Brasil volta a parar na Polônia, é vice no vôlei e
não atinge marca inédita
A fanática torcida polonesa voltou a empurrar o time
de forma frenética e foi decisiva neste domingo. A seleção brasileira masculina
bem que tentou, mas não foi párea para os donos casa e acabou e com o
vice-campeonato mundial após voltar a ser derrotada pelos anfitriões, por 3
sets a 1 (parciais de 18-25, 25-22, 25-23 e 25-22), em Katowice (Polônia).
Foi a segunda derrota brasileira no torneio em 13 partidas, e ambas foram para os poloneses, que já haviam vencido duelo válido pela terceira fase, por 3 sets a 2.
A equipe vermelha e branca obteve neste domingo seu segundo título mundial após mais de 40 anos. Havia vencido o único até então em 1974, no México.
O bi dos poloneses impediu os brasileiros de fazerem história no esporte mundial. Caso vencesse, o time de Bernardinho obteria um inédito tetracampeonato mundial consecutivo, algo jamais visto entre os homens nos esportes coletivos que fazem parte do programa dos Jogos Olímpicos de verão (incluindo vôlei, futebol, basquete, hóquei sobre grama, polo aquático, handebol, rúgbi seven e vôlei de praia).
Nunca uma seleção desses esportes havia conseguido vencer quatro vezes o Mundial. Entre as mulheres, a marca não chega a ser novidade, já que a extinta União Soviética ganhou cinco mundiais seguidos de basquete entre 1959 e 1975.
Além do apoio maciço de seus torcedores, uma das chaves para a vitória dos anfitriões foi o forte sistema defensivo. O time vermelho e branco lembrou a França que enfrentou o Brasil na semifinal de sábado: a bola não caía no chão. Nem mesmo quando fortes saques viagens como o de Lucarelli entravam, os poloneses conseguiam a defesa e organizar as jogadas para executar o ataque.
Fases do jogo:
Foi a segunda derrota brasileira no torneio em 13 partidas, e ambas foram para os poloneses, que já haviam vencido duelo válido pela terceira fase, por 3 sets a 2.
A equipe vermelha e branca obteve neste domingo seu segundo título mundial após mais de 40 anos. Havia vencido o único até então em 1974, no México.
O bi dos poloneses impediu os brasileiros de fazerem história no esporte mundial. Caso vencesse, o time de Bernardinho obteria um inédito tetracampeonato mundial consecutivo, algo jamais visto entre os homens nos esportes coletivos que fazem parte do programa dos Jogos Olímpicos de verão (incluindo vôlei, futebol, basquete, hóquei sobre grama, polo aquático, handebol, rúgbi seven e vôlei de praia).
Nunca uma seleção desses esportes havia conseguido vencer quatro vezes o Mundial. Entre as mulheres, a marca não chega a ser novidade, já que a extinta União Soviética ganhou cinco mundiais seguidos de basquete entre 1959 e 1975.
Além do apoio maciço de seus torcedores, uma das chaves para a vitória dos anfitriões foi o forte sistema defensivo. O time vermelho e branco lembrou a França que enfrentou o Brasil na semifinal de sábado: a bola não caía no chão. Nem mesmo quando fortes saques viagens como o de Lucarelli entravam, os poloneses conseguiam a defesa e organizar as jogadas para executar o ataque.
Fases do jogo:
O Brasil começou muito ligado. Parecia conseguir
conciliar a difícil combinação de raiva e serenidade. Tinha vontade e paciência
nas jogadas. Começou forçando o saque pra cima de Mika, e deu certo. Ao
contrário, os poloneses não viam entrar seus saques forçados. Apostavam mais em
colocar as bolas em jogo. Assim ficava fácil para os brasileiros trabalharem.
Com belos bloqueios e ataques rápidos, o Brasil chegou a abrir 9 a 4 e esfriou
o time da casa logo no começo. Lucão e Wallace estavam muito bem nos bloqueios,
e o time brasileiro voava em quadra. Abriu 18 a 11 e a partir dali foi só
administrar sem grandes dificuldades.
O panorama mudou no segundo set. O saque forçado polonês passou a entrar, e o Brasil errava bem mais. Encontrava pela frente um forte sistema defensivo, que lembrava o da França. A bola brasileira não caía, e os poloneses abriram 17 a 11. O Brasil ainda quase conseguiu o "impossível" ao chegar ao empate em uma sequência de saques de Bruno. Mas, nos pontos finais, voltou a entrar o saque polonês sem dar chances.
O bloqueio brasileiro, que andou bem no primeiro set, foi aos poucos desaparecendo. Mika aparecia no ataque quase sempre livre e sem marcação. E, para piorar, a defesa polonesa estava impossível. Nem quando fortes saques viagens entravam o passe do time local era quebrado. Errando muito pouco, os poloneses foram eficientes para marcar 25-23.
Naquela que seria a última parcial, o Brasil estava emocionalmente forte e sem se abater. Mas estava difícil com tantas defesas. Éder entrou no time e o bloqueio até melhorou. Mas os ataques de Mika estavam certeiros, e o Brasil não conseguia segurar. Era realmente dia de festa polonesa.
O melhor: Mika. Os brasileiros forçaram o saque em cima dele, e no começo deu certo. Depois, não se abalou e melhorou. Virou quase tudo que vinha pela frente e saiu como maior pontuador do jogo.
O pior: Leandro Vissotto. Ao contrário das últimas partidas em que entrou de forma decisiva para o Brasil, neste domingo o oposto não conseguiu suas tradicionais cravas e em muitos momentos parou no bloqueio rival.
Toque dos técnicos:
A tradicional inversão feita por Bernardinho com Leandro Vissotto e Raphael entrando nas vagas de Wallace e Bruno hoje não surtiu efeito. Vissotto estava com dificuldades parar virar as bolas quando entrou. A arma da entrada de Lipe apenas para sacar também não deu tanto resultado. A partir do quarto set, quando o bloqueio brasileiro não estava bem, ele apostou na entrada do central Éder para tentar as intervenções. Mas ainda assim estava difícil parar os rivais.
O técnico da Polônia, o francês Stephane Antigá, achou seu jogo quando colocou o veterano levantador reserva Zagumny na partida. Ele imprimiu outro ritmo e melhorou bastante o time.
Para lembrar
O panorama mudou no segundo set. O saque forçado polonês passou a entrar, e o Brasil errava bem mais. Encontrava pela frente um forte sistema defensivo, que lembrava o da França. A bola brasileira não caía, e os poloneses abriram 17 a 11. O Brasil ainda quase conseguiu o "impossível" ao chegar ao empate em uma sequência de saques de Bruno. Mas, nos pontos finais, voltou a entrar o saque polonês sem dar chances.
O bloqueio brasileiro, que andou bem no primeiro set, foi aos poucos desaparecendo. Mika aparecia no ataque quase sempre livre e sem marcação. E, para piorar, a defesa polonesa estava impossível. Nem quando fortes saques viagens entravam o passe do time local era quebrado. Errando muito pouco, os poloneses foram eficientes para marcar 25-23.
Naquela que seria a última parcial, o Brasil estava emocionalmente forte e sem se abater. Mas estava difícil com tantas defesas. Éder entrou no time e o bloqueio até melhorou. Mas os ataques de Mika estavam certeiros, e o Brasil não conseguia segurar. Era realmente dia de festa polonesa.
O melhor: Mika. Os brasileiros forçaram o saque em cima dele, e no começo deu certo. Depois, não se abalou e melhorou. Virou quase tudo que vinha pela frente e saiu como maior pontuador do jogo.
O pior: Leandro Vissotto. Ao contrário das últimas partidas em que entrou de forma decisiva para o Brasil, neste domingo o oposto não conseguiu suas tradicionais cravas e em muitos momentos parou no bloqueio rival.
Toque dos técnicos:
A tradicional inversão feita por Bernardinho com Leandro Vissotto e Raphael entrando nas vagas de Wallace e Bruno hoje não surtiu efeito. Vissotto estava com dificuldades parar virar as bolas quando entrou. A arma da entrada de Lipe apenas para sacar também não deu tanto resultado. A partir do quarto set, quando o bloqueio brasileiro não estava bem, ele apostou na entrada do central Éder para tentar as intervenções. Mas ainda assim estava difícil parar os rivais.
O técnico da Polônia, o francês Stephane Antigá, achou seu jogo quando colocou o veterano levantador reserva Zagumny na partida. Ele imprimiu outro ritmo e melhorou bastante o time.
Para lembrar
A final deste domingo foi uma reedição da do Mundial
de 2006, no Japão, quando os brasileiros foram impiedosos com os poloneses com
uma vitória por 3 sets a 0, com direito a um 25-12 em um dos sets.
Alguns jornais poloneses abriram suas manchetes de domingo falando em "vingança" pelo jogo do Mundial de oito anos atrás. Do elenco polonês daquela competição, apenas três atletas (Zagumny, Winiarski e Wlazly) estiveram em quadra neste domingo.
Alguns jornais poloneses abriram suas manchetes de domingo falando em "vingança" pelo jogo do Mundial de oito anos atrás. Do elenco polonês daquela competição, apenas três atletas (Zagumny, Winiarski e Wlazly) estiveram em quadra neste domingo.
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