Fazer atividades físicas, cuidar bem da alimentação
e usar medicamentos de forma responsável são alguns dos pilares do autocuidado;
conheça todos e os inclua na sua rotina
Dar atenção à própria saúde é algo que todos fazem
em alguma medida no dia a dia, independentemente do estilo de vida. O
autocuidado nada mais é do que cuidar da saúde 24 horas por dia, sete dias por
semana, por meio de tomadas de decisões que dizem respeito a questões de
rotina, como higiene pessoal, nutrição, prática de atividades físicas e uso
consciente de medicamentos.
O autocuidado assegurado pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) como um direito do cidadão e apoiado ao redor do planeta por
diversas associações, como a ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de
Medicamentos Isentos de Prescrição) no Brasil, está diretamente ligado a um
tratamento multidisciplinar adotado para manter a saúde e prevenir doenças. Ele
envolve o uso consciente de medicamentos isentos de prescrição, os MIPs,
aqueles que não precisam de receita para serem comprados, e é baseado em sete
pilares extremamente simples.
Conheça os sete pilares do autocuidado a seguir e
certifique-se de que todos façam parte de sua rotina. É simples, poderoso e
pode ajudar a prevenir doenças não transmissíveis, como diabetes e colesterol.
Confira:
1. Ser bem informado sobre saúde
Vale para qualquer assunto: para tomar boas
decisões, é preciso estar bem informado. No caso da saúde, ler e pesquisar em
fontes confiáveis, conversar com médicos especializados e trocar ideias
responsáveis é o primeiro passo para desenvolver e fortalecer as noções de
cuidados com a saúde física e mental. E, claro, nunca ajude a disseminar
informações falsas dentro do seu círculo de amizade. Informação de saúde é
coisa séria e mitos podem prejudicar a vida das pessoas.
2. Ter consciência das próprias condições físicas e
mentais
Conhecer seu próprio corpo é fundamental quando o
assunto é cuidar da própria saúde. Fazer autoexames simples com frequência e
dar atenção aos sinais do organismo são atitudes indispensáveis para estar
plenamente consciente de como andam suas condições e poder agir para mantê-las
ou melhorá-las. No caso de qualquer alteração, converse com seu médico para que
ele possa fazer uma avaliação mais completa do que está acontecendo.
3. Fazer atividades físicas
Deixar o sedentarismo de lado e adotar atividades
físicas moderadas é importante para cuidar bem do corpo e da mente, melhorar o
funcionamento do organismo e prevenir doenças.
Não precisa virar triatleta da noite para o dia:
pode ser uma caminhada diária ou substituir o elevador pela escada. O
importante é colocar o corpo em movimento.
4. Ter uma alimentação saudável
Já diz o ditado: você é o que você come. Ao escolher
alimentos saudáveis, naturais e ricos em nutrientes para suas refeições, o
corpo fica munido das vitaminas e dos elementos necessários para a manutenção
da saúde.
Além de prevenir doenças, a alimentação saudável
proporciona bem-estar. Por isso, vale a pena dar uma atenção extra ao que vai
ao prato.
5. Evitar riscos para a saúde
Cigarros, bebidas alcoólicas em excesso e alimentos
artificiais e ultraprocessados só fazem mal e colocam a saúde em risco. Por
isso, devem ser evitados ou, de preferência, eliminados da rotina de quem
queira ter plenas condições físicas e mentais para viver melhor.
Sempre que você detectar um risco para sua saúde,
evite. A consciência do que faz bem e do que faz mal deve ser uma companheira
constante em todas as atividades do seu dia.
6. Ter bons hábitos de higiene
As atitudes higiênicas muitas vezes são automáticas
em nossas vidas, mas não custa lembrar que elas são essenciais para proteger o
organismo e evitar a disseminação de doenças.
Lavar as mãos depois de usar o banheiro e de dirigir
ou usar o transporte público, escovar os dentes após as refeições e trocar as
escovas de dentes a cada dois meses são alguns dos bons hábitos que devem ser
parte da rotina.
7. Usar medicamentos de forma responsável
O uso consciente de medicamentos é fundamental em
uma rotina de autocuidado com a saúde e bem-estar. Estar corretamente informado
e conhecer bem seu organismo são itens importantes para fazer escolhas seguras
e eficazes. Isso engloba entender também as diferenças entre os medicamentos
disponíveis na farmácia.
Os medicamentos com tarja preta e vermelha, assim
como seus genéricos e similares, precisam de receita médica para serem
comprados e ingeridos. Quando o paciente usa essa medicação sem a orientação
médica sobre aplicação e dosagem correta pode se expor a diversos efeitos
adversos. A automedicação dos medicamentos que exigem prescrição é bastante
perigosa.
Os medicamentos isentos de prescrição, os chamados
MIPs, podem ser comprados e consumidos mesmo sem a apresentação de receituário
médico. Esse acesso consciente aos remédios sem prescrição faz parte da rotina
de autocuidado. Eles permitem que todos façam uso de tratamentos com segurança,
qualidade e eficácia comprovada para tratar sintomas e males menores já
diagnosticados e conhecidos, como dores de cabeça, gripe e má digestão.
Mas é importante entender que mesmo assim é preciso
ter responsabilidade no uso dos medicamentos isentos de prescrição médica. Eles
devem ser escolhidos com o auxílio de um farmacêutico e suas aplicações e
posologias precisam ter sido explicadas anteriormente por um médico
especializado.
Também é indispensável ler as informações do produto
na embalagem e só adotá-lo se ele for registrado na ANVISA. Por fim, o médico deve
ser consultado caso os sintomas persistam.
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