Que fazer exercícios só traz benefícios para sua
vida, não é novidade para ninguém. Mas um estudo feito na Noruega quantificou
esse benefício de uma maneira que deve fazer com que muita gente coloque um
tênis e saia para caminhar no parque.
Pesquisadores da Universidade de Oslo concluíram que
se exercitar pode aumentar em até cinco anos a expectativa de vida de um idoso.
O efeito é tão significativo que pode ser tão eficiente quanto parar de fumar.
Exercícios leves ou intensos
Os pesquisadores acompanharam 5.700 noruegueses, com
idades entre 68 e 77 anos, durante 12 anos. E uma das conclusões do estudo foi
a de que os idosos que praticavam ao menos três horas de atividades físicas por
semana viveram cerca de cinco anos a mais do que os sedentários.
Assim, a prática de meia hora de exercícios seis
dias por semana está ligada a uma redução de 40% no risco de morte em idosos.
Publicado no British Journal of Sports Medicine,
o estudo mostrou que qualquer tipo de exercício - seja leve ou intenso - tem
impacto na expectativa de vida.
No entanto, o estudo mostrou que fazer menos de uma
hora de exercício leve por semana não tem nenhum impacto.
Mexa-se
Segundo a OMS, 3,2 milhões de mortes são atribuídas
todos os anos à atividade física insuficiente. O sedentarismo é o quarto maior
fator de risco de mortalidade global e está ligado a doenças crônicas como
câncer, hipertensão, diabetes e obesidade.
Mais especificamente, o sedentarismo é responsável
por pelo menos 21% dos casos de tumores malignos na mama e no cólon, assim como
27% dos registros de diabetes e 30% das doenças cardíacas.
Com informações da BBC
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