe 15,85% e vai para R$ 1.187,08


O ministro da Educação, Fernando Haddad, divulgou nesta quinta-feira (24) o novo do piso nacional do professor do ensino básico, que teve um reajuste de 15,85%. O valor vai subir de R$ 1.024,67 para R$ 1.187,08. Pela lei, nenhum professor de nível médio, com jornada de 40 horas semanais, pode ganhar menos que isso.

O piso é determinado com base no custo por aluno do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) –atualmente, R$ 1.722,05.

O MEC, no entanto, não tem competência para determinar o reajuste, por problemas na legislação. Haddad deve divulgar amanhã uma espécie de documento-referência para Estados e municípios.

Esse documento também deve regulamentar a transferência de recursos da União para o pagamento do piso mínimo salarial do professor. A exemplo do que acontece com o mínimo a ser investido por aluno, a União complementa o piso naqueles municípios que não têm condição de pagá-lo.

Segundo o presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Carlos Eduardo Sanches, não havia um caminho que detalhava como os municípios poderiam pedir o dinheiro. Por causa disso, o dinheiro “destinado” ao piso acabou voltando para a conta geral do Fundeb.

Por mais que haja a obrigatoriedade, o piso nacional ainda provoca muitos atritos entre os três níveis de governo. Estados já chegaram a argumentar que a lei que instituiu o valor mínimo é inconstitucional. No Congresso, tramita um projeto que pretende dar ao MEC o poder de regular o aumento.

A docência não é o único ponto de problemas no financiamento da educação básica. Segundo Sanches e especialistas, se não houver “dinheiro novo”, não será possível incluir todas as crianças de 4 a 17 anos, como a lei prevê que aconteça até 2016.

Fonte: UOL