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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

É melhor cozinhar com azeite, manteiga ou margarina? Como escolher o melhor para você


Escolher o óleo de cozinha mais adequado pode ser uma tarefa difícil. Aqui estão algumas dicas para escolher a melhor opção para frituras, saladas e pratos em geral.

 

As prateleiras dos supermercados estão repletas de diversos tipos de óleo de cozinha. Eles variam das garrafas mais baratas de óleo de soja, canola e girassol até os mais caros, de oliva, abacate e coco, que afirmam trazer benefícios à saúde.

 

Os óleos e gorduras fazem parte de um debate nutricional há anos. Para tentar entender sua importância, é preciso observar os diferentes tipos de gordura que cada um deles contém.

 

Nem todas as gorduras se comportam da mesma forma no corpo. Algumas aumentam o colesterol e outras ajudam a reduzi-lo.

 

O colesterol é uma substância graxa natural produzida no fígado. Ele também pode ser encontrado em alguns dos alimentos que ingerimos.

 

Níveis muito altos de colesterol podem gerar acúmulo de gordura depositada nas paredes internas dos vasos sanguíneos, causando seu estreitamento ou bloqueio.

 

Com tantas mensagens conflitantes, saber qual produto devemos escolher, muitas vezes, pode parecer assustador.

 

A professora de Nutrição e Saúde Populacional Nita Forouhi, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, conta ao programa de rádio Sliced Bread, da BBC, que nenhum óleo isoladamente detém a solução mágica para a boa saúde. Ela comenta três mitos comuns sobre os óleos de cozinha.

 

1. Não elimine os óleos mais baratos

Os tipos de óleo mais baratos, como o de canola e de girassol, costumam ter má fama. Há quem afirme que eles são ultraprocessados e podem causar inflamações, com consequentes prejuízos à saúde cardiovascular.

Mas não há evidências que confirmem esta afirmação.

Na verdade, estes óleos contêm baixo teor (5-10%) de gorduras saturadas prejudiciais à saúde e alto teor de gorduras mono e póli-insaturadas mais saudáveis. E as gorduras póli-insaturadas (incluindo ômega-3 e ômega-6) são essenciais para a saúde do cérebro e do coração.

Forouhi destaca que estes óleos são "absolutamente bons para nós. Não é uma mera opinião, existem muitas pesquisas a respeito."

A professora explica que é possível reduzir o risco de doenças "quando gorduras saturadas [que podem aumentar o colesterol ruim], como manteiga, banha ou ghee, são substituídas por esses óleos".

Óleo de canola ou girassol costuma ser mais barato, representando uma opção econômica para frituras em casa.

 

2. Margarina pode ajudar a reduzir o colesterol ruim

A margarina possui má reputação há anos.

Muitos de nós acreditamos que deveríamos evitá-la porque ela costumava conter gorduras trans prejudiciais, fortemente relacionadas a doenças cardiovasculares.

Mas as margarinas atuais "contêm teor de gorduras trans próximo de zero", segundo Forouhi. "Por isso, de fato, ela pode fazer parte de uma alimentação saudável e reduzir o colesterol ruim."

A manteiga também não deve ser totalmente eliminada do cardápio. "Se você adora manteiga na sua torrada, por exemplo, certamente pode comê-la", orienta Forouhi.

Você pode usar manteiga e margarina para cozinhar, mas a professora recomenda substituí-las, às vezes, por óleo, que contém menos gordura saturada.

As orientações de saúde britânicas aconselham a manter a ingestão de gordura saturada abaixo de 10% das calorias. E é mais fácil atingir este nível usando óleo para cozinhar, em vez de manteiga.

 

3. Não use azeite de oliva para fritura de imersão

Diferentes tipos de óleo apresentam comportamento diferente quando aquecidos, o que faz com que alguns deles sejam inadequados para uso em frituras.

O azeite de oliva extravirgem, por exemplo, contém antioxidantes e compostos benéficos, mas seu baixo ponto de fumaça faz com que ele seja mais adequado para uso em saladas ou para regar pratos prontos, não para fritura de imersão.

O ponto de fumaça é a temperatura em que as gorduras do óleo começam a se decompor, liberando compostos indesejáveis que podem fazer com que o sabor do óleo fique amargo, queimado ou desagradável.

O dono de restaurante Tim Hayward conta que usa azeite de oliva comum para frituras rasas. Mas, para fritura de imersão, como batatas fritas ou peixe empanado, é melhor usar óleo de canola ou girassol, que suportam altas temperaturas sem se decomporem.

Estudos também demonstraram que os óleos aquecidos acima do seu ponto de fumaça liberam subprodutos químicos tóxicos.

Mas Forouhi afirma que este tipo de cozimento não é muito comum em casa e que estudos de saúde a longo prazo ainda demonstram que os óleos vegetais "sem exceção estão relacionados a melhores resultados para doenças crônicas".

 

Quais óleos devo usar?

Se você estiver procurando uma estratégia simples de cozinha, aqui estão algumas indicações:

 

Para a cozinha do dia a dia: óleo de girassol ou canola é barato, saudável e versátil. Você também pode usar azeite de oliva comum.

Para saladas e acabamento de pratos: azeite de oliva extravirgem agrega sabor e benefícios à saúde

Para fritura de imersão: adote um óleo com alto ponto de fumaça, como óleo de canola ou girassol.

Para variar o sabor: use óleo de gergelim, abacate ou coco para pratos frios, se você gostar do sabor.

 

De forma geral, Nita Forouhi afirma que é melhor observar a dieta como um todo, sem se obcecar com qual óleo deve ser usado.

 

"Eu recomendaria considerar o sabor e o custo, experimentando diferentes tipos de óleo que tragam benefícios à saúde", conclui a professora.

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/e-melhor-cozinhar-com-azeite-manteiga-ou-margarina-como-escolher-o-melhor-para-voce,16010f082b5404f0ce997576b8191c31mn11uvu6.html?utm_source=clipboard - Por: Yasmin Rufo - BBC News - Foto: Getty Images / BBC News Brasil

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Melhor que viagra: azeite reduz risco de impotência em até 40%, diz estudo


Veja a quantidade ideal de consumo do azeite para aproveitar os benefícios

O azeite de oliva, além de trazer um sabor delicioso para os alimentos, também pode ajudar a reduzir o risco de disfunção erétil em até 40%, de acordo com um estudo da Universidade de Athenas. A pesquisa descobriu que consumir 9 colheres de sopa de azeite por semana, junto com muitos legumes, frutas, peixe e feijão, aumenta as chances de homens terem uma vida sexual livre de remédios por volta de seus 70 anos.

O estudo, apresentado na conferência da Sociedade Européia de Cardiologia em Munique, na Alemanha, sugere que uma dieta saudável na meia-idade pode abrir caminho para uma vida amorosa ativa sem o uso de medicamentos na terceira idade. Especialistas estudaram 670 homens com uma idade média de 67 anos da ilha grega de Ikaria. Além do azeite de oliva, eles descobriram que os homens tendem a ser protegidos desse tipo de problema se a dieta contiver cerca de 13 porções de legumes por semana, seis pedaços de frutas, três porções de peixe e duas porções de feijão, seguindo as bases da Dieta Mediterrânea.

Os cientistas acreditam que essa dieta ajuda os homens a manterem o coração saudável e a limpar os vasos sanguíneos, o que resulta em um bom fluxo de sangue para a virilha. Os cardiologistas também descobriram que os homens que seguiram essa dieta tinham níveis mais altos de testosterona porque tinham baixas taxas de gordura corporal, o que pode interferir nos hormônios.

A responsável pelo estudo, Christina Chrysohoou, afirma: "O Viagra não melhora algo a longo prazo, ele só pode dar algum efeito rápido para gerar a capacidade sexual. Esta é uma solução livre de medicamentos que permite que os homens mantenham sua função sexual". Segundo os cientistas, consumir mais frutas, peixes, e menos bebidas açucaradas e lanches, são os aspectos mais importantes de uma dieta mediterrânea.


terça-feira, 23 de outubro de 2018

Sete marcas de azeite são reprovadas pela Proteste

A Associação de Consumidores divulgou nova análise com mais de 60 versões do óleo de oliva - e há boas e más notícias

A Proteste, Associação de Consumidores, divulgou os resultados de uma nova avaliação feita com azeites de oliva ditos extravirgens. No total, 69 marcas foram submetidas ao pente-fino. O diferencial desse teste, segundo a entidade, é que ele contou com mais amostras. Além disso, incluiu azeites brasileiros, já que a produção nacional está em ascensão.

Das 69 marcas avaliadas, sete foram consideradas fraudadas. É que, embora a embalagem dissesse que se tratava do tipo extravirgem, a Proteste identificou, em laboratório, vestígios da adição de outros óleos vegetais na embalagem – o que não poderia acontecer. As marcas são: Barcelona, Porto Valência, Casalberto, Olivenza, Faisão, Borgel e Do Chefe. As duas últimas já tinham sido reprovadas em testes anteriores pela mesma razão.

De acordo com a Proteste, o azeite das marcas Do Chefe, Barcelona e Olivenza não são envasados no local de produção. Quando o óleo vai para a garrafa logo após sua extração, há menor risco de ele oxidar e também de ser misturado a outras substâncias.

Na avaliação sensorial, mais problemas. A maioria das marcas desclassificadas foi considerada lampante. Isso significa que o produto veio de azeitonas deterioradas ou fermentadas – por esse motivo, nem deveria chegar ao mercado. Para ser comercializado, o certo seria refiná-lo para retirar as impurezas e misturá-lo com azeite. A exceção ficou por conta da marca Barcelona, definida como virgem pelo teste.

A Proteste ainda considerou certas marcas como “fora do tipo”. La Pastina, Vilaflor, Prezunic, Great Value, Obra Prima, Estoril, Paesano, Camponês e Bom dia deveriam ganhar a classificação de virgem, enquanto o azeite Casa Medeiros merecia ser reconhecido como lampante.

Também dá para comemorar
Além do “Melhor do Teste” (o azeite Prosperato Premium), há outros três produtos brasileiros entre os dezprimeiros colocados da avaliação. Isso confirma a qualidade dos azeites nacionais. Veja a lista clicando aqui.

As marcas analisadas
A lista completa é essa: Allegro, Andaluzia, Andorinha, Báltico (Broto Legal), Barcelona, Batalha, Bom dia, Borgel, Borges, Borges Sybaris, Borriello, Camponês, Carbonell, Cardeal, Carrefour, Casa Medeiros, Casalberto, Cocineiro, Deleyda, Delfos, Do Chefe, Don Giovanni, EA, Estoril, Faisão Real, Filippo Berio, Gallo, Gallo Grande Escolha, Great Value, Herdade do Esporão, La Española, La Pastina, La Violetera, Maria, Menoyo, Monde, Mondegão, Mytholio, Nova Oliva, Obra Prima, Olitália, Olivas do Sul, O-live, Oliveira Ramos, Oliveiras do Seival, Olivenza, Ouro de Santana, Paesano, Paganini, Parus, Porto Valência, Portucale, Prezunic, Prosperato, Qualitá, Raniere, Renata, Rey, Santa Maria, Santiago, Serrata, Star, TAEQ, Terrano, Toureiro, Tradição Brasileira, Verde Louro, Vila Flor e ZOH.

No que ficar de olho para identificar um produto de qualidade
Data de produção: dê preferência aos mais novos. É que, com o tempo, os polifenóis do azeite vão se perdendo.

Local de envase: o desejável é que tenha sido embalado no país de origem. Isso reduz o risco de fraudes, como inclusão de outros óleos.

Ingredientes: na lista, deve constar apenas “azeite de oliva extravirgem”. Afinal, o produto nada mais é do que o sumo da azeitona.

Preço: evite marcas baratas: é indicativo de misturas. E ninguém merece pagar 10 reais em óleo comum.

Tipo de recipiente: escolha garrafas escuras e do fundo da prateleira. Sinal de que os polifenóis estão mais blindados.

Letras miúdas: ao ler “tempero português” ou “tempero espanhol”, significa que é mistura, e não azeite puro.

Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/sete-marcas-de-azeite-sao-reprovadas-pela-proteste/ - Por Da Redação - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital